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Resumo - Psicologia Social

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Resumo – Psicologia Social - Serviço Social - UNOPAR
Resumo - Psicologia Social - Serviço Social - UNOPAR
PSIQUE - Alma, Vida. PSICO - Termo de composição que se emprega a fim de indicar a ideia de mente, espírito, alma. LOGOS - Estudo, teoria.
PSICOLOGIA: Psico + logia. Ciência que estuda as ideias, as determinações e sentimentos, cujo conjunto forma o espírito do homem; ciência dos fatos da consciência e de suas leis; tratado sobre a alma e as faculdades intelectuais e morais.
Quem foi o fundador da psicologia?
Guilherme Wundté é considerado como Pai da Psicologia moderna devido à criação do Instituto Experimental de Psicologia.
Psicologia é o estudo científico dos processos mentais e do comportamento do ser humano e as suas interações com o ambiente físico e social.
Psicologia do desenvolvimento estuda o crescimento físico e mental dos seres humanos desde o período pré-natal, passando pela adolescência, a idade adulta e a velhice. 
Subjetividade privatizada é entendida como o espaço íntimo do indivíduo, seus desejos, sua individualidade, o que está dentro e só ele tem contato.
Comportamento reflete o modo como o indivíduo vê o mundo em que vive.
Personalidade é o conjunto de características que diferenciam os indivíduos.
A personalidade é resultado das experiências vividas e da matriz biológica.
Princípio Epigenético sustenta que o desenvolvimento ocorre em estágios sequenciais e claramente definidos.
Para a psicanálise o sexo é à base da formação da personalidade. Fases psicossexuais.
Componentes da personalidade: ID, EGO e SUPEREGO.
ID - é formado por instintos, impulsos orgânicos e desejos inconscientes e regido pelo princípio do prazer, que exige satisfação imediata. 
EGO - é o “eu” que controla e decide, ajudando no equilíbrio entre o Id e o Superego. É a soma total dos pensamentos, ideias, sentimentos, lembranças e percepções sensoriais. Obedece ao princípio da realidade, ou seja, à necessidade de encontrar objetos que possam satisfazer ao id sem transgredir as exigências do superego. Quando o ego se submete ao id, torna-se imoral e destrutivo; ao se submeter ao superego, enlouquece de desespero, pois viverá numa insatisfação insuportável.
SUPEREGO - manifesta-se à consciência indiretamente, sob forma da moral, como um conjunto de interdições e deveres, e por meio da educação, pela produção do "eu ideal", isto é, da pessoa moral, boa e virtuosa. É o nosso "depósito" de códigos morais e leis que constituem as inibições da personalidade.
1 - Ideologia e o Grupo Social
A ideologia pertence sempre a um grande grupo de pessoas, nunca a um sujeito, separadamente. Significa sempre favorecer uma coisa e não outra, optando por isso ou por aquilo.
2 - A Ideologia vive fundamentalmente de símbolos; ela trabalha com símbolos e é formada por Estereótipos
A ideologia não fala diretamente, mas representa os fatos e interesses de forma simbólica. Exemplo: Bandeira do Brasil.
Os símbolos têm a função de falar de forma indireta, não-clara, sobre os fatos, e de levar as pessoas a pensarem de forma não-imediata, é o mecanismo simbólico, não-direta, no assunto, por meio desse mecanismo inconsciente que é o mecanismo simbólico.
3 - Estereótipos
São ideias, imagens, concepções a respeito de pessoas, objetos, fatos, etc., que as pessoas criam, aprendem ou simplesmente repetem, sem avaliar se são ou não verdadeiras, são vícios de raciocínio. É o mecanismo simbólico.
4 - Estigma
Referem-se às marcas, atributos sociais que um indivíduo, grupo ou povo carrega, e cujo valor pode ser negativo ou pejorativo. (presidiário, homossexual, negro, etc..).
Esses são atributos facilmente reconhecíveis como carregados de um valor negativo para a maioria das pessoas, e determinam, para o indivíduo, um destino de exclusão ou a perspectiva de reivindicação social pelo direito de ser bem tratado e ter oportunidades iguais. O estigma revela que a sociedade tem dificuldade de lidar com o diferente.
3 - A Ideologia como um conjunto de valores, valor é alguma coisa que o indivíduo preza algo pelo qual a pessoa tem uma grande consideração
Os valores são muito diferentes, diversificados e numerosos. Na prática, as ideologias reúnem certos valores (assim como fazem os símbolos). Todas as ideologias estão centradas em valores básicos e gerais.
Exemplos:
A ideologia do Catolicismo: doutrina orientada para a prática de fazer o bem para alcançar um valor supremo, a salvação.
A ideologia do Comunismo: valor supremo à construção de uma sociedade sem classes. Para isso, é preciso lutar, organizar as massas para que adquiram consciência de que podem tomar o poder.
Capitalismo: neste, o valor fundamental é a projeção, a possibilidade de a pessoa conseguir se destacar na sociedade e diferenciar-se das demais.
4 - Ideologia é uma forma de ver o mundo
A "visão de mundo" implica uma determinada forma de se relacionar com os objetos, com as pessoas, com a natureza, mas sempre considerando que se trata de uma forma de tomar partido.
A ideologia significa estar sempre favorecendo uma coisa e não outra, optando por isso e não por aquilo.
Por mais hesitante, por mais indeciso que o sujeito seja mesmo por mais indiferente que pretenda parecer - sua ideologia será, de qualquer forma, sempre uma participação pró ou contra os fatos, os acontecimentos, as opiniões das quais participa.
5 - A Ideologia possui também uma grande capacidade de mobilizar as pessoas e as massas
Trata-se de uma energia que torna as pessoas ativas no dia a dia.
Esse componente de ação, de atividade dos indivíduos, é o mais importante da ideologia, porque faz com que as pessoas produzam obras de arte, escrevam, trabalhem por alguma causa, explorem os outros, cuidem da natureza.
6 - A Ideologia e a ação a ideologia mostra-se como progressista, avançada ou revolucionária, não pelas declarações, pela ostentação, pelo que o sujeito fala. Ela só o é pela prática, pela ação do sujeito
Não importa o discurso. O importante é a prática, a correspondência entre o dizer e o fazer.
Exemplo: Partidos políticos dizem-se democratas e na prática negam totalmente a democracia e exercem o mais rigoroso autoritarismo.
7 - Ideologia é o uso das formas simbólicas para criar ou manter relações de dominação
Ou seja, é o sentido a serviço de relações assimétricas, desiguais. "Dominação é uma relação que se estabelece entre pessoas e grupos, na qual uns interferem e se apropriam das capacidades ou habilidades de outros, de maneira assimétrica. Portanto, existem diversas formas de dominação que podem ser: econômica, de gênero, de raça, étnica, de idade, religiosa, etc.
8 - Se tomarmos ideologia como uso de formas simbólicas para criar ou reproduzir relações de dominação
Pode concluir que as representações sociais, pelo fato de serem simbólicas, podem ser ideológicas, mas não podemos deduzir isto à priori.
9 - Para dizer que uma Representação Social é ideológica, precisamos primeiro mostrar que ela serve
Em determinadas circunstâncias, para criar ou reproduzir relações de dominação. Uma Representação Social é ideológica se, com o uso de formas simbólicas, em determinadas circunstâncias, serve para criar ou reproduzir dominação.
Convém aqui fazer uma breve colocação acerca do que sejam essas formas simbólicas e a dominação. As primeiras estão inseridas nos contextos sociais e correspondem a comportamentos, falas, imagens, textos, produzidos pelos indivíduos e reconhecidos por eles e pelo grupo.
10 - Dominação
É uma relação que se estabelece entre pessoas ou grupos onde uns interferem e se apropriam das capacidades ou habilidades de outros, de maneira assimétrica.
11 - Teórica do Materialismo Histórico
Para entender melhor o indivíduo e suas relações, busca-se trilhar a linha teórica do materialismo histórico. A linha de pensamento desta teoria diz que o indivíduo não pode ser concebido como um ser natural, porque ele é um produto histórico, nem pode ser estudado comoser isolado, porque ele se torna humano em função de ser social. Resumindo “o homem é um ser sócio-histórico”.
12 - O aspecto biológico que o indivíduo carrega quando nasce não é suficiente para garantir sua vida em sociedade
É necessário adquirir aptidões, apreender as formas de satisfazer as necessidades, resumindo, apropriar-se do que a sociedade humana criou no decurso de seu desenvolvimento histórico.
As aptidões se formarão a partir do contato com o mundo dos objetos e com o fenômeno da realidade objetiva, resultado da experiência sócio-histórica da humanidade. É o mundo da ciência, da arte, dos instrumentos, da tecnologia, dos conceitos e ideais.
13 - Para se apropriar desse mundo, o homem desenvolve atividades
Que reproduzem os traços essenciais da atividade acumulada e cristalizada nesses produtos da cultura, como por exemplo, a aprendizagem do manuseio de instrumento e da linguagem. Assim, a assimilação pelo homem de sua cultura é um processo de reprodução no indivíduo das propriedades e aptidões historicamente formadas pela espécie humana. A criança é introduzida no mundo da cultura por outros indivíduos.
