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AUTOIMAGEM ESTRESSE

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INSTITUTO TAUBATÉ DE ENSINO SUPERIOR
Beatriz RA: 
Ketlen Alves de Toledo 		RA: 4240
Laís Helena Apparecido 		RA: 3957
Monalisa Cardoni Marques 	RA: 3948
Thais dos Santos Silva 		RA: 4192
	
AUTOIMAGEM: ESTRESSE
Taubaté – SP 
2019
Beatriz RA: 
Ketlen RA: 
Laís Helena Apparecido RA: 3957
Monalisa Cardoni 		 RA:
Thais Santos RA:
Autoimagem: Estresse
Trabalho da disciplina Psicologia Aplicada, do curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética, apresentado ao INSTITUTO TAUBATÉ DE ENSINO SUPERIOR.
Professor: M.ª M. Amélia A. Gonçalves Nunes
INTRODUÇÃO
O ESTRESSE E A AUTOIMAGEM
O estresse
O termo estresse foi utilizado pela primeira vez na área da saúde em 1926 por Selye para designar um conjunto de reações específicas que ele havia observado em pacientes sofrendo as mais diversas patologias. Em 1936, Hans definiu a reação do estresse como uma síndrome geral de adaptação e em, 1974, ele redefiniu estresse como uma resposta não específica do corpo a qualquer exigência. As primeiras referências à palavra stress, com significado de "aflição" e "adversidade", são do século XIV e após esse período, no século XVII, o vocábulo de origem latina passou a ser utilizado em inglês para designar opressão, desconforto e adversidade (BENKE, 2008).
O termo estresse denota o estado gerado pela percepção de estímulos que provocam excitação emocional e, ao perturbarem a homeostasia, disparam um processo de adaptação caracterizado, entre outras alterações, pelo aumento de secreção de adrenalina produzindo diversas manifestações sistêmicas (MARGIS; PICON; COSNER; SILVEIRA, 2003).
Hans Selye (1936 apud FILGUEIRAS; HIPPERT, 1999), demonstrou que o estresse possui três diferentes níveis quando não consegue tratar: fase de alerta, emergência, fuga ou luta, fase de resistência, quando o organismo libera hormônio de corticosteroides cortisol; e fase de exaustão, quando as doenças começam a surgir – úlceras, gastrites, ansiedade, depressão.
O estresse é uma reação muito forte do organismo quando o indivíduo enfrenta qualquer tipo de evento seja ele bom ou mau e que altera a vida desse sujeito. A partir desses conceitos notou-se que um boa parte de pessoas admitem, em pesquisas e entrevistas de um modo geral, que reconhecem o estresse no momento que o sentem, e apesar de não ser unânime, já se observou uma certa concordância na definição de estresse, como um desequilíbrio físico, mental e psíquico. Os efeitos mais comuns do estresse são: a perda da capacidade de memória, pressão alta, diminuição imunológica, diabetes, doenças cardíacas e psiquiátricas. (BENKE, 2008).
Todas as pessoas possuem algum nível de estresse que até certo ponto é benéfico, pois é a partir do estresse que são criadas condições para lidar com situações difíceis. Porém, ele passa a representar problema para a saúde quando é em excesso e persiste com o tempo. Um elevado grau de estresse interfere no equilíbrio do organismo e origina doenças (MAGALHÃES, 2012).
Infelizmente o estresse é inevitável, principalmente nos dias de hoje, tendo efeitos negativos na vida do indivíduo, como a perda da capacidade de memória, pressão alta, diminuição imunológica, diabetes, doenças cardíacas e psiquiátricas – na infância é desenvolvido déficit de atenção, hiperatividade e de conduta.
Tratamento
Há diversos tipos de tratamento do estresse, principalmente quando está afetando ou é ocasionado por motivos psicológicos e que reflete em sintomas físicos.
O autoconhecimento vai levá-lo a entender o que está incomodando e prejudicando. Isso vai evitar que o fator estressante possa acarretar-lhe maiores consequências. Para minimizar os efeitos do estresse, é necessário também analisar e identificar o problema e verbalizar os sentimentos que coexistem com o problema ou situação (BACHION et. al., 1996).
Bachion et. Al (1996) lista a nutrição, exercícios físicos, recreação, controle muscular, cinesiologia, meditação, criatividade, comunicação, controle do tempo, processos de grupo de sistemas de apoio também podem ser de grande ajuda pois induz a pessoa à relaxar e liberar os hormônios que induz a felicidade e satisfação.
Quando o estado de estresse é mais crítico, é necessário o auxílio de medicamentos para regular a resposta ao estresse e permitir ao indivíduo um retorno às suas atividades de vida normal; permitir uma melhor resolução da experiência traumática, em conjunto com o tratamento psicoterápico; controlar sintomas de ansiedade generalizada, hiperexcitação autonômica, psicoses breves, descontrole de impulsos e insônia; e evitar recaídas de condições comórbidas. Os medicamentos mais conhecidos e mais utilizados são: Fluoxetina, Sertralina e Paroxetina (BERNIK; LARANJEIRAS; CORREGIARI, 2003).
