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Universidade de Brasília Instituto de Física Segunda Lista de Exercícios de Física II Questão 1 Um pêndulo está em equilíbrio em algum ponto durante a sua oscilação? Solução A condição necessária e suficiente para que um ponto material esteja em equilíbrio é que a resultante das forças que agem sobre ele seja nula. ∑ ~F = 0 Caso a condição seja satisfeita o ponto material ou está parado (equi- líbrio estatico) ou está se deslocando em movimento retilíneo uni- forme (equilíbrio dinâmico). Para θ 6= 0 vemos da figura acima que sempre existe uma com- ponente do peso na direção da trajetória e portanto não pode ser anulada pela tração. Para θ = 0, peso e tração estão alinhados porém não se anulam, pois nesse ponto a velocidade não é nula. T − P = mv 2 L Logo, durante a oscilação não há nenhum ponto em que o pêndulo esteja em equilíbrio. Questão 2 Uma roda, girando com uma velocidade angular constante ω em torno de um eixo fixo, está em equilábrio porque nenhuma força ou torque externo atua sobre ela. Entretanto, as partícu- las que compõem a roda sofrem uma aceleração centrípeta ~a na direção do eixo. Já que ~a e diferente de zero, como pode a roda estar em equilíbrio? Solução A condição necessária e suficiente para que um corpo rígido esteja em equilíbrio é que a resultante das forças e torques externos que agem sobre ele sejam nulos.∑ ~Fext = 0 A equação garante o equilíbrio de translação (momento linear do sistema é constante). ∑ ~τext = 0 A equação garante o equilíbrio de rotação (momento angular do sistema é constante). Somente forças ou torques externos podem mudar o estado de movi- mento de um corpo rígido. Por esse motivo, a roda, como um todo, está em equilíbrio. Contudo, as partes que a compõem exercem força uma sobre as outras (forças internas a roda) e por esse motivo não estão em equilíbrio. Questão 3 Dois amigos estão subindo cuidadosamente um lance de de- graus carregando uma caixa de 200kg. As dimensões da caixa bem como a inclinação da escada estão dadas na Figura 2. As- sumindo que a força exercida pelos homens esteja na vertical, qual a magnitude da força exercida por cada um deles? (con- sidere que a caixa sobe com velocidade constante e sem girar.) fig_q3.png Solução O diagrama das forças que atuam na caixa está ilustrado na figura seguinte: onde w representa o peso da caixa. Universidade de Brasília - Física II - Segunda Lista de Exercícios Como a caixa se desloca com velocidade constante (equilíbrio dinâmico), temos, pela condição de equilíbrio das forças que F1 + F2 = w ⇒ F1 + F2 = 1960 N. Da condição de equilibrio dos torques, temos F2(1, 25 cos45 o)− w(0, 375 cos45o) = 0⇒ F2 = 588 N. Logo, F1 = 1372 N . Assim, a pessoa que está embaixo é quem faz maior esforço. Questão 4 Na figura 4, um homem está tentando tirar o seu carro da lama no acostamento de uma estrada. Ele amarra firmemente um extremo de uma corda ao pára-choque dianteiro do carro e o outro extremo ele prende em torno de um poste, a 12 m de distância. Ele então puxa lateralmente o meio da corda com uma força de 500 N, deslocando o centro da corda 0,5 m em relação a sua posição anterior e o carro quase não se mexe. Que força a corda exerce sobre o carro? (A corda se distende um pouco.) Solução A figura ilustra o diagrama de forças no ponto da corda sujeito a aplicação da força ~F . Por semelhança de triângulos, temos