14 - As disposições inatas que individualizam cada homem, deixando marcas no seu desenvolvimento
Não interferem no conteúdo ou na qualidade das possibilidades de seu desenvolvimento, mas apenas em alguns traços particulares da sua atividade.
Essas diferenças entre os indivíduos existem, mas não são elas que justificam as grandes diferenças que temos em nossa sociedade, pois, essas diferenças biológicas geram apenas alguns traços particulares na atividade dos indivíduos, ou seja, todos aprendem a fazer só que colocam em seu fazer alguns traços particulares, singulares, individuais.
15 - O homem compreende o mundo ao seu redor. O homem compreende o que ocorre em sua realidade.
Quando ele percebe algo, reflete sobre esse real na forma de imagem pensamento. Os homens compreendem, relacionam e conceituam o que está a sua volta.
16 - A Consciência reflete o mundo objetivo. 
É a construção do mundo subjetivo a partir da realidade objetiva.
Sua formação se deve ao trabalho e às relações sociais, surgidas entre os homens no decorrer da produção dos meios necessários para a vida. 
A consciência separa o homem dos outros animais e é o que lhe dá condições de avaliar o mundo que o cerca e a si mesmo.
O homem não nasce homem... Aprende a ser homem. 
O homem apreende o seu mundo de várias formas: pelas emoções, sentimentos e através do inconsciente.
A consciência, os sentimentos, as emoções e o inconsciente formam a subjetividade, ou seja, o mundo interno do indivíduo. Nesse sentido, o humano é determinado por todos esses elementos. Ele é multideterminado.
17 – Personalidade
Quando dizemos “aquela pessoa tem aptidão para cantar”, podemos entender que aptidão são coisas que essa pessoa pode fazer. No entanto, personalidade é o que uma pessoa é.
Há muitos traços de personalidade descritos em linguagem cotidiana, por exemplo, a agressividade, sociabilidade e impulsividade.
A maioria das pessoas pode perceber imediatamente diferenças individuais nesses traços e entender como essas variações poderiam afetar determinadas situações.
18 - Podemos destacar algumas dimensões da personalidade humana: personalidade humana, como é formada? Extroversão - Ajustamento Emocional - Afabilidade-Simpatia - Senso de Responsabilidade - Interesse
Extroversão -sociável, gregário [vive em bando], decidido, falante, expressivo;
Ajustamento Emocional - emocionalmente estável, não deprimido, tranquilo, satisfeito;
Afabilidade-Simpatia - cordial, confiante, de boa índole, tolerante, colaborador, complacente;
Senso de Responsabilidade - digno de confiança, organizado, perseverante, íntegro, empreendedor; e
Interesse - curioso, imaginativo, sensível, aberto, brincalhão.
18 - Mas vocês devem estar se perguntando como se formam os grupos, como é a sua dinâmica. Formação e desenvolvimento dos grupos. Em sua opinião, o que é um grupo? Cite alguns exemplos.
Podemos definir Grupo como um conjunto de duas ou mais pessoas que interagem entre si, de tal forma que cada uma influência e é influenciada pela(s) outra(s). 
Ou seja, os membros de um grupo definem importantes distinções psicológicas entre si e as pessoas que não participam do grupo.
19 - Em geral a pessoas de um grupo:
Definem a si mesmos como membros;
São definidas pelos outros como membros;
Identificam-se em interação frequente;
Participam de um sistema de papéis interdependentes;
Compartilham normas comuns; buscam metas comuns, interdependentes;
Sentem que sua filiação ao grupo é compensadora;
Possuem uma percepção coletiva da unidade; e
Unem-se em todo confronto com outros grupos ou indivíduo.
20 - Mas como se dá o desenvolvimento dos grupos?
Desenvolvimento dos grupos, à medida que os grupos se desenvolvem, seus membros modificam tarefas formalmente prescritas, esclarecem papéis pessoais e definem normas.
21 - As pesquisas indicam que esses processos de desenvolvimento tendem a seguir quatro etapas:
Iniciação => Diferenciação => Integração => Maturidade.
22 – Iniciação
A primeira etapa de desenvolvimento do grupo, a iniciação, é marcada pela incerteza e ansiedade. Membros novos se concentram em conhecer suas mútuas opiniões e habilidades pessoais.
23 - Diferenciação 
Quando o grupo entra na segunda etapa de desenvolvimento, a diferenciação é provável que surjam conflitos à medida que os seus membros tentam alcançar acordo quanto ao propósito, às metas e aos objetivos do grupo. Diferenças pronunciadas de opinião também podem surgir à medida que os membros tendem obter consenso sobre como exatamente executarão a tarefa prescrita para o grupo. Tendo amadurecido a etapa de diferenciação, os membros do grupo devem resolver conflitos acerca de outras questões cruciais na terceira etapa de desenvolvimento do grupo, a integração.
24 – Integração
A integração está voltada ao restabelecimento do propósito central do grupo à luz da estrutura de papéis desenvolvida durante a diferenciação. A tarefa do grupo pode passar a ser definida em termos informais que modificam o seu propósito formal e refletem na experiência e as opin iões dos membros do grupo. Alcançar um consenso sobre o propósito do grupo ajuda a desenvolver um sentido de identidade entre os membros e promove a coesão interna. Também fornece o fundamento para o desenvolvimento de regras, normas e procedimentos adicionais para ajudar a coordenar interações entre seus membros e facilitar a busca de metas
25 – Maturidade
26 - Definição de Subjetividade Psicológica
Se caracteriza pelo mundo das ideias, dos significados e das emoções, que são construídos internamente pelo indivíduo por intermédio de suas relações sociais, de suas vivências e de sua constituição biológica; é, também, fonte de suas manifestações afetivas e comportamentais.
27 - Quais as três Teorias de Personalidades do século XX? Importantes tendências teóricas da Psicologia.
Behaviorismo => Gestalt => Psicanálise
28 - Behaviorismo
Behaviorismo ou Psicologia do Comportamento.
O termo vem de “behavior” que significa comportamento, A teoria do Behaviorismo dedica-se ao estudo de interações entre indivíduo e o ambiente, ou seja, entre as ações do indivíduo (suas respostas) e o ambiente (as estimulações).
Seu surgimento veio com John B. Watson em 1913, com grande desenvolvimento nos Estados Unidos, devido suas aplicações práticas e definições dos fatos psicológicos de modo mais concreto.
Escola Behaviorista dedica-se ao estudo das interações entre indivíduo e o ambiente, entre as ações do indivíduo (sua respostas) e o ambiente (as estimulações).
29 – Gestalt
Gestalt ou Psicologia da Forma.
Teve seu berço na Europa, postulou a necessidade de se compreender o homem como uma totalidade, considerada a tendência teórica mais ligada à filosofia.
Gestalt é o temo alemão que em português significa forma, estrutura, padrãoou configuração.
Escola Gestaltista estuda os mecanismos da percepção e sua influência sobre o comportamento humano.
30 – Psicanálise
Foi criada pelo neurologista austríaco Sigmund Freud, com o objetivo de tratar desequilíbrios psíquicos. E segundo Freud, valoriza a importância da afetividade e postula o inconsciente como objetivo de estudo.
É desenvolvida a partir de práticas médicas e quebra a tradição da psicologia como ciência da consciência e da razão.
Escola Psicanalista o objetivo é o estudo do inconsciente.
31 – Processo de Percepção da Psicologia da Gestalt.
A percepção é o ponto de partida e também um dos temas centrais dessa teoria. Para os gestaltistas, entre o estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo.
32 - Psicologia do Desenvolvimento
Representa uma abordagem para a compreensão da criança e do adolescente, através da descrição e exploração das mudanças psicológicas que as crianças sofrem no decorrer do tempo.
A psicologia do desenvolvimento pretende explicar de que maneiras importantes as crianças mudam no decorrer do tempo e como essas mudanças podem ser descritas e compreendidas.
33 – Aspectos do desenvolvimento humano
Físico-motor => Intelectual => Afetivo-emocional => Social
34 – Personalidade
Conjunto de traços emocionais e comportamentos que caracterizam o indivíduo em uma vida cotidiana sob condições normais, relativamente estáveis e previsíveis.
35 – Caráter
Fatores psicossociais aprendidos que influem na personalidade. Boa parte é formado ao longo da experiência e do processo de socialização.
36 – Instituições
Conjunto das normas das regras e das atividades agrupadas em torno dos valores e das funções sociais, que são reproduzidas na realidade cotidiana dos indivíduos.
37 - O que foi o Estruturalismo?
O Estruturalismo é uma modalidade de pensar e um método de análise praticado nas ciências do século XX, especialmente nas áreas das humanidades.
