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H.P.E- Creta, Fenicio, Axum

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Olegário de Nóbrega M. Macome
Introdução
O presente trabalho tem como tema: As primeiras economias comerciais, tem como objecto, As primeiras economias comerciais de Fenícia, Creta e Axum, e tem como aspecto a evolução das economias comerciais de Fenícia, Creta e Axum. 
Algumas civilizações da antiguidade oriental tiveram algumas particularidades na evolução das suas Economias. Essas particularidades observavam-se nos modos de produção, nos produtos trocados ou comercializados, nas dinâmicas económicas. 
Perante essa realidade questiona-se: quais terão sido as causas que ditaram essas particularidades na evolução das primeiras economias comerciais de Fenícia, Creta e Axum? Aventa-se que essas particularidades terão sido ditadas pelo condicionalismo geográfico, havendo civilizações pouco propícias ao desenvolvimento da agricultura, facto que fez com que algumas delas optassem por meios alternativos para a sobrevivência. 
O trabalho tem como objectivos:
Geral: 
Analisar a evolução das Primeiras Economias Comerciais de Fenícia, Creta e Axum.
Específicos:
Contextualizar a evolução das primeiras economias comerciais;
Descrever a evolução das economias comerciais: de Fenícia, Creta e Axum. 
O presente tema foi tratado por vários autores em diversas vertentes a destacar:
Ana Maria Azevedo na sua obra intitulada “Historia Nova” (s/d), associa os primeiros sistemas económicos à revolução urbana que veriam a conhecer acumulação do excedente e a economia do mercado, através do desenvolvimento de meios de produção mais eficazes e com as novas técnicas agrícolas. Os produtos que não eram necessários para o consumo das comunidades locais, eram trocados por outros produtos com outras comunidades e mais tarde com as comunidades das outras civilizações. É neste contexto que surgiu a famigerada “economia do mercado”. 
Outro autor digno de mencionar é Hipólito Sengulane na sua obra intitulada “Das primeiras Economias ao Nascimento da Economia Mundo” publicada (2007), diz que as primeiras economias comerciais coincidem com os territórios cujo quadro natural oferecia primordialmente condições para o desenvolvimento da navegação condicionada pela proximidade com a costa marítima aliada a existência de portos naturais e de florestas que proporcionavam matéria para a construção de embarcações.
Para materialização deste trabalho privilegiou se o método dedutivo onde de uma forma geral procuramos compreender as Primeiras Economias Comerciais e de uma forma particular perceber as evoluções das primeiras economias comerciais de Fenícia, Creta e Axum. Para a sua elaboração baseou-se na selecção bibliográfica, leituras, análise, e por fim a compilação de dados em trabalho final.
O trabalho é de origem académica, daí que sendo estudantes do curso de História surgiu uma curiosidade de querer perceber a génese da economia do mundo. A opção do tema foi-nos incumbida pelo docente da cadeira.
Espera se que, este trabalho possa contribuir para o conhecimento académico, ou possivelmente ser consultado como um texto de apoio para abrir outros horizontes e quiçá, possa um dia merecer uma atenção por parte dos académicos numa possível elaboração dum trabalho de pesquisa científica.
Capitulo I: Contextualização da evolução das primeiras economias comerciais
No presente capítulo versaremos em torno dos aspectos gerais referentes ao conceito de economia e traremos também traremos o breve historial da evolução das economias comerciais das civilizações Fenícia, Cretense e de Axunita.
1.1. Conceito de Economia 
Na perspectiva de Backhouse (2002:17), economia é a ciência que estuda o comportamento humano como relação entre fins e meios escassos que têm usos alternativos dos fenómenos que associamos à economia (preço, dinheiro, produção, mercado). 
Para Marshall apud, Backhouse (2002:19), define economia como o estudo da humanidade nos negócios ordinários da vida, trata de produção, distribuição e consumo da riqueza ou, com mais precisão ainda, trata de como a produção é organizada para satisfazer necessidades humanas.
Segundo Nordhaus (2012:12), economia é o estudo da forma como as sociedades utilizam recursos escassos para produzir bens e serviços, com valor e para os distribuir entre indivíduos diferentes.