Porém, é muito importante passar no especialista para que ele avalie o grau de intensidade e possa auxiliar de forma precisa para que o tratamento siga o sentido correto.
A autoimagem e estresse
A autoimagem é a visão que o indivíduo tem de si próprio e sua valorização, está altamente relacionada a autoestima. Essas percepções ocorrem através de fatores externos e internos, opiniões alheias sobre nós junto a nossa autocrítica em relação a forma que agimos em sociedade, pensamos, etc.
O psicólogo William James (1980 apud MACEDO; SILVERA, 2012) foi o primeiro a desenvolver teorias sobre autoconceito (self) onde destaca os diferentes tipos de self, como: sujeito, é o eu que pensa; o objeto, é o que sou - dentro deste tipo; o material e social, conduta, espiritual/interno e sentimentos, emoções, ética. Logo, o autoconceito se refere em como a pessoa se vê diante o olhar dos outros, sendo moldado em como devo me comportar socialmente.
Na percepção de Mosquera (1987 apud MENDES et. al, 2012), o autoconceito é “(...) aquilo que pensamos ser e envolve nossa pessoa, nosso caráter, nosso status, a aparência e, ao mesmo tempo nossa necessidade de nos projetar além do tempo”. A insatisfação corporal pode ser compreendida como um incômodo que o indivíduo vivência em relação aos aspectos de sua aparência física (MIRANDA et. al, 2011).
A autoimagem, para Floriani, Marcante, Braggio (2010) expressa a percepção que a pessoa tem de si e de seu reflexo em comparação ao retorno de sentimentos pensamentos ou ações em seus relacionamentos interpessoais. Os autores citam que quando se fala de autoimagem refere-se ao reflexo que cada um vê ao se posicionar de frente ao seu “espelho interior” e aos sentimentos e pensamentos gerados por essa visualização, que envolve atitudes que o ser experimenta como pertencendo ao corpo, habilidades e emissão do poder físico. 
Doenças orgânicas que afetam as estruturas do corpo podem alterar a imagem de uma pessoa. Dependendo do significado emocional que essa mudança tem para o indivíduo, essas alterações podem mudar o tratamento da sociedade para com a pessoa, causando, principalmente, mudanças em seus padrões de auto aceitação, em seu desenvolvimento cultural, e em suas relações. Com isso a autoimagem influencia diretamente a autoestima do indivíduo (FILGUEIRAS; HIPPERT, 1999).
Existem situações de autoimagem ampliada que se refletem como sintomas, podendo até fazer com que a pessoa acredite ser o que não é, como por exemplo: Acredita ser rei; uma pessoa muito importante; pensa que todos lhe devem obediência, que é um gigante, que todas as pessoas lhe são inferiores e tende a humilhar os que elas julgam inferiores, tornando-se muitas vezes uma pessoa maldosa, cruel e vingativa e que limita a sua capacidade de apreciar os outros e o mundo a sua volta (FLORIANI; MARCANTE; BRAGGIO, 2010).
Del Ciampo e Del Ciampo (2010) explicam a visão de auto imagem com base nas definições de Leite, Paúl e Sequeiros (2007), onde os mesmos registraram a autoimagem como um concerne ao ramo do profissionalismo, entretanto a autoimagem é o nosso reconhecimento com nossos sentimentos, capacidades, atitudes e ideias, da melhor visão possível.
 A autoimagem é sempre algo que diz sobre nós,temos de reconhecer estes valores, pois é a capacidade do que somos, nosso ideal; é um retrocesso de estudos da nossa personalidade, que no caso influência em todos os âmbitos da vida de um indivíduo (FLORIANI; MARCANTE; BRAGGIO, 2010).
Quando temos a autoimagem positiva e realistas tudo no nosso dia-a-dia tende de ser melhor, um comportamento mais confortável em relação a tudo, sendo no trabalho também, e cause empatia mais ativa.
A mídia sempre apresenta uma certa índole, um certo ponto concretizado relacionado a autoimagem, e os jovens sempre ficam atentos a essas apresentações, fazendo com que se sintam pra baixo por não terem a beleza padronizada, e isso afeta muitos adolescentes (SILVA JUNIOR; SILVA, 2014). 
A mídia sempre busca fortalecer a boa aparência, para aumentar a audiência e assim ao longo do tempo, criar um parâmetro vicioso, sem fim, visualizando os espectadores como homogêneos. O lado negativo são as questões de padronização de beleza, onde passam imagens de belezas irreais, com modificações gráficas, com o intuito de gerar admiração e expectativa de que aquilo que ele está admirando é real, criando ambição para manter o mesmo padrão – onde muitas vezes não pode ser possível e gerando estresse (SILVA JÚNIOR; SILVA, 2014)
CONCLUSÃO
O estresse é uma defesa natural do psíquico que auxilia o ser humano à tomar decisões, agir sob alguma situação ou resolver alguma questão pessoal, sendo motivada por diversos assuntos.
