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MEDICINA NUCLEAR História da Medicina Nuclear A Medicina Nuclear (MN) inicia-se em 1896 com a descoberta da radioatividade natural por Henri Becquerel 1898 é seguido por Marie e Pierre Curie que descobriram os elementos naturais radioativos 1913 Frederick Proescher publicou o primeiro estudo sobre a injeção intravenenosa de radio para terapia de vários tumores 1923 Houve a primeira aplicação de traçadores radioativos para exploração biológica por Hermann Blumgart Henri Becquerel Marie e Pierre Curie Hermann Blumgart 1923 – Hevesy utilizou pela primeira vez um traçador natural em uma exploração biológica A medicina nuclear pode ser dividida em três cronologias 1946 – Começou o desenvolvimento e a fabricação de equipamentos especiais 1956 – Fase laboratorial que toma impulso quando se inicia os processos e análises de fluídos orgânicos. Conceitos Fundamentais O estudo de MN envolve a injeção de um composto que está marcado com uma gama de raios-emissores Quando a radioatividade decai, os raios gama são emitidos. Definição Área de conhecimento da Medicina Nuclear A MN abraça uma vasta gama de aplicações A MN é uma simples técnica de imagem médica Permite obter resultados quantitativos É a melhor metodologia para informação funcional Necessitam de um ambiente “não convencional” No caso de imagens é necessário a administração de rádio-fármacos Doses efetivas recebidas pelos pacientes situam-se no intervalo das doses médias dos exames. Podemos classificar diversos tipos de imagem da Medicina Nuclear em: - Cintigrafia planar estática - Cintigrafia planar dinâmica - Tomografia de emissão com pósitrons (PET) Sistemas Híbridos A Medicina Nuclear experimenta desenvolvimentos importantes e novas técnicas A sequenciação do genoma humano e o conhecimento crescente criaram novas oportunidades para o progresso da imagiologia. O desenvolvimento tem um efeito positivo, como a melhoria na qualidade do diagnóstico. Equipamentos para Aquisição de Imagens Camâra Gama PET (Emissão de Pósitrons) SPECT (Emissão de Fóton único) Câmara Gama Desenvolvida por Hal Anger na década de 1957 Iodeto de sódio dopado com tálio (NaI(Tl)) Colimador Cristal de Cintilação Fotomultiplicadores 11 PET - Tomografia Por Emissão De Pósitrons Edward Hoffman e Michael E. Phelps em 1973 Radionucleotídeo FDG-18F (Fluordeoxiglicose) Dose 7 mSv Decaimento por emissão de pósitrons Imagens 3 D Como é emitida radiação a partir de um pósitron ? SPECT- Tomografia computadorizada por emissão de fóton único É uma técnica tomográfica da medicina nuclear que utiliza a radiaçao ionizante de raios gama. A câmara gama é rotacionada em volta do paciente. Tempo de captação, 15-20 segundos. A resolução da imagem depende: Energia Espessura do Cristal Eficiência de Coleta Distância Tipo de Buraco do Colimador 1 Detector 2 Detectores a 180 º 2 Detectores com ângulo variável Vantagens do PET / SPECT Não necessita de intervenção cirúrgica Resultado rápido Confiabilidade Pode identificar problemas futuros ( análise metabólica) Minimamente invasivo Desvantagens do PET/ SPETC Ingestão ou inalação de radiofarmacos Custo dos exames Preço do equipamento Infra estrutura necessaria Proteção Radiológica As diferentes formas radiação têm importantes consequências no manuseio. Dosimetros Princípios básicos da radiação Justificação: qualquer atividade envolvendo o uso da radiação deve ser empregado apenas se trouxer algum benefício para a sociedade. Otimização: o planejamento do uso da radiação deve ser feito de modo a garantir que as exposições sejam tão reduzidas quanto o exequível. Limitação: as dose anuais dos trabalhadores e indivíduos do público não devem exceder aos limites estabelecidos pelas normas. (CNEN). Procedimento para a proteção geral É proibido comer, beber, fumar ou aplicar cosméticos em locais onde são armazenados ou manipulados radiofármacos ou rejeitos; É proibido armazenar comida, bebida ou bens pessoais em locais onde são manipulados materiais radioativos ou rejeitos; As superfícies de trabalho devem ser forradas com plástico e papel absorvente; É obrigatório o uso de jaleco; Nunca pipetar materiais com boca; Sempre manter as fontes radioativas em locais blindados; sempre trabalhar atrás da proteção de chumbo; nunca tocar nos castelos e protetores sem luvas; sempre que o fizer descartá-las imediatamente; verificar se o contador de atividade (calibrador de dose) está ajustado