T F/2 = √ 122 + 0, 52 6 ⇒ T ≈ 499, 6N Questão 5† Uma esfera uniforme de peso ~P e raio r é mantida no lugar por uma corda presa a uma parede, sem atrito, situada a uma distância L acima do centro da esfera. Encontre (a) a tensão na corda e (b) a força ~F exercida pela parede sobre a esfera. Solução Seja θ o ângulo formado entre o fio e a vertical, pela condição de equilíbrio das forças obtemos T. cos θ = mg ⇒ T = mg.r 2 + L2 L e T. sin θ = F ⇒ F = mg r L . Questão 6 Na figura abaixo, a massa esferica M pende de um fio de com- primento l mas está solicitada para a esquerda por uma força ~F que a mantem apoiada contra uma parede vertical P , sem atrito. Determine os valores de ~F e de ~R(reação da parede). (O raio da esfera�l) Solução Seja θ o ângulo formado entre o fio e a vertical, entâo sin θ = 2d l e cos θ = √ 1− 4d 2 l2 Da condição de equilíbrio para a esfera, obtemos Na vertical: T. cos θ = Mg ⇒ T = Mg(1− 4d2 l2 )− 1 2 Na horizontal: R = T. sin θ ⇒ R = 2d l T R = 2Mgd√ l2 − 4d2 Como o ponto da corda em que a força ~F está sendo aplicada tam- bém está em equilíbrio, temos a seguinte equação: F = 2T. sin θ = 4d l T = 2R F = 4Mgd√ l2 − 4d2 Questão 7 Um atleta matém-se suspenso em equilibrio, forçando as mãos contra duas paredes verticais, perpendiculares entre si, dispondo seu corpo simetricamente em relação ao canto e man- tendo seus braços horizontalmente alinhados, como mostra a Universidade de Brasília - Física II - Segunda Lista de Exercícios figura. Sendo m a massa do corpo do atleta e µ o coeficiente de atrito estático interveniente, calcule o modulo mínimo da força exercida pelo atleta em cada parede. Solução As forças que agem no ponto de contato entre a mão do atleta e a parede estão ilustradas pela figura abaixo: Pela geometria da Figura 9, vemos que fat2 = F2. Dessa forma, as forças restantes formam um polígono fechado. Concluimos da Figura 10 que fat1 = N , logo F1 = √ 2N. Da condição de equilíbrio do atleta na vertical obtemos que, 2fat2 = P ⇒ F2 = P 2 Logo, |fat|2 = √ |fat1|2 + |fat2|2 = √ N2 + P 2 4 = µN N = P 2 √ µ2 − 1 ⇒ F1 = √ 2P 2 √ µ2 − 1 Das equações, temos que a força que o atleta exerce sobre uma parede é F = √ F1 2 + F2 2 = P 2 √ µ2 + 1 µ2 − 1 . Questão 8 Um lavador de janelas de 75kg usa uma escada de 10kg que tem 5, 0m de comprimento. Ele coloca uma extremidade da escada no chao a 2, 5m da parede e apoia o extremo superior numa janela rachada, e sobe a escada. Ele sobe 3, 0m da es- cada e entao a janela se quebra. Desprezando o atrito entre a escada e a janela e supondo que a base da escada não escorre- gou, encontre (a) a força exercida pela escada sobre a janela, pouco antes dela se quebrar e (b) a magnitude da força exer- cida pelo chão sobre a escada, pouco antes da janela se quebrar. Solução a) A figura abaixo representa o diagrama das forças que atuam sobre a escada. Com os dados do enunciado obtém-se θ = 60o. Tomando o ponto em que a escada está em contato com o chão como pivô, pela condição de equilíbrio dos torques, temos 5 F1 sin 60 o − 3 P1 cos 60o − 2, 5 P2 cos 60o = 0 F1 ≈ 28, 9 N b) A magnitude da força exercida pelo chão sobre a escada pode ser obtida pela condição de equilíbrio das forças, representada pela figura abaixo. Universidade de Brasília - Física II - Segunda Lista de Exercícios Pelo teorema de Pitágoras obtemos | ~F2| = 89, 8N . Questão 9 Sobre uma barra homogênea, de secção transversal constante