Buscar

Manual de Orientação de visita Técnica LIVRO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 79 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 79 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 79 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MANUAL DE ELABORAÇÃO 
DE DOCUMENTOS ACADÊMICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador 
2008 
 4 
Autores: 
 
Diogo Antonio Queiroz Gomes 
Graduado em Turismo e Hotelaria pela UNEB. Especialista em Gestão 
Governamental pela UNEB. Professor titular da Faculdade São 
Salvador. 
 
Marcelo Cruz Dalcom Junior 
Graduado em Letras com Ênfase em Tradução pela UNIFACS. 
Graduado em Artes Cênicas Interpretação Teatral pela UFBA. 
Especialista em Metodologia e Prática em Docência Superior pelas 
Faculdades Jorge Amado. Professor titular da Faculdade São Salvador. 
 
Maria Augusta Bergamini de Gouveia Marti 
Graduada em pedagogia pela Universidade 9 de Julho, São Paulo. 
Especialista em educação pela UFBA. 
Professora titular da Faculdade São Salvador. 
 
Maria Auxiliadora Ribeiro Silva 
Graduada em Administração de Empresas pela UCSAL. Especialista em 
Gestão Estratégica e Recursos Humanos pela UNICENID. Especialista 
em Gestão Escolar pela Faculdade Monte Negro. Professora titular da 
Faculdade São Salvador. 
 
Maura Josuela Dias Fernandes 
Graduada em Pedagogia pela UNEB. Especialista em Psicologia 
Organizacional pela UCSAL. Especialista em Psicopedagogia Clínica. 
Faculdade Internacional de Curitiba, FACINTER. Professora titular da 
Faculdade São Salvador. 
 
Paulo Henrique Góes Souza 
Graduado em Pedagogia pela UFBA. Especialista em Metodologia do 
Ensino Superior pela UNESE. Especialista em Psicopedagogia pela 
faculdade Monte Negro. Professor titular da Faculdade São Salvador. 
 
Priscila Rolemberg Duarte 
Graduada em Admistração de Empresas pela Faculdade São Camilo. 
Especialista em Gestão em Saúde na FTC. MBA em Gerenciamento de 
Projeto pela Fundação Getúlio Vargas. Professora titular da Faculdade 
São Salvador. 
 
 
 
 5 
APRESENTAÇÃO DA 3ª EDIÇÃO 
 
 
Compreendemos que a construção deste manual é imprescindível como 
instrumento de excelência para elaboração e apresentação dos trabalhos científicos, 
respaldando a toda comunidade acadêmica da Faculdade São Salvador, 
contemplando os seus três pilares básicos: ensino, extensão e pesquisa. 
 
Parabenizamos aos professores engajados nesta proposta que 
viabilizaram a elaboração deste material que esclarece sobre as diretrizes para a 
produção cientifica, atualizada dentro das normas atuais da Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT), unificando em uma só linguagem a construção do saber 
científico. 
 
Que este material seja uma referência e um estímulo para quem o 
acessa, entendo que todos nós somos potencialmente capazes de trilharmos o 
caminho do sucesso acadêmico. 
 
Salvador, 31 de março de 2008. 
 
Professor Antonio Ribas Reis 
Diretor Acadêmico 
 
 6 
SUMÁRIO 
 
 
1 A CIÊNCIA DENTRO DO CONTEXTO DA METODOLOGIA CIENTÍFICA 07 
 
2 TRABALHOS UTILIZADOS NA GRADUAÇÃO DA FSSAL 13 
2.1 RESUMO 13 
2.2 RESENHA 15 
2.3 RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO 18 
2.3.1 Relatório de visita técnica 18 
2.3.2 Relatório de estágio supervisionado 19 
2.3.2.1Roteiro para elaboração do relatório de estágio 20 
2.3.3 Orientações gerais 21 
2.4 ARTIGO CIENTÍFICO 25 
2.5 PROJETO 27 
2.5.1 Projeto de relatório de estágio 27 
2.5.2 Projeto de pesquisa 31 
2.6 MONOGRAFIA OU TRABALHO DE CURSO (TC) 38 
 
3 A NORMALIZAÇÃO 72 
 
REFERÊNCIAS 73 
 
APÊNDICE 74 
 
 7 
1 A CIÊNCIA DENTRO DO CONTEXTO DA METODOLOGIA 
CIENTÍFICA 
 
 
A ciência 
 
 
“A ciência é o conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, 
obtidos, metodicamente sistematizados e verificáveis, que fazem referência a 
objetos de uma mesma natureza.” (ANDER-EGG, 1978, p.15 apud LAKATOS, 2004, 
p.22). 
 “A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao 
sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à 
verificação.” (TRUJILLO, 1974, apud LAKATOS, 2004, p.22) 
 
� Respostas provisórias 
� Sistematização de conhecimentos 
� Solução de problemas 
� Racional 
� Sistemática 
� Planejada 
� Objetiva 
� Lógica 
� Confiável 
 
 
Deve: 
 
 
� Buscar a originalidade e criatividade 
� Considerar a disponibilidade e acesso às informações 
� Revisão das investigações e literaturas anteriores 
 8 
O MEC adota o critério utilizado pela CAPES para as áreas científicas: 
 
� Ciências naturais e saúde; 
� Ciências exatas e da terra; 
� Engenharia e tecnologias; 
� Licenciaturas; 
� Ciências humanas e sociais (maior densidade teórica); 
� Ciências sociais aplicadas (aplicações práticas das teorias sociais) 
 
Características 
 
� Objeto socialmente condicionado 
� O pesquisador é sujeito e objeto de estudo 
� Produz aplicações práticas no contexto social 
 
Metodologia científica 
 
Disciplina instrumental presente em todas as áreas acadêmicas, adaptando-
se ao objeto de estudo. Sendo este uma observação ao acaso que se difere do 
conhecimento científico que quando aplicado resulta no método de investigação. 
“A ciência se define em função do método empregado, não em função do 
assunto estudado.” (DENCKER, 2001, p. 39). 
 
A pesquisa científica nas ciências sociais aplicadas: 
 
A) Esta é uma pesquisa que tem por finalidade uma atividade planejada, racional e 
sistemática com a intenção de buscar soluções de problemas. 
B) “Descobrir respostas para questões mediante a aplicação de métodos científicos.” 
(SELLITZ, 1965 apud MARCONI, 1999, p.18) 
C) Busca indagação e investigação da realidade a partir da observação de fatos, 
servindo a um objetivo pré-formulado. 
D) Permite a elaboração de um conhecimento ou conjunto de conhecimentos que 
nos ajudem na compreensão da realidade e orientem nossa ação. 
 9 
Os planos de pesquisa variam de acordo com a finalidade 
 
Finalidades: 
A) Familiaridade em relação ao fenômeno 
B) Exatidão na representação das características 
C) Análise de hipóteses 
 
Quanto aos objetivos: 
� Exploratória (investiga objeto e hipóteses) 
� Descritiva (sem a interferência do pesquisador) 
� Explicativa (descreve causas dos objetos) 
 
Etapas da pesquisa: 
� Planejamento 
� Projeto 
� Coleta de dados 
� Análise de dados 
� Relatório 
 
Eficácia nos estudos 
 
Estudo: fruto da experiência direta ou indireta 
Direta: O indivíduo participa (ex: visita técnica, pesquisa) 
Indireta: Observação de filmes, mapas, leitura de relatórios, fotografias, participação 
em conferências. 
Estudar: Motivação, organização, assiduidade, adequação do ambiente, técnicas de 
leitura. 
 
“Ir direto ao que interessa” 
 
� O assunto interessa à pesquisa que está sendo realizada? 
� Quem é o autor? 
� O texto oferece alguma contribuição temática? 
� Verificar tabelas, quadros, sumários e índice. 
 10 
Técnicas 
 
Anotação: 
 
� Seleção de informações para posterior aproveitamento. 
� Não devem ser tão sintéticas que dificultem o entendimento posterior. 
� Podem ser de palestras, aulas ou consultas bibliográficas. 
� As anotações de textos escritos (livros e artigos) devem ser posteriores a uma 
leitura rápida e completa e após sublinha das idéias principais. 
 
 
Registrar as informações da fonte: 
 
� Autor, título da obra, lugar, editora, ano da publicação e número das páginas 
consultadas. 
� Em caso de aula ou palestra: autor; o local; o mês e o ano da exposição. 
 
* As anotações são decorrentes de esquemas fruto da sublinha das idéias principais. 
 
 
Sublinhar 
 
Como e por que sublinhar: 
 
A) Idéias principais e palavras-chaves 
B) Após várias leituras 
C) Reconstruir o parágrafo 
D) Colocar um traço vertical à margem do texto para passagens maissignificativas 
E) Colocar um ponto de interrogação à margem do texto em caso de dúvidas 
 
* Destacar com dupla sublinha expressões tópicas do texto. 
 11 
Vocabulário 
 
 
Recomendações para palavras desconhecidas: 
 
� Anotar 
� Uso do dicionário 
� Descobrir o sentido da palavra no contexto. 
 
 
TIPOS DE DOCUMENTOS ACADÊMICOS 
 
 
De acordo com a necessidade de aprendizagem e dos requisitos de 
exigências do corpo docente e da instituição o aluno pode desenvolver os diversos 
tipos de documentos acadêmicos a seguir: 
 
A) RESUMO 
 
 Apresentação concisa das idéias relevantes de uma obra, orientado pela 
NBR6028:2003 da ABNT para a apresentação sintetizada de um documento. 
 
B) RESENHA 
 
Também chamado de resumo crítico. Versão sintetizada do texto contém uma 
análise critica do documento, imprimindo opiniões próprias do resenhista. 
 
C) RELATÓRIO DE ESTAGIO SUPERVISIONADO 
 
Documento em que são relatadas as atividades práticas exercidas em 
ambiente de trabalho, suas intervenções, melhorias ou sugestões, baseados em 
conhecimentos teórico-científicos, na sua aplicabilidade diante de problemas 
analisados pelo discente, apresentando os resultados, sendo também requisito 
obrigatório de acordo com o PDI para a titulação na graduação. 
 12 
D) RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO 
 
Documento em que são descritos os caminhos percorridos, fatos analisados e 
atividades realizadas relativas a um projeto, apresentando os resultados de um 
trabalho. 
 
