Buscar

Depreciação, amortizaçã e exaustão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA
Trabalho sobre Depreciação, amortização e exaustão.
Professora: Valmira Trapp Fernandes
Aluno: Flávio Dubiel da Rosa
Disciplina: Contabilidade
Canoas, 2014/1
INTRODUÇÃO
Em um balanço patrimonial, o grupo do Ativo Imobilizado é definido como o agrupamento dos bens que são mantidos para uso nas operações produtivas ou de serviço da empresa, os quais possuem um período de vida útil maior do que o ciclo do processo operacional. 
Como esses bens não são destinados à venda, são usados pela empresa na produção ou na venda de outros ativos ou serviços. Eles são chamados de ativos tangíveis e são propriedades físicas destinadas a manter as atividades da empresa de forma regular. 
Pelo fato de a vida útil desses ativos se estenderem por um período além do ciclo operacional, eles contribuem para as atividades da empresa em vários períodos. 
Aplicando-se os princípios contábeis da Competência e da Consistência, as receitas e os custos devem caminhar juntos. Os custos desses ativos devem ser distribuídos nos vários períodos para os quais contribuem. O método ou a forma de efetuar essa distribuição, reconhecendo o custo desses bens nos diferentes processos operacionais dos quais participam, é a depreciação. 
Devido a sua natureza e complexidade, existem vários métodos de depreciação, cujo tratamento contábil ou gerencial depende de decisão da empresa com relação aos objetivos esperados, considerando-se também os aspectos fiscais. 
O objetivo neste procedimento é comentar os vários métodos existentes de depreciação para fins contábeis e gerenciais, incluindo os seus aspectos fiscais
Depreciação, amortização e exaustão: Conceitos e cálculos.
1 Depreciação
1.1 Conceito:
 
É a diminuição parcelada de valor que sofrem os bens de uso da empresa.
Contabilmente, depreciar consiste em considerar como despesa ou custo do período uma parte do valor gasto na compra dos bens de uso da empresa.
A legislação tributária, no RIR/99 (art.305 a 323), disciplina esse assunto determinando as contas sujeitas a depreciação, fixando prazos, taxas e critérios.
Com o advento da lei 11.638/2007, cujos efeitos em vigor a partir de 01 de janeiro de 2008, as regras para a fixação do prazo bem como da taxa de depreciação, que até então era definida pelo fisco, agora prevalece o prazo de vida útil econômica do bem.
No § 3º dor art.183, as empresas deverão efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado e intangível, a fim de que sejam registradas as perdas de valor do capital aplicado e para revisar e ajustar os critérios utilizados para a determinação da vida útil econômica estimada.
A depreciação atinge a perda de valor de coisas materiais, como máquinas, móveis, etc., e a amortização destina-se apenas a significar perda de valor de coisas imateriais ou de imobilizações financeiras; são objeto de amortização: despesas gerais de instalação, aviamentos, dívidas a longo prazo etc.
1.2 Causas que justificam a depreciação:
Desgaste pelo uso: Enfraquecimento da capacidade de produção
Ação do tempo: Exposição aos rigores das variações atmosféricas, como o frio, calor, chuva, sol, umidade, maresia, etc.
Obsolescência: Em decorrência da evolução tecnológica, os bens se tornam ultrapassados, antiquados, arcaicos e caem em desuso.
1.3 Tempo de vida útil e taxa:
Tempo de vida útil: é o período durante o qual seja possível a sua utilização econômica. Esse tempo, portanto, é determinado em função do prazo em que o bem apresenta capacidade de produção.
Taxa de depreciação: corresponde a um percentual fixado em função do prazo durante o qual se possa esperar da utilização econômica do bem. O plano inicial de depreciação pode continuar sendo elaborado com base nos prazos e taxas que até então eram fixados pela legislação tributária, porém periodicamente as empresas deverão fazer o “teste de recuperabilidade”, que consiste na revisão e ajuste dos critérios utilizados para determinação da vida útil econômica.
1.4 Não é admitido o registro de quota de depreciação:
Terrenos, salvo em relação aos melhoramentos ou construções;
Prédios e construções não alugados nem utilizados por seu proprietário na produção de seus rendimentos ou imóveis destinados à venda;
Bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte ou antiguidades;
Bens em relação aos quais seja registrada quota de exaustão;
Bens cujo valor de aquisição seja inferior ao valor fixado pela RFB; Bens cujo tempo de vida útil seja inferior a um ano.
1.5 Prazos usualmente admitidos de uso mais comuns:
	
