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Resumo Teoria das Minorias Ativas Assunto que não é muito abordado na psicologia atual americana, mas que desencadeia um grande interesse e desenvolve métodos próprios na Europa. Os europeus fazem uma crítica à cognição social quanto ao fenômeno social estudado pelos americanos, uma vez que acreditem que não exista social em sua psicologia. (Mas isso não se deve ao fato de que eles possuem visões diferentes?). A minoria ativa consiste em um grupo ou indivíduo, relativamente consciente de suas ações e objetivos, que busca causar impacto no sistema social, modificando normas e poder previamente considerados legítimos (Del Prette, 1995, p. 149). O estudo das minorias se deu em contrapartida a perspectiva funcionalista da maioria dos estudos sobre influência social na America do norte. Modelo funcionalista – os sistemas sociais e ambientes são dados e predeterminados em relação ao individuo e ao grupo. Nesse caso a participação do individuo é apenas de desempenhar papeis que são dados de acordo com o satus e recursos que ele dispoe presentes na interação social que desenvolvem regras e comportamentos. A variabilidade nessas interações sociais desenvolve a influência que tem o objetivo do controle social. As pesquisas sobre influência social tem foco na conformidade (submissão e controle social). Modelo genético ou interacionista – O sistema é definido através das interações sociais, os papeis sociais, os recursos e o status são compreendidos em uma dinâmica (conjunto de leis do comportamento do grupo do ponto de vista dos objetivos reais e específicos desse grupo) própria. Resultado daqueles que nele vivem e o confrontam. Os que se movimentam a margem da sociedade o fazem porque o sistema se configura para que eles continuem assim. Mas a influência social não trabalha apenas a favor do sistema, mas também para oferecer mudanças na organização social, melhorando a qualidade de vida das pessoas, incluindo dos “desviados”. A conformidade atua no sistema como um processo de eliminação dos desvios, coerente com a ideia funcionalista de tendencia a adaptação que leva o individuo a se adaptar com a posição grupal. (POR QUÊ?) Inovação – é uma mudança resultante das ações da minoria quando se confronta com uma maioria desprovida de normas ou quando essa maioria possui muitas normas para um só problema. Uma minoria de poder modificou uma norma predominante. Conformidade Influência social Inovação As pesquisas em uma determinada area desenvolve uma retroalimentação ao modelo adotado. A partir disso, a teoria se fortalece podendo obter o status de ciência, passando pelo estado de empirismo. Moscovici fala que no experimento de Arsch o palito erroneamente escolhido pode se tornar verdadeiro porque a minoria (que no caso era maioria) mudou as ações através da inovação. [É ISSO?] Principais conceitos/ o que funciona Sequência de comportamentos – uma sequência de comportamentos tem dois aspectos: o simbolico (traz informação sobre o emissor do cpt) e o instrumental (define e prevê informação sobre o objeto). VI – consistência: chamar a atenção para um ponto de vista defendido pela minoria Interveniencia – processo atribucional VD – resposta de aceitação O cotexto da influência social Ocorre em um contexto dinâmico onde os subsistemas com suas respectivas culturas se configuram como uma teia de relações complexas. A I.S não é unilateral. As ideologias fornecem esquemas de representações para a população, que através disso, estabelece seu próprio julgamento e explicação para os fenômenos da vida social. Aspecto do contexto social Zeitgeist Distinção entre minorias duplas e unicas Caracteristicas de demanda da situação Status teórico e de pesquisa Devido à não consolidificação da minoria é dificil atribuir certeza e competência a elas. Aceitação internalizada da posição minoritária – leva a inovação Influência Concordancia pública da posição marjoritária – leva a conformidade Resumo Representações Sociais - Moscovici Criamos representações para entender o mundo a nossa volta, a saber como nos comportar, identificar e resolver problemas, etc. Partilhamos desse mundo com os outros, por isso são representações sociais. Através dela, tratamos de fenômenos observáveis. Exemplo: quando surgiu a AIDS, o social e o biológico não possuiam uma definição a cerca disso, por isso a sociedade elaborou teorias a respeito da doença e dos portadores e mais tarde os médicos tambem. Isso surgiu duas representações sociais: uma de que era puniçaõ divina voltando as virtudes da tradição e a outra que defendia o uso da camisinha e o sexo seguro. Formam-se duas representações sociais para explicar um nnovo fenômeno: uma moral e outra biológica. Essas definições partilhadas em um mesmo grupo consensual, torna-se parte de suas realidades. Abordagens Durkheim: objetos como produções mentais sociais. Como o coletivo explica as classes gerais de ideias Moscovici: especificidade dos fenômenos representativos nas sociedades contemporaneas. Precisam ser descritos e explicados Forma de conhecimente socialmente elaborada e partilhada com um objetivo prático e que contribui para a construção de uma realidade comum a um conjunto social. A psicologia social tem a tarefa de estudar as representações, suas propriedades, suas origens e seu impacto. Espaço de estudo A representação é uma forma de saber prático que liga um sujeito a um objeto. Assim ela sempre é representação de alguma coisa e de alguém, onde as características dos dois elementos se manifestam. Essa representação se relaciona com o objeto de forma simbólica [substituindo] e interpretativa [significado]. Os grupos têm influências sobre os seus membros e desenvolvem até mesmo esilos de pensamentos distintivos, assim pessoas aderem às formas de pensamento da maioria devido a solidariedade e afiliação social. Distorção: os atributos do objeto estão presentes, mas de maneira acentuada ou atenuada. Suplementação: atribuir caracteristicas que não são próprias do objeto representado. Subtração: suprime os atributos pertencentes ao objeto. Resumo Interacionismo Simbólico Campo da