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Trabalho - Poder Legislativo

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Poder Legislativo 
Professor: João Gabriel 
Disciplina: Organização Institucional do Estado 
Alunos:
Beatriz Zenor
Júlia Pinheiro 
Lucas Ribeiro
Samyr Maciel
 Introdução 
 Quando há um tema a ser abordado, é muito importante que o mesmo seja esclarecido desde o principio, onde foi criado, com que finalidade, para que toda sua ideologia seja compreendida pelo leitor. Buscamos então uma estrutura de trabalho que visibilize a necessidade de compreensão da ideia. 
 Com essa estrutura de trabalho queremos passar um entendimento concreto das funções do tema, poder Legislativo, entrando em um campo bem explicativo, abrangendo uma ideia de funções e pensamentos de alguns doutrinadores, para esclarecer em todos os pontos de vista do poder em si. 
Capítulo 1 – A origem do Poder Legislativo. 
 Na obra “O Espírito das Leis’’, foi consagrado pelo filosofo iluminista, Montesquieu, a sistematização das divisões e organizações dos poderes, que havia sido dada por outros filósofos e doutrinadores, baseando-se nos regimes constitucionais do mundo antigo. Dentre os filósofos que influenciaram o iluminista está Aristóteles com sua obra chamada “Política” e posteriormente por John Locke que veio a cem anos antes com a ideia de divisão, porém, nenhum deles conseguiu esquematizar a divisão desses poderemos como Montesquieu. 
 Para o autor, seria fundamental afastar o poder absolutista, então ele apresentara, em sua obra, uma visão do que, o poder é regido apenas por uma pessoa, e adotar um Estado liberal, sugerindo a existência de princípios ao sistema, dando a ideia de limitar a coação e imposição ao cidadão vindo das pessoas que detém do poder, mas seria necessário impor limites e autonomia aos poderes para que isso pudesse entrar em pratica,. Então, Montesquieu começou um trabalho de busca sobre a essência da natureza, de cada poder definido na sociedade e relacionando com as leis que regiam na época, assim, ele parte para o pressuposto de um constitucionalismo, que é a junção de todas as leis em uma constituição. 
 O autor também nos traz uma ampla visão sobre a liberdade. Sendo elas em forma democrática e política.
 
 ‘’É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer, mas a liberdade política não consiste em se fazer aquilo quer.’’ 
 Montesquieu, 1748.
 Para Montesquieu, após essa citação é possível perceber, que o homem tem dois tipos de liberdades, mas ele deveria reger pela liberdade política, já que para ele: ‘’Liberdade é o direito de se fazer aquilo que as leis permitem. ’’. O autor nos relata também que essa liberdade nunca pode existir quando há algum abuso do poder. Por mais que o poder esteja nas mãos de alguém ético, esse alguém se torna abusivo até que chegue a um limite. Para Montesquieu o poder vai naturalmente, de forma imperceptível, corrompendo o ser que detém do mesmo, por isso é necessário que exista a divisão dos mesmos. 
 Criou-se então um sistema, onde o poder é freio do outro poder, por isso cada um deve exercer suas funções de formas harmônicas entre si, auxiliando um poder a outro e corrigindo algo quando necessário, sendo base e ajuda. 
 No sistema, dito pelo pensador Montesquieu, rege a divisão do poder em três partes, sendo elas o poder Legislativo, Executivo e Judiciário. 
Capítulo 2- O que é o Poder Legislativo, como é composto e suas funções.
 É um dos três poderes do estado ao qual são atribuídas as funções legislativas, administrativas e fiscalizadoras, ou seja, é aquele que tem em um país a tarefa de fazer as leis que controlam o Estado, as normas dos cidadãos e das organizações públicas.
 O Poder Legislativo tem diversas funções além de criar as leis, cabe aos parlamentares fiscalizarem o Poder Executivo e os atos de todo gerenciamento público que a representam. Esse poder também consiste na criação de leis sobre qualquer assunto que esteja em sua competência. Desse modo, os parlamentares têm o direito de:
a) Exibir projetos de lei; moções 
b) Sancionar ou vetar projetos
c) Aprovar ou rejeitar vetos do Prefeito, Governador ou Presidente da República.
 O Poder Legislativo realiza algumas tarefas semelhantes ao do Poder Judiciário, quando julga e processa o Presidente da República em crime de responsabilidades, esses crimes podem ser os que quaisquer indivíduos podem cometer, como assassinato, roubo, etc.. A pena determinada para o Presidente da República é dada igual como está na Constituição Federal, mas enquanto a pena não for sancionada, o Presidente não poderá ser levado preso. Também não pode cumprir a pena durante seu mandato, a não ser que o crime cometido tenha sido por questões políticas, então o atual Presidente perderá seu cargo e irá cumprir com as leis segundo a CF (Constituição Federal).