Metodologicamente, analisa sistemas em grande escala examinando as relações e as funções dos elementos que constituem tais sistemas, que são inúmeros, variando das línguas humanas e das práticas culturais aos contos folclóricos e aos textos literários.
Partindo da Linguística e da Psicologia do princípio do século XX, alcançou o seu apogeu na época da Antropologia Estrutural, ao redor dos anos de 1960. O Estruturalismo fez do francês Claude Lévi-Strauss o seu mais celebrado representante, especialmente em seus estudos sobre os indígenas no Brasil e na América em geral, quando se dedicou a “busca de harmonias insuspeitas”
O estruturalismo surgiu com o inglês Edward Bradford Titchener (1867–1927) e tem como fundamento o estudo dos elementos ou conteúdos mentais e sua conexão mecânica, mediante o processo de associação, porém, descartava a ideia de que a apercepção (processo mental através do qual cada indivíduo percebe e interpreta o mundo) tenha alguma participação nesse processo.
38 - Defina a teoria de Piaget, Vygotsky e Winnicott.
PIAGET
A preocupação central foi o “sujeito epistêmico”, isto é, o estudo dos processos de pensamento presentes desde a infância inicial até a idade adulta, apresentando uma visão interacionista.
Mostrou a criança e o homem num processo ativo de contínua alteração, procurando entender quais os mecanismos mentais que o sujeito usa nas diferentes etapas a realidade externa depende basicamente do conhecimento.
Dessa forma, o processo evolutivo das características genéticas do homem tem uma origem biológica que é ativada pela ação e interação do organismo com o meio ambiente - físico e social - que o rodeia, existindo uma relação de interdependência entre o sujeito conhecedor e o objeto a conhecer
Jean Piaget foi um biólogo suíço que viveu entre os anos de 1896 e 1980. Durante seus 84 anos de idade, interessava-lhe desvendar como acontece e como se processa o conhecimento lógico-abstrato do homem, desde o início da sua vida até a idade adulta. Preocupou-se com o rigor científico de seus trabalhos, trazendo uma série de livros e artigos produzidos a fim de construir uma teoria do conhecimento baseada na biologia e em que as especulações filosóficas estivessem embasadas na pesquisa empírica, culminando, então, no que hoje se conhece como uma psicologia do desenvolvimento.
Ele sustenta que o conhecimento não procede nem da experiência única dos objetos nem de uma programação inata pré-formada no sujeito, mas de construções sucessivas com elaborações constantes de estruturas novas (PIAGET, 1976).
Os três tipos de conhecimento segundo Piaget
- Conhecimento Físico => Quando a criança atua sobre os objetos descobre a propriedade física dos mesmos.
- Conhecimento Lógico-Matemática => Se dá por meio da coordenação das ações mentais do sujeito sobre o objeto.
- Conhecimento Social => O conhecimento social acontece de fora para dentro, provém do mundo exterior.
VYGOTSKY
Construiu sua teoria dispondo como base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico, dando destaque para o papel da linguagem e da aprendizagem nesse desenvolvimento. Onde a questão central é a aquisição do conhecimento pela interação do indivíduo com o seu meio. Nesse sentido a formação psíquica é internalizada e mediada pela cultura.
Em que os processos de pensamento, memória, percepção e atenção fazem parte da função mental, na qual o conhecimento o conhecimento se constitui a partir de relações intra e interpessoais.
O desenvolvimento cognitivo do aluno se dá por meio da interação social, ou seja, de sua interação com outros indivíduos e com o meio.
Para substancialidade, no mínimo duas pessoas devem estar envolvidas ativamente trocando experiência e ideias.
A interação entre os indivíduos possibilita a geração de novas experiências e conhecimento.
A aprendizagem é uma experiência social, mediada pela utilização de instrumentos e signos, de acordo com os conceitos utilizados pelo próprio autor.
WINNICOTT
O estudo do desenvolvimento emocional da criança em suas primeiras fases, é muitas vezes possível detectar e diagnosticar distúrbios emocionais ainda na infância, até mesmo durante o primeiro ano de vida. É evidente que a época certa para o tratamento de um tal distúrbio é a época mesma de seu início, ou um momento tão próximo desta quando possível.
O desenvolvimento humano é uma função de herança de um processo de maturação e da acumulação de experiências de vida, mas esse ambiente só pode ocorrer em um ambiente propiciador – confiabilidade ambiental.
39 – Diferença entre Piaget, Winnicott e Vygotsky.
Os dois são teóricos construtivistas em relação ao desenvolvimento intelectual, compreendendo que a inteligência é construída na relação do homem com o meio. 
Vygostsky destaca o papel do contexto histórico e cultural no processo de desenvolvimento e aprendizagem sociointeracionista. A fala tem um papel fundamental para o processo de percepção, memória e soluções de problemas.
Piaget enfatiza os aspectos estruturais, origem biológica no desenvolvimento humano, ele é interacionista, mas com o objeto físico.
40 - Ideologia para Karl Marx
Marx com sua “ideologia alemã” concebe o conceito como equivalente a ilusão, falsa consciência, alienação. A Ideologia desenvolve a alienação social e histórica quando considera as desigualdades sociais como “normais”.
Conceito de ideologia como consciências separadas do proletariado e dos burgueses.
41 - O Capitalismo
A gênese da Psicologia:
McDougall em que ele afirmava a primazia do instinto na vida coletiva.
Ross que definia o comportamento coletivo como produto da imitação.
Todo o comportamento de seres sociais humanos ou animais. São predispostos por questões de evolução coletiva e social. Ross analisa como produto de imitação social. Respeita o comportamento do individuo e sociedade cada um com sua vertente em qualquer área de estudo.
42 – Alienação
Alienação é quando você vai à ideia dos outros, se tem uma moda você tem que seguirvocê se aliena.
Alienação econômica quando os trabalhadores são explorados pelo patrão.
Alienação social é quando as pessoas não notam que os problemas da sociedade são de responsabilidade das próprias pessoas
Alienação intelectual é a valorização do trabalho intelectual e desvalorização do trabalho braçal Teoria de George diz que na interação de duas pessoas, tudo o que se dá é custo, e o que se recebe é beneficio. Tirando o custo do beneficio se tem o lucro da troca. Se os custos forem maiores que os benefícios acabam a troca.
Teoria da Interdependência Social Thibault e Kelley – Introduz na teoria nível de comparação que consiste no mínimo de lucro, e isso faz com que a troca sesse. Nível de comparação com alternativa consiste na continuação de trocas, porque se cessar as trocas isto implica custo maiores. 
Teoria da Equidade Stacy Adans – substitui custo por investimento. A equidade é quando o individuo percebe que as recompensa são um investimento em comparação a outros na mesma situação. 
Teoria de troca de Recursos Edna e Uriel - indivíduos tendem a troca os recursos que mais tem pelos que menos tem. Os recursos são amor, bens, serviços.
Teoria de Campo Kurt Lewin - contribui para o estudo de grupo. Diz ser mais fácil alterar o comportamento de um grupo do que dos indivíduos isolados. 
Teoria de Campo Kurt Lewin – só existe grupo quando ele se sobrepor aos objetivos individuais.
O que é processo grupal? É quando os fenômenos passam a atingir pessoas individualmente e sobre o grupo. Positiva e negativamente Ideologia é sempre a um grande grupo, implica na forma de se relacionar com as pessoas , com a natureza e objetos.
Psicologia Científica - Psicologia é uma ciência que estuda a vida mental, emocional e o comportamento de um individuo.
Característica da Ciência - Controle de algo em estudo, previsões, testes experimentais.
Personalidade – é o emocional o comportamento de um individuo em sua vida cotidiana, normal, estável e previsível.
 
A conduta social Caráter – fatores que influenciam na personalidade, geralmente formado na infância e com experiências vividas, tipo crença, pensamentos. 
Identidade social – gera ilusão que tudo é natural e necessário.
Psicologia social – estuda o comportamento do individuo em especial a individualidade do ser humano. No Brasil Rodrigues usa como conhecimento só as experiências. Sílvia Lane - tem importantes estudos sobre inclusão e exclusão.
Há duas psicologias sociais? 
A psicologia social que se constitui como ciência humana. E a psicologia social que usa a experimentação e observação como meio de compreender o ser humano.
Definir subjetividade psicológica
Defina a teoria de winnicott, Piaget, vygotsky...
Quais as três teorias de personalidades do séc 20
O que diz a psicologia de desenvolvimento...
A questão 11 foi sobre McDougall em q ele afirmava a primazia do instinto na vida coletiva e Ross que definia o comportamento coletivo como produto da imitação.
A 12 era p falar como era a ideologia para Marx.
BBACACCDBA
OBJETO DE ESTUDO DA PSICOLOGIA
O objeto da psicologia é o estudo científico do comportamento e dos estados mentais.
O comportamento é o nome que se dá ao conjunto de todos os atos e reações observáveis, tudo o que o organismo faz e que se pode observar: chorar, correr, falar, dormir, sorrir, escrever… 
Os estados mentais são os sentimentos, atitudes, emoções, pensamentos, lembranças, fantasias…
Para conhecer o seu objeto, a psicologia recorre a vários métodos e técnicas de investigação, que passam por inquéritos, entrevistas, testes, observação e investigação experimental.
