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Resumos das matérias Direito 1º semestre para AV2

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO
A constituição Federal garante dos nossos direitos e deveres de forma geral e é nossa lei máxima. São as leis complementares e ordinárias que vão esmiuçar esses direitos garantidos pela constituição. A própria CF estabelece qual é a matéria de lei complementar.
Regulamentos não alteram lei, somente lei complementar, ou ordinária podem. Para uma lei alterar outra, é preciso estar no mesmo patamar ou acima.
Nosso sistema judiciário é PRINCIPIOLÓGICO
As normas escritas são as leis; e as normas implícitas, são subentendidas através da leitura dessas leis, e chamam-se PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO. (Principio é o enunciado normativo, de valor genérico, que nasce da leitura, estudo e escritos das normas, por nossos doutrinadores, para nortear e embasar nosso ordenamento jurídico). 
Há três funções para os princípios:
Toda lei precisa respeitar esses princípios em sua elaboração 
Na aplicação das leis. 
A completude do ordenamento jurídico é perfeito; completo em si. Até mesmo quando há uma brecha legal (fato não previsto na lei positivada), quando então, se preenche o lapso, buscando nos costumes, nos princípios específicos de uma matéria legal, na jurisprudência, nos princípios gerais, na equidade, e na analogia* o seu complemento.	Comment by lge: Em caso de conflitos entre princípios, utiliza-se a ponderação. Não há solução pronta.	Comment by lge: Alguns princípios gerais:Princio da dignidade da pessoa humana.Principio da isonomia – da igualdadePrincipio da boa-fé - Guardar em nossas relações a mais irrestrita confiança, lealdade.Principio da vida.Principio do melhor interesse da criançaPrincípio dos costumesPrincipio da afetividadePrincio da liberdadePrincipio a intimidadePrincio da segurançaprincipio da indelegabilidade – A função do poder judiciário não pode ser transmitida a terceiroosprincipio da obrigatoriedade	Comment by lge: Em Direito Penal não existe analogia. Caso não haja previsão, não há ilicitude.
Sempre ao aplicar uma lei, deve-se verificar se há conformidade com os princípios, e não estando, a lei em questão deve ser afastada.
*Em caso de conflito entre leis, deve-se valorar cada uma através de uma análise dos critérios. À este conflito se dá o nome de ANTINOMIA e os critérios de prevalência são: 
critério da cronologia LEX POSTERIOR DEROGAT LEGI PRIORI
critério da hieranquia, LEX SUPERIOR DEROGAT LEGI INFERIORI
o critério da especialidade e LEX SPECIALIS DEROGAT LEGI GENERALI
CONFLITOS
 HIERÁRQUICO – CRONOLÓGICO = 
CRONOLÓGICO - ESPECIALIDADE= 
ESPECIALIDADE – HIERARQUICO =
PRINCIPIO DA CONTINUIDADE 
a lei não é eterna, mas ela é continua. 
PRINCIPIO DE OBRIGATORIEDADE
Não pode se alegar desconhecimento para descumprir uma lei, uma vez que após a sua publicação, subentende-se que esta é do conhecimento de todos.
JUÍZO DE VALOR E JUÍZO DE REALIDADE
Juízo de valor é a visão jusnaturalista, que interpreta o mundo pelo prisma dos conceitos, pensamentos e condicionamentos previamente estabelecidos acerca do direito.
Juízo de realidade é a visão positivista isenta e cientifica
DIVISÕES DO DIREITO (PÚBLICO, PRIVADO E MISTO) diferem-se por dois critérios
*Dos interesses em jogo
RELAÇÕES JURÍDICAS DE DIREITO PUBLICO
– Onde o Estado subordina com seu poder de império
Penal, constitucional, internacional, administrativo, processual, tributário,..
RELAÇÕES JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO –
 relação entre particulares de forma equânime de igualdade
Civil e empresarial
RELAÇÕES JURÍDICAS DE DIREITO MISTO
Relação entre particulares e o estado
trabalhista
RECEPÇÃO DE LEIS
A lei nova que estabelece disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga, nem modifica a lei anterior. 
Quando a lei vigente não contempla todo um assunto e surge uma lei especial que o complementa, estas duas leis andam juntas, ou seja, há uma recepção 
REVOGAÇÃO – DERROGAÇÃO/ABROGAÇÃO (EXPRESSA E TÁCITA)
Quando a lei perde sua vigência. 
Quando há uma revogação parcial, há a derrogação. A lei não deixa de produzir efeito.
Quando há a revogação total, há a ab-rogação.
REPRISTINAÇÃO
Se uma lei é revogada, e a lei revogadora perde a vigência por uma terceira, esta última não faz a lei primeira revogada ser reestabelecida, salvo disposição em contrário expressa, a lei revogada não se restaura pela extinção da lei revogadora.
 ULTRATIVIDADE. 
Aplicação da lei em caso ocorridos quando ainda vigia, mesmo após sua revogação.
VACATIO LEGIS 
é a brecha legal que existe entre a publicação da lei e sua efetiva vigoração, salvo disposição em contrário, 45 dias.
Lei tributária: que só vale a partir do primeiro dia útil do ano corrente
RELAÇÃO JURÍDICA
Troca, relação ou vinculo entre duas ou mais partes, que surge de uma relação social. Quando a relação social passa a ter relevância para o direito passa a ser jurídica.
Para distinguir, sabe-se que deve criar modificar ou extinguir direitos para ser jurídica. 
Toda relação jurídica é social. Mas nem toda social é jurídica. Só existe entre pessoas. Jamais entre pessoas e coisas ou animais.
A relação jurídica pode ser material ou processual.
Material é aquela que edstsbaelece direitos e deveres. Previsão nos códigos civil e penal. Quando a violão gera o direito processual
processual 
*Relação jurídica concreta: Toda ação em que pode se individualizar o sujeito passivo e o sujeito ativo. É a previsão ainda em hipótese, existindo em abstrato, através da previsão não executada.
Relação juridica abstrata – a previsão legal, sem personificação dos agentes.
ESPÉCIES DE RELAÇÕES JURÍDICAS
*RELAÇÃO SIMPLES - Há apenas um agente passivo e um agente ativo, isento de reciprocidade. (como o caso de doações, sem encargos – que podem até anular o ato quando não cumpridas)
*RELAÇÃO COMPLEXA - Há direitos e deveres para ambas as partes (como em compra e venda. Ao comprador cabe receber o produto, e a obrigação de pagar; ao vendedor cabe entregar a mercadoria não avariada, como o direito a receber o pagamento)
RELAÇÃO JURÍDICA PRINCIPAL - É independente de qualquer outra. Existe por si só.
RELAÇÃO JURÍDICA ACESSÓRIA - é uma relação que depende de uma principal a ser seguida
.ELEMENTOS DA RELAÇÃO JURÍDICA
SUJEITOS: são as partes da relação , valendo a bilateralidade
Passivo tem deveres - Réu / ativo tem direitos - autor
OBJETO Figura central da relação É o fazer ou não fazer um bem. Em torno desse objeto surge o direito do agente ativo.
FATO é o que aconteceu. O acontecimento que originou circunstancia de interesse jurídica.
Caso fortuito e a força maior, excluem o o nexo de causalidade, eximindo da obrigatoriedade do ressarcimento o dono do objeto que eventualmente tenha causado mal a outrem .
VÍNCULO É o que vai conferir a cada participante da relação jurídica o poder de pretender, ou exigir algo. Lei ou contrato, que vincula direitos e deveres entre as partes. Sujeito ativo (quem tem o direito a propriedade) opon´[ivel ao Sujeitro passivo (todos os demais que possuem o dever de respeitar o direito de propriedade)
Pra ter relação jurídica não precisa necessariamente ter norma positivada. Basta o reconhecimento do direito, Como união homoafetiva. (salvo para a corrente positivista).
GARANTIA Ação judicial. Ao ocorrer um fato jurídico, há direitos e deveres, automaticamente. Para cada violação de direito subjetivo, há uma ação judicial cabível para garantir tal direito.