E) PROJETO DE PESQUISA 
 
“Compreende uma das fases da pesquisa. É a descrição de sua estrutura.” 
(ABNT/ NBR 15287, 2005, p. 2) 
 
F) ARTIGOS CIENTÍFICOS 
 
É um trabalho científico, que tem como finalidade comunicar resultados e 
pesquisas, idéias, debates, levando os resultados do teste de hipóteses, provando 
uma teoria. 
 
G) MONOGRAFIA 
 
Documento também chamado de Trabalho de Curso. Representa o resultado 
de um trabalho experimental ou a exposição de um estudo científico, com tema 
único e bem delimitado. Visa a obtenção da titulação na graduação e na pós-
graduação nos cursos de especializações. 
 
H) DISSERTAÇÕES 
 
Idem a tese, sendo que visa a obtenção do título de mestre. 
 
I) TESES 
 
Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou a 
exposição de um estudo científico, com tema único e bem delimitado. Visa a 
obtenção do título de doutor. 
 13 
2 TRABALHOS UTILIZADOS NA GRADUAÇÃO DA FSSAL 
 
 
2.1 RESUMO 
 
 
É a condensação do texto, ou seja, é uma versão sintetizada dos pontos 
fundamentais de uma obra. Apresenta-se em artigos, monografias, dissertações e 
deve-se observar as normas da NBR6028:2002-ABNT. Como trabalho de graduação 
deve ser orientado pelo professor, e o seu preparo serve para fichamentos de 
conteúdo das disciplinas cursadas. 
Por ser um ato de condensar idéias principais ou centrais, nos trabalhos de 
graduação, o aluno deve apresentar com as próprias palavras, os pontos relevantes 
do texto. A síntese do texto pode ser feita com as palavras do autor; sem, contudo, 
ferir a mensagem de quem escreveu o texto original. 
 
Aspectos que devemos considerar ao elaborarmos um resumo: 
 
a) Fazer uma leitura analítica, para depois levantar um esquema e preparar as 
anotações de leitura; 
b) redigir um resumo, usando frases curtas e objetivas. 
 
Atentar para suas fases: 
 
a) Ler e reler o texto, procurando entendê-lo a fundo; 
b) buscar a idéia principal de cada parágrafo; 
c) ordenar as idéias dos parágrafos, mantendo o encadeamento dos pontos 
apresentados no texto; 
d) escrever a síntese, formando frases com as idéias principais. 
 
 14 
Os resumos, segundo a sua finalidade, podem ser: 
 
A) Indicativo ou descritivo – o aluno deve manter a estrutura e os pontos essenciais. 
Refere-se às partes principais do texto, descrevendo sua natureza e seus objetivos. 
Este tipo de resumo não dispensa a leitura integral do original. 
 
B) Informativo ou analítico – refere-se às partes principais do texto, constituído de 
frases curtas que geralmente correspondem às idéias principais do texto. 
 
Este tipo de resumo tem como características: 
� Apresentação do texto de maneira concisa; 
� Ordenação das idéias e fatos apresentados de acordo com o encadeamento 
que aparecem no texto; 
� A utilização de linguagem clara, objetiva, em que o autor deve construir 
frases, usando corretamente a gramática e vocabulário empregado; 
� A transcrição de frases longas e na íntegra do texto original deverá ser 
evitada; 
� As conclusões do autor deverão ser apontadas, e; 
� Dispensa consulta ao texto original 
Para a elaboração do resumo para os trabalhos de conclusão de cursos, 
monografias, artigos científicos, é necessário seguir as orientações conforme 
adaptação da ABNT NBR6028:2003, devendo atentar para as exigências 
relacionadas a seguir nas partes em que aborda sobre a composição destes 
documentos e as exigências de sua apresentação. 
 
Exemplo de resumo de artigo científico: 
 
Este artigo tem como objetivo investigar, discutir e refletir sobre as novas 
possibilidades de leitura e escrita. Não desprezando as mudanças ocorridas na 
comunicação e na expressão humana com o advento do computador e, sobretudo 
da Internet. 
 
Palavras-chave: Escrita. Leitura. Internet. Linguagem. 
 
 15 
2.2 RESENHA 
 
É a versão sintetizada do texto, contém uma análise crítica do documento, 
onde o autor imprime opiniões próprias. Pode ser chamada também de Resumo 
Crítico ou Recensão e pode ser preparados a partir de texto, livros, filmes, artigos, 
etc. 
Em TRABALHOS ACADÊMICOS, o aluno, ao fazer uma resenha, deve 
manter as características de um resumo informativo, acrescentando seus 
comentários, sua opinião sobre o conteúdo analisado. 
Pode se valer do uso de citação como reforço para seus argumentos “... 
utilizam-se opiniões de diversas autoridades científicas em relação às idéias 
defendidas pelo autor do texto analisado” (SALVADOR, 1897, p.21). 
Na sua elaboração o aluno deve indicar os elementos que integram uma 
resenha: 
A) Referências; 
B) credenciais do autor; 
C) resumo do conteúdo do texto ou obra; 
D) apreciação crítica do autor da resenha. 
 
 
Modelo de resenha: 
 
 
 
RESENHA DO FILME PONTO DE MUTAÇÃO 
 
 
O filme assistido é baseado no livro homônimo do físico austríaco Fritjof 
Capra (publicado pela Editora Cultrix), PhD em física quântica, com pesquisas em 
Teoria de Sistemas Complexos e dá uma compreensão holística a esses 
conhecimentos, interpretando-os à luz da ecologia. Autor dos livros O Tao da Física 
(1975) e O Ponto de Mutação (1982), Capra coloca a essa disposição intelectual a 
serviço do engajamento político e da educação do público nos conceitos da 
ecologia, a que ele chama de Eco-Alfabetização. 
 16 
O filme é dirigido pelo irmão do autor, Bernt, roteirizado por ambos e com 
música de Philip Glass, mestre do minimalismo musical que sempre transforma sua 
música em um personagem a mais na trama. Narrado durante a Era Reagan, o filme 
reúne num castelo francês um candidato derrotado à presidência dos EUA, um 
dramaturgo em crise e uma física arrependida e desencantada com o projeto Guerra 
nas Estrelas, discutindo sobre conceitos novos para aquela época que mais tarde 
integrariam o rol das idéias ambientalistas, tecnologia, política, futuro. Para muitos, a 
cientista funciona, no caso, como um alter-ego dos dois primeiros. 
É o surgimento de uma nova visão de mundo, de um novo paradigma que 
percebe a interrelação de tudo e que vai mudar a forma de todos pensarem. Essa 
mudança pode ser vista hoje em dia no mundo em que vivemos. A intensa 
preocupação de todos (ou quase todos) com a ecologia, com o futuro da 
humanidade, com as guerras. Quandofalamos de saúde, meio ambiente e 
economia, falamos de sistemas vivos. 
Essa idéia de que quanto mais ocorre um avanço tecnológico mais nos 
fechamos, quanto mais o homem navega na grande rede, ele se individualiza, está 
representada no filme pela cientista que está sempre lendo, escondida num 
ambiente medieval e acha que precisa sair para poder conhecer as pessoas, a 
realidade. Aquela pessoa que se fecha, que fica o tempo todo estudando, 
aprimorando seus conhecimentos e não o socializa, vai transformar sua casa, seu 
micro, num “castelo medieval”. A Internet não quer isso. O avanço tecnológico 
acontece para que as pessoas possam trocar conhecimentos, para que possam 
viver melhores, numa sociedade mais justa e igualitária. 
Quando os três personagens principais aparecem juntos pela primeira vez é 
numa sala do relógio. O relógio ou a máquina foi a primeira grande ruptura do 
homem com a natureza, pois até então o homem pensava que a natureza não fosse 
uma coisa viva e por isso quiseram controlá-la. Essa visão do mundo como um 
relógio vem de Descartes e sua visão mecanicista da vida e do mundo. O mundo é 
uma máquina como o relógio, o corpo também era visto dessa maneira. Precisamos 
de uma nova maneira para poder entender a vida, o mundo, e a natureza. 
Essa maneira de pensar que tudo deve está interrelacionado e de que nada 
pode ser descrito ou “lido” de uma maneira isolada pode ser exemplificado através 
de um poema de Gregório de Mattos: O TODO SEM A PARTE, NÃO É TODO/ A 
PARTE SEM O TODO NÃO É PARTE/ MAS SE A PARTE O FAZ TODO SENDO 
 17 
PARTE/ NÃO SE DIGA QUE É PARTE SENDO TODO”. Ora, não devemos “ler” o 
mundo sub uma única ótica isolada, por partes, o mundo e tudo que faz “parte” dele, 
deve ser lido como um todo. Acho que essa é a idéia da aldeia global. De trocarmos 
idéias, conhecimentos, informações, de formar uma rede de especialistas, onde 
cada um possa opinar sobre o assunto de seu interesse e que domina. Com relação 
ao avanço tecnológico é a mesma coisa, houve tremendos avanços que produziram 
entusiasmo e esquecimento de outras coisas fundamentais. 
O pensamento ecológico do filme, nada mais é do que uma “semente” da 
atual bandeira levantada pelo autor de Eco-Alfabetização, para que todos possam 
ter uma certa consciência ecológica. Precisamos entender como isso acontece, 
compreender os princípios básicos da organização de ecossistemas e traduzi-los 
para comunidades humanas. É a chamada consciência ecológica, só que ensinada 
desde cedo nas escolas, uma educação ecológica. Talvez quando o homem 
compreender como a natureza de fato funciona, possa utilizá-la como um modelo 
para modificar o meio, a sociedade em que vive. A evolução é muito mais que 
adaptação ao meio ambiente. 
O Ponto de mutação é exatamente isso, é o ser humano ter uma noção de 
como tudo funciona, como o mundo, a natureza. Esse ponto de mudança, essa 
conscientização já está sendo feito de alguma maneira, seja por Capra e seu projeto 
de Eco-Alfabetização, seja pela transformação do mundo numa aldeia global. O ser 
humano tem de compreender de que não está só, no mundo, e de que a natureza 
pode ser a sua grande companheira na luta pela sobrevivência. E que o grande 
barato é construir o progresso, o futuro de “mãos dadas” com a natureza. 
 
