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Arte egipcia - Guia para alunos

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Documenta de História da Arte
 
No processo de formação das primeiras civilizações, a região do Crescente Fértil foi 
um importante espaço, na qual a relação de dependência do ser humano em relação 
à natureza diminuía e vários grupos se sedentarizavam. A domesticação de animais, 
a invenção dos primeiros arados, a construção de canais de irrigação eram 
exemplos de que a agricultura viria a ocupar um 
humanidade. Mais do que isso, todo esse conhecimento foi responsável pela 
formação de amplas comunidades.
Entre todas essas civilizações, o Egito destacou
Estado que comandou milhares de pessoas. Situada no nordeste da África, a 
civilização egípcia teve seu crescimento fortemente vinculado aos recursos hídricos 
fornecidos pelo Rio Nilo. T
grande rio, os egípcios organizaram uma avançada atividade agrícola que garantiu o 
sustento de um grande número de pessoas.
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
Documenta de História da Arte. Prof. Dr. Juan Guillermo D Droguett - Guia de Estudos
 
 
ARTE EGÍPCIA 
 
No processo de formação das primeiras civilizações, a região do Crescente Fértil foi 
um importante espaço, na qual a relação de dependência do ser humano em relação 
à natureza diminuía e vários grupos se sedentarizavam. A domesticação de animais, 
o dos primeiros arados, a construção de canais de irrigação eram 
exemplos de que a agricultura viria a ocupar um novo lugar no cotidiano da 
. Mais do que isso, todo esse conhecimento foi responsável pela 
formação de amplas comunidades. 
s essas civilizações, o Egito destacou-se pela organização de um forte 
Estado que comandou milhares de pessoas. Situada no nordeste da África, a 
civilização egípcia teve seu crescimento fortemente vinculado aos recursos hídricos 
fornecidos pelo Rio Nilo. Tomando conhecimento do sistema de cheias desse 
grande rio, os egípcios organizaram uma avançada atividade agrícola que garantiu o 
sustento de um grande número de pessoas. 
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA 
Guia de Estudos 
No processo de formação das primeiras civilizações, a região do Crescente Fértil foi 
um importante espaço, na qual a relação de dependência do ser humano em relação 
à natureza diminuía e vários grupos se sedentarizavam. A domesticação de animais, 
o dos primeiros arados, a construção de canais de irrigação eram 
novo lugar no cotidiano da 
. Mais do que isso, todo esse conhecimento foi responsável pela 
se pela organização de um forte 
Estado que comandou milhares de pessoas. Situada no nordeste da África, a 
civilização egípcia teve seu crescimento fortemente vinculado aos recursos hídricos 
omando conhecimento do sistema de cheias desse 
grande rio, os egípcios organizaram uma avançada atividade agrícola que garantiu o 
 
Documenta de História da Arte. Prof. Dr. Juan Guillermo D Droguett - Guia de Estudos 
 
 
Além dos fatores de ordem natural, deve-se salientar que a presença de um Estado 
centralizado, comandado pela figura do Faraó, teve relevante importância na 
organização de um grande número de trabalhadores subordinados ao mando do 
governo. Funcionários eram utilizados na demarcação de terras e cada camponês 
era obrigado a reservar parte da produção para o Estado. Legumes, cevada, trigo, 
uva e papiro estavam entre as culturas mais comuns neste território. 
 
Fonte: http://pt.slideshare.net/fabiopaiva503092/historia-6-ano-egito 
Observando as grandes construções e o legado do povo egípcio, abre caminho para 
um interessante debate de cunho histórico. Tomando como referência as várias 
descobertas empreendidas no campo da Astronomia, Matemática, Arquitetura e 
Medicina, observa-se que os egípcios não constituíram simplesmente um tipo de 
civilização «menos avançada» que a atual. Afinal de contas, contando com recursos 
tecnológicos bem menos avançados, eles promoveram feitos, no mínimo, 
surpreendentes. 
Adaptação do Texto de Rainer Sousa. Fonte: http://www.brasilescola.com/historiag/egipcio.htm 
 
 
 
Documenta de História da Arte. Prof. Dr. Juan Guillermo D Droguett - Guia de Estudos 
 
 
CONTEXTO HISTÓRICO 
• A história do Antigo Egito foi dividida pelos historiadores nos seguintes 
períodos: 
 
Época pré-dinástica e proto-dinástico –4500-3000 a.C. 
Época Tinita ou Época Arcaica – 3000-2660 a.C.: I e II dinastias. 
Império Antigo –2660-2180 a.C: III a VI dinastias. 
Primeiro Período Intermediário – 2180-2040 a.C.: VII a XI dinastias. 
Império Médio – 2040-1780 a.C. : XI e XII dinastias. 
Segundo Período Intermediário – 1780 a 1560 a.C.: XIII a XVII dinastias. 
Império Novo – 1560-1070 a.C.: XVIII a XX dinastias 
Terceiro Período Intermediário – 1070-664 a.C.: XXI a XXV dinastias. 
Época Baixa – 664-332 a.C.: XXVI a XXX dinastias 
Época greco-romana. 
Período ptolemaico –332-30 a.C. 
Domínio romano –30 a.C.-359 d.C. 
Principais características da Arte 
• Atribuição ao reinado de um faraó particular através de inscrições na própria 
obra ou através do contexto arqueológico. 
• Atribuição a uma dinastia, através da análise do estilo. 
 