e peso 800N , uma criança pedala de A para B. A barra tem 10m de comprimento e está apoiada em A e B. O gráfico da figura mostra a variação da reação no apoio B em função da distância x. Qual a massa do criança? (considere que x é a distância do ponto A até o centro de gravidade do conjunto criança bicicleta.) Solução Sejam Pc e Pb os pesos da criança e da barra reespectivamente e Rb a reação do apoia na barra, conforme ilustrado na figura abaixo: Escolhendo o pivô no ponto A e tomando positivos os torques horários, temos que Pcx+ Pb5−Rb10 = 0⇒ Rb(x) = mg 10 x+ 400 Da figura vemos que o coeficiente angular do gráfico Rb×x é 40N/m. Assim, da equação acima temos que mg 10 = 30⇒ m ≈ 40, 8Kg Questão 10†Na figura abaixo, uma esfera A de dimensões desprezíveis e peso P , está presa a um fio ideal, de comprimento L. A pe- quena esfera está em equilíbrio apoiada numa esfera maior de raio R. A distância entre os ponto B e C ilustrados na figura é a. Calcule em termos de a, R, L e P (a) a tração no fio e (b) a reação da esfera maior sobre a menor. Solução A figura abaixo ilustra o diagrama das forças que atuam na esfera menor. onde ~F e a força de reação da esfera maior sobre a menor. Por semelhança de triângulos temos T L = P a+R ⇒ T = L a+R P F L = P a+R ⇒ F = L a+R P Universidade de Brasília - Física II - Segunda Lista de Exercícios Questão 11 Na física e geometria, a catenária e a curva que uma corda com extremidades fixas assume quando está sujeita somente ao seu peso. A figura abaixo corresponde a um colar de pérolas sujeito somente à força do próprio peso. Seja m a massa de cada perola e considerando desprezível a massa do fio que as une, mostre que ângulos θi consecutivos estão relacionados por meio da equação tan θi − tan θi+1 = mg T. cos θ0 onde T e a tração no fio que une a extremidade fixa é primeira perola. Solução A figura abaixo ilustra as forçaas que atuam na i-ésima pérola Temos então: Na horizontal:Ti cos θi = Ti+1 cos θi+1 Na vertical:Ti sin θi = mg + Ti+1 sin θi+1 Então Ti cos θi = T cos θ0 = cte para i=1,2...,N-1 Dividindo a equação da horizontal por T cos θ0 obtemos o resultado do enunciado tan θi − tan θi+1 = mg T cos θ0 Questão 12 A figura abaixo ilustra um aro circular de raio R, rígido, fino e liso, fixo em posição vertical. Ao ponto mais elevado do aro B prende-se um fio leve e flexível em cuja outra extremidade A está preso um anel pequeno e de peso P , que pode deslizar ao longo do aro. O fio forma com a vertical um ângulo θ. Determine as forças exercidas no anel pelo fio e pelo aro. Solução As forças aplicadas no anel obedecem ao esquema seguinte: Da figura acima vemos que a intensidade da tração é T = 2P cos θ As componentes da tração são Tx = T. cos (pi 2 − θ ) ⇒ Tx = T. sin θTy = T. sin (pi 2 − θ ) ⇒ Ty = cos θ Logo, o vetor unitario Tˆ na direção de ~T é dado por Tˆ = ~T T ⇒ Tˆ = Tx iˆ+ Ty jˆ T = sin θiˆ+ cos θjˆ e portanto a tração é obtida simplesmente multiplicando o vetor unitário em hatT pelo escalar em T ,isto é, ~T = 2P cos θ(sin θiˆ+ cos θjˆ). Como sabemos que o peso e dado por ~P = −P jˆ, entao, da figura acima, vemos que a reação ~N do aro no anel é dada por ~N = −~T − ~P Usando a identidade cos2 θ = 1 + cos 2θ obtemos ~N = −P (sin 2θiˆ+ cos 2θjˆ) Universidade de Brasília - Física II - Segunda Lista de Exercícios Questão 13† Calcule a magnitude da força ~F horizontal que é preciso aplicar na parte superior de uma roda