 
 18 
2.3 RELATÓRIO TÉCNICO CIENTÍFICO 
 
2.3.1 Relatório de visita técnica 
 
Para a elaboração de relatório de visita técnica orienta-se que para a 
identificação do trabalho o aluno deve seguir as orientações de trabalhos 
acadêmicos deste manual no que se refere aos elementos pré-textuais como: capa, 
folha de rosto e sumário. 
Já para a construção da estrutura textual o aluno deve atentar para suas 
especificidades como: 
Para o título apontar como RELATÓRIO DESCRITIVO DE VISITA TÉCNICA. 
A sua introdução, indicada pelo número 1(um), deve abordar o propósito do relatório 
e a indicação do fato investigado ou relatado. A introdução deve constar: 
� Apresentação das justificativas que motivaram a visita técnica e das diretrizes 
que a orientaram; 
� Indicação da data, duração e local da visita; 
� Dados gerais e localização; 
Apresentação dos objetivos da visita técnica. 
 Na parte do desenvolvimento, indicada pelo número 2(dois), o aluno deverá 
fazer uma redação relatando e pormenorizando os fatos apurados e registrados e a 
sua análise sobre a situação apresentada e observada na visita. Seu texto deve 
conter a relação dos participantes e descrição do trabalho desenvolvido 
(procedimentos metodológicos, atividades realizadas, lugares visitados e estudados; 
processos técnicos observados); resultados alcançados devem ser apresentados e 
discutidos; partes subdividas em secções, e devem constar os comentários e 
análises sobre textos, ilustrações (quadros, fotografias, gráficos, mapas), que devem 
ser inseridas no texto o mais próximo possível do conteúdo a que se referem e 
indicadas de acordo com a ABNT. 
E para a conclusão ou considerações finais deve-se indicar o número 3 (três) 
e apontar as recomendações cabíveis e sugestões para aprofundamento e 
continuidade, caso seja necessário. Sendo a parte que trata da confirmação dos 
resultados e análise crítica do trabalho desenvolvido, em relação aos objetivos 
propostos. 
 
 19 
Para a parte pós-textual, elementos como: 
� Apêndices – devem ser indicados caso sejam produzidos pelos autores do 
relatório como: fotografias, transcrições de entrevistas, etc. 
� Anexos, a exemplos de: folhetos de propagandas do local visitado, mapas, 
etc. (não produzidos pelos autores). 
� Referências - deve relacionar todo material documental utilizado nas 
análises e conclusões, incluindo folhetos explicativos, guias, etc., em conformidade 
com a ABNT NBR 6023:2002. 
As visitas mais curtas permitem relatórios mais simples, dos quais podem 
constar os itens: participantes, local, data, horário, objetivos e o relato da visita. 
 
 
2.3.2 Relatório de estágio supervisionado 
 
 
É o documento que tem como objetivo apresentar a descrição do local onde 
foi realizado o estágio, o período de duração e a análise crítica das atividades 
desenvolvidas pelo estagiário. 
Formato do relatório de estágio baseado nas normas da ABNT: 
NBR 14724: 2005 - apresentação de trabalhos acadêmicos; NBR 6024: 2003 
- numeração progressiva das seções de um documento; NBR 6027: 2003 - sumário; 
NBR 6023:2002 – referências: 
 
 20 
2.3.2.1 Roteiro para a elaboração do relatório de estágio 
 
 
O aluno deverá seguir as orientações abaixo para a construção do seu 
relatório: 
 
A) Elementos pré-textuais 
 
� Capa 
� Folha de rosto 
� Agradecimentos (opcional) 
� Sumário 
B) Elementos textuais (estrutura a ser apresentada no sumário) 
 
1 Introdução 
2 Relatório Descritivo 
2.1 Caracterização da organização 
2.2 Análise da problemática 
2.3 Resposta ao problema apresentado 
2.4 Apresentação de resultados (apontando as dificuldades) 
2.5 Apresentação dos trabalhos desenvolvidos 
2.6 Importância do trabalho para a vida profissional 
3 Conclusão e recomendações 
C) Elementos pós-textuais 
 
� Referências 
� Apêndices 
� Anexos 
 
 21 
2.3.3 Orientações gerais 
 
A) Elementos pré-textuais 
� Capa (seguir modelo fornecido pela Instituição) 
� Folha de rosto (seguir modelo fornecido pela Instituição), atentando para os 
elementos como: Natureza do trabalho, devendo descrever objetivo, nome da 
empresa; setor; período de realização; total de dias; total de horas; nome do 
supervisor; função; formação profissional. 
� Agradecimentos (Elemento opcional) 
� Sumário (deve conter os elementos textuais e pós-textuais – NBR6027:2003) 
 
B) Elementos textuais (CORPO DO TRABALHO) 
O corpo do trabalho do relatório indicado busca atender as exigências 
curriculares do projeto pedagógicosdos cursos da FSSAL e apresenta a seguinte 
estrutura redacional: 
 
 a) Introdução 
 
É a parte, onde começa o texto, o aluno deve colocar a numeração da página 
na parte superior, direita do trabalho a 02 cm, constando o número correspondente à 
contagem a partir da folha de rosto. 
Inicia com o número 1(um) alinhado à margem esquerda, a 03 cm de borda 
superior e o texto deve iniciar a 02 cm abaixo. 
No texto devem ser consideradas sucintamente as seguintes informações: 
� Explicação de conceitos e noções; 
� Apresentação da metodologia da seqüência de exposição; 
Importância e natureza do estágio; 
� A construção e apresentação de argumentos e objetivos do trabalho, a 
finalidade do estágio (para que?); 
� Período de realização e esquema de trabalho; 
� A descrição de métodos e técnicas usados para a elaboração, ou seja, 
organização estrutural do relatório. 
 
 22 
b) Relatório Descritivo (Desenvolvimento) 
 
Inicia apresentando o indicativo numérico 2(dois), alinhado à margem 
esquerda, a 03 cm de borda superior e suas partes do texto devem iniciar 02 cm 
abaixo. O aluno descreverá as atividades desenvolvidas. Descrito em título distinto 
como: Relatório Descritivo. 
É a parte principal do relatório. Neste item devem estar especificadas e 
descritas todos os dados coletados sobre o objeto de estudo (estágio), suas etapas 
e atividades desenvolvidas, bem como, fundamentando-as com os referenciais 
teóricos pesquisados, reforçando com conhecimentos teóricos e científicos de 
autores da sua área de atuação no estágio. Deve estar claro se o estudante exerce 
atividades gerenciais. 
O desenvolvimento desta parte terá a seguinte composição 
. 
a) O subtítulo Caracterização da organização - Inicia apresentando o 
indicativo numérico (2.1), alinhado à margem esquerda, e o texto deve iniciar 02 cm 
abaixo do título inicial “Relatório Descritivo”. Consiste na identificação da empresa 
onde o aluno desempenha suas atribuições. Via de regra, deve incluir a história da 
empresa, desde sua fundação, citando inclusive, possíveis modificações em sua 
natureza jurídica ou propriedades. Além disso, é conveniente citar a sua 
nacionalidade, número de estabelecimentos, filiais, subsidiárias e o tamanho da 
organização, medido, por exemplo, através do faturamento ou número de 
funcionários. Outro dado que pode ser colocado, diz respeito à linha de produtos ou 
serviços da organização, além da estrutura organizacional, da filosofia de trabalho 
predominante, clima organizacional, visão, missão, valores organizacionais, etc. 
Toda organização está inserida em um contexto e este também deve ser 
caracterizado – o mercado, a concorrência, missão, visão, valores, políticas de 
qualidade, localização geográfica, tipos de clientes podem ser tratados neste item. 
Nos últimos parágrafos, o (a) estagiário (a) deverá apresentar de forma mais 
detalhada o setor/departamento onde desenvolveu seu estágio. 
b) Indicado pelo número (2.2) a subtítulo Análise da Problemática refere-se a 
identificação ou diagnóstico de um problema na rotina de trabalho em sua área, sua 
análise e interpretação, a partir da sua experiência na empresa relacionada à 
gestão. 
 23 
 c) No subtítulo, que deve ser indicado pelo número (2.3), Resposta ao 
problema, o aluno deve apresentar as intervenções ou sugestões de melhorias 
realizadas a partir de sua análise, em que houve a sua participação por meio de 
desenvolvimento de projeto, programas, em mudanças de práticas, rotinas, 
procedimentos. 
d) Apresentação de resultados (apontando as dificuldades) deve ser abordado 
o comparativo com as atividades desempenhadas na empresa (campo de estágio) 
com a teoria que é vista em sala de aula referente à atualidade da gestão e das 
tarefas do discente, apresentando as dificuldades encontradas no desempenho do 
estágio, ou seja, do seu trabalho. Deve ser indicado pelo número (2.4). 
e) Apresentação dos trabalhos desenvolvidos – indicado pelo número (2.5) a 
sua composição refere-se à apresentação de dados de todas as atividades 
desenvolvidas no estágio, correlatas a área de formação do discente. 
f) Importância do trabalho para a vida profissional deverá ser indicada pelo 
número 2.6. 
É importante que o (a) estagiário (a) aproveite a oportunidade para observar a 
"realidade da empresa" a fim de que possa construir seu projeto gráfico curricular 
agregando "valores" – conhecimentos que vão além da técnica, como: aspectos 
administrativos, filosofia da empresa, relacionamento com pessoas em diferentes 
postos de trabalho, aspectos éticos, bem como ter cuidado para não divulgar 
informações confidenciais da empresa. Precisa-se somente de informações 
gerais sobre estes aspectos. 
As citações devem constar nas partes que compõem o relatório descritivo, 
devido o uso de informações contidas em livros, revistas, sites, evidenciando a 
fonte (autor, data), que devem constar nas referências indicadas de acordo com a 
ABNT NBR 6023:2002. 
O orientador (a) /supervisor (a) estabelecerá parâmetros e orientações sobre 
quais as atividades que serão descritas e analisadas criticamente. 
 24 
c) Conclusão e recomendações 
 
Iniciar em folha separada, alinhado à margem esquerda, a 03 cm de borda 
superior e o texto devem iniciar 02 cm abaixo. 
Neste item, indicado pelo número 3(três), devem ser descritos brevemente os 
resultados finais obtidos a partir da análise crítica do aluno durante a realização do 
estágio: 
A) Recomendando ações a serem tomadas, sugestões para a melhoria ou 
pontos a serem mais bem discutidos; 
B) Refletindo sobre as questões a serem estudadas futuramente; 
C) Tecendo, se necessário, mais algumas considerações finais sobre o 
trabalho. 
Ao final da página deverão constar as assinaturas do estagiário (a) e 
do supervisor (a) /orientador (a) do estágio. 
 
