Fisiologia da Reprodução

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Fisiologia da Reprodução 
Ciclos reprodutivos 
1. Proestro e Estro: fase folicular 
2. Metaestro: Fase luteínica 
3. Diestro: Fase de involução do corpo lúteo 
4. Anestro: Fase acíclica 
 
Proestro e Estro: Há um aumento do estrógenos dependente de FSH, ocorre a fase 
de maturação folicular, e esses folículos colaboram para que haja um feedback 
positivo do estrógeno. 
Alterações: Há um aumento da espessura da parede uterina, queratinização vaginal e 
lubrificação para diminuir o trauma mecânico da cópula, aumento da atividade 
secretora de muco elástico, aumento da elasticidade das paredes uterinas, aumento 
da motilidade fimbrial e ciliar. Ocorre o cio e a receptividade sexual. 
Metaestro: Regida pela ação luteinizante do LH e da progesterona. Ocorre uma 
diminuição da motilidade uterina, fimbrial e ciliar, ocorre também uma diminuição da 
secreção mucosa com um muco na verdade mais viscoso e tamponante, diminuição 
da receptividade sexual. Há a formação do corpo lúteo, endométrio ingurgitado com 
intensa glicogênese. 
A progesterona, é o hormônio responsável pela manutenção da gestação quando há 
fecundação do óvulo. 
Diestro: Se não ocorrer gestação, haverá luteólise, e quem sinaliza para que haja a 
morte do corpo lúteo é a Prostaglandina s2α, que é produzida pelo endométrio. Nessa 
fase ocorre o declínio de produção do estrogênio e da progesterona. 
Vai ocorrer involução uterina, descamação do endométrio, infiltração leucocitária no 
epitélio vaginal, diminuição da secreção mucosa, diminuição da motilidade uterina e da 
receptividade sexual. 
Anestro: Essa é a fase de dormência reprodutiva, e pode ser lactacional, pós-parto ou 
sazional. 
 
 
 
 
 
 
 
Mecanismos autonômicos da indução fisiológica de ereção 
peniana após estimulação psico-erótica e tátil-erógena: 
O neurotransmissor autonômico parassimpático acetilcolina, atua sobre receptores 
muscarínicos, via proteína Gq, levando ao aumento de DAG e IP3 que levam a 
abertura de canais de Cálcio, que ativa a síntese de óxido nítrico do subtipo endotelial, 
produzido a partir da arginina (através da ENOs, que cliva arginina, formando o óxido 
nítrico). O óxido nítrico é um gás que se difunde para as células vizinhas para as fibras 
musculares lisas das arteríolas, ativando a guanilato ciclase solúvel no citoplasma que 
levará a uma série de reações que irá formar GMPc que irá ativar outras proteínas, 
tendo como principal resposta a desfosforilação da cabeça de miosina, que junto com 
a baixa concentração de cálcio intracelular, levará a uma vasodilatação, 
com aprisionamento sanguíneos nos corpos, cavernoso e esponjoso (tecidos eréteis) 
com aumento de tamanho do pênis. 
Essa vasodilatação que irá propiciar a ereção peniana. 
OBS: A fosfodiesterase é uma enzima que converte GMPc em GMP, o GMP não 
possui a mesma função vasodilatadora, levando assim à redução da ereção peniana 
com o tempo. 
 
 
Sistema Simpático 
Ocorre a liberação de Noradrenalina que atua em receptores α1 acoplados também a 
proteína Gq, que levam ao aumento de DAG e IP3, ocorrendo a fosforilação da cabeça 
de miosina, ocorre então um aumento da concentração de cálcio, que promove uma 
vasoconstrição, levando à cessar a ereção. 
O Sistema Simpático, como bem se sabe é conhecido como o Sistema da "luta ou 
fuga", ele é acionado principalmente em situações de estresse, perigo, desconforto... 
Nessas situações então, a ereção irá cessar. 
A etapa de ejaculação chamada de emissão, é de efeito Simpático também. A 
ejaculação que é a propulsão do sêmen em direção a uretra é dependente de um 
reflexo espinhal somático, onde um conjunto de músculos ao redor da uretra se 
contrai, tendo assim um componente voluntário. 
 
 
 
 
 
 
 
Outras observações: 
 O óxido nítrico (NO*) é um radical livre, sintetizado a partir da oxidação do 
aminoácido L-arginina em processo catalisado pelas enzimas óxido nítrico 
sintases (NOS). Três isoformas de NOS estão bem caracterizadas: nNOS 
(neuronal), eNOS (endotelial) e iNOS (induzível). 
 O FSH é uma glicoproteína que regula o crescimento, desenvolvimento, 
puberdade, reprodução e secreção de hormônios. O FSH é secretado pela 
glândula pituitária anterior. 
 Primeiramente, a produção de FSH é estimulada pelo hormônio liberador das 
gonadotropinas (GnRH) ou hormônio liberador do hormônio luteinizante 
(LHRH), na região pré-óptica do hipotálamo. 
 A produção pulsátil de FSH é sincronizada com a de LH. Na ausência do LH, a 
produção de FSH cessa imediatamente, e quanto mais LH é produzido, mais 
FSH é secretado. Essa flutuação nos níveis de FSH e LH refletem a produção 
de hormônios como testosterona 
 O hormônio liberador de gonadotrofina, de sigla GnRH, é um hormônio 
polipeptídico sintetizado pelo hipotálamo, que age sobre a hipófise e leva à 
liberação dos hormônios LH e FSH (hormônio luteinizante e folículo-
estimulante, respectivamente) 
 Os estrógenos são produzidos pelo folículo ovariano em maturação. O estradiol 
é fabricado pelos ovários e liberados na primeira fase do ciclo menstrual. 
 Os estrógenos estradiol e estrona são também produzidos no homem, 
normalmente são derivados da testosterona e androstenediona. 
 Até a segunda semana de gestação o corpo lúteo aumenta a secreção de 
estrogênio e também de progesterona. 
 
 
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