DIREITO MATERIAL(substantivo), OBJETIVO E SUBJETIVO
1.1 DIREITO MATERIAL (SUBSTANTIVO) - Estabelece direitos e deveres. Encontra-se em direito civil e direito penal.
A violação do direito material gera o direito processual adjetivo competente.
DIREITO ADJETIVO – É o direito referente ao processo gerado (civil ou penal).
DIREITO SUBJETIVO/ facultas agendi (faculdade de agir) – quem tem a situação passiva tem o dever jurídico. Se tiver cunho patrimonial,. Obrigação.
1.2 DIREITO OBJETIVO – Expressa através de modelos abstratos e genéricos que não individualizam as pessoas envolvidas.1.3 DIREITO SUBJETIVO – É o poder de exigir determinada conduta e prestação ou abstenção de atos, visando a proteção e defesa de bens materiais e imateriais, através de certidão, atestados, procurações,... Que estejam previstas no dispositivo do Direito objetivo, sendo escolha pessoal ingressar com a ação.
DIREITO POTESTATIVO - A outra parte tem a sujeição, nada mais podendo fazer além de acatar.
Faculdade jurídica: quem está na posição prevalente (ativa) pode ter a faculdade juridfica são poderes que a lei atrubui ao individuo, porém, ainda não exercido.
Direito Real = Direito de propriedade
ATO JURÍDICO PERFEITO
Ato celebrado e consumado. O direito subjetivo com as prerrogativas legais atendidas, se torna direito adquirido. Uma vezx exercido se torna ato jurídico perrfeito.
O exercício do direito adquirido.
A lei não retroage para ferir a coisa julgada, o ato jurídico perfeito e o direito adquirido
Principio da Irretroatividade
A lei não retroage para atingir a coisa julgada, o ato jurídico perfeito e a direito adquirido
A exceção é em direito penal, em beneficio do reu. 
In dubbio por reu
HERMENEUTICA (EXTENSIVA, RESTRITIVA)
Três elementos integram seu conceito:
Revelar o seu sentido
Fixar o seu alcance
Interpretar a Norma jurídica
Ciência da interpretação.
Aplicada de formas integral à letra da lei
Aplicação extensiva: é quando a leitura da lei alarga sua interpretação e sua abrangência.
Aplicação restritiva: Se atem ao que diz a lei.
FUNMDAMENMTOS DAS CIÊNMCIAS SOCIAIS
Áreas constitutivas das ciências sociais: 
Sociologia:
Estuda o homem e o seu universo sóciocultural, analisando as inter-relações entre os diversos fenômenos sociais. A partir des matrizes teóricas como Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx, analisar os fatos, ações, classes, relações e movimentos sociais, formas de trabalho, relações econômicas, instituições religiosas, etc.
a sociologia serve para formular politicas públicas através da compreensão da diversidade cultural. Auxiliar nas tomadas de decisões por mecanismos e Instituições atuantes na ajuda e entendimento da sociedade.
Antropologia:
Privilegia os aspectos culturais de grupos e comunidades. Inicialmente, estudava povos e grupos geográfica e culturalmente distantes dos povos ocidentais. Ao longo de seu desenvolvimento, os antropólogos passaram a analisar grupos sociais relativamente próximos, buscando transformar o exótico, o distante, em familiar. 
Ciência Política:
Analisa as questões ligadas às instituições políticas.  Conceitos de poder, autoridade, dominação, autoridade são estudados por essa ciência, as diferenças entre povo, nação e governo, e o papel do Estado como instituição legitimamente reconhecia e detentora do monopólio da dominação e do controle de determinado território.
Etnografismo:
A prática etnográfica consiste em impregnar-se dos temas de uma sociedade e ser capaz de viver em si mesmo a tendência principal da cultura estudada. O próprio antropólogo vai ao campo, entra no grupo, vivencia a cultura diferente, deixa-se fazer parte deste dia a dia, registra esta vivência, retorna para sua própria cultura e finaliza seu trabalho de escrita que é o registro final desta experiência.
Etnocentrismo 
Análise do mundo onde a sociedade do observador é tomada por esse como referencial e todos os outros são pensados e sentidos através dos valores, modelos e definições pessoais do que é a existência. 
Relativismo cultural  
Postura, adotada pela Antropologia contemporâne. Busca compreender a lógica da vida alheia à sua.  Método que privilegia a convivência, se inserindo na rotina do objeto estudado, para obter conclusões isentas de pré estabelecimentos de verdades. 
OBJETO DA SOCIOLOGIA DE DURKHEIM
FATO SOCIAL: Ocorrência exterior, coercitivo e geral
Durkheim via a sociedade como um organismo. Como tal, cada órgão precisa estar saudável, cumprindo sua função, em conjunto com o todo. Há uma interdependência entre as células, entre os órgãos, entre os sistemas.
Para os fatos sociais, havia a seguinte classificação:
Segundo Durkheim, a divisão do TRABALHO SOCIAL cria a união em sociedade e gera a solidariedade. Solidariedade, nesse contexto, nada mais é do que a soldadura, a ligação que ata os indivíduos uns aos outros numa sociedade.
Há dois tipos de sociedade e para cada um, o respectivo tipo de solidariedade desenvolvida. *Sociedade agrária. 
*Menor divisão do trabalho, uma vez que todos fazem de tudo e não há tantas tarefas distintas. 
*O direito repressivo ou penal é o prevalente, visando manter o grupo coeso, através da punição exemplar aos que ousam se distanciar das normas e regras sociais.
SOCIEDADES SIMPLES:
SOLIDARIEDADE MECÂNICA: Indivíduos unidos nas suas semelhanças de valores, hábitos e costumes..
Quando o indivíduo começa a discordar do coletivo e se individualizar, a consciência coletiva é menor.
*Sociedade Industrial e pós industrial. 
*Maior divisão do trabalho, uma vez que existem especialistas em cada área, não dominando outros ofícios.
*O direito restitutivo e cooperativo vigoram é o prevalente. Reestabelecer oi justo jurídico
SOCIEDADES COMPLEXAS: 
SOLIDARIEDADE ORGÂNICA: 
Os indivíduos se mantêm unidos por suas diferenças, porque precisam de outros, em funções diversas, para sobreviver.
ANOMIA: 
FATOS SOCIAIS DE CARÁTER NORMAL
Tudo que acontece recorrentemente, ou de forma esperada e previsível
FATOS SOCIAS DE CARÁTER PATOLÓGICO
Algo que esteja fora do controle, índices ou circunstâncias que se demonstram irreversíveis.
ANOMIA:
É a ausência, ou quebra da ordem através da desintegração ou inversão das normas sociais vigentes. A consciência “perde” o julgamento de realidade. O individuo perde seus parâmetros de normalidade, e o controle das circunstâncias, não é exequível.
Estados de anomia ocorrem por desastres naturais, guerras, revoltas populares, golpes de Estado,.. É necessário intervenção expressa, antes que se instaure o caos.
Tais ordens existem para manter os indivíduos de uma sociedade coesos e integrados.
Quando não há correspondência entre as regras jurídicas e morais estabelecidas, e as condições sociais geradas pelo progresso da divisão do trabalho.
OBJETO DA SOCIOLOGIA DE MAX WEBBER
Chamada sociologia compreensiva.
AÇÃO SOCIAL
Tudo no mundo são ações. Ao compreender as ações, se compreende o mundo obscuro (não revelado abertamente) e transitório (em constante mudança). Ao homem fazer ciência, tenta alcançar a maior proximidade possível, porém, quando alcança um objetivo, seu alvo alcançado já foi alterado daquilo que era no inicio da observação.
AÇÃO é toda conduta humana dotada de sentido, ou seja, tudo que seja mentalizado ou compreendido.
Toda ação tem um sentido.
Sentido é o que está na mente do individuo ao cometer a ação. É o agente que o cria.
Ação se torna AÇÃO SOCIAL quando envolve mais de um individuo, os posteriores envolvidos tomando ou não consciência do elo. Uma relação sem necessidade de reciprocidade.