de massa m e raio r, para fazer com que ela suba um degrau de altura h < r. Solução A figura abaixo ilustra a geometria e as forças que atuam no sistema. Escolhendo o pivê no ponto P , temos que o torque da força de reação do degrau na roda e nulo. Assim, a equação para o equilirio dos torques e dada por F (2r − h)−mgd = 0. Da Figura 22a vemos que a distância d é dada por d = √ r2 − (r − h)2 = √ 2rh− h2 Substituindo a primeira equação na segunda, temos F (2r − h)−mg √ 2rh− h2 = 0 F = mg √ 2rh− h2 2r − h Questão 14 Um bíceps relaxado requer uma força de 25, 0N para uma elongação de 3, 0cm; o mesmo músculo contraído requer uma forçaa de 500N para a mesma elongação. Encontre o modulo de Young do músculo em ambas situações e determine quantas vezes é mais difícil esticar um musculo que esta contraído. Solução Sabemos que a pressao a que um material está submetido e sua deformação estão relacionados por meio da seguinte equação: F A = Y ∆l l0 Para o músculo relaxado temos: 25.0N 50cm2 = Yr 3.0cm 20.0cm ⇒ Yr = 3.33 · 104 Pa Para o músculo contraído temos: 500N 50cm2 = Yc 3.0cm 20.0cm ⇒ Yc = 6.67 · 105 Pa A razão entre os módulos de Young é Yc Yr ≈ 20 que nos permite concluir que esticar um musculo contraído é cerca de 20 vezes mais dificil. Questão 15 A resistência à compressão dos nossos ossos é importante em nosso dia-a-dia. O módulo de Young de um osso e cerca de 1.4× 1010Pa. Sabendo que um osso pode sofrer uma variação de ate 1, 0% em seu comprimento antes de quebrar calcule (a) qual a força máxima que pode ser aplicada a um osso cuja área mínima da seção transversal é 3cm2? (Essa area corresponde a um osso como a tíbia por exemplo.) (b) Estime a altura máx- ima da qual um homem de 70kg pode pular e não fraturar a tíbia. Considere que o intervalo de tempo entre o instante que ele toca o chão até o momento que ele para seja ∆t = 0, 030s, e assuma que a tensão seja a mesma em cada perna. Solução a) Com os dados do enunciado temos que F = AY ∆l l0 ⇒ F = 4.2× 104N b) Podemos visualizar a força de reação R do chão no homem com- posta por dois termos, R(v) = mg − F (v) onde F (v) = 0 para v = 0. O primeiro termo do segundo membro da equação do item a) equilibra o peso do homem enquanto que o segundo e responsavel por desacelerá-lo. A notação utilizada indica que a magnitude da força de reação so depende da velocidade do homem no momento imediatamente antes de tocar o solo. A desaceleração é dada por a = F (v) m = R(v)−mg m Sabemos que para que o homem não frature a tibia após o salto, a força de reação não deve exceder o dobro do valor calculado no item a). Assim o valor máximo para a desaceleração é amax = Rmax −mg m = 8.4× 104 − 70 · 9.8 70 amax = 1.19× 103ms−2 Considerando uma desaceleração constante, temos amax = ∆v ∆t = − v 0.03 ⇒ |v| = 35.7m/s Logo, pela Equação de Torricelli, a altura maxima que o homem pode pular sem fraturar a tíbia é v2 = 2gh⇒ h = 65m Universidade de Brasília - Física II - Segunda Lista de Exercícios Questão 16 A figura abaixo mostra a curva tensão-deformação específica para o quartzito. Quais são (a) o módulo de Young e (b) a resistência ao escoamento aproximada para este material? (A escala da tensão é 106Pa) Solução a) Sabemos que p = F A = Y ∆l l0 Logo, Y representa o coeficiente angular do grafico p por ∆l l0 que no exemplo do quartzito vale Y = 7.5× 1010Pa b) Como a relação entre pressão e deformação relativa só é linear