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Professora: Elane Maria de Castro Coutinho Distribuição de Freqüências (DF) Definição Refere-se ao agrupamento de dados em classes, exibindo o número ou a percentagem de observações em cada classe. Classificação i. DF sem intervalo de classes Quando o conjunto de dados possui muitas observações (> 30) e são discretos é recomendado construir uma tabela de freqüência, onde os valores das variáveis aparecerão individualmente. Entretanto, tais valores também poderão ser apresentados na forma de intervalos de classes. i.i DF com intervalo de classes Quando o conjunto de dados possui muitas observações (> 30) e são contínuos será sempre conveniente agrupar os valores observados em intervalos de classes. Vale salientar que um conjunto com 30 ou menos dados nada impede também de ser organizado em uma tabela de freqüências. Elementos i. Dados brutos Conjunto de dados numéricos ainda não organizados. i.i Rol Conjuntos de dados numéricos organizados. i.i Amplitude total Diferença entre o maior e o menor valor em um conjunto de dados. AT = X> - X< iv. Classes Intervalos de variação da variável. Número de classes Quantidade de classes que um conjunto de dados exige para organizar todos os dados em uma tabela de freqüência. Cálculo: Modo prático K = 5 para n < 25 e K = √ n para n > 25 Limites de classes Os limites de classe são os extremos de cada classe, possuindo assim dois limites: o limite inferior (Li), representado pelo menor número e o limite superior (Ls), representado pelo maior número. Amplitude de classe Tamanho de cada classe ou a diferença entre os limites superior e inferior de uma classe. Cálculo: AC = AT/ k Ponto médio de classe Ponto central eqüidistante dos limites (superior e inferior) de cada classe. Cálculo: PM = ( Ls + Li ) / 2 ou PM = Li + ( AC/2 ) Freqüência Freqüência absoluta (F) Número de vezes que o elemento aparece na amostra, ou o número de elementos pertencentes a uma classe. Informa apenas quantos casos ocorrem em cada classe. i.i Freqüência acumulada (Fa) Soma das freqüências dos valores inferiores ou iguais ao valor dado. Número de casos na classe acrescida de todas as freqüências anteriores. Informa quantos casos ocorrem até aquela determinada classe, inclusive. i.i.i Freqüência relativa (Fr) Quociente da freqüência absoluta pelo número total de elementos observados. O somatório da Fr sempre será 1. Cálculo: Fr = (F/n) . v. Freqüência percentual (Fp) Representada pela Fr multiplicada por 100% Cálculo: Fp = (F/n) . 100 e. Etapas para construção de um DF DF sem intervalo de classes Dados brutos Rol Construção da tabela de DF i.i DF com intervalo de classes Dados brutos Rol 3 Amplitude total 4 Número de classes 5 Amplitude de classe 6 Limites de classes 7 Construção de tabela de DF Professora: Elane Maria de Castro Coutinho População e Amostra 1. População Conjunto de indivíduos ou objetos com pelos uma característica comum entre si. Ex. conjunto de profissionais de uma determinado hospital.. Tipos de população População finita - possui um número finito de componentes, ou seja, aquela em que se consegue contar todos os elementos que a formam. Ex. população formado por todos os profissionais de um hospital.. População infinita – possui um número infinito de componentes, ou seja, onde não se consegue contar todos os elementos que a formam. Ex. população constituída por todos os resultados (cara ou coroa) em sucessivos lances de uma moeda. 