psicologia social com perspectiva teórica distinta voltada para o estudo sistemático do comportamento humano. Possibilita a compreensão de como os seres humanos interpretam os objetos e as outras pessoas com a aqual interagem e como isso conduz o comportamento individual em situações específicas. Oferece um ponto de vista humanístico, pois possibilita pensar em um ser racional capaz de simbolizar situações, por isso é adequada para analisar processos de socialização. Utilizar tecnicas de inspeção e exploração. Ou seja, como o individuo influencia o grupo e como o grupo influencia outro grupo. Propostas Idealistas alemães: pessoas constroem seu mundo com base nas próprias percepções sobre ele. Moralistas: expandem a noção do que sou Eu e do que é para Mim Interação simbólica: definição e redefinição – dinamismo – de objetos no ato social A interação simbólica pretende entender como a pessoa significa aquilo, a partir dessa interpretação (significado) compreende-se o cpt humano, as interações e os processos. Com essa interpretação conduz a comportamentos coerentes; o indivíduo específico está em uma situação específica. Consolidação - Fundação da sociedade para o estudo do interacionismo simbólico O significado é um dos mais importantes elementos na compreensão do cpt humano, das interações e dos processos, que para alcançar uma compreensão plena do mesmo, o investigador deve se apoderar do significado (=produto social) experenciado pelos participantes em um contexto. Tem por premissas (fato inicial): O ser humano orienta seus atos em direção ao que as coisas significam para ele O significado dessas coisas surge através da interação social com o próximo A terceira é que os significados se manipulam e se modificam mediante um processo interpretativo desenvolvido pela pessoa ao defrontar-se com as coisas que vai encontrando em seu caminho.Interação social – ação social caracterizada por uma orientação imediatamente recíproca. Trouxe para as ciencias sociais um lugar teorico para o sujeito social como um interprete do mundo utilizando métodos que privilegiem o ponto de vista desses sujeitos. Mas somente depois de algum grau de interiorização é que o indivíduo se torna membro da sociedade. Essa interiorização se dá na socialização Primária – primeira infância Secundária – introduz o individuo socializado a novos setores da sociedade = ensinar ritos, normas daquele espaço (por exemplo no trabalho), como socializar a pessoa para a situação. Criticas Limitação da I.S a fenomenos de imediaticidade interpessoal; ignora questões de poder e dominação; ignora o fato de que as condições sociais possam tornar-se autonomas em relação aos atos daqueles que participam da ação social. Ser uma teoria individualista por não considerar fenômeno coletivo apenas individual. Influências diretas - contribuições Pesquisadores da escola de Chicago (Dewey e Mead)- Importância de Mead por ele ter focado na ação interpessoal, onde o modo de agir de uma pessoa causa reações para que a outra responda, ocasionando condições favoráveis de retroalimentação. Altamente pragmatista, tem como função principal do cpt humano o ato social. Não era behaviorista social, pois não era positivista. Para ele, a mente é uma relação entre o organismo e a situação realizada por meio de símbolos (como a linguagem, figuras, pensamentos?). Quando o outro entende o símbolo torna-se um símbolo significante. Ou seja, a ação de um só tem sentido através da ação do outro. A pessoa interage consigo mesma da mesma, transformando-se em um objeto para si representada pelo self, e esse permite a interação consigo. Thomas: se interessava por um modelo teórico que enfatizasse a influência da cultura no comportamento individual e coletivo. A desorganização e a crise sempre possibilitam a reorganização criativa (estabilidade das instituições como equilibrio). Perspectivas conceituais e metodologicas das escolas de Chicago e Iowa Chicago – Blumer Iowa – Kuhn, mais fortemente influenciado pelo positivismo lógico Metodologia Chicago – Blumer Iowa – Kuhn Distinta no estudo do homem Comunalidade do método em todas as disciplinas cientificas Resumo Construcionismo Social Forma de explicar os processos pelos quais as pessoas descrevem ou explicam o mundo em que vivem e a si mesmas, buscando articular formas compartilhadas de entendimento tal como existem atualmente. Entra na psicologia social crítica, pois tenho que desconstruir o que está construído, como o papel da mulher, a violência, etc. Às vezes dependendo do quanto o fenômeno está arraigado é muito dificil mudar. A orientação básica é de Vigotski, para quem o funcionamento mental tem origem nos processos sociais, ou seja, os processos psicologicos são sociais. A crítica é geral, o problema de destruir e reconstruir é que não se constrói nada novo. O significado que a pessoa dá a uma experiência não se origina nela, mas sim na interação social. Os modos pelos quais entendemos o mundo partem de uma ideia de artefatos sociais, produzidos em situações de relações entre pessoas. O mundo não é objetivo e sim o que interpretamos dele, ou seja, de acordo como eu interpreto os dados é que vou me comportar de maneiras diferentes. Como a pessoa explica certo axioma para ela, a forma como ela dá sentido é como ela vai explicar a organização de família, por exemplo. Consequências do costrucionismo para a investigação psicológica Toda teorização psicológica e o conjunto de conceitos que formam a base das pesquisas tornam-se problemáticos como potenciais refletores de uma realidade interna e se tornam, eles próprios, matéria de interesse analítico. A base do construcionismo social é linguistica. Atua como espécie de crítica social. Abre-se para meios alternativos de compreensão das diferenças ou do abandono das distinções. A intervenção é sempre no individual, como aquela pessoa interpreta. Distinção entre I.S e C.S O C.S retoma as teorias do I.S, bem como seus métodos e outros. Para o interacionismo, as bases são construídas individualmente e para o construcionismo a realidade é construída a partir da linguagem.
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