C) Elementos pós-textuais 
 
Referências (Observar os critérios da NBR 6023:2002) 
Apêndices (Material de autoria própria e de relevância para o estudo) 
Anexos (Material cuja autoria pertence a terceiros e de relevância para o estudo). 
 
 
 25 
2.4 ARTIGO CIENTÍFICO 
 
Para a elaboração de um artigo científico, é necessário a seguir a orientação 
conforme as exigências da normas da ABNT para trabalhos acadêmicos NBR´s 
6022/2003, 6023/2002 e 10520/2002. 
É um texto sintetizado e tem como finalidades: 
 
A) Apresentar síntese de resultados de teses ou dissertações, ou ainda, 
capítulos referentes a estes trabalhos científicos; 
B) Comunicar ou apresentar de forma condensada os resultados de uma 
pesquisa, provar uma teoria (tese, trabalho científico); 
C) Publicar ou comunicar textos em periódicos científicos, como cadernos, 
revistas, etc. 
D) Servir de intercâmbio de idéias entre cientistas da sua área de atuação, 
entre a comunidade acadêmica; 
E) Trabalhos didáticos, entre outros. 
 
O artigo, em geral, apresenta resultados de uma forma sintetizada de um 
resultado e ao construir o autor deve ter o cuidado com o equilíbrio entre a 
quantidade e qualidade das informações ali expressas, por isso é importante à 
capacidade de sintetizar textos. Pode-se tomar como base e critério, e pela 
freqüência como é apresentado num artigo um número entre dez a vinte páginas. 
Para o seu modelo de estrutura o aluno deve atentar quanto, por exemplo, a 
finalidade do artigo, pois para a sua publicação em periódicos científicos, podem 
existir normas de editoração. 
Como documento acadêmico para a FSSAL pede-se: 
Título – Tema delimitado abordado, centralizado em letras maiúscula, com 
fonte tamanho 12 – cerca de 4 cm da borda superior; 
Nomes do(s) autor (es) – Deve apresentar recuo a direita, com numeração 
em arábico e sobre-escrito após o nome, indicando em nota de rodapé informações 
sobre o autor, caso tenha graduação completaem outra área e/ou referência sobre o 
trabalho quando extraído de outras fontes. 
 26 
Resumo – Contendo no máximo dez linhas, apresentando-se com espaço de 
1,5 após o nome do autor, com conteúdo convidativo a leitura do artigo, indicando de 
forma sintetizada os objetivos do estudo desenvolvido em espaço simples e fonte 
tamanho 10, com parágrafo justificado e alinhado à esquerda com recuo de 05 cm. 
Palavras-chave – Escolha de palavras entre três e cinco que sejam mais 
importantes sobre o tema em questão e a por como palavras-chave do trabalho em 
fonte tamanho 12, com espacejamento 1,5 e parágrafo justificado. 
Abstract – Trata-se da versão, em língua estrangeira, do resumo. Tanto o 
resumo quanto o abstract podem ser apresentados em colunas paralelas ou no final 
do texto. 
 Key-Words – Escolha de palavras em língua estrangeira (inglês), entre três e 
cinco que sejam mais importantes sobre o tema em questão e a por como palavras 
chaves do trabalho em fonte tamanho 12, com espacejamento 1,5 e parágrafo 
justificado. 
Texto – A estrutura textual deve ser composta por subtítulos, onde a 
introdução, desenvolvimento e conclusão devem ser redigidos de forma clara, 
utilizando corretamente vocabulário, gramática e ortografia. Inicia-se 1,5 após as 
palavras chaves, com tamanho da fonte 12, espaço entre linhas de 1,5 e parágrafos 
justificados que devem conter recuo de 1,25cm na primeira linha e 1 (um espaço) 
entre o outro. 
Referências - Seguem as normas da ABNT BNR 6023:2002 
 27 
2.5 PROJETO 
 
 
2.5.1 Projeto de relatório de estágio 
 
Trata-se de um documento que descreve um plano com suas fases e 
procedimentos, ou seja, é um plano que traça diretrizes para o processo de 
elaboração do relatório de estágio. Iniciar um relatório de estágio sem elaborar o 
projeto implica em improvisações, tornando o trabalho difícil, confuso e de resultado 
incerto, acarretando duplicação de esforços. É um texto no qual se explicita, de 
forma mais completa e precisa possível, todo o plano de descrição e análise de 
atividades desenvolvidas no estágio/trabalho, sua estratégia lógica. 
As idéias sobre o projeto, que vai tomar uma forma, são resultados de 
associações com o que já é conhecido pelo aluno. 
 
Roteiro do projeto de relatório de estágio 
 
É fundamental, pelo menos, incluir no projeto os seguintes elementos: 
 
A) Elementos pré-textuais 
� Capa 
� Folha de rosto 
� Sumário 
B) Elementos textuais (apresentar esta estrutura no sumário) 
1. Identificação dos Dados 
1.1 Apresentação dos dados da empresa 
1.2 Área de conhecimento de atuação. 
2. Justificativa 
3. Objetivos 
3.1 Geral 
3.2 Específicos 
4. Fundamentação teórica 
 28 
5. Métodos, técnicas e recursos 
6. Objeto de estudo 
7. Cronograma 
8. Orçamento 
 
C) Elementos pós-textuais 
� Referências 
� Apêndices 
� Anexos 
 
Detalhamento do roteiro 
 
Para a estrutura de identificação e redacional do projeto o aluno deverá 
adotar as seguintes informações: 
 
A) ESTRUTURA - Elementos Pré-Textuais 
 
� Capa (seguir modelo fornecido pela Instituição) 
� Folha de rosto (seguir modelo fornecido pela Instituição), a exemplo do texto: 
 
Projeto de relatório de estágio apresentado como requisito parcial de 
avaliação da disciplina Estágio Supervisionado do Curso de ..................da 
Faculdade São Salvador, sob a orientação do(a) Professor(a)............ 
 
� Agradecimentos (Elemento opcional) 
� Sumário (deve conter os elementos textuais e pós-textuais – NBR6027:2003) 
 
 29 
B) ESTRUTURA – Elementos Textuais 
 
1 Identificação dos Dados 
 
1.1 Apresentação dos dados da empresa 
 
Descrever o histórico da empresa, o segmento em que atua, sua missão, sua 
visão, os acionistas, o clima organizacional, suas normas, sua localização, o setor 
onde trabalha e suas rotinas, o período do estágio, a carga horária, a relação de 
estagiário com a empresa, supervisor (responsável da empresa pelas informações). 
 
1.2 Área de conhecimento de atuação 
 
Relacionar a área em que atua no estágio. 
Exemplo: Área Administrativa-financeira. 
 
2 Justificativa 
 
Descrever as razões práticas/teóricas pelas quais justificam a elaboração do 
relatório de estágio e a realização do estágio; 
 
3 Objetivos 
 
3.1 Objetivo geral (visão do que pretende alcançar com o estágio) 
3.2 Objetivos específicos (aplicação do objetivo geral a situações particulares) 
 
4 Fundamentação teórica 
 
Descrever fundamentação teórica que se baseou para a realização do estágio 
(textos, livros, artigos, práticas, procedimentos, políticas da empresa onde atua 
como estagiário). 
 30 
5 Métodos, técnicas e recursos 
 
É feita a descrição da metodologia no curso da investigação utilizada no 
levantamento dos dados para a elaboração do trabalho. 
É necessário explicitar os métodos, as técnicas, como por exemplo: a 
entrevista e a observação. 
 
6 Objeto de estudo – Análise das atividades desenvolvidas no estágio 
 
Construção do texto em que descreverá as atividades desenvolvidas durante 
a realização do Estágio Supervisionado, relatando uma problemática levantada por 
meio de diagnóstico de um problema, a indicação e/ou intervenção e os resultados 
apresentados. (Observando: Como é o ambiente de trabalho onde atuam. Quais os 
sistemas de controle que circundam o ambiente de trabalho? Caso haja políticas 
claras de pessoal abordá-las, áreas como: cargos e salários, recrutamento seleção, 
aprendizagem organizacional, produção, finanças, prestação de serviços, 
qualidade). Se suas sugestões são consideradas nas tomadas de decisão. Como? 
(Através de intranet, reuniões, caixa de sugestão, etc.) 
Relacionar a expectativa de aprendizagem e desenvolvimento a acadêmico e 
profissional. Como vê suas atividades no contexto da organização? Por quê? 
Relacionar as atividades que contribuíram ou contribuirão para o crescimento 
profissional como estagiário. 
 
7 Cronograma 
 
Elaboração do cronograma de execução das atividades a serem 
desenvolvidas (definição do tempo necessário para executar o projeto, 
contemplando as etapas do relatório, produto final do mesmo). 
 
8 Orçamento 
Tabela de recursos utilizados (Previsão dos gastos com a elaboração – 
recursos humanos e materiais). 
 
 31 
C) ESTRUTURA - Elementos pós-textuais 
Referências (Observar os critérios da NBR 6023:2002) 
Apêndices (Material de autoria própria e de relevância para o estudo) 
Anexos (Material de autoria de terceiros e de relevância para o estudo) 
 
 
2.5.2 Projeto de pesquisa 
 
 
Segundo Barros e Lefehld (2004), todo trabalho científico nasce de uma 
dificuldade ou questionamento que deve ser cuidadosamente formulado. “É um 
problema que nasce de um tema geral de estudo”. É a partir daí que o pesquisador 
inicia, assim, o planejamento de seu estudo, que tem como resultado o PROJETO 
DE PESQUISA. 
Mas, o que é o PROJETO DE PESQUISA? 
Conceito: “Compreende uma das fases da pesquisa. É a descrição de sua 
estrutura.” (ABNT/ NBR 15287, 2005, p. 2). 
Do planejamento da pesquisa resulta um projeto que, antes de ser aceito e 
colocado em execução pode ser denominado Ante-Projeto de Pesquisa onde serão 
demonstradas: 
a) A importância e a viabilidade de execução da proposta de estudo; 
b) Será determinado, de forma cuidadosa o PLANO METODOLÓGICO DA 
PESQUISA. 
 
