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Mal de Alzheimer

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MAL DE ALZHEIMER
Mal de Alzheimer
Definição:
É uma doença neurológica, progressiva, degenerativa, lenta e irreversível;
Se apresenta como demência, ou perda de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte de células cerebrais.
Mal de Alzheimer
O médico Alois Alzheimer, foi o primeiro a descrever a doença, em 1906. Ele estudou e publicou o caso da sua paciente Auguste Deter, uma mulher saudável que, aos 51 anos, desenvolveu um quadro de perda progressiva de memória, desorientação, distúrbio de linguagem (com dificuldade para compreender e se expressar), tornando-se incapaz de cuidar de si.
Mal de Alzheimer
Epidemiologia:
Estima-se que existam no mundo cerca de 35,6 milhões de pessoas com a Doença de Alzheimer. 
Nos Estados Unidos, é a quarta causa de morte de idosos entre 75 e 80 anos.
No Brasil, há cerca de 1,2 milhões de casos, a maior parte deles ainda sem diagnóstico.
Mal de Alzheimer
Etiologia:
Ainda não está esclarecida;
Há fortes suspeitas de uma base genética.
Fatores de risco:
Idade;
Historia familiar;
Síndrome de Down;
Apolipoproteína E;
Sexo;
Trauma craniano.
Mal de Alzheimer
Fisiopatologia (Hipótese da proteína tau):
As alterações na proteína tau levam à desintegração dos microtúbulos nas células do cérebro.
A proteína tau começa a formar novelos neurofibrilares no interior das células nervosas. 
Os microtúbulos desintegram-se, destruindo o sistema de transporte dos neurônios.
Mal de Alzheimer
Quadro Clínico:
"Eu vivo me esquecendo..."
 "Não me lembro onde deixei..."
"Doutor, facilmente esqueço dos números de telefone e de pagar contas."
Mal de Alzheimer
Quadro Clínico:
Estágio Pré-clínico: 
Ainda não há formas de identificá-la;
Perda de neurônios em duas estruturas, chamadas de hipocampo e córtex entorrinal.
Estágio leve:
Perda da memória;
Progressão é muito lenta e discreta;
Inicio na dificuldade das AVD’s.
MEMÓRIA
LINGUAGEM
FUNÇÃO VISUOESPACIAL
Quadro clínico
Estágio leve:
Perda da memória
Agnosia
Problemas com a língua falada ou escrita
 Incapacidade para executar movimentos complexos
Confusão de tempo, local, compromissos
Dificuldades de Juízo ou opinião 
Problemas para lidar com dinheiro
Mudanças de humor
Estágio moderado:
Dificuldade para reconhecer pessoas;
Problemas de linguagem e pensamento;
Comportamento repetitivo;
Perambulação, andar sem parar;
Alucinações;
Vivendo no passado;
Quadro clínico
Estágio avançado
Perda do controle urinário e das fezes;
Perda de peso;
Choramingo; 
Convulsões;
Imobilidade.
Mal de Alzheimer
Diagnóstico:
Clínico;
O diagnóstico de certeza só será possível com o exame histopatológico do tecido cerebral, obtido por biópsia ou após a morte, por necropsia.
Exames de sangue e de imagem, como TC ou RM do crânio, devem ser realizados para excluir a possibilidade de outras doenças.
Dez principais sinais de alerta da doença
Perda de memória;
Dificuldade em executar tarefas do cotidiano;
Desorientação;
Problemas de discernimento;
Problemas de linguagem;
Dificuldade em fazer contas;
Trocar o lugar das coisas;
Alteração brusca do humor;
Alteração na personalidade;
Perda de iniciativa.
Mal de Alzheimer
Prevenção:
Não dá para prevenir a doença, mas alguns fatores atuam como protetores:
Exercícios físicos regulares;
Manter o cérebro ativo a vida toda (fazer cálculos de cabeça, palavras cruzadas, exercícios de lógica);
Níveis mais altos de escolaridade;
Ter um trabalho que exija muito do cérebro.
Mal de Alzheimer
Tratamento:
Medicamentoso (Anticolinesterásicos):
Rivastigmina
Donepezila
Galantamina
Fisioterapia no Alzheimer
Objetivos:
Diminuir a progressão e efeitos dos sintomas da doença;
Manter as capacidades funcionais do paciente (sistema cardiorrespiratório);
Manter ou devolver a ADM funcional das articulações;
Evitar contraturas musculares;
Evitar a atrofia por desuso e fraqueza muscular;
Orientar sobre as posturas corretas e padrão de marcha;
Trabalhar os padrões do funcionamento sistema respiratório;
Manter ou recuperar AVD’s;
Apoio e orientação a família;
Melhorar QV.
Fisioterapia
Referências Bibliográficas
ABRAz - Associação Brasileira de Alzheimer. Disponível em: http://abraz.org.br/sobre-alzheimer/o-que-e-Alzheimer> Acesso em: 17 de maio de 2015.
BORGES, Larissa de Lima; ALBUQUERQUE, Cristina Rodrigues; GARCIA, Patrícia Azevedo. O impacto do declínio cognitivo, da capacidade funcional e da mobilidade de idosos com doença de Alzheimer na sobrecarga dos cuidadores. Fisioter. Pesqui.,  São Paulo ,  v. 16, n. 3, p. 246-251, Sept.  2009 .   Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502009000300010&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 26 de maio de  2015.
OLIVEIRA, Sheila Gemelli de. Doença de Alzheimer e Tratamento Fisioterápico. Disponível em: http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/neuro/doenca_alzheimer.htm> Acesso em 25 de maio de 2015.
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