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Geografia: Ensino & Pesquisa, Santa Maria, v. 13 n. 2, p. 430-435, 2009. ISSN 0103-1538 MEIO AMBIENTE, TERRITÓRIO E IDENTIDADE CULTURAL- ESTUDO DE CASO DA ARACRUZ CELULOSE DO RS¹ Luiz Alberto Morelli - luizalbertosm@gmail.com² Dirce Maria Antunes Suertegaray³ RESUMO Este trabalho é parte do projeto de pesquisa de doutorado em andamento no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul tendo como tema a monocultura do eucalipto e suas implicações. Entre elas, encontramos a questão territorial, a questão cultural, a questão econômica e os conflitos sócio-ambientais. No âmbito da Geografia, de acordo com a dimensão desejada há várias possibilidades conceituais e analíticas de concepção de território. Para Rogério Haesbaert (2004, p.40), a concepção de território se dá, entre outras, principalmente pela vertente política, pela vertente cultural e pela vertente econômica. Essas concepções não são fechadas, à medida que a formação e a apropriação territorial é um processo complexo, é possível identificar variáveis de diferentes vertentes e estabelecer conexões entre as mesmas. Em seu livro Comunicação, Cultura e Hegemonia, Martin-Barbero (2003, p.296), afirma que as relações de poder são produto de conflitos concretos, travados no campo econômico e no terreno do simbólico, sendo neste último o terreno que se articulam as interpelações a partir das quais os sujeitos e as identidades coletivas se constituem. Milton Santos, em seu livro Economia Espacial (2003, p.49-50), salienta que a difusão de informações é uma forma particular de comunicação, sendo esta um processo pelas quais mensagens são transmitidas de uma fonte a um receptor (...) cada indivíduo participa de uma ou de várias redes, e sua capacidade de receber e transmitir uma inovação o torna um emissor (...). Esta superposição de redes adequadas de comunicação que determina a velocidade com a qual uma inovação se dissemina através de todo o corpo social ou dentro de um espaço geográfico. Neste sentido, esse trabalho propõe uma análise dos elementos formadores do conceito de território através do estudo de caso da empresa Aracruz Celulose do Rio Grande do Sul e suas inserções publicitárias nos jornais do estado na tentativa de criar uma identidade cultural e territorial com os demais segmentos da sociedade gaúcha atrelando sua permanência no território gaúcho ao desenvolvimento sócio-econômico do estado. Os procedimentos serão baseados na análise de propagandas veiculadas pelos jornais, particularmente, de janeiro de 2008 até o momento atual. Esta percepção de modificações na forma de integração sociedade-empresa em escala local em decorrência principalmente do processo ambiental e cultural é hipótese e argumento a ser testado e detalhado nessa análise de caso. PALAVRAS-CHAVE: Território, Desenvolvimento sócio-econômico, Identidade cultural, Conflitos Ambientais. ¹ Trabalho apresentado no Simpósio de Pós-Graduação em Geografia- SIMPGEO. Santa Maria, maio 2009. ² Doutorando do Programa de Pós- Graduação em Geografia/UFRGS ³ Orientadora, Prof. Drª. do Programa de Pós-Graduação em Geografia/UFRGS 431 Geografia: Ensino & Pesquisa ISSN 0103-1538 INTRODUÇÃO Este trabalho é parte do projeto de pesquisa de doutorado em andamento no Programa de Pós- Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul tendo como tema a monocultura do eucalipto e suas implicações. Entre elas, encontramos a questão territorial, a questão cultural, a questão econômica e os conflitos sócio-ambientais. Neste sentido, esse trabalho propõe uma análise do uso de elementos representativos de território através do estudo de caso da empresa Aracruz Celulose do Rio Grande do Sul e suas inserções publicitárias nos jornais do estado na tentativa de criar uma identidade cultural e territorial com os demais segmentos da sociedade gaúcha atrelando sua permanência no território gaúcho ao desenvolvimento sócio-econômico do estado. Os procedimentos serão baseados na análise de propagandas veiculadas pelos jornais, particularmente em janeiro de 2008, e meses posteriores. É fato histórico que a sociedade recorre à natureza transformando seus recursos de acordo com sua intencionalidade. Essa apropriação da natureza ocorre para Santos (2002) quando há a substituição de um meio natural, dado a uma determinada sociedade, por um meio cada vez mais artificializado. Em tempos de globalização, percebe-se que a tentativa de implantação da monocultura de eucalipto é maior em países do chamado terceiro mundo, incluindo o Brasil. De forma intencional, o eucalipto foi introduzido no território nacional e se impôs de tal forma ao longo do século XX que passou a ocupar o centro de uma polêmica ambiental (Hasse, 2006). Atualmente o Brasil é o maior produtor mundial de celulose a partir do Eucalipto. Para manter o nível de produtividade nesse patamar, vem aumentando simultaneamente o desmatamento de grandes áreas. No caso da