Estátua do deus Ptah, XVIII dinastia 
Documenta de História da Arte. Prof. Dr. Juan Guillermo D Droguett - Guia de Estudos 
 
 
• Os egípcios são a formação de tribos nômades que no neolítico se 
estabeleceram em uma região fértil. 
• Surgem governos, estruturas hierárquicas até a formação de um império. 
Império formado com a unificação do Alto e Baixo Egito – refere-se ao 
relevo. 
• Três milênios com uma mesma lógica artística dominante. 
• Pouca variação da forma de fazer Arte durante as dinastias egípcias. 
• Existência de um padrão geral na arte que eliminava a possibilidade de um 
estilo individual. 
• Arte com função prática e ornamentadora. Deveria também agradar aos 
deuses. 
• A religião domina todo o sistema de sociedade egípcia. 
• Os sacerdotes mantinham a tradição coerente. 
• Uma sociedade sofisticada que buscava super organizar o mundo, para 
agradar aos deuses. 
 
 
Painel de madeira recoberto de gesso 
 
• Racionalismo na arte. 
• Membros e cabeça de perfil, tronco de frente. 
• Estabelecimento de símbolos. 
• Padrões de medida. 
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Pedra de Roseta, 196 a.C. – durante o reinado de Ptolomeu V
 
• O padrão da escrita egípcia tem origem no hieróglifo. 
• Intenção de passar uma ideia com poucos traços – minimalismo. 
• Grande desenvolvimento da escrita. 
• Boa parte da arte egípcia foi desenvolvida em pedra. 
• A partir do momento em que se decifram os hieróglifos na Pedra de Roseta é 
possível dar passos seguros a caminho da compreensão da cultura, história, 
mentalidade, modo de vida e naturalmente da motivação artística dos 
antigos egípcios. 
 
Paleta de Narmer, c. 3100 a.C. 
• Frente e verso. 
• Utilidade: Triturador de cosméticos. 
• Evidencia o costume de ornamentação dos egípcios em objetos do cotidiano. 
• Presença da cabeça da Deusa Hator, que personificava os princípios do amor, 
beleza, música, maternidade e alegria. 
Documenta de História da Arte. Prof. Dr. Juan Guillermo D Droguett - Guia de Estudos 
 
 
• Cena de punição com o Faraó e o escravo. 
• Representação da conquista de território e dez homens decaptados. 
• Cena de fuga. 
• Cena de dois escravos e dois seres fantasticos que criam com seus pescoços 
a parte do objeto que triturava as maquilhagens. 
• Touro –A deusa – golpeanndo uma cidade e o inimigo. 
 
 
Fonte: http://www.geocities.ws/xkeynes/piramides.html 
 
Nenhuma crença foi tão marcante na sociedade egípcia, ao longo de cinco mil anos, 
quanto a da vida após a morte. Nos túmulos pré-dinásticos, simples covas circulares 
cobertas de madeira, encimada por uma pilha de rochas e sedimentos, o morto era 
inumado em posição fetal, com a face voltada para oOeste. Ao seu redor, eram 
depositados vasos cerâmicos, facas de sílex, adornos, entre outros objetos. Tais 
evidências refletem, respectivamente, o renascimento e a preocupação com o bem 
estar do morto no outro mundo. 
Em épocas dinásticas, notadamente após o Primeiro Período Intermediário, a vida 
além-túmulo seria acessível a todos os egípcios que providenciassem a mumificação 
de seus corpos, procedimento este extremamente necessário para a sobrevivência 
das demais partes que formavam o indivíduo. 
 
