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INTERDISCIPLINAR DIABETES MELLITUS TIPO 1

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DIABETES MELLITUS – TIPO 1
Barbara Silva, Cynthia Poggi, Fabíola Silva, Janason Borges, Kácia Veloso, Kathleen Queiroz, Larissa Ferreira, Mikaela da Silva, Poleanny Ribeiro.
Fomentador (a): Profa. Mayara Guimarães
Turma: 4o BM
E-mail do aluno responsável do trabalho:
Palavras-chave:Diabetes Mellitus, insulina, dcnt.
INTRODUÇÃO
O Diabetes Mellitus(DM) é uma doença endócrino-metabólica que tem como característica a hiperglicemia crônica, na qual ocorre a ineficiência da ação ou da secreção da insulina no organismo. (BRASIL, 2018). A palavra diabetes vem do termo grego “diabeinein”,que significa “fluir através de um sifão”, descrevendo a presença de sede excessiva e o fluxo urinário aumentado, ambos principiais sintomas da doença (VIGGIANO, 2013).
Há dois tipos principais de DM: a DM tipo 1 e a DM tipo 2. A do tipo 1 ocorre pela eliminação das células beta pancreáticas levando a deficiência de insulina e pode ser de forma autoimune (pela destruição dessas células beta) ou idiopático (quando não há marcadores de autoimunidade contra a célula beta). A DM do tipo 2 acontece devido a falha na ação e excreção de insulina como também na regulação da liberação de glicose pelo fígado e sua causa está ligada a fatores genéticos e ambientais (MILECH, 2016).
A diabetes geralmente aparece de forma repentina e com sintomas característicos. A determinação de alguns critérios para o seu diagnóstico tem o intuito de evitar complicações micro e macrovasculares atribuídos a patologia e se basea nos seguintes parâmetros: presença de poliúria, polidipsia e perda ponderal junto com uma glicemia >200mg/dl, realizada a qualquer hora do dia; Glicemia de jejum >126mg/dl (normal <100) sendo necessário repetição do exame no dia seguinte; Glicemia de 2h após sobrecarga de 75g de glicose >200mg/dl (normal <140) e Hemoglobina Glicada (HbA1c): >6,5%, sendo necessário repetição do exame para confirmação (normal 4 a 5,6%) (MILECH, 2016).
O tratamento do diabetes se apoia no controle glicêmico do paciente a fim de evitar complicações à saúde como hipoglicemia, cetoacidose, dislipidemia e até doença renal e neuropatia (lesão nervosa). O tratamento abrange dietoterapia, prática de atividade física, monitoramento de suas taxas glicêmicas, utilização de medicamentos, informação e apoio (MAHAN, RAYMOND, 2018).
No âmbito dos medicamentos são indicados dois tipos de tratamento para pacientes com DM tipo 1, os medicamentosos e não medicamentosos. O tratamento não medicamentoso é realizado com acompanhamento de vários profissionais de saúde, auxiliando na mudança de estilo de vida, conscientização de suas taxas glicêmicas e orientação na autoadministração da insulina. Na insulinoterapia, tratamento medicamentoso, há aplicações intensas de múltiplas doses de insulina NPH humana e insulina regular humana ou bomba de infusão subcutânea de insulina (BISI), cujo objetivo é reduzir o desenvolvimento e as complicações crônicas micro e macrovasculares (BRASIL, 2018). 
A insulina é um hormônio polipeptídico, sintetizado e liberado pelas células beta do pâncreas, que tem por função a modulação do transporte de K+ e glicose; regulação enzimática metabólica; modulação da síntese enzimática; crescimento e diferenciação muscular e efeito anabólico, através do metabolismo de CHO, PTN e LIP (MOLINA, 2014).Sua utilização encontra-se de duas formas: Solução e suspensão de insulina. Na solução a administração é por via IV de fácil absorção ou SC, com efeito de 15-20 minutos após a aplicação, durando cerca de 6 horas. Na suspensão, as partículas suspensas de insulina, se dissolvem lentamente no tecido subcutâneo. Logo ela é liberada e absorvida, tendo efeito por tempo prolongado, durando por 24 horas ou mais. (LÜLLMANN et. al., 2017)
DISCUSSÃ0
	CASO CLÍNICO
K. V. B., sexo feminino, 32 anos, parda, estudante, natural de Recife, Pernambuco, Brasil, solteira, portadora de DM1.
HISTÓRICO DO PACIENTE
A paciente descobriu a doença aos 7 anos de idade após apresentar sintomas característicos da doença DM como polifagia, polidipsia, sonolência, perca de peso de forma rápida e excessiva (aproximadamente 10 kg em 15 dias) e glicosúria. Realizou exames no qual obteve os seguintes resultados: 1oexame: Glicose: 324; 2o exame:Glicose: 562. Atualmente usa do glicosímetro 1 a 2 vezes ao dia.