INATO/ADQUIRIDO, CONTINUIDADE/DESCONT.
No polo inato, os autores defendem que o ser humano e o seu comportamento estão determinados por características biológicas e corporais: já nascem conosco e são hereditárias: FREUD, LORENZ e GESEL.
Outros autores defendem que somos produtos do que adquirimos, aprendemos e do meio em que vivemos, pois somos influenciados pela educação, cultura e socialização: WATSON, BANDURA e SKINNER.
Inato + Adquirido = PIAGET.
Continuidade: os comportamentos mudam de forma gradual: WATSON (as transformações no comportamento partem da continuidade, da integração das novas aprendizagens) e TEORIA DA APRENDIZAGEM SOCIAL (acumulação de associações de resposta a estímulos)
Descontinuidade: o desenvolvimento humano é uma sucessão de estádios e cada estádio tem uma lógica organizadora diferente: FREUD e PIAGET.
3. WUNDT – MÉTODO INTROSPETIVO
Wundt foi um autor muito importante na História da psicologia pois demarcou-se do pensamento dominante da época, procurando autonomizar a psicologia da filosofia. Definiu um objeto (consciência) e um método de investigação (introspeção controlada – só o sujeito que vive a experiência é que pode descrevê-la introspecionando-se, isto é, fazendo a autoanálise dos seus estados psicológicos em condições experimentais) com a finalidade de dar um estatuto de ciência à psicologia. 
Este método, no entanto, foi bastante criticado por Comte que dizia que “o indivíduo que pensa não se pode dividir em dois: um que raciocinaria enquanto o outro se veria raciocinar”. A condição fundamental da observação científica é a distinção clara entre observador e observado.
Outras críticas apresentadas foram:
• Os dados da introspeção só podem ser comunicados através da linguagem. Muitas vezes, o sujeito tem dificuldade em exprimir por palavras o que sente;
• Os fenômenos psicológicos, como a emoção, a ira, a cólera, não são compatíveis com a introspeção. Se se está muito emocionado, não se consegue analisar a emoção;
• O indivíduo que prática a introspeção é o único que observa a sua experiência interna. A sua observação não pode ser controlada por outro observador;
• O método introspetivo não se pode aplicar aos domínios da psicologia infantil, da psicopatologia ou da psicologia animal;
• Só analisa os fenômenos conscientes, não permitindo aceder ao inconsciente, que segundo os psicanalistas influencia de modo determinante o nosso comportamento;
4. FREUD - PSICANÁLISE
Conecções de Freud sobre o psiquismo:
O ser humano é governado e movido por impulsos e desejos que se encontram no nosso inconsciente.
A maioria desses desejos e impulsos inconscientes são de natureza sexual. Estes impulsos, ao serem reprimidos, desempenham um papel importante nas doenças nervosas (neuroses).
Método da Psicanálise: estudo dos processos mentais inconscientes.
SUPEREGO, EGO E ID: ESTRUTURAS ESSENCIAIS DA PERSONALIDADE DO SER HUMANO
Id – Prazer: é formado por tudo o que herdamos e está presente logo à nascença. Reservatório de energias, instintos (da vida e da morte) e necessidades básicas: Libido.
Está totalmente desligado da realidade e não é capaz de distinguir o que é desejável do que é permitido e possível. Pretende realizar tudo o que lhe agrada, sem se preocupar com o facto de isso ser bom ou mau.
Ego – Realidade: decide que instintos podem, na realidade, ser satisfeitos e de que modo. Começa a desenvolver-se por volta dos 6 meses de idade.
Superego – Moralidade: Diz-nos o que devemos ou não devemos fazer, ao contrário do Ego, que nos diz se é ou não possível fazer (Dever vs Poder).
Começa a desenvolver-se entre os 3 e os 5 anos e é o resultado da educação que recebemos, do conjunto de punições e de recompensas que fomos alvo -> Processo de Introjeção.
Papel do Superego:
Inibir os impulsos inconscientes (sexuais e agressivos).
Substituir objetivos realistas por objetivos morais.
Procurar a perfeição moral.
Segundo Freud, o desenvolvimento da personalidade processa-se numa sequência de estádios psicossexuais. Se houver ansiedade excessiva, o desenvolvimento é perturbado, verificando-se uma fixação do indivíduo neste estádio.
Estádio oral (até aos 12-18 meses) – a zona erógena é a boca. O bebé sente prazer ao mamar, ao levar os objetos à boca ou através de estimulações corporais. Se ocorreruma fixação neste estádio, ou seja, se o bebé for desmamado muito cedo (ou muito tarde), isto pode ter reflexos na sua vida adulta. O adulto sentirá necessidade de procurar gratificação oral: fumar, beber, mascar pastilhas elásticas.
Estádio anal (12-18 meses / 2-3 anos) – a zona erógena é a região anal. A criança obtém prazer pela estimulação do ânus ao reter e expulsar as fezes. 
A criança terá de aprender que não pode aliviar-se onde e quando quer, que há momentos e lugares apropriados, para tal efeito. Se esta fase não for ultrapassada corretamente, o adulto poderá ter obstinações excessivas, preocupações com a limpeza, tendência para a crueldade, sadismo, rebeldia e desorganização.
Estádio fálico (2-3 / 5-6 anos) – a zona erógena é a região genital e, por isso, a criança sente prazer quando estimula os órgãos sexuais. A criança sente curiosidade pelas diferenças sexuais, entre os dois sexos. Neste estádio surge o complexo de Édipo, que consiste na atração da criança pelo progenitor do sexo oposto e agressividade pelo progenitor do mesmo sexo. Caso este estádio não seja bem desenvolvido, o adulto poderá ter uma personalidade bipolar, dificuldades no plano de relacionamento sexual e falta de maturidade no plano afetivo.
Estádio de latência (5-6 anos até a puberdade) – caracteriza-se por uma aparente atenuação da atividade sexual. Corresponde a um período de amnésia infantil, porque a criança reprime no inconsciente as experiências que a perturbaram no estádio fálico e investe a sua energia nas atividades escolares, ganhando especial importância as relações que estabelece entre os colegas e os professores.
Estádio genital (adulto) – a partir da puberdade a zona erógena principal é a região genital. 
5. WATSON – BEHAVIORISMO
Watson foi um autor bastante importante na construção da psicologia como uma ciência, pois criou a teoria do Behaviorismo que, como tendo como base o estudo do comportamento e estabelecendo relações entre os estímulos e as respostas e as causas e os efeitos como outra ciência qualquer, deu à psicologia um novo estatuto de ciência autônoma, objetiva e rigorosa.
O behaviorismo defende que a psicologia é a ciência do comportamento. É uma parte da ciência natural cujo objeto é a conduta humana; a psicologia não é a ciência da consciência e dos processos mentais, como afirma Freud.
O comportamento é o conjunto de respostas (R) de um indivíduo a um estímulo (E) ou a um conjunto de estímulos (S), condicionado pelo meio ou pela situação.
Somos resultado da influência social, mas a própria sociedade é modificável e o indivíduo pode ser descondicionado, aprender mediante uma espécie de reeducação. R = f(S)
Metodologia de Investigação: Segundo Watson, o único método que garantiria o caráter científico à psicologia era o método experimental. Assim sendo, definia uma amostra da população e dividia-a em dois grupos. No grupo experimental fazia variar o fator que considerava responsável pelo comportamento. No grupo de controlo não havia nenhuma intervenção. O comportamento dos dois grupos depois era comparado. Se concluísse que a variável que se manipulou modifica o comportamento, e depois de confirmado por outras experiências, fazia-se a generalização da população.
O behaviorismo teve um papel bastante importante na história da psicologia pois acabou com as concessões da época e adotou um modelo de investigação e de interpretação que dotou a psicologia com o estatuto de ciência objetiva.
No entanto, foi uma teoria insuficiente, pois não tiveram em conta os estados mentais e as representações mentais: remeteu a psicologia apenas para o estudo dos comportamentos observáveis.
6. PIAGET – TEORIA COGNITIVA
Piaget defende uma posição interacionista: o conhecimento depende da interação entre as estruturas inatas do sujeito e os dados provenientes do meio.
Os cinco conceitos-chave da teoria cognitiva de Piaget são: esquema, adaptação, assimilação, acomodação e equilibração.
Esquema – ações fundamentais do conhecimento que podem ser físicas (visão, sucção) ou mentais (comparação e classificação). As experiências novas são assimiladas num esquema e o esquema é criado ou modificado por acomodação.
Adaptação – modificação dos comportamentos que permitem o equilíbrio das relações entre o organismo e o meio. Este processo decorre da assimilação (integração de novos conhecimentos nas estruturas anteriores) e da acomodação (as estruturas mentais modificam-se em função das situações novas).
Equilibração – provoca uma autoestruturação do sujeito.