 32 
CONSIDERAÇÕES SOBRE PROJETO DE PESQUISA 
 
Importância: 
 
� Fundamentar a elaboração da monografia, explicitando ações que serão 
desenvolvidas ao longo da pesquisa. 
� Iniciar contato com possíveis orientadores. 
� Solicitar bolsas de pesquisa a Instituições de fomento. 
� Apresentar em encontros acadêmicos. 
� Participar da seleção em programas de pós-graduação (mestrado). 
 
Recomendações:� Levantamento prévio de material. 
� Revisão das fontes de consulta, bibliográficas, eletrônicas e/ou documentais, 
por meio da realização de estudos bibliográficos e de documentação preliminares. 
� Criatividade no recorte do objeto de estudo e na definição do problema e 
melhor definição do que pretende estudar 
* A ABNT editou a NBR 15287 em 30/12/2005, que estabelece os princípios 
gerais para a elaboração de projetos de pesquisa. 
Ao elaborarmos um projeto/ anteprojeto é importante atentarmos para 
perguntas que servem de guias para as fases e os caminhos para a construção das 
partes textuais que compõem o roteiro do projeto. Tais como: 
� O que fazer? (definição do tema e problema) 
� Por que fazer? (justificativa da escolha do problema) 
� Para que fazer (propósitos do estudo – objetivos) 
� Quando fazer? (cronograma da execução) 
� Onde fazer? (local – campo de pesquisa) 
� Com que fazer? (recursos humanos/ materiais – custos) 
� Como fazer? (metodologia) 
� Foi feito por quem? (pesquisadores) 
 
 
 33 
I - ROTEIRO DO PROJETO DE PESQUISA PARA A MONOGRAFIA 
 
 
A) ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS 
 
Capa (seguir modelo fornecido pela Instituição) 
Folha de rosto (seguir modelo fornecido pela Instituição) 
Sumário (deve conter os elementos textuais e pós-textuais – NBR6027:2003) 
B) ELEMENTOS TEXTUAIS 
 
1 Objeto de estudo (Elaborar uma descrição panorâmica do tema.) 
2 Problema da pesquisa (Enunciado da questão-problema, trata-se da pergunta 
que a pesquisa pretende responder.) 
3 Hipóteses de pesquisa (São respostas provisórias para a questão problema, cuja 
veracidade será checada durante o estudo. Recomenda-se entre duas e três, e que 
estejam alinhadas aos objetivos específicos.) 
4 Objetivos (O que se pretende estudar.) 
4.1 Geral (Apontar de forma genérica o que se pretende estudar. Apenas um.) 
4.2 Específicos (Apontar quais aspectos/ atividades precisa estudar ou realizar para 
atingir o objetivo geral. Devem estar alinhados às etapas necessárias para a 
verificação das hipóteses.) 
5 Problemática (Descrição fundamentada da situação-problema, contendo o 
histórico, a contextualização, justificativa e contribuição do estudo.) 
6 Referencial teórico (Evidenciar e analisar, através de citações, o pensamento dos 
principais autores que fundamentam e respaldam a sua proposta de estudo.) 
7 Metodologia (Evidenciar tipo de pesquisa, método utilizado e procedimentos a 
serem adotados no estudo) 
8 Cronograma (Planejamento de atividades e prazos para a elaboração da 
monografia) 
9 Orçamento (previsão de despesas para a monografia) 
 34 
C) ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 
 
Referências (Observar os critérios da NBR 6023-2002) 
Apêndices (Material de autoria própria e de relevância para o estudo) 
Anexos (Material cuja autoria pertence a terceiros e de relevância para o estudo) 
 
PROCEDIMENTOS PARA O PROJETO DE PESQUISA DA MONOGRAFIA 
1 - O projeto será elaborado individualmente para os alunos desemestralizados, e no 
máximo em trio para os demais. 
2 - Os temas devem ter aderência às questões ligadas à área de formação do 
estudante. 
3 - Incluindo os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, a versão final do 
projeto deverá ter no máximo 20 páginas, obedecendo ao seguinte: papel A4 - 
branco; tamanho de fonte 12 (para o texto); letra tipo arial; espaçamento entre linhas 
1,5; recuo de um “TAB” (1,5 cm) na primeira linha de cada parágrafo (não há espaço 
entre parágrafos); margem superior 3 cm; inferior 2 cm; esquerda 3 cm; direita 2 cm 
(configuração de página para A4); numeração de página no canto superior da 
margem direita; contagem da página – a partir da folha de rosto, porém o registro da 
folha só na primeira página textual. 
4 - As referências deverão obedecer ao que preceitua a ABNT/ NBR 6023 (2002). 
5 - As citações deverão obedecer ao que preceitua a ABNT/ NBR 10520 (2002). 
6 - A estrutura e apresentação do relatório deverão estar em consonância com a 
ABNT/NBR 15287 (2005) e ABNT/ NBR 14724 (2005). 
7 - Os alunos deverão cumprir os prazos pré-determinados sob pena da não 
aceitação do projeto fora destes. 
8 - Os projetos serão apresentados mediante marcação prévia de datas e 
horários. 
9 - O aluno que não apresentar, pelo menos, três versões preliminares ou não 
comparecer a pelo menos duas seções de orientação, não terá o seu projeto 
aceito. 
10 - A versão final deverá ser entregue e uma via encadernada em espiral de cor 
preta (frente transparente e fundo preto). 
 
 35 
 
ASPECTOS PARA A REVISÃO DO PROJETO DE PEQUISA 
 
1 TÍTULO 
 
Deve expressar a essência do projeto 
Deve envolver os termos-chave do projeto 
 
2 ESTRUTURA 
 
Certificar se atende a estrutura recomendada 
Ver se há organização lógica das partes 
 
3 PROBLEMA 
 
O enunciado da questão-problema é adequado ao tema? 
Ver se a pergunta está elaborada de modo claro e sem ambigüidade. 
 
4 OBJETIVOS/ HIPÓTESES 
 
Checar se: 
Objetivo geral adequado ao tema e título 
Objetivos específicos inseridos no geral e hipóteses 
Hipóteses formuladas de modo claro, direto e preciso. 
 
5 PROBLEMÁTICA 
 
Verificar se o tema aponta relevância humana. 
Se o tema foi bem delimitado 
Justificou a importância do trabalho? 
O recorte atribui originalidade a abordagem? 
 36 
6 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
Apontou conceituações e definições inerentes? 
Articulou com conteúdos do curso? 
Aponta referências fidedignas? 
Utiliza dados atuais? 
Revela senso crítico? 
 
7 METODOLOGIA 
 
Verificar se: 
Aponta as escolhas metodológicas 
Aponta as fases e técnicas de pesquisa 
Aponta os procedimentos de coleta de dados 
Amostra compatível com o tema e os objetivos 
 
8 CRONOGRAMA 
 
Checar se apresenta prazos e etapas compatíveis 
 
9 ORÇAMENTO 
 
Ver se é coerente para as atividades 
 
10 FORMATAÇÃO - ABNT 
 
Observar a norma para apresentação de trabalhos acadêmicos (NBR14724) 
Observar a norma para indicação de citações (NBR10520) 
Observar a norma para referências (NBR6023) 
As páginas devem ser numeradas após o sumário 
Os itens devem seguir os critérios para a numeração progressiva 
A linguagem utilizada deve ser correta, clara e objetiva. 
O trabalho deve ser encadernado em espiral de cor preta 
 37 
2.6 MONOGRAFIA OU TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) 
 
A construção do trabalho monográfico no curso de graduação: 
 
Monografia – um só assunto (especificação) 
� Monografias escolares – graduação (iniciação científica) 
� Monografias científicas – Mestrado (dissertação) / Doutorado (tese) – maior 
aprofundamento teórico e originalidade 
 
Características 
 
� Trabalho escrito, sistemático e completo 
� Tema específico 
� Estudo aprofundado 
� Metodologia específica 
� Expressar o conhecimento do assunto escolhido 
� Realizado sob a coordenação de um orientador 
 
Estrutura 
 
Introdução (visão panorâmica + síntese dos itens expostos no projeto) 
 
Desenvolvimento 
� Explicação 
� Discussão 
� Demonstração 
 
Conclusão (retoma pontos importantes + resposta ao problema e hipóteses + 
recomendações) 
 38 
Elementos básicos da estrutura do trabalho 
 
• Capa 
• Folha de rosto (1) 
• Folha de aprovação (2) 
 Dedicatória (3) 
 Agradecimentos (4) 
 Epígrafe (5) 
 Prefácio ou apresentação (6) 
• Resumo (7) 
 Lista de símbolos, abreviaturas, tabelas, etc. (8) 
PRÉ-TEXTO 
• Sumário (9) 
• Introdução (10) 
• Desenvolvimento 11 
 Tabelas 12 
 Quadros 13 
 Figuras 14 
Citações 15 
TEXTO 
• Conclusão 16 
• Referências 17 
 Apêndices18 
 Anexos 19 
PÓS-TEXTO 
 
(•) Itens indispensáveis à elaboração de um trabalho acadêmico. 
 39 
 
FACULDADE SÃO SALVADOR 
 
 
NOME DO AUTOR 
 
 
 
 
 
 
ESTRATÉGIAS EMPRESARIAS PARA MICRO EMPRESAS DO 
RAMO VAREJISTA EM SALVADOR - BA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR 
2008 
 40 
SOBRE A CAPA 
 
A capa apresenta o trabalho e deve conter: 
 
� Nome da instituição 
� Nome do autor 
� Título e subtítulo se houver 
� Cidade e ano da apresentação 
 
A capa segue a mesma configuração de margens do trabalho (superior e 
esquerda – 3 cm, inferior e direita – 2 cm) 
 
Todos os elementos da capa são centralizados e utilizam fonte caixa alta. 
 
Apenas o título tem destaque em negrito 
 
Use fonte 14 para o nome da instituição, autor e título. 
 