para medir o radionuclídeo a ser usado; verificar o radiofármaco, a atividade prescrita e o nome do paciente; Sempre orientar o paciente antes de injetar; no caso de mulheres, verificar se estão grávidas ou amamentando; (Nestes casos perguntar ao médico se existem recomendações ); colocar o braço do paciente sobre o papel absorvente, evitando assim maior conseqüências no casos de algum incidente; encontrar a veia onde será feita a injeção; colocar as luvas e efetuar a punção; retirar a tampa da seringa, efetuar a injeção; Em relação ao Paciente Usar a distância e tempo; Não desperdiçar tempo próximo ao paciente, as instruções ao paciente devem ser claras e concisas; Posicione o paciente cuidadosamente no campo de visão do equipamento; isto evitará a necessidade de repetição de imagens; Considerar o paciente como uma fonte potencial de contaminação; (caso o paciente sofra de incontinência, uma boa prática é utilizar luvas e revestir o detector (Gama câmara ou o PET/CT) com plástico). Cuidados no PET: A energia do FDG-F18 é quase 5x maior que do Tc99m. As blindagem para essa faixa de energia devem ser de Tungstênio (9mm) ou muito chumbo (5cm). A distância é a melhor forma de proteção. Em casos de acidentes Alertar os demais membros da equipe do acontecimento e local da contaminação, bem como alertar o supervisor de radioproteção; Tranquilizar os pacientes envolvidos no derrame; Colocar avental, luvas e sapatilhas antes de iniciar a descontaminação; Conter o derrame com o uso da manta absorvente, evitando espalhar o material; É toda substância que por sua forma farmacêutica, quantidade e qualidade de radiação, pode ser utilizada no diagnóstico e terapia de várias enfermidades do corpo humano, qualquer que seja sua via de administração. Radiofármacos Fatores para a Produção de Radiofármacos Escolha do radionuclídeo; Finalidade (diagnóstica e terapêutica); Disponibilidade; Custo. Propriedades dos Radiofármacos quanto à sua Finalidade: Diagnóstico: Seletividade por um determinado órgão ou sistema; - Deve emitir radiações penetrantes que atravessem o corpo e atinjam os detectores; - Deve emitir baixa dose de radiação ao paciente; - Permitir repetição de exames em tempos curtos. Terapia Devem apresentar seletividade pelo tumor. Transferir ao tumor alta taxa de dose de radiação para destruir a célula cancerígena. Não deve prejudicar os tecidos sadios adjacentes. Radioisótopos para Exames No Brasil, os radioisótopos disponíveis para a utilização clínica são: Iodo-123 Gálio-67 Tálio-201 Tecnécio-99m Flúor-18 Samário-153 Aplicações Clínicas Sistema pulmonar Oncologia Sistema Endócrino Sistema pulmonar O objetivo dos estudos cintilográficos pulmonares é detectar anormalidades. As aplicações mais simples é feita em pacientes com suspeita de embolia pulmonar. Cintilografia ventilação e perfusão O estudo da ventilação e perfusão estão vinculado em algumas condições clínicas. Radiofármacos Os gases radioativos e radioaerossóis são usadas para os estudos de ventilação. Na perfuração é utilizado o MAA-Tc 99m (macroagregados dealbumina marcados com Tc 99m), na dose de 5 mCi. Embolia pulmonar Não pertence a nenhuma especialidade médica. Os sintomas mais comuns são: taquipnéia, dispnéia, dor torácica e tosse. Oncologia Parte substâncial da Medicina Nuclear. Imagem tumoral se transformou na área de maior crescimento. Detecção de tumores A detectabilidade tumoral depende de muitos fatores. Num determinado tipo de tumor, o de alto grau são mais captantes. Carcinoma de mama A mamografia é aceita como o primeiro método para detectar o carcinoma. Em 1997, o Tc-sestamibi tornou-se o primeiro radiofarmaco aprovado pela FDA. Sistema endócrino Ocorreram avanços importantes na instrumentação e nos radiofármacos. A força singular veio na grande capacidade de usar grande variedades de precursores. Os primeiros procedimentos em Medicina Nuclear. Radiofármacos Os principais para a glândula tireóide incluem o iodo-131, o iodo-123, e o tecnécio-99m. O iodo é um precursor da síntese de hormônio tireoidiano. Cintilografia da tireóide Obtenção de imagens da glândula tireóide após a administração de radiofármacos (pertecnetato-Tc99m, iodo-131 ou iodo-123) Para que serve o exame? Avaliação funcional da glândula tireóidea Determinação do “status” funcional de nódulos tireoidianos EQUIPE Amanda Lima Bruna Souza Liara Nóbrega Rayanne Núbia Vanessa Nascimento
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