 Para se tornar parlamentar é necessário:
a) Ser escolhida por meio do acordo e escolha partido, 
b) Ter casa fixa, ser de origem brasileira, 
c) Estar exercendo os direitos políticos, 
d) Ser filiado a qualquer partido político 
e) Ter idade apropriada correspondente ao cargo.
 O Poder Legislativo Federal é bicameral, isto é, representado por duas Casas Legislativas: Senado Federal e a Câmara dos Deputados.
 Existe uma exceção da realização de todas essas funções, em regimes ditatoriais. Quando isso acontecer o Poder Legislativo será desempenhado pelo próprio ditador ou por uma câmara legislativa por ele nomeada.
Capítulo 3 – Poder Legislativo segundo Montesquieu; Poder Legislativo no atual cenário político brasileiro.
 Montesquieu acreditava que tudo estaria perdido se um mesmo homem exercesse os três poderes, o de fazer leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgas os delitos, esses três poderes são conhecidos hoje como legislativo, judiciário e executivo.
 Montesquieu tinha sua teoria, e ela pode ter partido de 2 questões, a primeira é que ele era oposição ao absolutismo na monarquia, pois o próprio nome absolutismo já dá uma ideia de poder único, e ele defendia a divisão dos poderes. E a segunda é a importância de um tipo de poder estar sob a vigilância dos demais, assim ninguém faz o que quiser, pois sempre terá alguém lhe vigiando.
 Cada um dos três poderes tem sua competência, no caso do legislativo existe um representante que é escolhido pelo povo, o povo vai escolher seu representante de acordo com as suas propostas, o trabalho do legislativo é apenas elaborar leis e dar um tempo a elas, podendo corrigi-las ou ab-roga as leis existentes. Está dividida em duas câmaras, a baixa que no Brasil é como se fosse a câmara dos deputados, e a câmara alta que seria o Senado.
 Além do aspecto de competência, existe o quantitativo que determina o número daqueles que ocupam o poder legislativo. Então no caso do legislativo são muitas pessoas, ao contrário do executivo que é apenas uma, isso porque seria meio que uma monarquia se apenas uma pessoa elaborasse as leis, e Montesquieu era oposição a monarquia, então determinou que no legislativo sempre que reunido elaboraria as leis.
 Existe uma mutua intervenção entre o legislativo e o executivo, o poder executivotem o poder de vetar algum desempenho do corpo dos legisladores, oque Montesquieu denominou de faculdade de impedir. Já o legislativo não possui o direito de vetar algum ato do poder executivo. Porém, cabe-lhe:
... a faculdade de examinar de que maneira as leis que promulga devem ser executadas ..., entretanto, qualquer que seja esse exame, o corpo legislativo não deve ter o direito de julgar a pessoa e, por conseguinte, a conduta de quem executa. Sua pessoa deve ser sagrada porque, sendo necessária ao Estado a fim de que o corpo legislativo não se torne tirânico, desde o momento em que for acusada ou julgada, a liberdade desapareceria (Montesquieu, Livro X, Cap. VI, p. 152)
 Esta teoria dos três poderes foi consagrada na obra O espirito das Leis de Montesquieu, mas talvez hoje no Brasil não seja apenas esses três poderes, fala-se que além do legislativo, judiciário e executivo, exista um quarto poder, exercido pelo Ministério Público, que teria a responsabilidade de defender os direitos fundamentais e fiscalizar os poderes públicos, assim garantiria melhor eficiência no sistema brasileiro podendo diminuir atos de corrupção.
 O poder legislativo no Brasil é dividido em 2 funções, as funções típicas e atípicas:
Funções típicas: legislar e fiscalizar;
Funções atípicas: administrar (organização interna) e julgar.
 Montesquieu deixou bem claro em certo momento, que era totalmente contra a monarquia e a prisão de poder por uma só pessoa, ele diz claramente que: "Não haverá também liberdade se o poder de julgar não estiver separado do poder legislativo e do executivo, não existe liberdade, pois pode-se temer que o mesmo monarca ou o mesmo senado apenas estabeleçam leis tirânicas para executá-las tiranicamente". E completa: "O poder de julgar não deve ser outorgado a um senado permanente, mas exercido por pessoas extraídas do corpo do povo, num certo período do ano, de modo prescrito pela lei, para formar um tribunal que dure apenas o tempo necessário."