Use fonte 12 para cidade e ano. 
 41 
LOMBADA 
 
 
Segundo a NBR 14724/ 2005, a lombada é a parte da capa do trabalho que 
reúne as margens internas das folhas, devendo trazer informações que facilitem a 
localização do material, quando depositado em biblioteca. 
 
Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOBRENOME 
ANO DA 
DEFESA 
 
NO. da 
Monografia 
 
Fornecido pela 
Secretaria 
 42 
NOME DO AUTOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRATÉGIAS EMPRESARIAS PARA MICRO EMPRESAS DO 
RAMO VAREJISTA EM SALVADOR - BA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado ao curso de 
Administração, para fins de avaliação da disciplina 
metodologia científica. 
 
Orientador: Professor Diogo Gomes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALVADOR 
2008 
 43 
SOBRE A FOLHA DE ROSTO 
 
Elementos que devem figurar da folha de rosto: 
 
� Nome do autor; 
� Título e subtítulo (se houver) 
� Numero de volumes (se houver mais de um); 
� Natureza do trabalho (projeto, monografia, outros); objetivo; área de 
concentração ou disciplina; nome do orientador e co-orientador (se houver), o 
tamanho da fonte é 11, com espaço simples, e justificado. 
� Local (cidade); 
� Ano da entrega. 
 
O local para inserção das informações sobre a natureza e objetivo do trabalho 
chama-se ementa. Atende a um recuo de 6 cm e espaçamento simples, devendo 
localizar-se abaixo do título e acima da cidade e ano. 
 
O verso da folha de rosto deve conter ficha catalográfica conforme o Código de 
Catalogação Anglo-Americano vigente. Normalmente a bibliotecária se encarrega 
dessa tarefa. 
 44 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
No verso da folha de rosto, deve constar a ficha catalográfica, a ser elaborado 
pelo(a) bibliotecário(a) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficha catalográfica elaborada por 
Nome do Bibliotecário 
Número do CRB 
 
 
XXXX Sobrenome, Nome. 
 Título da Monografia / Nome Completo do(a) 
Graduando(a).- Salvador, ano da Defesa. 
 Número de páginas. 
 
 Monografia (Graduação) – Faculdade São 
Salvador. 
 
1. Assunto da Monografia. 2. Assunto da 
Monografia. I. Autor. II. Título 
 
Esta ficha é elaborada por 
um Bibliotecário devidamente 
registrado no Conselho 
Regional de Biblioteconomia 
 45 
FOLHA DE APROVAÇÃO 
 
 
 
 
Nome do(a) Graduando(a) 
 
 
 
 
TÍTULO DA MONOGRAFIA 
SUBTÍTULO, se houver 
 
 
 
Monografia apresentada ao curso de (...) da Faculdade São Salvador, Salvador-
Bahia, como requisito final obrigatório para a obtenção do título Bacharel em (...). 
 
 
 
Data da Aprovação (Defesa) 
 
 
 
 
Nome do 1º Componente da Banca 
Orientador – Presidente da Banca 
 
 
 
Nome do 2º Componente da Banca 
Componente da Banca 
 
 
 
Nome do 3º Componente da Banca 
Componente da Banca 
 
 
 
 
Obs: Não é necessário colocar linhas para assinaturas dos componentes da 
Banca Examinadora 
 46 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico à minha esposa e filhos, sempre 
presentes apoiando-me e incentivando-me 
a concluir essa caminhada. 
 47 
SOBRE A DEDICATÓRIA 
 
A dedicatória é um item opcional. 
 
Página reservada para dedicar o trabalho à pessoa ou às pessoas 
consideradas merecedoras. 
 
Por questão de estética, aconselhamos dividir a página em quatro, usando-se 
a parte inferior direita para o texto. 
 
 48 
AGRADECIMENTOS 
 
 
Agradeço a Deus pela determinação e força de vontade a mim concedida, que foram 
de muita importância para que eu chegasse até aqui. 
 
Aos meus pais, por todos esses anos de apoio e incentivo, que foram fundamentais 
para conclusão desse curso. 
 
Ao meu orientador/a (nome), cuja ajuda ......................... 
 
Ao professor/a .................................. 
 
Etc, etc, etc. ....................................... 
 49 
SOBRE AGRADECIMENTOS 
 
 
Item bastante usado, porém ainda opcional. 
 
No espaço reservado aos agradecimentos, normalmente, são citados o 
orientador e co-orientador, se houver, os professores que colaboraram de alguma 
forma com a elaboração do trabalho, seguidos de outras pessoas da instituição ou 
não que tiveram especial participação ou influência no desenvolvimento da 
pesquisa. 
 
 50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“os dias prósperos não vêm do acaso: 
nascem de muita fadiga e persistência...” 
Henry Ford 
 51 
SOBRE A EPÍGRAFE (item opcional) 
 
 
Coloca-se uma citação com conteúdo significativo, relacionado ao trabalho ou 
ao autor. 
 
A citação deve vir em itálico. 
 52 
RESUMO 
 
Trata dos fatores sociológicos e sociais da saúde perinatal em Pelotas, RS, Brasil. 
Estuda os nascimentos ocorridos em hospitais de Pelotas, RS, no ano de 1992. 
Avalia através de entrevistas hospitalares, visitas domiciliares, revisão de 
atestados de óbitos e certidões de nascimentos ocorridos em três maternidades 
de Pelotas. Informa que a mortalidade perinatal para recém-nascidos de partos 
únicos foi de 31.9 para 1000 nascidos totais, sendo que a mortalidade fetal foi de 
16.2 para 1000 e a mortalidade neonatal precoce foi de 15.9 para 1000. Esclarece 
que a incidência de peso ao nascer (abaixo de 2500g) foi de 8.1% para partos 
únicos. 
 
Palavras-chave: Saúde perinatal. Mortalidade. Recém-nascidos. 
 
Obs.: adaptado de: BARROS, F. et alii, Saúde perinatal em Pelotas, RS, Brasil: 
Fatores sociológicos e sociais. R. Saúde Pública, São Paulo, v. 18, n. 4.9.3010-
12,ago. 1984. 
 53 
SOBRE O RESUMO 
 
Condensação que enfatiza os pontos mais relevantes do trabalho. Deve 
constar do resumo os objetivos, técnicas, métodos, procedimentos do 
desenvolvimento do trabalho e pontos relevantes da conclusão. 
O resumo deve ser indicativo com a intenção de orientar o leitor se é ou não 
necessária a leitura completa do texto. 
Deve ser redigido na terceira pessoa do singular, com verbo na voz ativa e 
num único parágrafo. Em geral é redigido após o termino do trabalho, pelo próprio 
autor. 
Normalmente usa-se 250 palavras para o resumo de um trabalho 
monográfico. 
Devem ser destacadas entre três e cinco palavras ou expressõesque 
contemplem a essência do conteúdo e interesse do texto, a título de Palavras-chave. 
Devem ser separadas por ponto. 
O abstract é a mera tradução do resumo para um idioma estrangeiro, no caso 
o inglês. 
Key words é a tradução das palavras-chave para o idioma estrangeiro, no 
caso o inglês. 
 54 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
Figura 1 – Lâmpada de 100Watts 35 
Figura 2 – Colheitadeira de café 54 
Figura 3 – Moinho de café 70 
Figura 4 - ............................................................................................... 
Figura 5 - ................................................................................................ 
Figura 6 - ................................................................................................ 
Figura 7 - ................................................................................................ 
Figura 8 - ................................................................................................ 
 55 
 
SOBRE LISTAS – SÍMBOLOS; ILUSTRAÇÕES; ABREVIATURAS; QUADROS; 
TABELAS, ETC. 
 
As listas necessárias ao trabalho devem vir com título centralizado. Os itens 
virão numerados com algarismos arábicos e titulados conforme aparecem no texto. 
Indicando o número da página onde se localizam. 
OBS: Cada lista deve vir em páginas separadas. 
Exemplo: 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 – Satisfação com o ambiente – universo masculino 22 
Tabela 2 – Satisfação com o ambiente – universo feminino 25 
Tabela 3 – ......................................................... 
 
 
LISTA DE SIGLAS 
(em ordem alfabética) 
 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas 
BB – Banco do Brasil 
FSSAL – Faculdade São Salvador 
 56 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
2 SITUAÇÃO ECONÔMICA DO AGRESTE BAIANO 12 
2.1 A RENDA PER CAPITA 13 
2.1.1A região dos açudes 15 
2.1.2 A região irrigada 15 
2.1.2.1 O cultivo de manga natural 17 
2.1.2.2 O cultivo da uva 19 
3 CONCLUSÃO 97 
REFERÊNCIAS 99 
APÊNDICES 102 
ANEXOS 105 
 