Este processo desenvolve-se por etapas, a que Piaget dá o nome de estádios de desenvolvimento.
Estádio sensório-motor (até aos 2 anos) – a criança apresenta uma inteligência prática, em que não há linguagem nem a capacidade de representar mentalmente os objetos. É nesta fase que aparece a noção da permanência do objeto: a criança procura um objeto escondido porque tem a noção de que o objeto continua a existir mesmo quando não o vê.
Estádio pré-operatório (2 anos / 6-7 anos) – é neste estádio que emerge a função simbólica, isto é, a capacidade de representar mentalmente objetos ou acontecimentos que não ocorrem no presente, através de objetos, palavras e gestos. Os objetos passam a representar o que a criança deseja: um garfo pode ser o telefone, etc.
Nesta fase, a criança já pensa mas ainda não é capaz de fazer operações mentais. É um pensamento intuitivo baseado na percepção dos dados sensoriais, imaginários e intuitivos. A criança responde com base naquilo que vê (exemplo: dois copos com a mesma quantidade de líquido mas um de base mais larga e outro mais alto).
Outra característica deste estado é o egocentrismo: a criança é incapaz de perceber que existe outra realidade para além da sua.
Estádio das operações concretas (6-7 anos / 11-12 anos) – o pensamento é mais lógico, desenvolvendo conceitos e sendo capaz de realizar operações mentais. No entanto, só é capaz de resolver os problemas se estiver na presença dos objetos e situações. 
A criança desenvolve a noção de conservação da matéria (já é capaz de perceber que apesar da forma dos copos ser diferente, a quantidade de líquido é a mesma) sólida e líquida e, mais tarde, do peso e do volume. Desenvolve também os conceitos de tempo, espaço, número e lógica.
Estádio das operações formais (11-12 anos / 16 anos) – aparecimento do pensamento abstrato, lógico e formal. 
A distinção entre o real e o possível – o adolescente é capaz de raciocinar com sentido acerca de situações que nunca vivenciou.
Raciocínio hipotético-dedutivo - coloca mentalmente as hipóteses e deduz as consequências.
Egocentrismo intelectual – o jovem considera que através do seu pensamento pode resolver todos os problemas e que as suas ideias e convicções são as melhores.
Metodologia de Investigação: Piaget centrou-se, sobretudo na aplicação do método clínico (entrevistava crianças sobre o que pensavam, assumindo uma atitude de abertura: as respostas das crianças guiam o próprio diálogo) e na observação naturalista (observação naturalista dos seus filhos, dos filhos dos seus amigos, de crianças em várias situações do dia a dia, etc.)
Definição de Psicologia
“A psicologia é simultaneamente uma das ciências mais antigas e uma das mais recentes”
Passaram-se muitos séculos até que a psicologia fosse considerada ciência e se constituísse como área de trabalho independente e autônoma da filosofia. 
É uma das mais antigas por estudar assuntos sobre a humanidade, nos quais o homem sempre refletiu por serem temas fundamentais para uma vida em sociedade.
Só nos finais do século XIX é que a psicologia se emancipou da filosofia, em virtude de ter adotado uma metodologia apostada na observação e no controlo experimental.
A psicologia é conhecida como uma ciência de charneira, pois temos de recorrer a diferentes áreas do saber. 
Conhecemos dois tipos de psicologia: Psicologia do senso comum e psicologia científica. Nós vamos estudar a psicologia científica.Psicologia do senso comum: 
Pouco ou nada fundamentada
Inclui preconceitos e generalizações abusivos
Não tem rigor
Ametódica
Pouco critica
Psicologia científica:
Fundamentada
Rigorosa
Metódica
Critica (face aos preconceitos e às suas imitações
Objeto de estudo da psicologia
A psicologia é uma disciplina científica, definida como a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais.
Comportamento – É qualquer ato efetuado pelo organismo e que possa ser observado e registado. Ex.: sorrir, falar, calçar um sapato. (exterior, físico)
Processo mental – Fenômeno interno e subjetivo, inferido a partir dos comportamentos observados. Ex.: sensações, percepções, lembranças. (interior, mente)
Finalidades da psicologia
A psicologia tem como finalidades:
Compreender e descrever comportamentos e processos mentais
Explicar comportamentos e processos mentais, identificando as causas que os determinam
Prever comportamentos, a partir da identificação das suas causas.
Prevendo comportamentos, controlar as circunstâncias em que estes ocorrem.
Dicotomias em psicologia
Na tentativa de compreender o ser humano, os psicólogos foram fazendo investigações e recolhendo dados de outras ciências que mantêm as afinidades com a psicologia: a biologia, a etologia, as ciências sociais, a antropologia, a linguística e outras. 
Mas, apesar do seu esforço de cientificidade, os psicólogos não conseguiram escapar a exageros, assumindo posições extremadas e unidirecionais, base de acentuadas dicotomias, tendentes a perspetivas parcelares.
Assim, acerca da determinação do comportamento e do desenvolvimento humano, surgem as seguintes questões dicotômicas:
Willhelm Wundt
Papel na história da psicologia: 
Criou o primeiro laboratório de psicologia, a nível mundial, o que deu asas a investigações dos mais prestigiados psicólogos. 
Foi responsável pela atribuição da “independência”/autonomia da psicologia, separando-a da filosofia e da fisiologia, com métodos e perguntas “independentes” – pai da psicologia
Graças a ele a psicologia deixou de ser apenas uma série de considerações filosóficas acerca da alma humana e passa a ocupar-se dos processos mentais / de consciência
Usava métodos experimentais, ou seja, uma abordagem mais científica – serviu de exemplo a vários psicólogos, principalmente aos behavioristas, como Watson.
Centrou-se nos pensamentos, imagens e sentimentos, áreas básicas da psicologia cognitiva, isto leva-nos a uma afirmação: Wundt estimulou o interesse na psicologia cognitiva.
Foi professor, estimulando a capacidade dos seus alunos a estudar o homem e os seus comportamentos. 
2ª tópica:
	Conflito intrapsíquico:
	
As pressões opostas exercidas pelo id e pelo superego geram um conflito suscetível de criar ansiedade. 
Para enfrentar a ansiedade, as pessoas recorrem a diversas modalidades de ação que Freud designa como mecanismos de defesa do ego / eu. 
O equilíbrio interno da pessoa e a sua adaptação social dependem da sua capacidade para usar os mecanismos que melhor protejam a sua integridade psicológica. 
Estágios de desenvolvimento:
Freud atribui grande importância aos estádios de desenvolvimento. 
Existem 5 estádios: oral, anal, fálico, latência e genital
Oral:
Do nascimento aos 12/18 meses de idade
Fontes de prazer: boca, lábios e língua.
Manifestações: mamar, comer e morder. 
Conflitos: a grande causa de conflitos neste estádio é a altura do desmame. A partir daqui, as características da personalidade poderão ser: 
Otimismo – quando a criança ultrapassa o conflito
Pessimismo – quando a criança deixa de mamar muito cedo. Neste caso as consequências na personalidade da criança podem manifestar-se de variadas maneiras. Pode gerar impaciência, inveja, agressividade, a criança pode criar aversão ou repugnância a certos objetos devido a privação a experiências neste estádio, assim como, deixar de comer.
Anal:
Dos 12/18 meses aos 3 anos de idade
Fontes de prazer: ânus
Manifestações: reter, expulsar e controlar
Conflitos: quando a criança está na fase de treino. Iniciam-se as idas ao bacio e, com isso, duas possíveis situações:
Retentivo anal – é o célebre caso ‘não quero!’ ‘faço quando quiser’. Este caso pode causar na personalidade avareza, obstinação, a ordem compulsiva e a meticulosidade. Embora haja mais ordem nesta situação, a criança acaba por se sentir mais controlada e por isso recusa-se a ‘obedecer’ ao que lhe é dito.
Expulsivo anal – nesta situação a criança não tem problemas na expulsão. Não existe ordem nem treino, criando desta forma a crueldade, a destruição, a desordem e a desarrumação. A criança faz o necessário quando quer.
Fálico:
Dos 3 aos 5/6 anos de idade
Fontes de prazer: órgãos genitais
Manifestações: Exploração do próprio corpo e o dos outros através do toque.
É neste estádio que se forma o superego.
Conflitos: o conflito estará presente no complexo de Édipo, no caso masculino, e no complexo de Electra, no caso feminino. Estes complexos são importantes na formação da personalidade porque se baseiam na independência por parte dos rapazes e das raparigas em relação aos pais. Desta fase poderão advir o orgulho, a promiscuidade, a humildade, a sedução, a timidez ou a castidade. Tudo isto é definido pelo superego.
Latência:
Dos 5/6 anos de idade aos 12/13 anos de idade
Neste estádio não existem pulsões, estas encontram-se adormecidas, ou seja, verifica-se a ausência de interesses sexuais. Este estádio coincide com a entrada na escola primária, passando a existir curiosidade intelectual e relacionamento social da criança. As características da personalidade consistem na aprendizagem social e no desenvolvimento da consciência moral.