RELAÇÃO SOCIAL – Sempre há uma troca recíproca de ações.
AÇÃO TRADICIONAL Age motivado por costumes, sem reflexão.
AÇÃO AFETIVA Age quando afetado por algo
Age motivado por valores e ideologias
AÇÃO RACIONAL RELATIVA A VALORES 
AÇÃO RACIONAL RELATIVA A FINS Age motivado por intenções
PODER: Faculdade de fazer sua vontade própria valer sobre os discordantes que nã participaram da ação.
DOMINAÇÃO: Ao invés da resistência, há o consentimento . Existe a possibilidade de se obter a aceitação e a obediência dos dominados
3 TIPOS DE DOMINAÇÃO:
DOMINAÇÃO RACIONAL DEMOCRÁTICA/LEGAL
Através de eleições, de leis, de trâmites legais
Seu princípio de enaltecimento é a meritocracia.
DOMINAÇÃO TRADICIONAL 
Através de hereditariedade, possessão de terras e jazidas de recursos naturais de abastecimento, por tradição...
Seu princípio de enaltecimento é a confiança.DOMINAÇÃO CARISMÁTICA
Surgem em condições de caráter excepcional. Representa a ascensão de alguém que possua os predicados necessários àquele momento. 
Em caso de revoltas, pode ser um guerreiro dotado de coragem. 
Em caso de políticas, pode ser um representante carismático, demagogo e persuasivo. 	Comment by lge: DEMAGOGO: convincente
Em casos de fé, será alguém atendendo um chamado divino, portador de uma revelação.
Seu princípio de enaltecimento é a missão intransmissível.
OBJETO DA SOCIOLOGIA DE KARL MARX
Os empregadores definem as regras do mercado, pois o empregado perde a autonomia sobre a produção produzida, e ainda que quisesse contestar tal estrutura, seria demitido, substituído imediatamente (graças ao rodizio de desempregados). O capitalismo mantém os salários baixos, através do desemprego rotativo, exatamente para, ainda que por necessidade, a classe popular se submeta a exploração. Exército de Essa é a engrenagem que sustenta a desigualdade social. 
Devido a essa análise, Marx defendia que todo funcionário assalariado é um trabalhador alienado, porque a medida em que produza riqueza para seu patrão, verá sua vida empobrecer. À esse fenômeno, Marx deu o nome de Alienação econômica – O trabalhador produz o bem, mas não tem acesso a esse, e ao final, o produto não lhe pertence e ele não tem sequer condições econômicas de adquirí-lo. Graças ao mais-valia, todo contratado em metade de uma jornada de trabalho, já trabalhou o equivalente a um dia inteiro, ou seja, ganhará metade do que deveria do primeiro dia no serviço até se aposentar.	Comment by lge: Alienação para Haegel significava não consciência.Alienação para Karl Marx significava afastamento e separaç
No mundo capitalista o problema é a sociedade e as próprias contradições alimentam a continuidade do esquema.
O Direito existe para favorecer e defender o poder do poderoso capitalismo.
A política existe para manter o pobre afastado do centro de decisões, o mais longe possível de direitos, portanto, esse “coletivo social” que tais classes (comerciantes, operadores da lei e políticos) defendem e declaram representar, não passa de um embuste. O coletivo é ilusório; não existe possibilidade de haver coletivo no capitalismo.
O proletariado é em maior número não se vale da supremacia numérica para virar o jogo por não perceber sua desumanização sofrida, devido a ideologia, que corresponde a falsa percepção. 
O mundo na verdade se divide em duas classes contraditórias e interdependentes:
BURGUESIA E TRABALHADOR
Seghundo Marx, não há saída nesse sistema, e por isso, formulou um alternativo, onde você produz
FORÇA PRODUTIVA – condições materiais, matéria prima, instrumento de trabalho como ferramentas e maquinário.
PSICOLOGIA JURÍDICA
PJ
O que é ciência? Atividade eminentemente reflexiva, que procura compreender, elucidar e alterar o cotidiano, a partir de estudos sistemáticos. 
Psicologia científica – É a disciplina científica. 
“Ciências Psicológicas” - Verifica-se que a Psicologia possui diferentes objetos de pesquisa e, por conta disto, diferentes métodos e técnicas de pesquisa. “Por isso, talvez fosse preferível falarmos, ao invés de “Psicologia”, em “Ciências Psicológicas.” (Japiassu, 1983 p.24-6)”	Comment by lge: “Ciências Psicológicas”A Psicologia possui diferentes objetos de pesquisa.ESCOLA BEHAVIORISTA => ESTIMULO-RESPOSTA estímulos ambientais, os experimentos. Dedica-se ao estudo das interações entre o individuo e o ambiente, entre as ações do individuo (suas respostas) e o ambiente (as estimulações). S ―> R No que pese o comportamento e suas relações com os estímulos ambientais, os experimentos da escola behaviorista ESCOLA GESTALTICA => os mecanismos da percepção e sua influência sobre o comportamento humano; Para os gestaltistas, entre o estimulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo, encontra-se O PROCESSO DE PERCEPÇÃO. O que o indivíduo percebe e como percebe são dados importantes para a compreensão do comportamento humano. No que concerne aos processos mentais podemos citar os mecanismos da percepção e sua influência sobre o comportamento humano (objeto da escola gestaltica); ESCOLA PSICANALÍTICA => comportamento anormal e suas injunções inconscientes. “PSICOLOGIA JURÍDICA” => seu objeto de estudo localiza-se nas relações e interações entre o indivíduo, o Direito e o Judiciário. (psicossocial)Em relação ao comportamento anormal e suas injunções inconscientes, as pesquisas da escola psicanalítica
Psicologia do senso comum => se adquire informalmente - não proporciona diretrizes para a avaliação de questões complexas. As pessoas geralmente confiam muito na intuição, na lembrança de experiências pessoais ou nas palavras de alguma autoridade. 
quatro os tipos do conhecimento:
Ideológico ou senso comum => conhecimento passado de geração em geração.
Religioso => origem do homem, seus mistérios e princípios morais.
Filosófico => origem e o significado da existência humana.
Científico => Conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade (objeto de estudo), expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa. Deve ser obtido de maneira programática, sistemática e controlado, para que se permita a verificação de sua validade.	Comment by lge: Objetos:comportamento Comportamento => toda forma de resposta ou atividade observável realizada por um ser vivo e processos mentais Processos mentais => experiências subjetivas que inferimos através do comportamento – sensações, percepções, sonhos, pensamentos, crenças, sentimentos 
Personalidade 
É formada por fatores biopsicossociais.
Para as teorias que utilizam o conceito de personalidade, ela significa a “organização dinâmica dos aspectos cognitivos, afetivos, fisiológicos e morfológicos do indivíduo”. 
A personalidade é fruto de uma organização progressiva do ser humano e não apenas entendida como um fenômeno em si. 
Ela evolui de acordo com a organização interna do indivíduo.
TEORIA DO DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL 
ERIK ERIKSON
Na Teoria Psicossocial do Desenvolvimento, o desenvolvimento evolui em oito estágios. Os primeiros quatro estágios decorrem no período de bebê e da infância, e os últimos três durante a idade adulta e a velhice.Erikson dá especial importância ao período da adolescência. Cada estágio contribui para a formação da personalidade total, sendo por isso todos importantes mesmo depois de serem ultrapassados. 