Porém, o estresse excessivo ocasiona em desenvolvimento de doenças, transtornos e até mesmo distúrbios psicológicos, levando o indivíduo a obter traumas irreparáveis devido ao alto nível de cortisol, intoxicando-o com inúmeros males – acometendo desde crianças até adultos.
O presente trabalho ressaltou o estresse quando relacionado à autoimagem, ou seja, a visão que o indivíduo tem de si mesmo. Como na atual geração a tecnologia vem redesenhando diariamente padrões de beleza e de comportamento de forma rápida e transitória, as pessoas encontram-se sempre em paradigmas defasados quando não se encontram dentro dos padrões impostos pela mídia e sociedade.
O estresse causado, principalmente em crianças e adolescentes, é de grande preocupação devido a diversidade de cultura genética que possui, tendo em vista a grande influência que os canais sociais têm sob essa faixa etária, bem como em alguns adultos que também se inclui na preocupação da imagem própria perante a sociedade ou comunidade em que vive.
Os tratamentos são diversos, podendo aplicar desde sessões de psicoterapia até administração de medicamentos acompanhadas por um psiquiatra – dependendo do grau de estresse que o indivíduo se encontra. Porém, o tratamento somente dá certo se o paciente, no caso, estiver ciente dos motivos que o levaram ao estresse e obter técnicas para aprender a lidar com os fatores estressores.
Estamos todos sujeitos à obter momentos de estresse e principalmente causados pelo não enquadramento nos padrões de beleza, porém há inúmeras formas para fazer com que esse quadro possa ser invertido ao invés de intensificado, bem como a busca pela aceitação de sua peculiaridade e trabalhar para que a mesma seja sempre ressaltada positivamente. 
O estresse é uma defesa natural do ser humano, porém em doses altas pode prejudicar a todos. 
REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS
BACHION, Maria Márcia; PERES, Alessandra de Souza; BELISÁRIO, Vera Lúcia, CARVALHO, Emília Campos de. Estresse, Ansiedade e Coping: Uma Revisão dos Conceitos, Medidas e Estratégias de Intervenção Voltadas para a Prática de Enfermagem. Rev. Min. Enf., 2(1):33-9, jan./jun., 1998.
BENKE, Mara Regina Pagnussat. Estresse X Qualidade de Vida nas Organizações: Um Estudo Teórico. Pós-graduação em Recursos Humanos – Universidade de Rio Verde – FESURV. Rio Verde, Goiás/GO – 2008.
DEL CIAMPO, Luiz Antonio; DEL CIAMPO, Ieda Regina Lopes. Adolescência e imagem corporal. Adolesc. Saude, Rio de Janeiro, v. 7, n. 4, p. 55-59, out/dez 2010.
FIGUEIRAS, Júlio Cesar; HIPPERT, Maria Isabel Steinherz. A Polêmica em Torno do Conceito de Estresse. Psicologia, Ciência e Profissão, 1999, 19 (3), 40-51.
FLORIANI, Flávia Monique; MARCANTE, Márgara Dayana da Silva; BRAGGIO, Laércio Antônio. Auto Estima e Autoimagem: A Relação com a Estética. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI. Balneário Camboriú, Santa Catarina/SC - 2010.
LEITE, A.; PAÚL, C.; SEQUEIROS, J. Auto-Imagem, Auto-Estima e Auto-Realização: Qualidade de Vida na Universidade. Faculdade de Educação, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre-RS, Brasil. Psicologia, Saúde & Doenças, 2007 (1), 83-88.
MACEDO, Lídia Suzana Rocha de; SILVEIRA, Amanda da Costa da. Self: Um Conceito em Desenvolvimento. Revisão Sistemática de Literatura. Paidéia mai-ago. 2012, Vol. 22, No. 52, 281-289. doi:10.1590/S0103-863X2012000200014.
MAGALHÃES, Lana. Estresse. Doutorado Biodiversidade e Biotecnologia pela UEA. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/estresse/>. Acessado em: 04 de março de 2019.
MENDES, Aline Rocha; DOHMS, Karina Pacheco; LETTNIN, Carla; ZACHARIAS, Jamile. Autoimagem, Autoestima e Autoconceito: Contribuições Pessoais e Profissionais na Docência. IX ANPED SUL, Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul, 2012.
MIRANDA, Valter Paulo Neves; CONTI, Maria Aparecida; Bastos, Ronaldo; Ferreira, Maria Elisa Caputo. Insatisfação corporal em adolescentes brasileiros de municípios de pequeno porte de Minas Gerais. J Bras Psiquiatr. 2011;60(3):190-7.
SILVA JUNIOR, Eduardo da; SILVA, Osni Oliveira Noberto da. A influência da mídia com a autoimagem de adolescentes. Revista Digital. Buenos Aires, Ano 19, Nº 195, Agosto de 2014. Disponível em: < https://efdeportes.com/efd195/a-influencia-da-midia-com-a-autoimagem.htm>. Acessado em: 01 de março de 2019.

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