Não existem conflitos.
Genital:
Adolescência.
Começam a existir contatos pessoais com outras pessoas.
Caso tenham ocorrido fixações noutros estádios de desenvolvimento é aqui que se manifestam, sob a forma de perturbação. Só se atinge a genitalidade, caso o complexo de Édipo tenha ficado bem resolvido. Alguns adultos nunca atingem esta fase, sem recorrer a psicoterapia revelando várias perturbações, nomeadamente a nível sexual.
RESUMÃO DE PSCOLOGIA SOCIAL
1° A HISTORIA DA FILOSOFIA
Psicologia – Psiqué (mente) + logia (estudo) = estudo da mente e dos processos mentais, comportamentos, desejos, percepção, motivação. Estes estudos eram feitos por filósofos, que tentavam entender a mente humana através da observação do comportamento.
Esta fase se divide em dois momentos distintos; o primeiro engloba a Idade antiga e Média e o segundo inicia-se com a Idade Moderna e vai despontar da psicologia científica. O primeiro caracteriza-se por ser essencialmente filosófico e está dividido em três períodos; o cosmológico e antropocêntrico e o teocêntrico, foi nos períodos cosmológicos e antropocêntricos que despontaram as primeiras raízes da psicologia.
2° PSICOLOGIA DO RENASCIMENTO
A época de transformações radicais no mundo europeu é conhecida como Renascimento. Essa é uma época de acumulação de riquezas e consolidação de nações como França, Inglaterra e Espanha. Na transição para o capitalismo, começa a emergir uma nova forma de organização econômica e social.
As transformações ocorrem em todos os setores da produção humana, inclusive na arte. E as ciências também conhecem um grande avanço.
Neste período, René Descarte contribuiu para o avanço da ciência, postulando a separação entre mente e corpo, afirmando que o homem possui uma substância material e uma substância pensante, e que o corpo desprovido do espírito, é apenas uma máquina. Esse dualismo mente-corpo torna possível o estudo do corpo humano morto, e dessa forma possibilita o avanço da Anatomia e da Fisiologia, que contribuiria em muito para o progresso da própria Psicologia.
3°Correntes de Pensamento
Mecanicismo (séc. XVII) – doutrina para a qual os processos naturais são determinadosmecanicamente e passíveis de explicação pelas leis da física e da química, tendo como metáfora, o relógio, que representa o funcionamento do universo. Por essa teoria, surge a ideia do determinismo, que é a crença de que qualquer ação é determinada pelos eventos do passado. Surge, também, a noção de reducionismo, que é a ideia de que, para entender uma ideia ou fato complexo, bastaria reduzi-los a ideias ou fatos mais simples, como desmontar um relógio, para entender seu funcionamento. Esta corrente de pensamento tinha seguidores ilustres como o filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679), o filósofo francês René Descartes (1596-1650) e o físico italiano Giovanni Borelli (1608-1679).
4° Empirismo (séc. XVII) – busca do conhecimento mediante a observação da natureza e a atribuição de todo conhecimento à experiência, ou seja, só se obtém conhecimento, através da vivência daquilo que se estuda.
5° PSICOLOGIA NO IMPERIO ROMANO E IDADE MEDIA
O Império Romano tem como principais características o aparecimento e desenvolvimento do cristianismo. Uma religião que se fortalece e torna-se a principal religião da Idade Média. E falar de Psicologia nesse período é relacioná-la ao conhecimento religioso, já que, ao lado do poder econômico e político, a Igreja Católica também monopoliza o saber e, consequentemente o estudo do psiquismo.
Esse período é representado por dois grandes filósofos: Santo Agostinho (354-430) e São Tomás de Aquino (1225-1274).
Santo Agostinho fazia uma cisão entre alma e corpo. Entretanto, para ele, a alma não era somente a sede da razão, mas a prova de uma manifestação divina no homem. A alma era imortal por ser elemento que liga o homem a Deus.
São Tomás de Aquino foi buscar em Aristóteles a distinção entre essência e existência. Como o filósofo grego, considera que o homem, na sua essência, busca a perfeição através da sua existência. Porém ao contrário de Aristóteles, afirma que somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência.
6° QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE OS PENSAMENTOS DE PIAGET E VIGOSTKY?
Jean Piaget (1896-1980) foi um dos investigadores mais influentes do séc. 20 na área da psicologia do desenvolvimento. Piaget acreditava que o que distingue o ser humano dos outros animais é a sua capacidade de ter um pensamento simbólico e abstrato.
• Piaget acreditava que a maturação biológica estabelece as pré-condições para o desenvolvimento cognitivo. As mudanças mais significativas são mudanças qualitativas (em gênero) e não qualitativas (em quantidade).
• Existem dois aspectos principais nesta teoria: 1° O processo de conhecer e 2° Os estádios/ etapas pelos quais nós passamos à medida que adquirimos essa habilidade A formação de Piaget como biólogo influenciou ambos os aspectos desta teoria.
14° EXPERIÊNCIAS PESSOAIS
As experiências pessoais englobam as vivências pessoais de cada Ser Humano. Acontecimentos do dia a dia, sonhos, atitudes e comportamentos são alguns exemplos
15° QUAIS OS FATORES QUEM INFLUENCIAM O DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE? 
A herança biológica o ambiente físico a cultura da qual participa a história de vida do individuo ou a sua experiência biológica e psicossocial únicas
16° O QUE É COESÃO GRUPAL?
É a certeza da fidelidade dos membros do grupo 
17°EXPLIQUE O CONCEITO DE PAPEIS SOCIAIS NA PSICOLOGIA.
A psicologia tenta ‘ajudar’ os homens a se ‘ajustarem’ às condições de vida, justamente porque SOFREMOS nessas condições que ainda somos humanos e inteiros Do ponto de vista social, arriscaríamos dizer que é no mesmo preceito moralista de “educar segundo um modelo para criar cidadãos exemplares” que deve ser procurada a fonte para os piores males da humanidade.
18° COMO OCORRE A CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE HUMANA, OU SEJA O MUNDO INTERNO DO INDIVÍDUO PARA A PSICOLOGIA SOCIAL?
SUBJETIVIDADE é a maneira de sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar e fazer de cada um. É o que constitui o nosso modo de ser: sou filho de japoneses e militante de um grupo ecológico, detesto Matemática, adoro samba e black music, pratico ioga, tenho vontade mas não consigo ter uma namorada. Meu melhor amigo é filho de descendentes de italianos, primeiro aluno da classe em Matemática, trabalha e estuda, é corintiano fanático, adora comer sushi e navegar pela Internet. Ou seja, cada qual é o que é: sua singularidade.
19° EXPLIQUE O CONCEITO DE CONCIENCIA
Consciência é o termo que significa conhecimento, percepção, honestidade. Também pode revelar a noção dos estímulos à volta de um indivíduo que confirmam a sua existência. Por esse motivo se costuma dizer que quem está desmaiado ou em coma está inconsciente. A consciência também está relacionada com o sentido de moralidade e de dever, pois é a noção das próprias ações e sentimentos internos no momento em que essas ações são executadas A consciência pode ser relativa a uma experiência, problemas, experiências ou situações. Por exemplo: Ele estava completamente viciado, mas não tinha consciência disso.
20° Toda psicologia pode ser considerada social, pois todo indivíduo é um ser social e histórico, sua relação com o meio ambiente se dá de uma maneira permeada socialmente.
A psicologia social é uma das áreas da psicologia que busca compreender o encontro social, ou seja, a interação dos indivíduos, e suas relações. Nesse sentido, o objeto de estudo da psicologia social é a interação social e suas dinâmicas interdependentes, procurando compreender a natureza social do fenômeno. A psicologia social tem a função de viabilizar uma visão crítica da realidade.
21° A construção da subjetividade humana
A história depende do homem, pois ele é o centro da história da humanidade. Ao mesmo tempo em que este homem é construtor desta tão grande obra, ele é também responsável pelo seu próprio crescimento e desenvolvimento como pessoa única, porém não no sentido isolado dos demais homens, e sim enquanto um ser que vive em sociedade, mas busca manter sua individualidade em meio ao todo, sem perder se nele. Muitas vezes, o indivíduo acaba por não ver mais onde buscar forças para mudança e, por não enxergar mais soluções, acomoda-se, submete-se à realidade.
22° ACEITAÇÃO SOCIAL
A aceitação social é uma forma de provar que o indivíduo possui destaque, sucesso social. O indivíduo tem esta ânsia em sentir-se estimado e aceito. Atualmente estes dois sentimentos nos rondam e estão presentes em nós. Tais sentimentos vêm a desencadear outra característica do homem moderno: a ansiedade. 
Podemos concluir que o objeto de estudo da psicologia social são as interações sociais e que a formação do psiquismo humano depende, em grande parte, desta convivência social. Chegamos à conclusão que toda psicologia é social. Todos somos seres sociais. A formação do psiquismo humano está atrelada aos grupos a qual fazemos parte. 