 57 
SOBRE O SUMÁRIO 
 
O SUMÁRIO é um elemento obrigatório do qual deve constar a relação de 
capítulos, divisões e seções do trabalho acompanhados dos números das páginas 
onde se encontram referidos respectivamente. 
A subordinação dos itens do SUMÁRIO deve ser destacada na apresentação 
tipográfica (seções primárias, secundárias, terciárias, etc). 
O título SUMÁRIO deve vir centralizado na folha. 
A forma de registro no SUMÁRIO é idêntica ao que aparece titulando os 
capítulos, itens e sub-itens do texto. 
Note-se que a numeração começa a aparecer no SUMÁRIO, a partir da 
introdução, portanto primeiro elemento textual. Vale lembrar que a partir da folha de 
rosto deve-se contar todas as páginas, no entanto deve-se numerar a partir da 
introdução. 
Ordenamento das folhas para melhor compreensão. Os itens citados em 
parênteses não levam numeração nas folhas do trabalho e nem aparecerão no 
sumário. 
Capa 
Folha rosto (01) 
Folha de aprovação (02) 
Dedicatória (03) 
Agradecimentos (04) 
Epígrafe (05) 
Resumo (06) 
Lista de Abreviaturas (07) 
Lista de figuras (08) 
Sumário (09) 
(Início do sumário) 
 58 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
 A ação estatal insuficiente no atendimento das demandas sociais da 
população tem estimulado uma reconfiguração da sociedade civil, aumentando 
significativamente sua influência sobre as ações do governo. 
 Existe uma série de organizações que não pode ser classificada como 
pertencentes ao Estado nem ao mercado. Trata-se de um universo ideal para as 
“empresas-cidadãs” exercerem sua responsabilidade social. Levando-se em conta 
esse fato, nota-se que, para além do Estado e do mercado, existem novas 
agremiações que estão surgindo, visando suprir a carência do Estado e proporcionar 
à população um mínimo de bem-estar social. 
 Melo Neto (1999), destaca que para atuar nessa nova ordem, vêm surgindo 
instituições como as entidades filantrópicas e de direitos civis; os movimentos 
independentes das Organizações Não Governamentais – ONG´s; órgãos autônomos 
da administração pública descentralizada; fundações e instituições sociais de 
empresas que se aliam ao Estado e à sociedade civil em geral, constituindo o 
denominado “Terceiro Setor Social”. 
 Das lições procedidas, depreende-se que o terceiro setor é constituído 
basicamente por organizações privadas sem fins lucrativos (entidades da sociedade 
civil) que geram bens, serviços públicos e privados. Como exemplos dessas 
organizações tem-se: ONGs, as associações e fundações. 
 As Organizações Não-Governamentais implementam projetos juntamente 
com as populações que demandam bens e serviços do Estado, após organizarem-
se movimentos sociais. Para que tais projetos ganhem corpo e se materializem são 
necessários, entre outros procedimentos, a obtenção de verbas, a qualificação 
pessoal e a avaliação, com vistas à continuidade das mesmas. 
 As ONG’s têm características de ordem social. “É uma ordem que supera em 
vitalidade, legitimidade e harmonia a ordem da burocracia estatal (Primeiro Setor), e 
a ordem econômica do mercado (Segundo Setor)”. (OFFE, apud. MELO NETO, 
1999, p.5). No entender deste autor, as ONG’s nasceram da desordem social 
vigente, cuja expressão institucional encontra-se no Terceiro Setor. 
 59 
 As organizações do Terceiro Setor, assim como as do setor produtivo privado, 
também possuem valores crenças e estratégias. Qualquer que seja a área de 
atuação – saúde, educação, meio ambiente, cultura, etc. – devem buscar 
aperfeiçoamento constante e excelência, adaptando-se às novas realidades à 
medida que surgem. 
 Esse universo não para de crescer no Brasil. De acordo com Setor 3 (2005), 
são mais de 250 mil ONGs no país, que movimentam R$ 12 bilhões/ano, oriundos 
da prestação de serviços, do comércio de produtos e da arrecadação de doações. 
 A fonte supracitada, frisa que o valor corresponde a 1,2% do PIB brasileiro e 
demonstra enorme potencial de crescimento, pois o setor já movimenta 6% do PIB 
em países da Europa e nos EUA. Outro dado confirma a expansão: em 1995, entre 
as pessoas físicas, no Brasil, haviam 15 milhões de doadores, número que em 1998 
já havia triplicado, chegando a 44,2 milhões de pessoas, ou 50% da população 
adulta brasileira. 
 Paralelo a este cenário, a atividade turística destaca-se pela considerável 
complexidade de sua estrutura. Tal constatação se revela tanto pela quantidade de 
agentes envolvidos com o turismo (visitante, sociedade civil, empresários, poder 
público), como também por seus efeitos sobre o entorno natural e cultural. Tais 
evidências respaldam a necessidade de que seu desenvolvimento se realize da 
maneira mais ordenada possível. 
 Os benefícios econômicos que o turismo pode deixar na cidade de Salvador 
devem criar uma estrutura ideal para elevar o nível e a qualidade de vida local. 
Torna-se urgente ao turismo o desenvolvimento local, que significa acima de tudo 
um desenvolvimento em escala humana, atendendo às demandas sociais. Nele, o 
homem passa a ser a medida de todas as coisas e não apenas os índices 
quantitativos e o lucro. 
 Nesse contexto, quando o turismo pode se tornar uma ameaça ao meio 
ambiente ou representar risco de exclusão social, ganham destaque as ONG´s com 
ações ligadas direta ou indiretamente a esta atividade. É grande a influência dessas 
entidades na defesa dos interesses do cidadão durante as etapas de planejamento, 
gerenciamento e avaliação das ações voltadas para o turismo. 
 O Terceiro Setor é composto de entidades de base que praticam um novo 
modelo de gestão. Utilizamprocedimentos de administração participativa, em todos 
 60 
os níveis de decisão e atuação, valem-se de novos canais de reinvidicações sociais 
e formam entre si uma extensa rede de solidariedade social. 
 Ao gestor de entidades com este perfil, cabe a responsabilidade de 
proporcionar a inspiração, o direcionamento e a orientação estratégica para que a 
organização esteja apta a cumprir sua missão, avançar e fazer a diferença. Esse 
líder é a figura central, o pivô operacional e administrativo da organização sem fins 
lucrativos. 
 Diante da tamanha complexidade do cenário supra mencionado, emerge a 
grande questão norteadora da pesquisa, com o seguinte enunciado: Os gestores 
das organizações do terceiro setor, ligadas à atividade turística na capital 
baiana, têm formação acadêmica apropriada para administrar entidades dessa 
natureza? 
 A vocação turística da cidade de Salvador faz incrementar o fluxo de 
visitantes à capital baiana a cada ano. Dessa forma, o turismo enquanto conjunto de 
atividades produtivas desenvolvidas nesse contexto sócio-cultural e ambiental, gera 
muitas vezes impactos das mais diversas naturezas. Atenta para esta “ameaça”, a 
sociedade civil organizada, tem essas entidades como canal direto de denúncia 
contra a violação de seus direitos quando ameaçados por um turismo predatório e, 
portanto, indesejável. 
 Para gerir esses instrumentos de intervenção social, seus líderes devem 
preencher pré-requisitos como habilidades para conciliar conflitos e sensibilidade 
para as questões socioambientais, dentre outros. Assim, pressupõe-se que para a 
posição que ocupam esses gestores, demandam uma série de conhecimentos 
estratégicos, outrora somente adquiridos em bancos acadêmicos, particularmente 
em curso superior, aprofundando aspectos de gestão em turismo e/ ou áreas afins. 
 As hipóteses desta pesquisa para o problema levantado são: 
• O perfil do gestor de organizações do Terceiro Setor ligadas à atividade 
turística em Salvador, requer formação acadêmica (3º grau), cujos conteúdos 
curriculares contemplem habilidades e competências específicas para o 
exercício do cargo/ função 
• Os cursos de turismo e/ou hotelaria da Região Metropolitana de Salvador não 
atendem às exigências para o exercício do cargo de gestor de Organizações 
Não-Governamentais relacionadas com atividades turísticas 
 61 
 Analisar o perfil do gestor de Organizações Não-Governamentais ligadas à 
atividade turística na capital baiana revela-se particularmente importante em virtude 
do interesse pessoal em futuramente atuar em instituições dessa natureza. 
 Sobretudo, a pesquisa revela-se de suma importância e relevância para as 
organizações enfocadas na investigação, na medida em que levanta aspectos 
importantes para a saúde organizacional dessas entidades, uma vez que tornar-se-á 
ferramenta importante para uma requalificação dos gestores e sobretudo, tem papel 
fundamental nas tomadas de decisões e de medidas corretivas. 
 Com o crescimento das organizações sem fins lucrativos (em tamanho e 
número), também aumenta a necessidade por otimizar suas diretrizes no sentido de 
alcançarem suas metas com base em subsídios que aumentem a eficácia de suas 
ações. 
 Em meio acadêmico constata-se a latente escassez de pesquisas sobre o 
tema, e sendo assim, o presente trabalho poderá incitar o debate do tema nas 
universidades, potencializando o surgimento de novos estudos capazes de gerar 
conhecimentos de relevância para a melhoria da vida social. 
 O objetivo geral deste trabalho é elaborar o perfil do gestor de Organizações 
Não-Governamentais ligadas à atividade turística em Salvador. Neste universo, 
destaca-se também o interesse específico em: identificar as entidades; demonstrar 
suas potencialidades e limitações área de gestão e elencar as habilidades e 
competências de seus gestores. Num segundo bloco de objetivos específicos, 
pretende-se identificar os cursos de Turismo e/ ou Hotelaria oferecidos pelas 
Instituições de Ensino Superior, sediadas na região metropolitana de Salvador, além 
de analisar seus conteúdos curriculares. 
 Para o desenvolvimento da pesquisa, adotou-se o estudo exploratório, 
ancorado no método dedutivo que aborda o tema desde seu contexto genérico até 
chegar a suas particularidades, a partir de uma abordagem de natureza teórico-
empírica, segundo o modelo no qual o observador e seus instrumentos 
desempenham papel ativo na coleta, análise e interpretação dos dados. O 
delineamento da pesquisa se define ao confrontar a visão teórica do problema com 
os dados da realidade, tendo o cuidado de considerar o ambiente em que são 
coletados esses dados, bem como as formas de controle das variáveis envolvidas. 
Os procedimentos metodológicos do processo de pesquisa envolvem planejamento, 
coleta de dados, análise e interpretação e redação do relatório. 
 62 
 Dentro desta linha, os demais procedimentos metodológicos estão a seguir 
discriminados: 
• Pesquisa bibliográfica 
 O levantamento bibliográfico desenvolve-se, basicamente, a partir da técnica 
de análise de conteúdo da revisão de literatura. Esta etapa foi capaz de permitir a 
cobertura de uma ampla gama de fenômenos. As principais fontes foram livros, 
artigos de revistas científicas, jornais, enciclopédias, coletâneas, monografias, 
dissertações e teses. 
 Após a localização das fontes bibliográficas, passou-se à leitura de caráter 
seletivo, de modo a “reter” o essencial para o desenvolvimento da pesquisa. Os 
aspectos mais importantes de interesse na pesquisa, a partir de leitura analítica e 
interpretativa, foram reproduzidos em fichas contendo o resumo de parágrafos, 
capítulos ou de toda a obra. As fichas foram ordenadas segundo seu conteúdo para 
que no futuro fossem, em seguida analisadas, gerando reflexões e inferências sobre 
o assunto. 
• Pesquisa documental 
 O desenvolvimento da pesquisa documental seguiu os mesmos passos da 
fase bibliográfica. Há, no entanto, que se considerar a variedade das fontes 
documentais. Existem, de um lado, os documentos que não receberam qualquer 
tratamento analítico, tais como: documentos oficiais, reportagens de jornal, cartas, 
contratos, diários, filmes, fotografias, gravações etc. De outro lado, existem os 
documentos que de alguma forma já foram analisados como relatórios de pesquisa, 
relatórios da empresa, tabelas estatísticas etc. 
 É pertinente ressaltar que as fases supracitadas (pesquisa documental e 
levantamento bibliográfico) enfocaram conteúdos nas seguintes áreas: gestão de 
organizações do terceiro setor, atividades turísticas, currículo, formação técnico-
profissional, habilidades e competências. 
• Pesquisa eletrônica 
 Viabilizada por intermédio de informações capturadas em sites e home-pages 
especializadas. 
• Pesquisa de campo 
 O trabalho de campo, utilizou-se de instrumentos de coleta de dados – 
questionário para os gestores de ONG´s ligadas a atividade turística e entrevistas 
com dirigentes de Instituições que oferecem cursos de turismo e/ ou hotelaria, 
 63 
representando a fase experimental. Seu delineamento guiou-se a partir do estudo 
estatístico da amostra aleatória definida em 50 questionários, representando 20% do 
universo tomando como referência informações da Abong, e entrevistas com 
dirigentes das Instituições de ensino, representando também 20%, porcentagem 
mínima estimada capaz de refletir uma impressão confiável da realidade em estudo, 
segundo Lakatos (1996). 
 Nas fases bibliográfica e documental, as bibliotecas das instituições de ensino 
superior, as bibliotecas públicas, bem como de organizações e acervos privados, 
reservaram fontes prioritárias de dados para a pesquisa. Os arquivos privados, em 
especial os das ONG´s, revelaram-se extremamente ricos em dados pertinentes ao 
estudo do objeto. Em relação ao questionário, o instrumento conteve perguntas 
abertase fechadas, já o roteiro, para a fase de entrevistas conteve perguntas 
genéricas e específicas. 
 A investigação teve ainda como suporte o estudo dos currículos dos cursos 
de turismo e hotelaria oferecidos pelas Instituições contempladas no estudo, numa 
perspectiva de análise de conteúdo, visando detectar confluências com as 
habilidades desejadas para esse profissional. 
 De posse dos resultados, procedeu-se a tabulação e tratamento dos dados, 
ancorando-se em métodos estatísticos baseados principalmente em tabelas. Em 
relação aos aspectos qualitativos da pesquisa recorreu-se a análise do discurso, 
com auxílio da transcrição de depoimentos. 
 Objetivando dar uma visão panorâmica do corpo do trabalho passa-se, a 
seguir, a sintetizar suas partes: 
• O capítulo I determina o cenário e as premissas básicas para a abordagem do 
terceiro setor. 
• Já o segundo capítulo oferece uma estrutura conceitual que aborda a eficácia 
no gerenciamento no terceiro setor. 
• A atividade turística é abordada sob uma visão genérica, na terceira parte do 
trabalho. 
• O capítulo IV tem seu foco nas habilidades e competências desejáveis para o 
exercício da função de gestor dessas entidades. 
• A quinta parte trata de analisar conteúdos curriculares de cursos na área de 
turismo, oferecidos em Salvador. 
 64 
• O capítulo seis refere-se a análise e interpretação dos resultados decorrentes 
do estudo de campo. 
• Finalmente, a conclusão encerra o estudo, resgatando aspectos-chave do 
texto; explicita-se o alcance dos objetivos traçados na introdução; expõe-se a 
comprovação das hipóteses preestabelecidas; esboça-se o posicionamento 
crítico do autor desta obra e apresenta-se um rol de recomendações, 
objetivando fomentar novas pesquisas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 65 
SOBRE A INTRODUÇÃO 
 