para pressões inferiores a 2.9× 108Pa, então esse valor corresponde a resistência do material ao escoamento. Para pressões superiores a esse valor camadas que compõem o material começam a fluir. Questão 17 Uma barra com área de seção transversal A está sujeita em suas extremidades a forças de tensão de mesmo módulo porém em sentidos contrários. Considere um plano através da barra que forma um ângulo θ com o plano da seção transversal con- forme ilustra a figura. (a) Qual é a tensão (normal) nesse plano em termos de F , A, e θ? (b) Qual é a tensão de cisalhamento (tangencial) nesse plano em termos de F , A, e θ? (c) Para qual valor de θ a tensão é máxima? (d) Para qual valor de θ a tensão de cisalhamento e máxima? Solução A figura abaixo ilustra uma das metades da barra seccionada pelo plano. A área da seção transversal é dada por A = ab. As tensões normal (pressão) e tangencial (cisalhamento) são dadas reespectivamente por P = Fn a′ · b = F cos θ a cos θ b ⇒ P = F cos 2 θ A S = Ft a′ · b = F sin θ a cos θ b ⇒ S = F sin 2θ 2A A pressão é máxima quando cos2 θ = 1, que implica em θ = 0o. Já a tensão de cisalhamente é máxima quando sin 2θ = 1, que resulta em θ = 45o. Questão 18 Um dispositivo para medir compressibilidade consiste de um cilindro preenchido por um volume Vo de óleo fechado por um pistão. Um bloco de sódio é imersono óleo, e uma força é aplicada ao pistão. Calcule a compressibilidade do sódio em termos da força aplicada F , do deslocamento do pistão x, da área do pistão A, dos volumes iniciais do óleo e do sódio Vo e Vs, e da compressibilidade do óleo Ko. Solução A compressibilidade do sódio e do óleo são dadas reespectivamente por Ks = − ∆Vs Vs∆p Ko = − ∆Vo Vo∆p o sinal negativo nas equações acima significa simplesmente que quando aumentamos a pressão (∆p > 0) o volume diminui (∆Vs < 0). A variação total do volume é dada por |∆V | = |∆Vs|+ |∆Vo| = Ax |∆Vs| = Ax− |∆Vo| Da equação de compressibilidade do óleo temos |∆Vo| = KoV0∆p. Assim podemos reescrever a equação variação total do volume da seguinte forma: |∆Vs| = Ax−KoVo∆p Universidade de Brasília - Física II - Segunda Lista de Exercícios Substituindo a equação acima na de compressibilidade do sódio, obtemos Ks = 1 Vs ( A2x F −KoVo ) Questão 19 A equação de estado para um gás ideal é PV = nRT , onde n e R são constantes. (a) Mostre que se o gás é comprim- ido enquanto a temperatura é mantida constante o módulo de compressibilidade é igual a pressão. (b) Quando um gás ideal é comprimido sem haver nenhuma transferência de calor entre o gás e sua vizinhança (compressão adiabática), pressão e volume relacionam-se por PV γ = cte, onde γ e uma constante que possui diferentes valores para diferentes gases. Mostre que, nesse caso, o modulo de compressibilidade é dado por B = γP Solução a) Como a temperatura é constante, então P0V0 = PV ⇒ V V0 = P0 P V − V0 V0 + 1 = P0 P Por outro lado, temos P − P0 = −BV − V0 V0 ⇒ V − V0 V0 = P0 − P B Substituindo a segunda equação na primeira, obtemos: B ( P0 P − 1 ) = P0 − P b) Como nao há transferência de calor, os estados inicial e final estão relacionados por P0V0 γ = PV γ = cte Diferenciando a equação acima, temos d(PV γ) = d(cte) = 0⇒ dP · V γ + P · d(V γ) = 0 V γ ( dP + PV γ−1 V dV ) = 0 Logo, P = −V γ dP dV Como B = −V dP dV então B = γP Universidade de Brasília - Física II - Segunda Lista de Exercícios
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