 
 
Documenta de História da Arte. Prof. Dr. Juan Guillermo D Droguett - Guia de Estudos 
 
 
 
Embalsamamento Egípcio 
 
 Fonte: Hélvio/ Editoria de Arte-Jornal O TEMPO- BH-MG- Fotos Publicadas dia 28-Dezembro-2009 
 
Documenta de História da Arte. Prof. Dr. Juan Guillermo D Droguett - Guia de Estudos 
 
 
 
 
Igualmente importante era a preparação de um enxoval funerário, o qual incluía, 
além de alimentos e bebidas, o mobiliário que o falecido utilizou durante a vida – 
roupas, cosméticos, jóias, móveis ferramentas, etc.–, bem como uma série de 
outros bens especialmente confeccionados para o uso na vida futura. 
Segundo o Livro dos Mortos, após o funeral, o akh do morto dirigia-se ao horizonte 
ocidental, onde ficava a Sala do Julgamento presidida pelo deus Osíris. Perante 
quarenta e dois deuses, o morto declarava sua inocência, enquanto em uma balança 
o seu coração – representação da consciência – era pesado contra a pena da deusa 
Maat – representação do equilíbrio –, com o objetivo de verificar que o morto não 
houvesse mesmo cometido as quarenta e duas ações que contavam da «confissão 
negativa» – encantamento n° 125: 
• «Ó tu, cujos passos são longos, que vens de Heliópolis, eu não menti» e «Ó 
tu, que és abraçado pelo fogo, que vens de Khereha, eu não roubei». 
 
A razão de estas ações serem negadas demonstra que as mesmas faziam 
parte do cotidiano egípcio. Os próprios símbolos formadores das palavras 
«mentira e roubo» refletem igualmente seu significado. Na palavra mentira, 
grg, o determinativo é um pequeno pássaro que representa ações pequenas 
ou mundanas; e na palavra roubo, awAi, o determinativo é um homem 
batendo com um bastão, sem dúvida uma ação repressora ou condenatória, 
o que demonstra que extraía-se confissões de quem roubava através de 
bastonadas nas palmas das mãos e nas solas dos pés». 
 
O morto, caso fosse considerado transgressor de alguma das quarenta e 
duas ações condenadas, fato que nunca aparece representado nas vinhetas 
dos papiros, teria seu akh devorado por uma criatura híbrida chamada 
Ammit, a «engolidora de almas». Se fosse considerado puro, tornar-se-ia um 
justificado, mAa-xrw, e passaria a viver eternamente no reino do deus Osíris. 
 
 
Para os egípcios, a palavra pr, significava casa; esta mesma palavra era 
também utilizada para denominar a «tumba», «Casa da Eternidade» . Os tipos 
de construções funerárias variaram muito no decorrer da história egípcia. 
Construíram-se tumbas de adobe, mastabas, pirâmides e hipogeus, todos 
com o mesmo objetivo: preservar o morto e seu enxoval funerário. 
Deveriam, portanto, ser estruturas eternas, um local seguro, resistente ao 
tempo e protegido contra os animais. 
 
Os sepulcros estavam localizados em áreas estratégicas, longe das 
enchentes periódicas do Nilo e respeitando duas concepções simbólicas: o 
deserto ocidental onde tudo perece e o local onde o sol se põe, ou seja, a 
morte. 
 
Documenta de História da Arte. Prof. Dr. Juan Guillermo D Droguett - Guia de Estudos 
 
 
As construções eternas permaneceram, mas foram lesadas pela sua própria 
imponência: despertaram a atenção e, conseqüentemente, a cobiça entre os 
homens. A eternidade dos mortos estava ameaçada pela atividade de 
saqueadores movidos pela busca de tesouros. 
 
Os arquitetos dos Antigo e Médio Reinos, conscientes dos saques, tentaram 
resolver o problema incluindo passagens secretas, fossos e câmaras falsas 
no interior das tumbas. Todas as modificações foram ineficientes, muitas das 
mastabas e pirâmides em Gizé, Sakara, Dashur, Hawara, Lisht e El-Lahun 
foram encontradas completamente vazias – El-Nawaway, 1980: viii. Até a 
XVII dinastia, muitos sepulcros reais eram ligados aos templos funerários, 
onde os sacerdotes faziam oferendas diárias ao Ka do rei morto. Este culto 
funerário, na maioria dos casos, não perdurava senão por algum tempo após 
a inumação real; quando abandonado, o complexo funerário ficava à mercê 
de saqueadores. 
 
No início da XVIII dinastia, os faraós, preocupados com os constantes 
roubos, decidiram esconder os hipogeus, separando-os dos templos 
funerários. Amenhotep I foi o pioneiro na construção de sua tumba 
subterrânea na margem ocidental de Tebas, em um vale deserto chamado 
Biban el-Moluk, conhecido atualmente como «Vale dos Reis». 
 
Pirâmide de Djoser, 2700 – 2650 a.C., Menfi, Egito 
• 1º Pirâmide Construída. 
• Mastabas. 
• Arquiteto: Inhotepe. 
• Simbolismo: Estrutura que serve como facilitadora na mediação Terra e céu. 
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Pirâmide de Quéfren e Esfinge, 2500 a.C., Gizé, Egito 
 
• Eram revestidas de gesso. 
• Brilhava intensamente no deserto. 
• Chamava muita atenção de saqueadores. 
 