É o primeiro capítulo e apresentação do trabalho. Deve colocar o leitor a par 
da importância do problema, posicionando-o sobre o assunto. 
 
A INTRODUÇÃO é um pano de fundo que deve conter a definição, 
conceituação, importância e objetivo da pesquisa. 
 
Na INTRODUÇÃO, o leitor deve tomar conhecimento da indagação da 
pesquisa (problema) e dos caminhos para obtenção da resposta. 
 
A INTRODUÇÃO deve conter os elementos contemplados no projeto de 
pesquisa como problema, objetivos, hipóteses, metodologia, etc. Não esquecer de 
mencionar a estrutura capitular do trabalho. Deve-se evitar introduções longas e 
muito pomposas. 
 
Pode ser escrita depois do texto pronto por entender-se que fica mais fácil 
apresentar um conteúdo já trabalhado. 
 66 
(Desenvolvimento do Texto) 
 
2. SITUAÇÃO ECONÔMICA DO AGRESTE 
BAIANO 
 
(texto) 
2.1 A RENDA PER-CAPITA 
 
(texto) 
 
2.1.1 A região dos açudes 
 
(texto) 
 
2.1.2 A região irrigada 
 
(texto) 
 
2.1.2.1 O cultivo de manga natural 
 
(texto) 
 
2.1.2.2 O cultivo da uva 
(texto) 
 
 
 
 
Elementos de apoio inseridos no 
corpo do texto. 
 
CITAÇÕES 
 
TABELAS 
 
NOTAS DE RODAPÉ 
 
ILUSTRAÇÕES 
 
GRAVURAS 
 
QUADROS 
 
(e outros). 
 
 
 67 
SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO TEXTO 
 
 
O corpo do texto contém as informações mais importantes do trabalho. Aí 
aparecem elementos de apoio, tais como: citações, tabelas, quadros, notas de 
rodapé, recursos visuais e outros que possam contribuir para fundamentação e uma 
melhor compreensão do mesmo. 
 
Estes itens acessórios devem se apresentar de forma harmônica durante o 
desenvolvimento do trabalho. As citações por si só complementam o texto e os 
demais devem ser inseridos os mais próximos possíveis do parágrafo que os cita ou 
comenta, de forma que o leitor não necessite desviar-se da leitura para procurá-los e 
consultá-los. 
 
Os conteúdos elaborados pelo próprio autor do trabalho, tais como, tabelas, 
quadros, textos complementares, gravuras e outros, que sejam importantes para 
complementação e melhor compreensão do conteúdo exposto devem ser colocados 
no item APÊNDICE. 
 
Os conteúdos levantados de outros autores ou fontes, quando são 
informações que, embora importantes, possam ser consideradas acessórias ou de 
consulta mais longa devem estar contidas em ANEXOS, pelo mesmo motivo citado, 
ou seja, não desviar a atenção do leitor da linha de raciocínio. 
 68 
TABELAS 
 
São apresentações de sínteses numéricas, comparativas e percentuais que 
devem ser obtidas em fontes fidedignas. 
As TABELAS devem ser numeradas consecutivamente em algarismos 
arábicos no decorrer do documento. 
Sobre as TABELAS indicamos o número da mesma e título. 
Sob a tabela deve ser indicada a fonte onde os dados foram colhidos, em 
letra de tamanho sempre menor que a utilizada no texto, Fonte 10, por exemplo. 
 
Exemplo: 
 
VOCÊ SE SENTE F % 
A vontade 31 44,3% 
Pouco a vontade 0 0,0% 
Envergonhado 8 11,4% 
Calmo 16 22,9% 
Contente 13 18,6% 
Sem resposta 2 2,9% 
Total 70 100,0% 
Tabela 2 - Satisfação com o ambiente – universo feminino 
Fonte: FIERLI apud FERREIRA , 1993, p.20 
 
 69 
FIGURAS 
 
Seguem uma ordenação numérica em algarismos arábicos, ordem crescente 
no decorrer do documento, seguida pela informação que a nomeia. 
São indicadas na parte inferior pela palavra FIGURA. Se tiver origem, indicar 
a fonte com tamanho de letra 10. 
 
 
Exemplo: 
 
FIGURA 1 – Reator de Lâmpada Incandescente 
Fonte: FIERLI apud FERREIRA , 1993, p.50 
 
 
 70 
CITAÇÕES 
 
Citações são trechos retirados de livros, periódicos ou quaisquer outros 
documentos consultados e inseridos no novo texto para confirmar idéias ou 
fundamentar afirmações defendidas pelo autor (do novo texto). 
Existem citações diretas, indiretas e citações de citações. 
 
Citações Indiretas 
São consideradas citações indiretas quando reconstruímos com nossas 
próprias palavras o texto original. Quando isso acontece podemos indicar de forma 
simples a autoria das idéias. 
Exemplo: Segundo Torres (2000),... 
 
Citações Diretas 
São transcrições fidedignas de parte de um texto, que nunca devem ser 
usadas sem que se indique o autor, a data e a página de onde foram tiradas. A 
informação completa sobre a obra deverá constar das Referências. 
 
Citações curtas 
Quando o trecho é curto, aparece harmonizado com a redação do texto, entre 
aspas duplas, seguido de parênteses que contém: o sobrenome do autor em 
maiúscula, vírgula, o ano de publicação, vírgula e a página referida. 
Exemplo: 
... porém, há uma crescente consciência entre os administradores sobre o 
potencial para que práticas de medição melhoradas resultem em programas de 
determinação de preços mais efetivos, mostrando que “a reação dos clientes à 
variações de preços é a maior fonte de incerteza com que se defrontam os 
administradores quando tomam decisões referentes a determinação de preços.” 
(NAGLE, 1987, p.73). Os compradores modernos preferem... 
 71 
 
Citações longas 
Quando o trecho possui mais de três linhas a citação deve aparecer em um 
parágrafo a parte, a quatro centímetros da margem esquerda, com letras em fonte 
10, com espaço simples entre linhas. O nome do autor poderá vir referenciado 
normalmente no parágrafo anterior em citação simples. 
Exemplo: 
Este modo de ver se aproxima do que foi externado por Eight Bakker (2002, 
p. 102) que, após considerável análise conclui: 
 
Uma organização social é um sistema contínuo de atividades humanas 
diferenciadas e coordenadas, que utiliza, transforma e amalgama um 
conjunto específico de recursos humanos, materiais, de capital, ideológicos 
e naturais, num todo único, solucionador de problemas, empenhado em 
satisfazer necessidades humanas particulares, em interação com outros 
sistemas de

Outros materiais