PRINCIPAIS CONCEITOS:
Princípio Epigenético – Sustenta que o desenvolvimento ocorra em estágios seqüenciais e claramente definidos. 	Comment by lge: Estágios do Desenvolvimento:Confiança Básica X Desconfiança Básica: (do nascimento até cerca de 1 ano)Fase oral-sensorialSe a mãe (ou cuidador primário) oferece satisfação em relação às necessidades físicas e emocionais básicas, o bebê desenvolve um senso de confiança básica no outro e no self. Relacionado com a persistência, continuidade e uniformidade da experiência de maternagem, que proporciona um sentimento primitivo de identidade do ego. Autonomia X Vergonha e Dúvida: (de 1 a 3 anos, aproximadamente)Fase anal-muscularExperimentação em torno de duas ordens de modalidades sociais: agarrar (retenção) e soltar (eliminação). Necessidade de testar os limites e explorar; se a dependência é promovida, a autonomia da criança é inibida. De um sentimento de perda do autocontrole e supercontrole exterior resulta a dúvida e a vergonha. Relacionado com o princípio da lei e da ordem.Iniciativa x Culpa (de três a cinco anos)Tarefa básica: adquirir um senso de iniciativa e competência. Genitalidade infantil: prazer no ataque e na conquista. Possibilidade de desenvolver senso moral. NO FINAL DESTE ESTÁGIO HÁ A FORMAÇÃO DO SUPEREGO E SUA CONSEQÜENTE CONSCIÊNCIA MORAL. A CRIANÇA APRENDE QUE EXISTEM LIMITES PARA SEU REPERTÓRIO DE COMPORTAMENTOS.Indústria (ou diligência) X Inferioridade (de seis aos onze anos)Criança necessita expandir a compreensão do mundo, continuar a desenvolver papéis sexuais apropriados e aprender as habilidades básicas para o sucessona escola. Senso de indústria: estabelecer e manter objetivos pessoais. Em todas as culturas crianças recebem instrução sistemática. Falhas podem levar a um senso de inadequação.Identidade X Difusão de papéis (de onze aos 21 anos)Identidade do ego: é a segurança originada da própria capacidade de manter a uniformidade e a continuidade internas e a sua correspondência na uniformidade e continuidade do que significa para os outros. Adaptação do senso de self às modificações da puberdade. Realiza uma escolha ocupacional e atinge a identidade sexual adulta. Busca de novos valores. CRISE DE IDENTIDADE: uma crise de identidade ocorre ao final da adolescência. Erikson a chama de crise normativa, pois trata-se de um evento normal. O fracasso em administrar este estágio deixa o adolescente sem uma identidade sólida; ocorre uma difusão de identidade e de papéis, caracterizada por não possuir um senso de self e por uma confusão acerca do próprio lugar no mundo. A confusão de papéis pode manifestar-se em anormalidades comportamentais tais como fugas de casa, criminalidade e psicose manifesta. Problemas na identidade de gênero e papel sexual podem manifestar-se neste momento. O adolescente pode defender-se da difusão de papéis unindo-se a cultos ou turmas ou pela identificação com heróis populares.Intimidade X Isolamento (ou auto-absorção) (dos 21 aos 40 anos)A tarefa básica é desenvolver relações de intimidade que vão além do amor adolescente (perder-se e achar-se no outro). Agora já é possível desenvolver plenamente a verdadeira genitalidade e formar grupos familiares. A evitação devida ao temor da perda do self pode conduzir a profundo isolamento e distanciamento.Tarefas que dizem respeito a amar e trabalhar.Generatividade X Estagnação (40 aos 65 anos)Período caracterizado pela capacidade de produzir. O foco está  nas conquistas profissionais e criatividade. Preocupação relativa a firmar e guiar a nova geração. Necessidade de transpor o self e a família. Falha em adquirir um senso de produtividade geralmente leva à estagnação psicológica.Integridade X Desespero (mais de 65 anos)O estágio marca o conflito entre a integridade (o senso de satisfação que se tem ao refletir que a vida foi produtiva e válida) e o desespero - senso de que a vida teve pouco valor ou significado. Desespero é a perda de esperança que produz misantropia (aversão à sociedade, aos homens, antropofobia). 
Crises Internas – A crise interna pode ser considerada como ponto de virada. Idealmente, se uma crise é dominada com sucesso, a pessoa ganha força e é capaz de avançar para o próximo estágio. 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM O DESENVOLVIMENTO HUMANO
Hereditariedade => a carga genética estabelece o potencial do indivíduo, que pode ou não desenvolver-se. A inteligência pode desenvolver-se de acordo com as condições do meio em que se encontra.
Crescimento orgânico => refere-se ao aspecto físico.
Maturação neurofisiológica => é o que torna possível determinado padrão de comportamento.
Meio => o conjunto de influências e estimulações ambientais altera os padrões de comportamento do indivíduo.
ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
ASPECTO FÍSICO-MOTOR - refere-se ao crescimento orgânico, à maturação neurofisiológica.
Ex.: A criança que leva a chupeta à boca.
ASPECTO INTELECTUAL – é a capacidade de pensamento, raciocínio. 
Ex.: A criança de 2 anos que usa um cabo de vassoura para puxar um brinquedo que está em baixo de um móvel.
ASPECTO AFETIVO-EMOCIONAL – é o modo particular de o indivíduo integrar as suas experiências. A sexualidade faz parte desse aspecto. 
Ex.: A vergonha que sentimos em algumas situações.
ASPECTO SOCIAL – é a maneira como o indivíduo reage diante das situações que envolvem outras pessoas. 
Ex.: Quando em um grupo há uma criança que permanece sozinha.
OBS: Não é possível encontrar um exemplo “puro”, porque todos estes aspectos relacionam-se permanentemente.
GÊNERO 
pode ser compreendido como uma criação cultural e social de papéis sexuais. O conceito de gênero nos coloca frente à questão sobre "tornar-se mulher ou homem" em uma sociedade. 
VIOLÊNCIA DE GÊNERO 
 “Caracteriza-se por qualquer ato que resulte em dano físico ou emocional, perpetrado com abuso de poder de uma pessoa contra outra, em uma relação pautada em desigualdade e entre os gêneros. 
O DIREITO DE FAMÍLIA.
Do Código Civil (1916) à 1988. 
Família somente a constituída pelo casamento.
Casamento perpétuo, gerador de vínculo indissolúvel entre os cônjuges.
Ao marido competia: 
A chefia da sociedade conjugal; Administrar o patrimônio familiar. Autorizar a profissão da mulher.
As relações sem casamento eram moral, social e civilmente reprovadas. 
1934 apenas o casamento civil era reconhecido e a mulher, relativamente incapaz, passando a ser assistida pelo marido nos atos da vida civil. Os filhos eram classificados e conseqüentemente discriminados em função da situação jurídica dos pais. 
1941 passou a vigorar a Lei de Proteção da Família - os filhos adulterinos e incestuosos continuavam excluídos da proteção.
TRÊS GRANDES ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS MARCARAM O MEADO DO SÉCULO:
1949 Reconhecimento do filho fora do matrimônio desde que dissolvida a sociedade conjugal (exigência que se manteve até 1977).
1 - A admissão do reconhecimento dos filhos adulterinos; 
Legítimos =>concebidos na constância do casamento e os legalmente presumidos.
Ilegítimos => os que não procediam de justas núpcias, aqueles que não tinham sua filiação assegurada pela lei.	Comment by lge: Distinguiam-se os ilegítimos em:1 - Naturais => os que nasciam de homem e mulher entre os quais não havia impedimento matrimonial.2 - Espúrios => aqueles que descendiam de pessoas impedidas de casar por parentesco, afinidade ou casamento subsistente.3- Adulterinos.Incestuosos (até 1989 não podiam ser reconhecidos).
1962 Estatuto da Mulher Casada que promoveu a emancipação da mulher e a colocou na posição de colaboradora do marido. 
2 - A emancipação da mulher casada;
1977 => Lei do Divórcio – indissolubilidade do casamento. 
3 - A dissolubilidade do vínculo matrimonial.
A mulher deixava de ser relativamente incapaz, passando a ter tratamento igualitário para a prática dos atos da vida civil (isonomia entre marido e mulher que viria a se consolidar plenamente em 1988).
O Direito de Família após 1988.
Família não mais se origina apenas do casamento. Duas novas entidades familiares passaram a ser reconhecidas: 
1 - A constituída pela união estável;
2- A formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
A dissolução do casamento foi facilitada, diminuindo-se o prazo para um ano, se precedida de separação judicial, e para dois anos no caso de separação de fato.