23 - O PAPEL DA FAMÍLIA
A família desempenha um papel primordial da transmissão da cultura, modelando comportamento e conduta social, com poder de produzir novas subjetividades. Família é um grupo aparentado responsável principalmente pela socialização de suas crianças e pela satisfação de necessidades básicas. É considerada uma unidade básica, porque dela depende a existência da sociedade, e universal, por ser encontrada em todas as sociedades humanas, de uma forma ou de outra.
Como instituição social, a família preenche várias funções em qualquer sociedade. As funções mais importantes exercidas pela família são: a biológica, a de socialização, a social, a assistencial e a econômica.
24° Instituições 
Instituições é o conjunto das normas, das regras e das atividades agrupadas em torno dos valores e das funções sociais, que são reproduzidas na realidade cotidiana dos indivíduos
25° Grupo é o sujeito que reproduz, reformula ou cria tais regras, pela singularidade, ora controlado – submetido de forma acrítica a essas regras e valores -, ora sujeito da transformação, da rebeldia, da produção do novo. 
Instituição é um conjunto articulado de saberes(ideologias) e práticas (formas de intervenção normalizadora da vida de diferentes grupos e classes sociais).
26° Os Grupos Sociais são pequenas organizações de indivíduos que, possuindo objetivos comuns, desenvolvem ações na direção desses objetivos. Para garantir essa organização, possuem normas; formas de pressionar seus integrantes para que conformem às normas; um funcionamento determinado, com tarefas e funções distribuídas entre seus membros; formas de cooperação e de competição; apresentam aspectos que atraem os indivíduos, impedindo que abandonem o grupo.
27° A Coesão é uma das formas que o grupo encontra para que seus participantes obedeçam às normas e aos valores estabelecidos. É a certeza da fidelidade dos membros do grupo. Alguns grupos podem mostrar maior ou menor coesão, tudo vai depender de suas características grupais
28° Processo Grupal são fenômenos grupais que passam a atuar sobre as pessoas individualmente e sobre o grupo. Para compreendermos o funcionamento dos grupos, não podemos esquecer as suas determinações sócio-históricas no processo grupal. Toda ação transformadora da sociedade só pode ocorrer quando os indivíduos se agrupam. As relações de produção é que estruturam a sociedade, fazendo a mediação entre o homem e o seu ambiente. Por esta contextualização, é necessário analisar alguns aspectos do indivíduo inserido num processo grupal, a partir dos pressupostos do materialismo dialético
29° Representações sociais 
As representações sociais são teorias sobre saberes populares e do senso comum, elaboradas e partilhadas coletivamente (relações interpessoais), com a finalidade de construir e interpretar o real. Por serem dinâmicas (não estáticas – criadas e recriadas constantemente), levam os indivíduos a produzir comportamentos e interações com o meio, ações que, sem dúvida, modificam os dois. 
As representações sociais podem ser compreendidas como formas de conhecimento prático, o saber do senso comum, que é socialmente construído para dar sentido à realidade da vida cotidiana. Em outras palavras, representação social é uma forma de interpretar o mundo social. 
O saber tem dupla função; estabelece uma ordem que permita aos indivíduos orientarem-se em seu mundo material e social e dominá-los; e possibilita a comunicação entre os membros de um determinado grupo
30° As representações sociais têm três funções:
1) Saber: permite compreender e explicar a realidade (saber prático do senso comum) e permite a comunicação;
2) Identitária: define identidade tanto individual quanto em grupo
3) Orientação: guia os comportamentos e as práticas cotidianas. Antecipa e cria uma expectativa.
Como manifestação da realidade, as representações sociais passam a ter o poder de congregar os homens, dando lhes objetivos comuns, atribuindo-lhes papéis, ordenando-lhes comportamentos.
31° Ancoragem 
Dois processos principais (ancoragem e objetivação) são referencia para compreender como o social transforma um conhecimento em representação, e como essa representação, por sua vez, transforma o social. 
A ancoragem refere-se à inserção orgânica do que é estranho no pensamento já construído, ancoramos, portanto, o desconhecido em representações já existentes. A objetivação, diz respeito à cristalização de uma representação, a constituição formal do conhecimento. A objetivação é essencialmente uma operação formadora de imagens 
Neste processo, ainda que as representações sociais se cristalizem, isto não quer significar que sejam imutáveis, pois sofrem modificações.
32° Ansiedade – característica da vida moderna e influência na vida humana 
A ansiedade é sentida na maioria das vezes quando o homem percebe-se preso ao vazio e à solidão. Ele busca, assim, transmitir para os diversos grupos sociais uma imagem que agrade a todos, imagem que muitas vezes não expressa seu verdadeiro eu. Concomitante a isso, os grupos aguardam uma apresentação deste indivíduo. A ansiedade do homem atual surge por este “não saber” o papel que deve desempenhar e em que valores crer. Os anseios do homem são: ser estimado, aceito e aprovado; ansiedades apontadas como “ansiedades normais”, ou seja, é proporcional às ameaças apresentadas ao homem, ela é inevitável e não pode ser vista como patológica; por exemplo, o primeiro dia no novo emprego. Todos enfrentam isso e a ansiedade é normal.
33° Existem três níveis de ansiedade:
Tensão, que pode se comparar à sensação sentida na véspera de um primeiro encontro; 
Apreensão, que se compara a algo que está para ocorrer e que envolve nosso futuro; 
Terror, que faz com que o indivíduo sue, trema, sinta dores. Qualquer um dos níveis afeta o mais íntimo de nossa consciência, na medida em que interfere na consciência, desencadeando um medo do futuro, dúvida do que poderá ocorrer. A ansiedade (normal e neurótica) atinge nossa consciência e, à medida que esta consciência torna-se mais segura de si (autoconsciência), poderá o indivíduo lutar, enfrentar e controlar esta ansiedade. Por isso, quanto mais forte o nosso eu, tanto menos seremos dominados pela ameaça. E isso somente ocorrerá quando este homem redefinir os valores que o regem, tomar consciência de si e que os outros não devem ser os “guias” de sua vida, e sim “parceiros” na construção de sua história. O medo de sentir-se isolado cederá à consciência de que “eu também sou sujeito”, a ansiedade cederá à consciência segura de si, do que quer realmente e não do que é imposto, do que deve ser e fazer e não do que a sociedade ou outras pessoas cobram.
34° A Autenticidade é própria de um ser livre, autoconsciente, espontâneo e que além de tudo, tenha a coragem para viver na sociedade como tal. Olhar para dentro de si e ver-se a si mesmo como realmente se é implica necessariamente num ato de coragem e maturidade. 
Esta coragem tem de partir do interior do homem, de sua consciência refletida, e não motivada por questões exteriores a si; se assim ocorrer ele estará sendo inautêntico
35° A Identidade é constituída dialeticamente através das relações sociais estabelecidas nos grupos: primário (família) e secundário (demais grupos). 
Será na diferença e na igualdade que surgem a nossa primeira noção de identidade. Sucessivamente, vamos nos diferenciando e nos igualando conforme os vários grupos sociais de que fazemos parte: brasileiro, igual a outros brasileiros, diferente dos estrangeiros, homem ou mulher. 
36° A socialização - A socialização pode ser dividida didaticamente entre primária e secundária. A socialização primária ocorre no espaço privado, na família, na qual os aspectos internalizados serão aqueles decorrentes da inserção da família numa classe social, através da percepção que seus pais possuem do mundo, e do próprio caráter institucional da família. 
A socialização secundária decorre do âmbito público, ou seja, da própria complexidade existente nas relações de produção, levando o indivíduo a internalizar as funções mais específicas das instituições, as subdivisões do mundo concreto e as representaçõe3s ideológicas da sociedade, de forma a incorporar uma visão de mundo que o mantenha ajustado e, consequentemente, alienado das determinações concretas que definem suas relações sociais.
37° Papéis sociais
Quando o indivíduo nasce, há toda uma expectativa social de como ele deve se comportar. Os papéis sociais que os indivíduos desempenham já foram prescritos pelos grupos a qual faz parte. Quando aprendemos nossos papéis, estamos na realidade aprendendo o conjunto de rituais que a sociedade criou.
Status refere-se a posição mantida ou à função desempenhada por uma pessoa em dada ocasião. Papel é o conjunto de comportamentos esperados de uma pessoa que detém certo status (nota: a palavra status tem um segundo significado, implicando prestígio ou posição. Os dois significados de status não são necessariamente os mesmos, embora a posição de um indivíduo possa lhe dar prestígio). É importante ressaltar que nós não detemos um único papel. Assumimosem nossa vida vários papéis, que, logo, pedem comportamentos compatíveis com tais papéis. 
Assim desempenhando vários papéis ao longo de nossa vida, podemos em algum momento entrar num conflito de papéis. Em certas ocasiões, um único papel pode solicitar mais que um comportamento possível, e estes comportamentos podem estar em conflito. Essa situação chama-se conflito intrapapéis. 