monocultura do eucalipto, existe a promessa de movimentação e desenvolvimento do circuito econômico local. (...) hoje, o centro de decisão pode encontrar-se no estrangeiro (...) os locais exercem o comando técnico, ligado ao que, na divisão territorial do trabalho, deve- se à produção propriamente dita (Santos, 2002. p 273). A Monocultura do eucalipto no Brasil divide opiniões: alguns a apontam como causadora de impactos sociais e ambientais negativos nas áreas onde é desenvolvida; outros a apontam como atividade econômica propulsora de desenvolvimento. Para atender a demanda industrial, as empresas que necessitam do eucalipto como matéria-prima básica para manutenção de suas atividades, caso das empresas de celulose, buscam participar, o máximo possível, das primeiras etapas do ciclo econômico setorial, que inclui a plantação e o beneficiamento, para isso demandam grandes parcelas de áreas para o plantio. Afinal estamos falando de apropriação do espaço ou do território? Suertegaray (2000 p.13-14) coloca que a Geografia se expressou e se expressa suportada por um conjunto de conceitos que, por vezes, são considerados como equivalentes. Em sua análise, esses conceitos expressam níveis de abstração diferenciados e, por conseqüência, possibilidades operacionais diferenciadas. Assim, o espaço geográfico é o conceito maior à Geografia e conseqüentemente o mais complexo; Para Corrêa (1995), isto revela que uma sociedade se torna concreta a partir do espaço que ela produz, e o espaço só pode ser compreendido a partir da sociedade, portanto, ambas categorias não podem ser compreendidas separadamente. ESPAÇO , TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADES Para Milton Santos, o Espaço Geográfico é um híbrido resultante da interação entre o sistema de ações e o sistema de objetos: O espaço é formado por um conjunto indissociável, solidário, e também contraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, não considerados isoladamente, mas como o quadro único no qual a história se dá. No começo era a natureza selvagem formada por objetos naturais, que ao longo da história vão sendo substituídos por objetos fabricados, objetos técnicos, mecanizados e, depois, cibernéticos, fazendo com que a natureza artificial tenda a funcionar como uma máquina. Santos (1997,51) Os integrantes deste sistema de objetos são obrigatoriamente contínuos e a população de objetos considerada pelo geógrafo não resulta de uma seleção (...) o enfoque geográfico supõe a existência dos objetos como sistemas e não apenas como coleções: sua utilidade atual, passada, ou futura, vem, exatamente, do seu uso combinado pelos grupos humanos que os criaram ou que os herdaram das gerações anteriores (Santos, 2002, p. 73). Para Haesbaert (1995, 1997 e 1999), uma das concepções de território é a vertente Culturalou Simbólico-Cultural: prioriza a dimensão simbólica e mais subjetiva, em que o território é visto, sobretudo, como o produto da apropriação/valorização simbólica de um grupo em relação ao seu espaço vivido. Isso não significa negar , excluir ou desconsiderar 432 Geografia: Ensino & Pesquisa ISSN 0103-1538 sobreposições de uma ou mais vertentes, apenas uma indicação da variável mais forte ou predominante. Salientando a importância da interligação entre as diversas vertentes, resgatamos o pensamento de Saquet (2003): (...) as forças econômicas, políticas e culturais, reciprocamente relacionadas, efetivam um território, um processo social, no (e com o) espaço geográfico, centrado e emanado na e da territorialidade cotidiana dos indivíduos, em diferentes centralidades/ temporalidades/ territorialidades. A apropriação é econômica, política e cultural, formando territórios heterogêneos e sobrepostos fundados nas contradições sociais. (Saquet, 2003, p.28). Para Andrade (1995) o conceito de território perpassa pela idéia de poder, apresentando uma vertente política e econômica de ocupação do espaço: O conceito de território não deve ser confundido com o de espaço ou de lugar, estando muito ligado à idéia de domínio ou de gestão de uma determinada área. Deste modo, o território está associado à idéia de poder, de controle, quer se faça referência ao poder público, estatal, quer ao poder das grandes empresas que estendem os seus tentáculos por grandes áreas territoriais, ignorando as fronteiras políticas. (Andrade, 1995, p. 19). Para o autor, as territorialidades estão associadas às relações sociais, ao sentimento de pertencimento e de apropriação de um território, o que leva a territorialização. Esta é a forma de como se materializa o território, bem como a manifestação das pessoas, a especialização de qualquer segmento da sociedade como, por exemplo, a produção econômica de um determinado produto: Pode vir a ser encarada tanto como o que se encontra no território, estando sujeito à sua gestão, como, ao mesmo tempo, o processo subjetivo de conscientização da população de fazer parte de um território, de integrar-se