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A Violencia Justificada

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A VIOLENCIA “JUSTIFICADA”
 Estudos realizados pelo sociólogo Johan Galtung mostra que a violência muitas vezes tem procedência e em um contexto bem tendencioso, os atos terroristas podem ser medidos pela região em que acontecem, deixando ele mais ou menos gravoso a depender de onde provem. Também pode ser considerado como resultado de pequenas comunidades que lançam mão do terrorismo como forma de chamar a atenção de países maiores para sua impotência cultural, uma violência infringida a uma minoria, uma estrutura precária de vida, um senso de inferioridade individual e que pode levar a atos de terrorismo estatal a depender de quem estiver no poder.
 Ao analisar o que se pode encontrar por detrás das praticas agressivas do ser humano vemos que nas sociedades contemporâneas pode-se encontrar vários tipos de influencias que levam a violência, e das quais geram transtornos com inclinações ao terrorismo. De forma geral a análise que se faz dos transtornos físicos e psicológicos que alguns indivíduos são acometidos os levam a uma introspecção, a um sofrimento de toda uma sociedade onde não há garantias mínimas de segurança, cidadania e liberdade colocando em risco a sua própria existência. Aqui tenta-se justificar o terrorismo praticado por algumas comunidades, pelo seu esquecimento através de alguns países e que são “pressionadas” a chamar a atenção de alguma forma para seus sofrimentos.
 Tal analise nos coloca de frente com uma triste realidade, onde a violência pode ser gerada propositalmente por um Estado despreparado com ganância de poder e que infringe aos seus governados um sofrimento sem fim. Vê-se o exemplo da Venezuela, aonde, seu povo, por tamanha necessidade pela qual vem passando, é levado a reagir de forma violenta para conseguir um mínimo que seja, devido à fome que lhe é imposta, a insegurança, o medo; uma violência que “justifica” mais violência, mas que não justifica o custo de vidas humanas. 
 Percebe-se que é via de regra as comunidades ocidentais pré-julgarem certas comunidades por causa de outras que são extremistas e se aproveitam de sua “fama” nas mídias internacionais para impor mais medo, sendo uma forma também de se fazerem conhecidos com seus objetivos. Essa forma de se divulgar as praticas religiosas mais pertinentes de determinados povos, a exemplo o islã, faz com que todo o mundo coloquem no mesmo “bolo” pessoas sofridas, as quais são obrigadas a muitas vezes utilizar de violência para ter um pouco de espaço e são com certeza confundidas com grupos extremistas que de fato praticam o terrorismo por mera liberalidade. Isso causa um efeito maior ainda analisando da perspectiva cultural de um povo, a chamada violência cultural.
 É um aglomerado de erros e equívocos acontecendo simultaneamente que levam a uma confusão, pois a forma de violentar uma cultura de determinado povo, força psicologicamente outros povos a pré-julgarem, sem antes conhecer as razões pelas quais a violência institucionalizada, fruto das injustiças estruturais fazem um povo chegar aos seus limites. Se o terrorismo se justifica, de certa forma, pelo que um povo sofre, e seus atos são reflexos como forma de chamar a atenção, e que muitas vezes são vitimas de noticias meramente especulativas, não se justifica àquelas atitudes que se tem sem um propósito nobre, sem uma essência, somente levada pelo egoísmo humano e a crueldade que cerca seus atos.
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