2. Amostra Qualquer subconjunto de elementos da população. Amostragem – conjunto de técnicas utilizadas para extração da amostra de uma população e tem como finalidade fazer generalizações sobre todo o grupo sem precisar examinar cada um dos elementos. A amostragem pode ser classificada em: a) Amostragem probabilística - quando todos os elementos da população tiveram a mesma probabilidade de participarem da amostra. Amostragem casual ou amostra aleatória simples – quando todos os elementos da população têm a mesma chance de pertencer à amostra. É equivalente a um sorteio. Esse método é o mais usado em populações finitas e homogêneas.Para o sorteio podemos usar a tabela dos números aleatórios. Com o objetivo de verificar o nível de aprendizagem de uma turma, vamos extrair uma amostra aleatória simples de tamanho sete. A listagem da turma é apresentada a seguir. Suponha a população formada por N = 35 alunos. Alda Amanda Arlete Arnaldo Beatriz Bernado Carla Carlos Claudia Daniele Débora Denis Ernesto Euller Francisco França Gregório Geórgia Ilma Jarina José Manoela Márcia Marisa Otávio Otilia Paula Renata Saulo Tarcisio Tarso Tibéria Virginia Walquiria Zélia Para retirar uma amostra aleatória simples, precisamos numerar cada elemento da população de 01 a 35 . Amostragem Aleatória Proporcional Estratificada – quando a população se divide em populações (estratos) é provável que a variável em estudo apresente, de estrato para estrato, um comportamento heterogêneo. Neste caso convém que o sorteio dos elementos da amostra leve em consideração tais estratos, empregando a amostragem proporcional estratificada. Ex.: Na turma acima mencionada queremos fazer uma pesquisa de opinião sobre cultura geral. Sabemos por consultas anteriores, que existe distinção nas respostas quanto ao sexo. A população envolve dois segmentos: masculino e feminino. Estrato 1 – masculino (sub-população 1) Estrato 2 – feminino ( sub- população 2) Inicialmente separa-se a população em duas sub-populações: Masculino e feminino. Masculino 01 Arnaldo 02 Bernardo 03 Carlos 04 Denis 05 Ernesto 06 Euller 07 Francisco 08 Gregório 09 José 10 Nabuco 11 Otávio 12 Saulo 13 Tarcisio 14 Tarso Feminino 01 Alda 02 Amanda 03 Arlete 04 Beatriz 05 Carla 06 Cláudia 07 Daniele 08 Débora 09 França 10 Geórgia 11 Ilma 12 Jarina 13 Manoela 14 Márcia 15 Otilia 16 Paula 17 Renata 18 Ti´beria 19 Virginia 20 Walquira 21 Zélia Para retirarmos uma amostra n=7 da população, temos que observar a proporção de cada estrato na população. Estrato Proporção na população Tamanho subgrupo na amostra Masculino 14/35 = 0,4 0,4 x 7 = 2,8 ≈ 3 Feminino 21/35 = 0,6 0,6 x 7 = 4,2 ≈ 4 Na amostra de sete elementos (n = 7) sortearemos 3 do sexo masculino e 4 do sexo feminino. Por exemplo 03 , 05 e 12 para sexo masculino e para o sexo feminino 15, 05, 20 e11. Amostragem Aleatória Sistemática – quando os elementos da população já estão de alguma forma ordenados, a seleção dos elementos que constituirão a amostra pode ser feita por um sistema imposto pelo pesquisador. Por exemplo, retirar elementos de dez em dez ou qualquer outro valor dado por I = N/n, onde N número de elementos da população e n número de elementos na amostra .Obedecemos ao intervalo de tamanho I para o sorteio dos elementos restantes. Ex.: Com a turma acima citada, temos N = 35 e n = 7. Assim I = 35/7 = 5, ou seja, retiramos elementos de 5 em 5. O primeiro elemento (aluno) é sorteado aleatoriamente, um número entre 01 e 05, digamos por exemplo 03, então a amostra écomposta do número 03, 03+5 = 08 , 08+5 =13, 13+5 =18, 18+5 = 23, 23+5 = 28, 28+5 = 33. Amostra não probabilística – os elementos que compõem a população não possuem a mesma probabilidade de pertencer à amostra. Ex. a amostragem por quota (uma quota de cada grupo não necessariamente escolhida aleatoriamente) e a amostragem intencional (onde os elementos são escolhidos por conveniência).
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