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RESUMO Sistema respiratório de mamíferos e aves

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Sistema respiratório de mamíferos 
 
É dividido em ​TRATO RESPIRATÓRIO         
SUPERIOR: narinas, cavidades nasal e         
oral, faringe, laringe e traqueia; e em             
TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR:     
corresponde aos pulmões - brônquios,         
bronquíolos, alvéolos e pleura.  
 
Funções: 
Sua ​função primária é fazer a           
HEMATOSE ​- troca de gases. Possui           
outras funções como a ​produção da           
voz, regulação da temperatura       
corporal, regulação do pH (aumento ou           
diminuição da frequência respiratória       
para regular a secreção de CO​2           
regulando o tampão sanguíneo) ​e         
olfato. 
 
Narinas e passagens     
nasais: 
Primeira estrutura por onde o ar entra             
e última por onde ele sai. São duas               
aberturas flexíveis que ​aquecem e         
umidificam o ar inalado ao mesmo           
tempo em que resfriam o sangue que             
vai para o cérebro​. Possui um epitélio             
especializado ​EPITÉLIO OLFATIVO     
responsável pela captação de       
moléculas de cheiro no ar.  
 
Faringe: 
É compartilhada pelos sistemas       
respiratório e digestório, ​nasofaringe e         
orofaringe respectivamente. É a parte         
do trato respiratório que corresponde         
a ​“garganta”​. OBS: braquicefálicos,       
animais de focinho achatado, possuem         
o ​palato mole mais pronunciado o que             
causa dificuldades de respirar por         
dificultar a passagem de ar. 
 
Laringe: 
É o órgão que faz a ​coordenação entre               
respirar e deglutir não deixando, na           
maior parte do tempo, que os dois             
ocorram ao mesmo tempo, quando há           
uma falha nesse sistema ocorrem as           
TOSSES​, nada mais que uma ​tentativa           
autonômica do organismo de expulsão         
do que invadiu a laringe. Essa           
coordenação ​é feita pelas cartilagens         
da laringe ​EPIGLOTE E ARITENOIDEAS​.         
Corresponde a “caixa de voz”, pela           
produção do som que passa pelas           
pregas vocais. Além da epiglote e           
aritenoideas também possui a       
CARTILAGEM TIREOIDEA onde se fixa         
a tireoide e a ​CARTILAGEM CRICOIDEA           
que corresponde ao primeiro anel da           
traqueia.  
 
Traqueia: 
É o “tubo de vento” que é constituído               
por ​semi-aneis cartilaginosos na forma         
de um C, nos mamíferos​, que são             
fechados por um músculo que permite           
a distensão do lúmen traqueal​,         
MÚSCULO TRAQUEAL​, esses músculo       
é geralmente pequeno e mais rígido           
porém ​em raças Toy, animais de porte             
pequeno, este músculo tende a ser           
mais relaxado e maior assim como a             
curvatura dos semi-aneis o que faz com             
que as paredes da traqueia colapsem           
enquanto o animal tenta respirar, ​como           
tentar puxar algo num canudinho que ele cola e nada passa​.  
 
Árvore respiratória: 
Formada pelos ​brônquios e       
bronquíolos​. A ​traqueia se ramifica em           
dois brônquios principais que       
adentram os pulmões e se ramificam           
cada vez mais em bronquíolos, ductos           
alveolares, sacos alveolares e alvéolos.         
Os pulmões possuem ​receptores 𝛽2         
adrenérgicos que respondem ao       
sistema simpático dilatando as       
passagens de ar, assim como os           
alvéolos.  
 
Alvéolos: 
Faz a ​respiração externa - troca de ar               
dos alvéolos para os capilares (​de fora pra               
dentro ​)​. É a parte dos pulmões que faz a                 
hematose = troca de oxigênio do ar             
pelo dióxido de carbono no sangue​. A             
traqueia e brônquios possuem       
cartilagem que mantém seu lúmen         
durante a respiração o que não tem             
nos alvéolos, ​neles o que mantém seu             
lúmen é o ​SURFACTANTE​, uma         
lipoproteína formada no final da gestão           
que reveste e reduz a tensão superficial             
nos sacos alveolares. 
 