Garantidos foram aos filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, iguais direitos e qualificações, proibidas qualquer designações discriminatórias. 
Dentre os membros da família ganharam tratamento próprio à criança e o adolescente, sendo dever da família, da sociedade e do Estado assegurar-lhes, com absoluta prioridade, os direitos especificamente enumerados na Constituição Federal.
O Novo Papel dos Integrantes das Entidades Familiares.
A Constituição Federal de 1988:
Além do casamento foram reconhecidas outras entidades familiares, ainda que elencadas somente a união estável entre um homem e uma mulher e a comunidade dos pais com seus descendentes. 
NORMA DE INCLUSÃO - o que não permite excluir qualquer entidade que preencha os requisitos da afetividade, estabilidade e ostensividade.	Comment by lge: A moderna doutrina não mais define o vínculo de parentesco em função da identidade genética. A valiosa interação do direito com as ciências psicossociais ultrapassou os limites do direito normatizado e permitiu a investigação do justo buscando mais a realidade psíquica do que a verdade eleita pela lei.
Uniões homoafetivas => Sendo reconhecidas pela jurisprudência como entidades familiares.
No confronto entre a verdade biológica e a realidade vivencial, a jurisprudência passou a atentarao melhor interesse de quem era disputado por mais de uma pessoa. 
O prestígio à afetividade fez surgir uma nova figura jurídica, a filiação socioafetiva, que acabou se sobrepondo à realidade biológica. Foram a partir dessas mudanças nos ciclos de vida familiares, como o surgimento de famílias monoparentais, que o compartilhamento da guarda passou a ser questionado.
GUARDA 
Compartilhada - Baseia-se na residência fixa para o menor, partilham-se somente os direitos e deveres entre os pais.
Sentença judicial ou homologação de acordo que estabelecerá quem ficará com a guarda dos filhos, visitas, pagamento de alimentos e partilha dos bens. A questão é que guarda e o direito de visitas existe em função dos menores, com o objetivo de manter contato entre os filhos e os pais após a separação, contribuindo com a “homeostase” emocional dos envolvidos.	Comment by lge: Regulamentação de Visitas: um direito da criançaA lei confere ao genitor que não possui a guarda, o direito de visitas, que constitui o direito de personalidade do filho de ser visitado não só pelos pais, como qualquer pessoa que por ele tenha afeto. Cabe salientar que o direito de visitas é extensivo aos avós, sendo muito comum requerer a regulamentação da visita mesmo em procedimento judicial consensual. Afinal, um dos objetivos da visita é o de fortalecer os laços de amizade entre pais, filhos e familiares, já enfraquecidos pelo processo de separação. 
Alternada - Tem como requisito básico a alternância de residência dos pais, por certos períodos. 
	
EXCLUSÃO, DISCRIMINAÇÃO, ESTEREÓTIPO, PRECONCEITO OCORREM SIMULTANEAMENTE. 
EXCLUSÃO E DISCRIMINAÇÃO ANDAM JUNTOS
ESTEREÓTIPO: 
Relacionado a crenças e valores de uma sociedade. crenças que internalizamos sobre indivíduos ou grupos. crença e modo de ver uma situação. As crenças internalizadas são o meio como se conheceu o mundo, e à esse conhecimento do mundo, chamamos cognição. Estereótipo é a base cognitiva para o preconceito. É como se reconhece o mundo.
PRECONCEITO: 
Ligado ao sentimento. Sentimento que se tem sobre algo. Atitude negativa que um indivíduo está predisposto a sentir, pensar, e conduzir-se em relação a determinado grupo de uma forma negativa previsível
DISCRIMINAÇÃO: 
Ação comportamental 
Agir ou reagir intencionalmente, visando excluir algum indivíduo, ou grupo, mesmo que indireta e sutilmente, sem embasamento concreto.
 ATITUDE 
Toda atitude é composta por três componentes: 
cognitivo, afetivo e comportamental:	Comment by lge: a) a cognição ? o termo atitude é sempre empregado com referência à um objeto. Toma-se uma atitude em relação a que? Este objeto pode ser uma abstração, uma pessoa, um grupo ou uma instituição social.	Comment by lge: b) o afeto ? é um valor que pode gerar sentimentos positivos, que, por sua vez, gera uma atitude positiva; ou gerar sentimentos negativos que pode gerar atitudes negativas.	Comment by lge: c) o comportamento ? a predisposição : sentimentos positivos levam à aproximação; e negativos, ao esquivamento ou escape. 
ESTIGMAS:
são construções sociais que fazem parecer que a diferença entre grupos é natural, quando na verdade é construída socialmente. Como desdobramento da construção social de estigmas temos a construção de um ?outro? que muitas vezes só por ser diferente de nós julgamos ser ?perigoso?, ?estranho?, ?ruim?, etc. 
VIOLÊNCIA
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Violência é um comportamento que causa dano a outra pessoa, ser vivo ou objeto. 
Há a forma de violência doméstica e nesta, duas sub-categorias:
Violência doméstica – Cometida por membros agregados à família
Violência intrafamiliar – Cometida por alguém com vínculo sócio-afetivo com op agredido
COMPORTAMENTO ANTISSOCIAL E VIOLÊNCIA.
O ser humano é agressivo. Agressividade, todos temos em nós. 
A agressividade é um impulso que pode voltar-se para fora ou para dentro do próprio indivíduo, lembrando que ela faz parte da vida psíquica e tem, na educação e nas leis, os seus mecanismos de controle.
A violência é o uso desejado da agressividade, com fins destrutivos, podemos classificá-la em: voluntário, consciente e racional; e, involuntário, irracional e inconsciente. É importante enfatizar  que as organizações sociais  podem estimular e legitimar  diferentes formas de violência. Algumas formas de violência são encontradas na família, na escola, na rua ... Violência – Quando o individuo quer o resultado daquela ação. Age intencionalmente visando agredir.
TIPOS DE VIOLENCIAS
Violência física => Ocorre quando uma pessoa, que está em relação de poder em relação à outra, causa ou tenta causar dano não acidental, por meio do uso da força física ou de algum tipo de arma que pode provocar ou não lesões externas, internas ou ambas. Segundo concepções mais recentes, o castigo repetido, não severo, também se considera violência física.
Violência sexual =>É toda a ação na qual uma pessoa em relação de poder e por meio de força física, coerção ou intimidação psicológica, obriga uma outra ao ato sexual contra a sua vontade, ou que a exponha em interações sexuais que propiciem sua vitimização, da qual o agressor tenta obter gratificação. 
ESTUPRO =>O estupro é todo ato de penetração oral, anal ou vaginal, utilizando o pênis ou objetos e cometido à força ou sob ameaça, submetendo a vítima ao uso de drogas ou ainda quando esta for incapaz de ter julgamento adequado. 
SEXO FORÇADO NO CASAMENTO 
A mulher é constrangida a manter relações sexuais como parte de suas obrigações de esposa.
ASSÉDIO SEXUAL =>O assédio sexual pode ser definido por atitudes de conotação sexual em que haja constrangimento de uma das partes, através do uso do poder de um(a) superior na hierarquia, reduzindo a capacidade de resistência do outro.
ABUSO SEXUAL NA INFÂNCIA OU NA ADOLESCÊNCIA
Define-se como a participação de uma criança ou de um adolescente em atividades sexuais que são inapropriadas à sua idade e seu desenvolvimento psicossexual. A vítima é forçada fisicamente, coagida ou seduzida a participar da relação sem ter necessariamente a capacidade emocional ou cognitiva para consentir ou julgar o que está acontecendo.
ABUSO INCESTUOSO => Consiste no abuso sexual envolvendo pais ou outro parente próximo, os quais se encontram em uma posição de maior poder em relação à vítima. 
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA =>É toda ação ou omissão que causa ou visa a causar dano à auto-estima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa. 
VIOLÊNCIA ECONÔMICA OU FINANCEIRA =>São todos os atos destrutivos ou omissões do(a) agressor(a) que afetam a saúde emocional e a sobrevivência dos membros da família. 
VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL =>Violência institucional é aquela exercida nos/pelos próprios serviços públicos, por ação ou omissão. Pode incluir desde a dimensão mais ampla da falta de acesso à má qualidade dos serviços. Abrange abusos cometidos em virtude das relações de poder desiguais entre usuários e profissionais dentro das instituições, até por uma noção mais restrita de dano físico intencional.
ESTRUTURAL - Alcança o indivíduo de forma geral e ampla, destituindo-o de condições básicas de dignidade, relegando-o a miserabilidade.
O poder aquisitivo pessoal permite a superação dessa violência, mas não faz deixar de existir. Na vida de pessoas pobres, tal violência é muito nítida 
COMPORTAMENTO ANTISSOCIAL
O comportamento antissocial é caracterizado pelo desprezo ou transgressão das normas da sociedade, em alguns casos com comportamento ilegal.
Indivíduos antissociais frequentemente ignoram a possibilidade de estar afetando negativamente outras pessoas, por falta de empatia com o sofrimento de outrem - por exemplo, produzindo ruído excessivo em um horário inapropriado ou fazendo abertamente comentários ou julgamentos negativos.
O termo antissocial também é aplicado erroneamente a pessoas com aversão ao convívio social, introvertidas, tímidas ou reservadas.
Clinicamente, antissocial aplica-se a atitudes contrárias e prejudiciais à sociedade (sociopatia/psicopatia), não a inibições ou preferências pessoais.
Ocomportamento antissocial pode ser sintoma de uma psicopatologia em psiquiatria: o transtorno de personalidade antissocial.
Transgressor - Significa a ação humana de atravessar, exceder, ultrapassar, noções que pressupõem a existência de uma norma que estabelece e demarca limites.
infrator – Pode se referir a criança ou adolescente situados abaixo da idade penal que praticam algum ato classificado como crime. Infrator é aquele indivíduo que mesmo sabendo das normativas e ou regulamentações do estado, resolve: desobedecê-las, ignorá-las, desprezá-las, olvidá-las,
delinquente - Característica do que ou de quem infringe uma lei e/ou certas normas morais pré-estabelecidas. Pessoa que praticou um delito; criminoso
Crime, em termos jurídicos, é toda conduta típica, antijuridíca (ou ilícita) e culpável, praticada por um ser humano.
TRANSTORNO DE PERSONALIDADE ANTISSOCIAL.
A psicopatia (ou sociopatia) é um distúrbio mental grave caracterizado por um desvio de caráter, ausência de sentimentos genuínos, frieza, insensibilidade aos sentimentos alheios, manipulação, egocentrismo, falta de remorso e culpa para atos cruéis e inflexibilidade com castigos e punições (disciplina paterna inconsistente). 
Embora popularmente a psicopatia seja conhecida como tal, ou como "sociopatia", cientificamente, a doença é denominada como sinônimo do diagnóstico do transtorno de personalidade antissocial.
A psicopatia parece estar relacionada a algumas importantes disfunções cerebrais, sendo importante considerar que um único fator não é totalmente esclarecedor para causar o distúrbio; parece haver uma junção de componentes. Embora alguns indivíduos com psicopatia mais branda não tenham tido um histórico traumático, o transtorno - principalmente nos casos mais graves, tais como sádicos e serial killers - parece estar associado à mistura de três principais fatores, disfunções cerebrais/biológicas ou traumas neurológicos/ predisposição genética e traumas sociopsicológicos na infância (ex, abuso emocional, sexual, físico, negligência, violência, conflitos e separação dos pais etc.). 
Do ponto de vista penal existe o dilema, amplamente discutido, sobre se uma personalidade doente é imputável, especialmente se é de origem psicótica. Mesmo que se trate de uma personalidade doente (exemplos: pessoas sádicas, violadoras, etc.) há tendência para sustentar que há uma punição correspondente, dado que, mesmo doente, a pessoa mantém consciência dos seus atos e pode evitar cometê-los.
O direito penal usa como formas de classificar a capacidade mental do agente: entendimento por parte do agente se o ato que ele cometeu é ilegal e se mesmo sabendo que é ilegal, consegue se autodeterminar, ou seja, consegue não cometer o ato.
Os psicopatas, no entanto, muitas vezes conseguem entender que seus atos são errados, porém não conseguem se autodeterminar com relação ao seu entendimento, ocasionando com isso os crimes bárbaros, podendo os psicopatas tornarem-se assassinos em série.
Exclusão, discriminação, estereótipo, preconceito ocorrem simultaneamente. Exclusão e discriminação andam juntos
Estereótipo: relacionado a crenças e valores de uma sociedade. crenças que internalizamos sobre indivíduos ou grupos. Esteriopito crença e modo de ver uma situação. Base cognitiva para op preconceito. As crenças internalizadas são o meio como se conheceu o mundo, ou nseja, esse conhecimento do mundo se chama cognição. É como se reconhece o mundo.
Preconceito: ligado ao sentimento. Sentimento que se tem sobre algo
Discriminação: ação comportamental 
Agir ou reagir intencionalmente, visando excluir algum indivíduo, ou grupo, mesmo que indireta e sutilmente, sem embasamento concreto.
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Violência – Quando o individuo quer o resultado daquela ação. Age intencionalmente visando agredir
FÍSICA - forma direta de manifestação (soco)
PSICOLÓGICA – É internalizada. Tem que se entender a ilicitude da ação. A violência psicológica gera medo, insegurança, crenças e memórias infundadas, sofrimento.
SEXUAL – forçar o contato ou demonstrar de forma impositiva o desejo sexual.
ECONÔMICA – Levar uma pessoa à carência por se recusar a sustentar
INSTITUCIONAL – Mal tratamento, ou abstenção de prestar o serviço, devido por lei.
Agressividade - todos temos em nós.
HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO
CHEGADA DA FAMILIA REAl 
BRASIL: COLÔNIA, REINO UNIDO- IMPÉRIO 
PARTE II – REINO UNIDO.
Quando a família Real de Portugal, fugindo de Napoleão, chegou ao Brasil, se tornou “incomodo” manter a terra que abrigava a realeza quanto colônia, mas por outro lado, isso decretaria um status quo que daria autonomia à nova terra, o que não era desejável. Após longos sete anos, quando todo o mundo antigo já conhecia o Brasil por Reino, Portugal assumiu juridicamente a condição de reino unido a Portugal. 
Surgiu a possibilidade de alguns indivíduos integrarem postos burocráticos ligados a essa nova realidade: 
Em bancos, bibliotecas, escolas militares, faculdades de medicina, por exemplo. Alguns portugueses receberam incentivos e doações de terras para se estabelecerem no Brasil, em contrapartida, houve um aumento expressivo dos impostos cobrados às províncias do Norte (ex império açucareiro). Em 1821 o Brasil era o palco em ebulição de duas forças de pressão oponentes: 
-De um lado, estava Portugal, querendo impor que o Brasil voltasse a condição de colônia (o que definitivamente era desinteressante economicamente para o Brasil), -Do outro, estava a elite brasileira (representada pelos responsáveis pelas províncias, que queriam manter o respaldo do título de Reino unido a Portugal, e ao mesmo tempo, queriam mais liberdade), insuflando o povo contra a corte, aumentando o clamor por uma república democrática.
TRATADOS ESTABELECIDOS PELO BRASIL NESSE PERÍODO
CONSTITUIÇÃO DE 1824 E OS PODERES CONTIDOS
CONST. DE 1824
Óbvio que D. Pedro I, como bom monarca, deve ter ficado louco de ódio ao ver seus brios absolutistas assim feridos. 