38° Correntes de Pensamento
Mecanicismo (séc. XVII) – doutrina para a qual os processos naturais são determinados mecanicamente e passíveis de explicação pelas leis da física e da química, tendo como metáfora, o relógio, que representa o funcionamento do universo. Por essa teoria, surge a idéia do determinismo, que é a crença de que qualquer ação é determinada pelos eventos do passado. Surge, também, a noção de reducionismo, que é a idéia de que, para entender uma idéia ou fato complexo, bastaria reduzi-los a idéias ou fatos mais simples, como desmontar um relógio, para entender seu funcionamento.
Esta corrente de pensamento tinha seguidores ilustres como o filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679), o filósofo francês René Descartes (1596-1650) e o físico italiano Giovanni Borelli (1608-1679).
Empirismo (séc. XVII) – busca do conhecimento mediante a observação da natureza e a atribuição de todo conhecimento à experiência, ou seja, só se obtém conhecimento, através da vivência daquilo que se estuda.
Jean Piaget foi um biólogo suíço que viveu entre os anos de 1896 e 1980. Durante seus 84 anos de idade, interessava-lhe desvendar como acontece e como se processa o conhecimento lógico-abstrato do homem, desde o início da sua vida até a idade adulta. Preocupou-se com o rigor científico de seus trabalhos, trazendo uma série de livros e artigos produzidos a fim de construir uma teoria do conhecimento baseada na biologia e em que as especulações filosóficas estivessem embasadas na pesquisa empírica, culminando, então, no que hoje se conhece como uma psicologia do desenvolvimento.
Ele sustenta que o conhecimento não procede nem da experiência única dos objetos nem de uma programação inata pré-formada no sujeito, mas de construções sucessivas com elaborações constantes de estruturas novas (PIAGET, 1976). Dessa forma, o processo evolutivo das características genéticas do homem tem uma origem biológica que é ativada pela ação e interação do organismo com o meio ambiente - físico e social - que o rodeia, existindo uma relação de interdependência entre o sujeito conhecedor e o objeto a conhecer. (TERRA)
Piaget buscou designar uma teoria do conhecimento com base no estudo da gênese psicológica do pensamento humano, que procura distinguir as raízes das diversas variedades de conhecimento a partir de suas formas mais elementares, e acompanhar seu desenvolvimento nos níveis subsequentes até, inclusive, o pensamento científico. Foi o que chamou de epistemologia genética.
Os níveis de desenvolvimento que Piaget formulou consistem em estágios do desenvolvimento cognitivo, subdivididos em quatro estágios evolutivos e sequenciais do crescimento humano, qualitativamente diferentes entre si, que vão desde o nascimento à idade adulta. Em cada estágio, a criança desenvolve um novo modo de operar, sendo variável de indivíduo para indivíduo, obedecendo a um desenvolvimento gradual. De modo geral, os estágios de desenvolvimento de Piaget estão assim divididos:
39° Arte, religião, filosofia, ciência e senso comum são domínios do conhecimento humano.
SUBJETIVIDADE é a maneira de sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar e fazer de cada um. É o que constitui o nosso modo de ser: sou filho de japoneses e militante de um grupo ecológico, detesto Matemática, adoro samba e black music, pratico ioga, tenho vontade mas não consigo ter uma namorada. Meu melhor amigo é filho de descendentes de italianos, primeiro aluno da classe em Matemática, trabalha e estuda, é corinthiano fanático, adora comer sushi e navegar pela Internet. Ou seja, cada qual é o que é: sua singularidade.
AREAS DE CONHECIMENTO
O homem, desde os tempos primitivos, foi ocupando cada vez mais espaço neste planeta, e somente esse conhecimento intuitivo seria muito pouco para que ele dominasse a Natureza em seu próprio proveito. Os gregos, por volta do século 4 A.C, já dominavam complicados cálculos matemáticos, que ainda hoje são considerados difíceis por qualquer jovem colegial. Os gregos precisavam entender esses cálculos para resolver seus problemas agrícolas, arquitetônicos, navais etc. Era uma questão de sobrevivência. Com o tempo, esse tipo de conhecimento foi-se especializando cada vez mais, até atingir o nível de sofisticação que permitiu ao homem atingir a Lua. A este tipo de conhecimento, que definiremos com mais cuidado logo adiante, chamamos de ciência. A formulação de um conjunto de pensamentos sobre a origem do homem, seus mistérios, princípios morais, forma um outro corpo de conhecimento humano, conhecido como religião. No Ocidente, um livro muito conhecido traz as crenças e tradições de nossos antepassados e é para muitos um modelo de conduta: a Bíblia. Esse livro é o registro do conhecimento religioso judaico-cristão. Um outro livro semelhante é o livro sagrado dos hindus: Livro dos Vedas. Veda, em sânscrito (antiga língua clássica da Índia), significa conhecimento.
Por fim, o homem, já desde a sua pré-história, deixou marcas de sua sensibilidade nas paredes das cavernas, quando desenhou a sua própria figura e a figura da caça, criando uma expressão do conhecimento que traduz a emoção e a sensibilidade. Denominamos arte a esse tipo de conhecimento.
AS PRINCIPAIS TEORIAS DA PSICOLOGIA NO SÉCULO XX
A Psicologia enquanto um ramo da Filosofia estudava a alma. A Psicologia científica nasce quando, de acordo com os padrões de ciência do século 19, Wundt preconiza a Psicologia “sem alma”. O conhecimento tido como científico passa então a ser aquele produzido em laboratórios, com o uso de instrumentos de observação e medição. Se antes a Psicologia estava subordinada à Filosofia, a partir daquele século ela passa a ligar-se a especialidades da Medicina, que assumira, antes da Psicologia, o método de investigação das ciências naturais como critério rigoroso de construção do conhecimento.
Essa Psicologia científica, que se constituiu de três escolas — Associacionismo, Estruturalismo e Funcionalismo —, foi substituída, no século 20, por novas teorias.
As três mais importantes tendências teóricas da Psicologia neste século são consideradas por inúmeros autores como sendo o Behaviorismo ou Teoria (S-R) (do inglês Stimuli-Respond— Estímulo-Resposta), a Gestalt e a Psicanálise.
• O Behaviorismo, que nasce com Watson e tem um desenvolvimento grande nos Estados Unidos, em função de suas aplicações práticas, tornou-se importante por ter definido o fato psicológico, de modo concreto, a partir da noção de comportamento (behavior).
• A Gestalt, que tem seu berço na Europa, surge como uma negação da fragmentação das ações e processos humanos, realizada pelas tendências da Psicologia científica do século 19, postulando a necessidade de se compreender o homem como uma totalidade. A Gestalt é a tendência teórica mais ligada à Filosofia.
• A Psicanálise, que nasce com Freud, na Áustria, a partir da prática médica, recupera para a Psicologia a importância da afetividade e postula o inconsciente como objeto de estudo, quebrando a tradição da Psicologia como ciência da consciência e da razão.
OS TRES TPOS DE CONHECIMENTO SEGUNDO PIAGET
Conhecimento físico - O primeiro tipo de conhecimento que as crianças adquirem é o conhecimento físico. Crianças adquirem conhecimento físico recolhendo informações sobre o mundo através da observação. Os alunos começam a recolher estas informações durante a infância, desenvolvendo uma compreensão das emoções através da leitura das expressões dos outros, ou aprendendo lições acadêmicas básicas enquanto jogam com brinquedos. Enquanto as crianças desenvolvem suas habilidades de aquisição de outros conhecimentos,este tipo de aquisição de conhecimento continua a ser uma forma fundamental em que elas aprendem coisas novas e constroem entendimento.
Conhecimento lógico-matemático - Uma vez que as crianças são capazes de se engajar em pensamento crítico, eles começam a adquirir conhecimento lógico-matemático. Este tipo de conhecimento, diferente do conhecimento físico, não é adquirido apenas através da observação, mas por meio de processamento mental da informação que obtêm através da observação. O conhecimento lógico-matemático é mais abstrato do que o conhecimento físico e requer que os alunos deduzam conhecimentos de coisas que observam e inventem respostas para explicar coisas que eles testemunharam. Enquanto as crianças desenvolvem a capacidade de adquirir conhecimento lógico-matemático elas não param de adquirir o conhecimento físico, mas adicionam outro tipo de conhecimento para o seu conjunto de habilidades.
Conhecimento social - Conhecimento social é o último e mais complexo tipo de conhecimento que as crianças aprendem a adquirir. A aquisição do conhecimento social depende de um entendimento das formas em que os indivíduos se comunicam e criam laços. Porque este tipo de conhecimento requer uma compreensão complexa de emoções humanas e estímulos sociais, é o último tipo de conhecimento que as crianças são capazes de adquirir.
ID
“Eu quero isso agora!”
Conflito
SUPEREGO
“Pessoas bem formadas não fazem isso”
EGO
“Talvez consigamos chegar a um acordo”
1
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