Pulmões: 
São ​dois revestidos pelas pleuras         
víscerais e preenchidos pelas árvores         
respiratórias. Possuem formato de       
cone, sendo sua base na região caudal             
do tórax, na superfície cranial do           
diafragma e seu ápice na região cranial             
do tórax. Entre os dois pulmões tem-se             
um espaço chamado de ​MEDIASTINO         
no qual se encontra o ​CORAÇÃO,           
ESÔFAGO​, ​TRAQUEIA, GRANDES     
VASOS como as veias cavas e aorta,             
LINFONODOS MEDIASTINAIS,   
NERVOS E VASOS LINFÁTICOS​. Os         
pulmões são divididos em lobos que           
diferem de espécie para espécie: 
- Equinos: Lobo cranial direito,       
lobo caudal direito, lobo cranial         
esquerdo, lobo caudal esquerdo       
e lobo acessório. 
- Carnívoros e suínos: Lobo       
cranial direito, lobo médio, lobo         
caudal direito, parte cranial do         
lobo cranial esquerdo, parte       
caudal do lobo cranial esquerdo,         
lobo caudal esquerdo e lobo         
acessório. 
- Ruminantes: Parte cranial do       
lobo cranial direito, parte caudal         
do lobo cranial direito, lobo         
médio, lobo caudal direito, parte         
cranial do lobo cranial esquerdo,         
parte caudal do lobo cranial         
esquerdo, lobo caudal esquerdo       
e lobo acessório. 
 
Tórax: 
É uma cavidade, ​CAVIDADE TORÁCICA​,         
que aloja os pulmões e tudo o que está                 
no mediastino​, além da ​pleura e do             
diafragma - músculo que divide a           
cavidade torácica da abdominal. 
 
Pressão intratorácica: 
Dentro da cavidade torácica ​a pressão           
é negativa para facilitar a inflação dos             
pulmões que são macios e flexíveis           
permitindo sua adaptação a parede         
torácica durante os movimentos de         
inspiração e expiração.  
Durante a ​INSPIRAÇÃO o       
DIAFRAGMA CONTRAI JUNTO DOS       
MÚSCULOS INTERCOSTAIS EXTERNOS     
diminuindo ainda mais a pressão na           
cavidade em comparação a atmosférica         
o que força o ar a entrar nos pulmões.  
Durante a ​EXPIRAÇÃO o       
DIAFRAGMA RELAXA e os ​MÚSCULOS         
INTERCOSTAIS INTERNOS CONTRAEM     
girando as costelas para trás         
diminuindo a caixa torácica - pressão           
intratorácica maior que a atmosférica -           
e expulsando o ar com ajuda dos             
músculos abdominais, também. A       
expiração gasta menos energia/é       
menos difícil de se realizar do que a               
inspiração​, sendo na inspiração       
utilizados ​OBRIGATORIAMENTE ​os     
músculos intercostais externos e       
diafragma e na expiração apenas os           
músculos intercostais internos. 
 
Ventilação pulmonar: 
É a entrada e saída do ar dos pulmões                 
de forma que os ​pulmões nunca ficam             
totalmente vazios​, ​sempre há um         
pequeno volume de ar, ​VOLUME         
RESIDUAL​, que não é expirado e           
permanece no ​ESPAÇO MORTO​.  
Nos pulmões a ​QUANTIDADE DE         
AR FRESCO = VOLUME CORRENTE -           
ESPAÇO MORTO. 
- Volume corrente: ​volume de ar         
inspirado e expirado em um ciclo           
respiratório (ciclo= uma     
inspiração e uma expiração),       
pode variar se o animal está em             
repouso ou ativo: Equino de 4 a             
6 litros, vaca 3,5 litros, cão de             
grande porte 300mL, cão de         
pequeno porte 100mL. 
- Volume minuto: ​volume de ar         
inspirado e expirado em um         
minuto = volume corrente x         
número de ciclos em um minuto. 
- Volume residual: ​volume     
restante após a expiração       
máxima​, volume que ficano         
espaço morto. 
- Frequência respiratória:   
número de ciclos por minuto​. 
 