Nomeia então uma comissão chamada Conselho de Estado, de sua inteira confiança, com o propósito de contar com um grupo seleto que o auxiliasse a elaborar uma nova constituição, sem correr o risco de enfrentar eventuais divergências e fecha a Assembleia Constituinte, anulando sua representatividade na redação da carta, alegando “o perigo que a instituição estava trazendo à Nação”. Impossível falar em uma verdadeira independência numa regência que outorga uma constituição, ao invés de promulgá-la, estabelecendo:
1- A manutenção da escravidão no império e mesmo assim, na constituição haver uma definição de garantias e direitos individuais (no papel), elaborados a luz do moderno pensamento europeu. Nossa primeira constituição foi praticamente uma cópia da declaração dos direitos do homem e do cidadão, da revolução francesa.
2- O poder absoluto do Imperador com relação a nomeação dos governadores provinciais , ministros e juízes – que como única exigência, tinha a de referendar tudo que o Executivo determinasse; decisão que feria as autonomias regionais; 
3- A subordinação da igreja católica ao imperador; 
4- Adoção do voto censitário e indireto, que excluía do processo decisório a maioria da população;
5- A criação de um quarto poder, hierarquicamente superior os demais – O Poder moderador, exercido exclusivamente pelo imperador.
7- O poder conferido ao Imperador de estabelecer leis.
c) A Constituição Imperial de 1824 deu nova feição à Justiça Brasileira, elevando-a, pelo constitucionalismo montesquiano, a um dos Poderes do Estado. Com a promulgação do Código Criminal, de 16 de dezembro de 1830, no qual, apesar dos acirrados debates, manteve-se mantida a pena de morte, foi instituído, para o julgamento dos crimes em geral, o Conselho do Júri(ou Juízo de Jurados), inspirado no modelo inglês. Na realidade, a figura do Tribunal do Júri teve sua origem na Lei de 18 de junho de 1822, sobre os crimes de imprensa, tendo sido estendido para os demais crimes com o CódigoCriminal. Apesar da previsão na Constituição de 1824, a instituição do Tribunal do Júri nunca foi estendida para o cível. Com o Código de Processo Criminal, de 29 de novembro de 1832, restou consagrada a instituição. O período regencial do Império, durante a menoridade de D. Pedro II, foi marcado pela extinção das antigas figuras dos ouvidores, corregedores e chanceleres como magistrados (Decreto de 5 de dezembro de 1832), universalizando-se a figura do juiz como magistrado de 1ª instância, em suas diversas modalidades: • Juiz Municipal – escolhido pelo presidente da Província, dentre os nomes constantes de uma lista tríplice eleita pela Câmara Municipal, em substituição da antiga figura do juiz ordinário local. • Juiz de Paz – eleito pela população da cidade ou vila, para mandato de 4 anos, teve seu poder aumentado no período regencial, para incluir o próprio julgamento das questões penais de pequena monta (restringindo-se, posteriormente, seus poderes pela Lei 261, de 1841). • Juiz de Direito – nomeado pelo Imperador, em substituição à também vetusta figura do juiz de fora, recebeu poderes especiais durante a regência, para atuar como chefe de polícia (perdendo essa função pela Lei 261, de 1841). Os poderes especiais concedidos aos juízes de paz e juízes de direito durante o período regencial em matéria criminal foram devidos aos fortes distúrbios da ordem pública ocorridos então. 
DIREITO PENAL NA COLÔNIA E NO IMPÉRIO 
CÓD. PENAL DE 1830
Em 1827 iniciou-se a codificação do código civil e do código penal. Com a promulgação do Código Criminal, de 16 de dezembro de 1830, no qual, apesar dos acirrados debates, manteve-se a pena de morte, foi ampliado para o julgamento dos crimes em geral o Conselho do Júri (ou Juízo de Jurados), criado em 1822, sobre os crimes de imprensa, e estendido para os demais crimes com o Código Criminal. 
No mesmo dia da abdicação de dom Pedro I, em 7 de abril de 1831, a regência trina provisória é formada, cumprindo a exigência da Constituição, devido ao herdeiro ser menor e não haver parente com mais de 35 anos. A primeira tarefa do novo governo é atenuar os impasses que levaram à abdicação de dom Pedro I, derivados dos excessos de poder extremamente centralizado. O último ministério deposto por dom Pedro I, de maioria liberal, é reintegrado e os presos políticos são anistiados. O poder dos regentes é limitado. Não podem, por exemplo, dissolver a Câmara, que, na prática, torna-se o centro do poder do país.
Reformas liberais – As bases jurídicas e institucionais do país são alteradas por várias reformas constitucionais que, em sua maioria, favorecem a descentralização do poder e o fortalecimento das Províncias. 
Em 29 de novembro de 1832 é aprovado o Código do Processo Criminal, que altera a organização do Poder Judiciário. Os juízes de paz, eleitos diretamente sob o controle dos senhores locais, passam a acumular amplos poderes nas localidades sob sua jurisdição.
Código penal de 1890 surgiu como o primeiro da república e o segundo do Brasil – Dois anos após a lei áurea
LEIS ABOLICIONISTAS
Essa política exige que o cidadão se defina perante o Estado segundo sua ‘raça’ ou sua origem.  Quando em comparação com os imigrantes europeus, por exemplo, os espaços de trabalho ocupados pelos ex-escravos foram bastante inferiores. Esse mesmo discurso foi suficientemente explorado pela parcela do Parlamento a favor da continuidade da escravidão desde as discussões para a aprovação da Lei do Ventre Livre. A inserção do ex-escravo em uma sociedade de trabalho livre e voluntário não se deu de forma tranqüila nem afastada do estigma da própria escravidão e seus efeitos seculares, considerando que "o que veio depois nem sempre foi melhor para os ex-escravos e seus descendentes, mas foi diferente" [52]. Determinados focos de tensão insertos na estrutura da escravidão acabaram se modificando em sua forma por ocasião da abolição, mas não se extinguindo
b) Há quem afirme que a Lei do Ventre Livre e a Lei dos Sexagenários  foram concebidas  de forma estratégicas para a manutenção da escravidão. Explique essa afirmação, fundamentando-se em dispositivos das próprias 
A Lei do Ventre Livre e a Lei dos Sexagenários compuseram o que ficou conhecida como legislação abolicionista, defendida tanto por parlamentares conservadores, favoráveis ao escravismo, que pautaram os argumentos/posturas de defesa, quanto pelos que se declaravam até então como liberais. A concepção de liberdade na época era absolutamente conservadora e hipócrita, pois resultou da pressão imposta pela Inglaterra, que exigia o fim da escravidão e não necessariamente num reposicionamento da sociedade brasileira. 
A Lei do Ventre Livre embora previsse liberdade aos filhos de mães escravas, não invalidou o "direito de propriedade" sobre a “cria”, previsto na Constituição de 1824, o que permitiu que senhores de terras pudessem optar entre o ressarcimento indenizatório mediante a entrega das crianças à uma instituição pública ao completarem oito anos, ou continuarem explorando o trabalho dos nascidos livres, até que estes completassem vinte e um anos. - O mesmo ranço escravagista se revelou durante a discussão e aprovação da Lei dos Sexagenários, que estabeleceu a libertação dos escravos com mais de sessenta anos. A proposta inicial de liberdade para o cativo idoso, sem a respectiva indenização para o seu proprietário, igualmente ao que ocorreu com a Lei do ventre livre, não teve força suficiente para derrubar o "direito de propriedade". 
A Lei dos sexagenários acabou sendo aprovada com imposições obrigatórias que os cativos deveriam cumprir préviamente:
1- Que os ex - escravos prestassem serviços aos seus ex - senhores por um período de três anos, a título de indenização, respeitado o limite de idade de sessenta e cinco anos.
2- O liberto deveria permanecer por um período mínimo de cinco anos, morando no próprio município onde ocorrera a alforria, obrigado a trabalhar pelo tempo estabelecido, sob pena de ser considerado juridicamente como um "vagabundo" e incorrer no risco de ser punido com prestação de trabalho forçado ao Poder Público. E a 
c) É possível correlacionar a abolição da escravatura com a crise vivenciada pelo Segundo Reinado que levou a queda da Monarquia no Brasil? Justifique sua resposta.
Resolva a questão objetivas 5 do capítulo 3 de seu Livro Didático.