em um Estado [...] A formação de um território dá às pessoas que nele habitam a consciência de sua participação, provocando o sentido da territorialidade que, de forma subjetiva, cria uma consciência de confraternização entre elas. (Andrade, 1995, p. 20). Para Sacks (1986) a territorialidade é a primeira expressão geográfica de poder social a partir de uma determinada área geográfica. Trata-se de uma relação de poder vinculado a um contexto social. Como as relações sociais são múltiplas, apresentando diferentes graus de acesso às coisas, às relações e às pessoas, pode-se falar de diversos níveis de territorialidades. Para o autor, o território é ao mesmo tempo a fonte do poder e a base para projetar estas relações. A territorialidade é construída socialmente e envolve três relações interdependentes que estão contidas na definição de territorialidade: 1- Uma forma de classificação por área: impor limites territoriais implica em classificar o controle dos recursos de uma determinada área, mesmo de forma implícita; 2- Uma forma de comunicação: delimitar um território, estabelecer sua fronteira, implica utilizar símbolos, marcas, representados formal ou informalmente. 3- Um tipo de controle. É a tentativa de manter o controle sobre o acesso a uma determinada área e as coisas no seu interior, implica em utilizar alguma forma de poder para obter esse controle. Assim para se criar instâncias territoriais usam-se as mais variadas estratégias ou linhas de ações, como: a delimitação de áreas às quais se estabelecem normas claras do que é permitido ou proibido; a implementação de limites ou fronteiras por meio de marcas simbólicas ou sinais; a distribuição e alocação de recursos; e o repasse da responsabilidade das decisões e atitudes sociais para a área, como se fosse um atributo natural do lugar. Haesbaert (2004, p. 84-85) em sua análise sobre Raffestin, assinala que o autor em sua definição de território, considera o trabalho como energia informada e inicialmente pertencente ao indivíduo, sendo que a sociedade capitalista ao apropriar-se dele, tira do indivíduo a capacidade original de transformação e as passa às organizações. A destruição da unidade-trabalho se realizou pela alienação, isto é, pelo fato de que os produtos do trabalho se tornam out-put cristalizados, de que se apropria uma organização específica que projeta seus trunfos estruturais para obter a equivalência forçada. (...) Contudo, os homens podem desejar a retomada do controle de seu poder original (...), o que significa entrar num universo conflitual, cuja natureza é puramente política. (...) Assim, a possibilidade do poder, e não o poder se constrói sobre a apropriação do trabalho na sua qualidade de energia informada. O poder não pode ser definido pelos seus meios, mas quando se dá a relação no interior da qual ele surgiu (Raffestin, 1993, p. 57-58) Para o autor o objetivo das organizações ao alienarem o trabalhador, revela uma ação intencional de busca pelo poder absoluto através de relações simbólicas, havendo possibilidade de existência de tantas representações territoriais quantos forem os objetivos intencionais dos diferentes atores. Esse poder absoluto tende a ser fragilizado à medida que aumenta a distância entre a realidade e a representação. Por sua ação, a organização que visa à extrema simplicidade, a expressão jamais alcançada do poder 433 Geografia: Ensino & Pesquisa ISSN 0103-1538 absoluto, tende a se interessar apenas pelos símbolos dos triunfos. O ideal do poder é jogar exclusivamente com símbolos. É talvez o que, por fim, torna o poder frágil, no sentido de que cresce a distância entre o triunfo real – o referencial – e triunfo imaginário - o símbolo (Raffestin, 1993, p. 60). Esta interação mediada por relações de poder na dimensão do real e na dimensão do simbólico, desenham a criação de um sistema de malhas, nós e redes que se formam no território. Ao decifrar essas relações de poder nos contextos históricos, sociais, espaciais e temporais, contemplando a apropriação concreta e abstrata do espaço pode-se compreender as territorialidades existentes num espaço determinado caracterizado por uma dada sociedade. As imagens territoriais revelam as relações de produção e conseqüentemente as relações de poder, e é decifrando-as que se chega à estrutura mais profunda. Do Estado ao indivíduo, passando por todas as organizações pequenas ou grandes, encontram-se atores sintagmáticos que produzem o território (...). Em graus diversos, em momentos diferentes e em lugares variados, somos atores sintagmáticos que produzem territórios. Esta produção de território se inscreve perfeitamente no campo de poder de nossa problemática relacional. Todos nós combinamos energia e informação, que estruturamos com códigos em função de certos objetivos. Todos nós elaboramos estratégias de produção, que se chocam com outras estratégias em diversas relações de poder (RAFFESTIN, 1993, p. 152-153). Em seu livro Comunicação, Cultura