 No Brasil, o Poder Legislativo é formado pela Câmara dos Deputados no qual representa os cidadãos, e pelo Senado Federal que retrata os Estados e o Distrito Federal, compondo o Congresso Nacional. Nos estados brasileiros também existe a atuação do Legislativo, sendo formado pelos deputados estaduais, e os municípios formados pelos vereadores.
Capitulo 4 – Crítica ao poder Legislativo
 O poder legislativo brasileiro tem duas funções típicas que são extremamente importantes para um funcionamento normal dos três poderes, mas infelizmente há falhas nestas funções, e basta uma falha para haver um grande desequilíbrio de forças. A primeira destas funções é o ato de legislar, e a segunda se dar pela fiscalização do poder executivo. Então, sabemos que o legislativo representa a câmara dos deputados, que está ali para representar o povo que votou ou não neles, mas infelizmente sabemos que muitas vezes eles criam leis que favorecem grandes empresários que pagam uma propina por isso e acaba prejudicando uma maioria, mas, por outro lado sempre são criadas leis que favorecem o povo em geral. A outra função típica do nosso legislativo é a de fiscalizar o poder público, mas infelizmente também há falhas nesta função, e basta uma falha em qualquer uma das funções para termos um desequilíbrio.
‘’Observa-se, no entanto, que o sistema não é pacifico nem perfeito em sua harmonia. Há um ponto chave acerca das Medidas Provisórias em que o Executivo invade, através desse mecanismo do sistema parlamentarista, as atribuições do legislativo na medida em que trava as pautas do Congresso em função da quantidade de medidas editadas. Isso significa uma potencialização da insignificância legislativa perante os demais poderes. ’’
(Sávio Ribeiro - Assessor Jurídico do Partido Conservador)
O Estado vem tornando-se cada vez mais opressor e tomando a liberdade que os poderes dizem que deveria haver. Vemos também que a liberdade deve ser dada para quem cumpre com os limites quem impõe as leis, pelo poder Legislativo, mas é visível a grande quantidade de pessoas que são absorvidas de casos extremos ao passarem dos limites, ou são libertas ao pagar um fiança, que não deveria ser imposta de tal forma, visto que houve um crime. O texto nos fala também que há representantes do povo no Congresso Nacional, afim de levar propostas de melhoria para a sociedade, mas vemos uma contradição quando visamos a realidade e a desigualdade social que vive o povo no Estado brasileiro. Regem por um país igualitário e pelo cidadão, mas o índice de desigualdade é alarmante igual que o índice de corrupção dentro do nosso Congresso. As atitudes dos nossos governantes, falando em âmbito nacional, é muito controverso ao que é a proposto para a sociedade. 
Capítulo 5 - Âmbitos
Bicameralismo = duas casas formam outra casa maiorÂmbito Federal 
Congresso Nacional = Câmara dos Deputados + Senado Federal
Câmara = deputados federais = representantes do povo = eleitos sistema proporcional = mandato 4 anos;
Senado = senadores federais = representam as unidades federativas (Estados) = eleitos sistema majoritário (Artigo 46 C.F.) = mandato 8 anos = 3 senadores por Estado (troca 1/3, depois 4 anos, troca2/3); 
Âmbito Estadual
Assembleia Legislativa 
Deputado Estadual = representantes povo do Estado = mandato 4 anos = eleitos sistema proporcional
Âmbito Distrital (D.F)
Câmara Legislativa 
Deputados Distritais = mandato 4 anos = representantes povo D.F. = eleitos sistema proporcional
Elabora leis distritais = competência legislativa cumulativa = conteúdo estadual e municipal = Artigo 32, § 1º.
Âmbito Municipal
Câmara Municipal 
Vereadores (edil) = representantes povo município = mandato 4 anos = eleitos sistema proporcional 
Bibliografia 
http://egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/16025-16026-1-PB.pdf
http://al.go.leg.br/arquivos/asstematico/artigo0003_historia_do_legislativo.pdf
Montesquieu, Charles Louis de Secondart, Baron de la Bréde et de. Do Espírito das Leis. São Paulo, Abril Cultural (Os Pensadores), 1979.
RIBEIRO Savio. ''Porque o  poder legislativo não funciona (bem) ?. Disponivel em: <http://www.partidoconservador18.com/#!Porque-o-Legislativo-n%C3%A3o-funciona-bem/c111z/8D6E2059-1460-4260-B663-9E22EE6DF196> , 2014.

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