Antes da abolição formal da escravidão no Brasil, em 1888, pela historicamente denominada Lei Áurea, outras duas leis trataram de estabelecer passos graduais nesse espaço de atuação parlamentar. O processo legislativo que culminou com a Lei Áurea se deu de forma paulatina. Ao denominar de "os sentidos do gradualismo", Joseli Mendonça ressalta que o caráter gradual, "porque tipicamente etapista". 
Significa, enfim, que a liberdade, para os ex-escravos, não deveria pressupor a ruptura com elementos da condição de escravidão. Os escravos, além de realizar os mesmos trabalhos, deveriam ser mantidos sob 'proteção', controle, vigilância e domínio dos antigos senhores. Essa concepção orientou a ação política dos deputados mais atrelados aos interesses do escravismo. Mas, como vimos, ela podia ser compartilhada também por abolicionistas para os quais os libertos careciam de uma espécie de guia para se introduzirem convenientemente na vida em liberdade”[39].
A atuação do parlamento na edição dessas primeiras duas leis originou uma forma de intervenção direta na relação de dominação entre os senhores e seus escravos, até então limitada ao campo das relações privadas[45]. A concessão de um determinado conjunto de direitos aos escravos, principalmente a possibilidade de ingressar no Poder Judiciário, por intermédio de uma pessoa livre, para a chamada fixação do valor da alforria a ser paga mediante o pecúlio legal, instaurou a possibilidade de que o espaço de resistência à escravidão também se desse no plano jurídico-institucional.
Desta forma, os embates que se forjaram no campo jurídico também se apresentaram de forma relevante para o dilaceramentoda manutenção da escravidão. No período de dezessete anos em que mediou a liberdade legal das crianças nascidas de mães escravas e a abolição formal da escravidão, os efeitos das leis do Ventre Livre e do Sexagenário ao conjunto de escravos, aliados à pressão externa para o fim das práticas escravistas, que decorreram na proibição do tráfico de escravos desde meados do século XIX, mais os movimentos de fuga dos próprios escravos com a incapacidade do Estado em recapturá-los, resultaram num panorama de poucos cativos em comparação à própria história recente brasileira. O impacto da Lei Áurea, pode-se dizer, foi bastante limitado caso tivesse sido a abolição da escravidão decidida décadas antes[46].
Hebe Mattos aponta o número reduzido de escravos que foram beneficiados com a Lei:
“Em 1888, os últimos cativos que tiveram sua liberdade reconhecida pela Lei Áurea – liberdade já conquistada de fato nas fugas em massa em face da incapacidade política e social de repressão do Estado Imperial – não contavam mais que 700 mil pessoas entre milhões de afrodescendentes livres, mas, por conta dela, a Princesa Isabel ficaria conhecida como a 'redentora de uma raça'”[
A afirmação legislativa de uma liberdade refreada restou incorporada de forma significativa tanto na Lei do Ventre Livre, primeiramente, como posteriormente na Lei dos Sexagenários. Parece evidente que a opção de uma postura contrária a uma liberdade absoluta e inoponível, seja para os filhos de escravas, seja para os escravos com mais de sessenta anos, corresponde muito mais a um interesse de manutenção de algo do escravismo, na forma da vinculação ou da indenização ao senhor proprietário, do que propriamente preocupação com as condições de vida dessa população.
A ideia estava centrada, basicamente, na definição dos contornos que se poderia atribuir à liberdade, na qual se buscava atingir "uma concepção específica de liberdade para os escravos". Posta assim nesses termos, a liberdade em questão não poderia significar a independência absoluta dos escravos diante dos seus senhores. O argumento utilizado era a necessidade de proteção dos escravos e, em reconhecendo a impossibilidade de o poder público fazê-lo, aos senhores caberia a tarefa de evitar problemas/desordens em razão de uma liberdade plena. A assunção da liberdade deveria ser introduzida mediante um processo de guarda do senhor em relação ao escravo, de maneira que o domínio escravocrata não se dilacerasse de forma abrupta.
LAICIDADE DO ESTADO NAS CONSTITUIÇÕES
- A Constituição de 1934 e o advento dos direitos fundamentais sociais
A emblemática Constituição de 1934 apresentou como principais características:
a) a recepção do constitucionalismo social de Weimar (Constituição Alemã de 1919), fixando em nosso ordenamento jurídico os direitos sociais;
b) a proposição de um Estado um pouco mais liberal e um pouco menos centralizado do que desejava Vargas, mantendo-se, porém um regime federativo com menor autonomia financeira dos estados;
c) a manutenção da divisão tripartite dos poderes, mas com um Executivo fortalecido e com maior capacidade para decretar o estado de sítio;
d) a criação do mandado de segurança;
e) a manutenção de um Legislativo bicameral, apesar de um certo esvaziamento das prerrogativas do Senado Federal em matéria legislativa;
f) a fixação da obrigatoriedade do alistamento eleitoral e do voto para os homens maiores de 18 anos e para as mulheres maiores de 18 anos exercentes de função pública remunerada;
g) maior intervencionismo do Estado em temas de natureza econômica e social. 
- O Período do Governo Constitucional - de 1934 a 1937
A constituição de 1934 é o advento dos direitos fundamentais sociais
 No curto período democrático, a ascensão de dois grandes movimentos políticos, a Ação Integralista Brasileira (AIB) e a Aliança Nacional Libertadora (ANL), concedeu a Vargas os motivos que o mesmo utilizou para levar o país à ditadura. O primeiro defendia o fim das liberdades democráticas, a perseguição dos movimentos comunistas e a intervenção máxima do Estado na economia; já o segundo, do qual faziam parte os comunistas brasileiros, era favorável à reforma agrária, à luta contra o imperialismo e à revolução por meio da luta de classes. O processo político se tornou tumultuado e apesar da chamada ?Intentona Comunista? ter sido facilmente controlada pelo governo, Getúlio Vargas utilizou-se do episódio para declarar estado de sítio e ampliar seus poderes políticos. Diante de uma suposta (ou mais propriamente forjada) tentativa de golpe comunista (Plano Cohen), Vargas anulou a nova eleição presidencial que deveria acontecer em 1937 e a Constituição de 1934, conduzindo o país à ditadura e afastando o sonho democrático. 
- A Constituição de 1937 (A Polaca)
A principal característica dessa carta política seria a de conceder poderes amplos a Vargas com reforço do Poder Executivo, embora nunca tenha sido a mesma aplicada, o que reforça o caráter ditatorial do Estado Novo. A decomposição dos órgãos legislativos e a sua índole centralizadora converteram-na em um texto inerte em vários dispositivos. Embora previsse um ?plebiscito? (na verdade, um referendo) para sua confirmação, esse nunca foi realizado. 
Porém, dentre as principais características ali previstas, podem ser citadas, como mais importantes, as seguintes: concentração de poderes ao chefe do Executivo; eleições indiretas para presidente, cujo mandato seria de seis anos; o Senado Federal passaria a ser denominado por Conselho Federal; mitigação da  autonomia dos Estados-Membros; criação da técnica do estado de emergência e sua utilização permanente; previsão de pena de morte; extinção do federalismo; retirada do direito de greve do trabalhador; possibilidade de exclusão de funcionários opositores do regime; extinção dos partidos políticos e redução drástica da liberdade de imprensa, passando a vigorar a censura prévia; forte restrição aos direitos individuais, com perda do caráter constitucional dos institutos da ação popular  e  mandado de segurança. Na esfera eleitoral, extinguiu a Justiça Eleitoral, aboliu os partidos políticos e suspendeu as eleições livres.
GOVERNO VARGAS
Vargas, em 1930 através de um golpe de estado, Getúlio Vargas assume o poder “provisoriamente” apoiado pelos militares, depondo Washington Luiz e dando fim ao regime do café com leite que alternava o comando entre paulistas e mineiros.
O Governo Vargas centralizou o controle do país, extinguindo os legislativos Federal, estadual e municipal, e distribuiu os principais cargos do Governo dentre os Militares.

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