e Hegemonia, Martin-Barbero (2003, p.296), coloca que as relações de poder são produto de conflitos concretos, travados no campo econômico e no terreno do simbólico, sendo neste último o terreno que se articulam as interpelações a partir das quais os sujeitos e as identidades coletivas se constituem. Investigar o território como categoria cultural significa investigar o poder múltiplo e compartilhado com às formações das redes de relações sociais, suas complexidades internas e seus significados. A EMPRESA ARACRUZ CELULOSE S/A Empresa brasileira,líder mundial na produção de celulose branqueada de eucalipto, realizando operações florestais nos Estados do Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. No Rio grande do Sul atua principalmente nos municípios da região metropolitana de Porto Alegre, com a fábrica de Guaíba e nos municípios da área denominada depressão central, aonde pratica áreas de plantio do eucalipto (Figura 1). Figura1. Localização dos empreendimentos da ARACRUZ Fonte:FEE UNIDADE GUAÍBA Sob o comando da Aracruz desde 2003, a área de 106ha na cidade de Guaíba, busca em seu projeto de expansão, ampliar a fábrica desde 2008. Um investimento estimado em quase cinco bilhões de reais para produzir a mais, aproximadamente 1,3 milhão de toneladas de celulose branqueada. Face à crise mundial atual, o projeto está suspenso temporariamente. 434 Geografia: Ensino & Pesquisa ISSN 0103-1538 Para realizar esse processo de ampliação, a empresa realizou uma campanha publicitária, veiculada principalmente entre março e abril de 2008, através dos principais jornais e canais de televisão do estado, destacando os investimentos previstos, as obras a serem implementadas, as compensações e medidas mitigatórias ambientais a ser tomadas e a identificação com o Rio Grande do Sul e sua população (objeto de análise deste trabalho), através de símbolos representativos de pertencimento ao território, como forma de buscar a aceitação , entre a população, da expansão do projeto. SER GAÚCHO E SEUS SIMBOLISMOS Como dito anteriormente, o território é uma dimensão do espaço geográfico apropriado por um grupo social, onde, geralmente, se estabelece relações de dependência e/ou poder. A identidade com o território promove a interação entre um grupo de pessoas com idéias e pensamentos comuns, fortalecendo a memória coletiva, sendo esta formada por um conjunto de referências históricas comuns. Também contribuem para a formação da identidade coletiva, as lembranças contidas na memória individual. A memória coletiva gera o sentimento de pertencimento, motivando a identidade com o território. Assim a Bandeira, o Brasão , o Hino, a Revolução Farroupilha, as vestimentas, o Chimarrão, entre outros, tem um significado e um simbolismo importante. Desta forma, ser gaúcho, entre outras análises possíveis, é identificar -se, objetivamente, com as cores da bandeira do estado (Figura 2), com o tradicionalismo, com as vestimentas do gaúcho; subjetivamente, com a força, o espírito de luta e de empreendedorismo. Figur a 2 Bandeira do Rio Grande do Sul Fonte: IBGE Neste sentido a peça publicitária veiculada pela ARACRUZ em jornal e televisão (Figura 3 ), busca estabelecer essa ligação da empresa com alguns simbolismos do estado. Figura 3 Propaganda veiculada em jornal do RS Fonte: Zero Hora/Abril2008 435 Geografia: Ensino & Pesquisa ISSN 0103-1538 As cores da bandeira estão presentes na paisagem principal com o verde do campo e o amarelado e avermelhado do céu. A questão do território, simbolizada na imagem pela terra, aonde os pés descalços simbolizam a fixação de raízes, a ligação com a terra. O tradicional e o moderno, perpassando por gerações e convivendo em harmonia, estão simbolizados pelos calçados, a bota, o sapato social, a sandália, o tênis, a alpargata, que vestem homens ,mulheres e crianças. E por fim, a menção ao desenvolvimento, ao ir em frente, empreendendo cada vez mais. CONSIDERAÇÕES FINAIS Para Toro (1996), mobilizar é um ato de comunicação, significando convocar vontades para atuar na busca de um propósito, com sentidos e sentimentos compartilhados. Observa-se que uma simples imagem pode revelar simbolismos que reforçam a questão de pertencimento ao território. A ARACRUZ ao utilizar esses elementos, busca reforçar no imaginário da população a identidade da empresa com a identidade da população, num processo de mobilizar a sociedade favoravelmente ao seu projeto de expansão. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALIER, J. M. O Ecologismo dos Pobres. Conflitos Ambientais e linguagens de valoração. São Paulo: Editor Contexto, 2007. 379p. ANDRADE, Manuel Correia. A questão do território no Brasil. São Paulo: Hucitec; Recife: IPESPE, 1995. CORRÊA, Roberto Lobato. Espaço, um conceito- chave da geografia. In: CASTRO,Elias de; COSTA, Paulo César da; CORRÊA, Roberto Lobato. Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. p. 15-47. 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