SEMIOLOGIA NUTRICIONAL
Exame físico: Dobras cutâneas: bicetal 9,0; tríceps: 25,0; abdominal (medição suprailíaca): 29,0; subescapular: 24,0. Peso 55Kg; Altura 1,53m; Índice de massa corporal corporal (IMC): 22,6; circunferência abdominal: 
Anamnese nutricional: Praticante de atividade física de forma moderada (4 a 5 vezes na semana); nega morbidade, nega etilismo, nega alergia, nega tabagismo, nega comorbidade; 
MEDICAMENTOS EM USO
Insulina LISPRO (4 UND antes do café da manhã, 6 UND antes do almoço e 4UND antes do jantar) – Se necessário, correção.*Rápida – Curta duração; Insulina GLARGINA* (40 UND)*Lenta – Longa duração.
DADOS LABORATORIAIS (31/07/2018)
Glicemia de jejum: 124 mg/dL (Normal: 70 – 99 mg/dL);HbA1C: 9,08% (Normal: &lt; 5,07%);Ureia: 35 mg/dL (Normal: 15 – 50 mg/dL);Colesterol total: 242 mg/dL (Normal: &lt; 200 mg/dL);TGD: 129 mg/dL (Normal: &lt; 159 mg/dL);HDL: 81 mg/dL (Normal: &gt; ou = 50 mg/dL);LDL (dosado): 144 mg/dL (Normal: ótimo – inferior: 100 mg/dL –Limítrofe: 130 – 159 mg/dL);Creatinina: 0,4 mg/dL (Normal: 0,5 – 1,1 mg/dL); Hemograma: Hb: 13 g/dL (Normal: 12 – 16 g/dL); Ht: 37,9 g/dL (Normal: 35 – 47 g/dL)
	Um dos métodos de controle e redução das taxas glicêmicas mais eficazes dos diabéticos é a terapia nutricional ou dietoterapia. Sua aplicação apresenta resultados iguais ou maiores aquelas que utilizam de medicamento para reduzir a glicose. A dietoterapia é capaz de melhorar o perfil lipídico, diminuir a pressão arterial, diminuir a utilização de medicamentos e reduzir o aparecimento ou progressão de comorbidades (MAHAN, RAYMOND, 2018).
 	Atualmente a alimentação de K.V.B é baseada em alimentos ricos em fibra e seu plano alimentar foi inserido visando atender as necessidades nutricionais e energéticas do paciente além do controle glicêmico. 
	CAFÉ DA MANHÃ
	LANCHE DA MANHÃ
	ALMOÇO
	LANCHE DA TARDE
	JANTAR
	CEIA
	Mamão Papaia; 
Chia; 
Ovos mexidos;
Suco de goiaba.
	Iogurte Natural;
Mix de Castanhas.
	Mix de folhas verde;
Repolho roxo;
Tomate cereja;
Cenoura ralada;
Lentilha cozida;
Salmão grelhado;
Abacaxi (Fatia).
	Abacate;
Aveia em flocos.
	Mix de folhas;
Berinjela ao forno;
Pão empada;
Suco de acerola com laranja sem açúcar.
	Queijo ricota;
Kiwi.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Diabetes Mellitus Tipo 1. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. 76p. Disponível em: <http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2018/Relatorio_PCDT_DM_2018.pdf>
Acesso em: Agosto, 2018
MAHAN, L. KATHLEEN; RAYMOND, L. JANICE. Krause: Alimentos, nutrição e dietoterapia. 14 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
MILECH, A. et al.Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016). São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2016. 348p. Disponível em: <https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/docs/DIRETRIZES-SBD-2015-2016.pdf>
Acesso: Agosto, 2018
MOLINA, P. E. Fisiologia Endócrina. Porto Alegre: AMGH, 2014.
LÜLLMANN et. al. Farmacologia texto e atlas. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.

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