	Taxa anual
	
Anos de vida útil
	Edifícios
	4%
	25
	Máquinas e Equipamentos
	10%
	10
	Instalações
	10%
	10
	Móveis e Utensílios
	10%
	10
	Veículos
	20%
	5
	Computadores e periféricos
	20%
	5
1.6 Métodos de depreciação:
Método Linear (ou quotas constantes): Taxas constantes durante o tempo de vida útil estimado.
 100% = taxa de depreciação
Tempo de vida útil
Exemplo: suponhamos que o tempo de vida útil de um bem seja estimado em 10 anos. Neste caso, a taxa anual de depreciação será: 100% / 10 anos = 10% a.a.
Método da soma dos algarismos dos anos: Estipular taxas variáveis durante o tempo de vida útil do bem. 
Alguns bens, nos primeiros anos de sua existência apresentam alta produtividade a qual vai diminuindo com o passar do tempo, ou vice e versa. Para esses bens, justifica método, utilizando as taxas crescentes ou decrescentes.
Exemplo: suponhamos que o tempo de vida de um bem tenha sido estimado em 4 anos, somamos algarismos que formam o tempo de vida útil do bem, obtendo que determinará o valor da depreciação de cada período. 
 1 + 2 + 3 + 4 = 10 (denominador de fração)
1/10 = 0,10 x 100 = 10%
2/10 = 0,20 x 100 = 20%	= 100% (soma)
3/10 = 0,30 x 100 = 30%
4/10 = 0,40 x 100 = 40%
Método das horas trabalhadas: Estipular a taxa de depreciação com base no número de horas trabalhadas em cada período.
Exemplo: suponha que o tempo de vida útil de um bem seja fixado em 2000 horas. Considerando que no primeiro mês a máquina esteve em uso durante 80 horas, podemos efetuar o cálculo por meio de regra de três.
 2000h = 100%
 80h X
 