Regulação da ventilação: 
É ​feita pelo centro respiratório no           
tronco encefálico através do nervo         
vago e glossofaríngeo e       
quimiorreceptores que captam o pH do           
sangue. A ventilação pulmonar       
continua com a perda da consciência a             
menos que haja algum trauma no           
nervo vago que pode causar uma           
parada respiratória através da       
superestimulação parassimpática. 
Uma ventilação adequada     
garante o transporte de gases         
adequado que garante o equilíbrio         
ácido-base. 
Centros respiratórios: 
1. Pneumotorácico: coordena o     
término da inspiração e facilita a           
expiração​. 
2. Apnêustico: ​coordena   
inspirações profundas. 
3. Respiratório dorsal: coordena o       
término da inspiração. 
4. Respiratório ventral: coordena     
a ​inspiração e a expiração         
assistida. 
Quimiorreceptores: 
1. Centrais 
2. Periféricos 
3. Do corpo carotídeo 
4. Do corpo aórtico 
 
 
Troca de ar nos       
alvéolos: 
A troca de gases nos alvéolos é feita               
por ​DIFUSÃO SIMPLES na qual o           
oxigênio presente em maior       
concentração no ar inspirado       
(100mmHg) passa para o sangue onde           
está menos concentrado (40mmHg),       
enquanto que o gás carbônico que está             
mais concentrado no sangue       
(46mmHg) passa para o ar (40mmHg).           
Durante as trocas o consumo de O​2             
supera a produção de CO​2​. 
 
Dissociação da hemoglobina: 
A hemoglobina, proteína presente no         
interior das hemácias ​faz o transporte           
da maior parte do O​2 ​no organismo,             
sendo que uma pequena parte é           
transportada dissolvida no sangue​. ​O         
O​2 ​se liga a hemoglobina através de             
uma ligação forte porém não         
permanente. O transporte do CO​2 ​é           
feito, em sua maior parte, dissolvido no             
sangue na forma de HCO​3 e uma             
pequena parte é transportada pelas         
hemácias associada à hemoglobina       
também numa ligação forte porém não           
permanente. Já o ​CO, monóxido de           
carbono se liga de forma irreversível a             
hemoglobina, forma uma ligação       
covalente que inutiliza a hemoglobina         
para o transporte de O​2​. 
 
Clearance Respiratória:  
Limpeza respiratória feita no trato         
respiratório superior pelo muco, cílios,         
tosse e espirros; no trato respiratório           
inferior, alvéolos, por células       
fagocitárias = macrófagos alveolares. 
- Tosse: o ar pode sair a uma             
velocidade de 48Km/h.     
Antitussígenos são   
recomendados apenas em     
situação de tosse alérgica = sem           
secreção, quando há secreção       
ela deve ser expelida. 
- Espirro: o ar pode chegar a uma             
velocidade de 160Km/h     
interrompendo a respiração     
normal.  
- Espirro inverso: ​ocorre na       
inspiração​, causado por uma       
irritação no palato mole e da           
garganta que faz o ar ser           
inspirado de forma violenta o         
que produz um som acentuado         
parecido com o colapso de         
traqueia. 
 
 
 
 
Respiratório de aves 
 
Nas aves antes da traqueia se dividir             
nos brônquios primários há ​o seu           
órgão fonador, a ​SIRINGE​. Diferente         
dos mamíferos ​suas trocas são         
realizadas nos ​PARABRÔNQUIOS​, não       
possuindo alvéolos​, o ar dentro dos           
pulmões passa de forma unidirecional         
com auxílio de sacos aéreos​, sendo ​2             
SACOS AÉREOS TORÁCICOS CRANIAIS,       
2 TORÁCICOS CAUDAIS, 2 CERVICAIS,         
2 ABDOMINAIS E UM       
INTERCLAVICULAR​.  
 
1. Inspiração ciclo 1: ar inspirado         
vai para os sacos aéreos caudais. 
2. Expiração ciclo 1: ar vai dos           
sacos caudais aéreos para os         
pulmões. 
3. Inspiração ciclo2: ar vai dos         
pulmões para os sacos aéreos         
craniais. 
4. Expiração ciclo 2: ar dos sacos           
aéreos craniais vai para a         
traqueia e sai.

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