Estátuas de Rahotep e Nofret, c. 2360 a.C. 
• Falta de movimento. 
• Ombros triangularmente exagerados. 
• Escrita, ordem e seriedade. 
• A pele escura do homem era uma referecia à atividade ao ar livre, guerras e 
figura ativa. 
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• A pele clara da mulher simbolizava uma figura dedicada as tarefas do lar que 
pouco se expõe ao sol. 
 
 
Relevo de Tuthmosis III, 1479-1425 a.C., Karnak 
• Técnica de relevo gravado. 
 
 
Ostraka, XIX ou XX dinastia. 
 
• Gravação em uma ostra. 
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Templo de Luxor. 
• Obras de várias civilizações. 
• Mistura de elementos. 
 
 
 
Afresco proveniente da tomba de Nebamun, 1350 a.C. 
• Contavam muito sobre a vida após a morte. 
• Jardim do Além. 
• Culturas diferentes de fauna e flora. 
• Uma elite acostumada com o luxo. 
• Arvores em posição frontal contornando o lago. Posições: Vertical para cima 
e horizontal. Não havia de ponta cabeça, pois isso não agradaria à ordem dos 
deuses. 
• Animais vistos de perfil. 
• Pequeno lago visto de cima. 
 
 
 
 
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A revolução amarniana 
 
O reino de Amenotep IV –1352-1338 a.C. – representou uma verdadeira ruptura 
histórica no plano político e administrativo, bem como no plano religioso e cultural. 
Amenotep IV, dois anos após subir ao trono, proclamou o deus Aton – O Disco Solar 
– como divindade suprema do Egito, em substituição ao deus Amon, e promoveu 
um movimento de intolerância religiosa com relação aos outros cultos. No quinto 
ano de seu reino, trocou seu nome Amenotep – Amon Está Satisfeito – para 
Akenaton – Explendor de Aton –, e transferiu a capital de Tebas, sede do culto de 
Amon, para um lugar novo, Akenaten – O Horizonte de Aton –, hoje conhecido 
como El-Amarna. 
 
 
 
Relevo de Akenaton, 1352-1333 a.C 
 
 
• Pescoço fino e comprido. 
• Queixo e boca pronunciada. 
• Um quê de extraterrestre. 
 
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Relevo de Akenaton e a família real, 1352-1333 a.C.
• Fervor místico. 
• Desproporção do corpo. 
• Pernas finas. 
• Cabeça pontuda. 
• Barriga pronunciada. 
• Representação de Aton – O disco solar.Relevo de Akenaton e a família real, 1352-1333 a.C. 
 
 
• Sensação de movimento 
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• Raios solares que atingem toda a humanidade 
 
 
 
Busto de Nefertiti, c. 1345 a.C. 
• Retorno da tradição. 
• Retorno do culto de Amon. 
 
 
 
Máscara funerária de Tutankamun, 1332-1323 a.C.
 
• A naja e o abutre, que se erguem ameaçadores na testa do soberano para 
protegê-lo dos inimigos, são feitos com uma série de pedras duras e massas 
Documenta de História da Arte. Prof. Dr. Juan Guillermo D Droguett - Guia de Estudos 
 
 
vítreas coloridas encaixadas no metal precioso. O longo e sinuoso corpo da 
naja, em ouro maciço desenrola-se acima do nemes com extremo realismo. 
 
• Os olhos, contornados de azul como as sobrancelhas, são feitos com 
marchetaria usando a obsidiana – para a íris – e o quartzo – para a órbita. Um 
pequeno toque de vermelho nos cantos dos olhos garante, ao olhar fixo do 
jovem soberano, uma inesperada sensação de realismo. 
 
• O colar é formado por doze voltas de pequenas pérolas policromadas, das 
quais a mais externa imita pingentes em formato de gota. O fecho evoca 
duas cabeças de falcão apoiadas sobre os ombros. A parte posterior da 
máscara, na altura do dorso, apresenta um longo texto hieroglífico gravado 
no ouro, que coloca de maneira ideal os membros do faraó sob a proteção 
de outras divindades. 
 
 
Estátua de Ramsés II, 1279-1213 a.C. 
• Realismo nos ombros. 
• Retorno da tradição do estático. 
• Vestuário de sacerdote. 
• Período que antecede uma série de acontecimentos que fazem com que 
essa grande civilização entre em decadência. 
 
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Alexandre o Grande levado por Hórus até Amon, Período ptolemaico – séc. IV 
a.C. 
 
• Alexandre o Grande domina o Egito. 
• O novo Rei compreendeu que uma maneira de ele impor o seu poder sobre 
uma civilização extremamente religiosa era inserindo-se na mitologia egípcia.

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