 X = 4% no primeiro mês
Método das unidades produzidas: Estipular a taxa de depreciação com base no número de unidades produzidas pelo bem no período.
Exemplo: suponha que o tempo de vida útil de um bem seja fixado em produzir 100.000 unidades. Considerando que no primeiro mês a máquina produziu 300 unidades, podemos efetuar o cálculo por meio de regra de três.
			100.000und = 100%
			 300und X
			X = 0,3% no primeiro mês
1.7 Valor residual
Valor residual é a diferença entre o valor original do bem e o valor a ser depreciado.
A segregação de parte do valor do custo de um bem para não ser depreciada é como nos casos em que o tempo de vida útil do bem seja superior ao prazo em que ele será utilizado em uma determinada atividade, sendo posteriormente reaproveitada em outra.
Exemplo: Móveis e utensílios, com custo de aquisição de R$ 1.000, com um valor residual de R$ 100: valor a ser depreciado será de R$ 900 (R$ 1.000 - R$ 100).
1.8 Lançamentos contábeis
O encargo da depreciação poderá ser computado como custo ou despesa operacional, conforme o caso. A depreciação dos bens utilizados na produção será custo, enquanto a depreciação dos demais bens há de ser registrada como despesa operacional.
O lançamento característico da depreciação é:
D- Despesas (ou custo) de Depreciação
C- Depreciação Acumulada
A conta devedora é de resultado e representa o encargo econômico suportado pela entidade e a conta credora retifica o bem do ativo sujeito à depreciação.Integra o Balanço Patrimonial, sendo demonstrada juntamente com a conta do bem que ela retifica, em subtração a seu saldo.
Os encargos de depreciação dos bens do ativo imobilizado que tenham ocorrido durante a fase pré- operacional serão escriturados no ativo intangível para posterior amortização, no prazo mínimo de cinco anos e máximo de dez anos.
2 Amortização
2.1 Conceito:
Eliminação gradual e periódica do ativo de uma empresa, aplicados na aplicados a bens imateriais (intangíveis). 
É a recuperação econômica do capital aplicado em:
I. Despesas que contribuam para formação do resultado de mais de um exercício social.
Exemplos: Despesas pré-operacionais, Despesas com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos;
II. Direitos cuja existência ou exercício tenha duração limitada ou bens cuja utilização tenha prazo legal ou contratual limitado e desde que em nenhuma hipótese caiba indenização, como:
Bens intangíveis ou direitos de uso, como, por exemplo: Fórmulas e processos de fabricação; patentes de invenção.
Investimento em bens que, nos termos da lei ou contrato que regule a concessão de serviço público, devem reverter ao poder concedente, ao final do prazo de concessão;
O valor dos direitos contratuais de exploração de florestas;
 Direitos autorais, licenças, autorizações para exploração de determinada atividade econômica, concessões para exploração de serviços públicos, bem como o custo de aquisição, prorrogação ou modificação de contratos de qualquer natureza, inclusive de exploração de fundos de comércio;
Custo das construções e benfeitorias em bens locados, arrendados ou cedidos por terceiros.
A taxa anual de amortização será fixada tendo em vista o número de anos restantes de existência do direito ou o número de exercícios sociais em que deverão ser usufruídos os benefícios das despesas registradas no ativo diferido.
Para o Método de Amortização, utilizar os mesmos critérios da depreciação.
O lançamento característico da amortização é:
D- Amortização
C- Amortização Acumulada
3 Exaustão
3.1 Conceito:
Fenômeno patrimonial que caracteriza a perda de valor que sofrem as imobilizações suscetíveis de exploração e que se esgotam no correr do tempo, como, por exemplo, as reservas minerais e vegetais (bosques, florestas, jazidas etc.).
Corresponde à perda de valor decorrente da exploração de recursos minerais ou florestais ou de bens aplicados nessa exploração.
A exaustão é definida como um fenômeno de controle patrimonial, que caracteriza a perda de valor das imobilizações suscetíveis de exploração e que se esgotam em um determinado período. Podemos citar neste aspecto o extrativismo mineral e vegetal, que são uma fonte finita de recursos.
A exaustão então corresponde à perda de valor decorrente da exploração de recursos minerais ou florestais ou de bens aplicados nessa exploração.
Para o Método de Exaustão, utilizar os mesmos critérios da depreciação.
O lançamento característico da exaustão é:
D- Exaustão
C- Exaustão Acumulada
4 Outras informações importantes:
A depreciação inicia a partir do mês de instalação e início de operação do bem;
Calcula-se a depreciação mensal, independente se a data de início de operação for no último dia do mês;
Quando a depreciação, amortização e exaustão acumulada atingir 100% do valor do bem (custo de aquisição), e estando o referido ainda em uso, não haverá mais cálculo nem contabilização, permanecendo o valor do bem e a depreciação acumulada com idêntico valor, até que seja reavaliado ou baixado (venda, doação, troca, perecimento, sinistro, furto, etc.);
CONCLUSÃO
Como exposto, a depreciação é um processo de apropriação dos custos dos ativos tangíveis a exercícios sucessivos e a produtos e serviços, preferivelmente em relação aos benefícios recebidos, ou seja, ao valor líquido dos serviços prestados pelas instalações em exercícios sucessivos. 
 
A depreciação repassada aos preços de venda pretende recuperar o custo do capital consumido e assim prover recursos para aumentos de ativo, inclusive a reposição desse capital. Nesse aspecto, os métodos decrescentes são os mais recomendados. 
 
Atenção especial deve ser dada ao estabelecimento do preço de venda, pois nem sempre é possível obter essa recuperação do custo do capital conforme o método escolhido. Além disso, o método decrescente parece apresentar argumentos convincentes para a sua aplicação nesse caso específica para fins gerenciais. 
 
É importante destacar, uma vez mais, que a depreciação para fins de apuração do lucro real não está sujeita aos princípios contábeis, mas, sim, às prescrições da legislação tributária, e é legitimo - e geralmente de interesse do contribuinte - aproveitar as maiores deduções permitidas pela lei para recuperar o capital investido o quanto antes, através de economia no Imposto de Renda e na CSLL. Todas as acelerações (por turno, incentivos fiscais, valor mínimo de capitalização etc.) permitidas pela legislação devem ser aproveitadas o mais amplamente possível.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.portaldecontabilidade.com.br/noticias/depreciacao_amortizacao.htm
http://www.videoaulaestudante.com/apostilas/cont_exerc/contab_4.pdf
http://www.novosis.com.br/novo/noticias/descomplicando-entenda-o-que-e-depreciacao-amortizacao-e-exaustao/
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfk0EAG/conceitos-depreciacao-amortizacao-exaustao
http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2005/pergresp2005/pr381a388.htm
http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/BP_ativo9.php

Outros materiais