Na óptica do grupo, economia é uma ciência que se preocupa do estudo dos recursos existentes numa determinada sociedade de modo a satisfazer as suas necessidades básicas.
1.2. Breve Historial das primeiras economias comerciais
De acordo com Michulin (2004: 35), a história da Economia evoluiu pari passu com os períodos que caracterizam a história da humanidade. Desde as civilizações hidráulicas até os mercantilistas, a sociedade mundial viveu em complexidades. E foi dessa complexidade que, um século depois, após o fim dos ideais mercantilistas do século XVII, o mundo percebeu a necessidade de ter economistas. A história da Economia evoluiu pari passu com os períodos que caracterizam a história da humanidade.
Segundo Azevedo (s/d: 23) os povos predominantes eram os da China, Índia, Assíria, Babilónia Mesopotâmia, Egipto, Fenícios e outros da Antiguidade Oriental. Nesse período, não se podia cogitar que a actividade económica fosse sofisticada. Longe disso, predominava a economia de subsistência e o auto consumo. As sociedades, por sua vez, ainda eram desestruturadas, sem características, inclusive, de sociabilidade. Predominava o nomadismo tribal.
Para Backhouse, (2002: 27), após essa fase inicial, o homem começou a pensar em se fixar em algum lugar. Teve início assim a fixação dos primeiros agrupamentos humanos na sociedade patriarcal, surgindo o consequente direito de propriedade na economia agrária. O trabalho nessas sociedades era do tipo escravo, sendo raro ou reduzido o comércio entre os diferentes agrupamentos, prevalecendo uma economia de subsistência ou de auto consumo, sem a preocupação da formação de “sobras” ou excedente, às trocas ou ao escambo. Tudo o que se produzia tendia a ser consumido. Ninguém pensava em lucro, em riqueza, em capitalismo ou em se capitalizar. Muitos menos em globalização.[1: Parte da riqueza produzida que excede, a consumida, ao longo do processo produtivo.]
Os regimes, nessas civilizações da Antiguidade, eram, em geral, teocráticos, e obedientes à férrea disciplina e ao controle total do comércio pelos seus dirigentes. Embora existindo um intercâmbio económico rudimentar (trocas entre pessoas e pequenos povoados), e a moeda, como facilitadora das trocas, tivesse já evoluído para as suas características mais sensíveis, com a utilização já de alguns metais, os factos económicos ainda não mereciam estudos especiais, o mesmo ocorrendo com a actividade económica (idem). [2: Teocracia e significa uma forma de governo no qual o povo é controlado por um sacerdote ou líder religioso que governa, supostamente, segundo o desejo de uma divindade.]
Capítulo II: Evolução da economia comercial de Fenícia, Creta e Axum. 
2. Fenícia 
2.1. Localização 
	Segundo Sengulane (2007:97), a Fenícia localizava-se na região do Líbano actual. Seu território abrangia uma estreita faixa com cerca de 200 Km de cumprimento, apertado entre o Mar e as Montanhas. O território não dispunha de muita terra propícia para a Agricultura, não obstante a existência de terraços nas encostas das montanhas que caiam em direcção à planície costeira, que para a sua irrigação dependiam de precipitações fluviométricas.
	Os Fenícios eram povos Semitas originais das Costas Setentrionais do Mar Vermelho, que ao longo dos séculos misturam-se com outros povos de raças diferentes. Fenícia nunca se constituiu como um estado unificado, factor este que levou a existência de Cidades-estado independentes, sendo os mais destacados Ugarit, Arad, Biblios, Sidon e Tiro. (Ibid. 98)
Na perspectiva Giordan (1969: 169), a existência de muralhas de difícil acesso com altitudes que corresponde a três mil metros prolongam-se ate ao litoral dividindo a pequena fenícia em sectores isolados, destaforma dificultando a sua unificação dando lugar a existência de pequenos estados.
	O mesmo autor avança que os fenícios edificavam as cidades nos cabos, de preferência nos que estivessem próximo das ilhas, pois tal situação possibilitava, em caso de guerra, um seguro abrigo para as populações e facilitavam igualmente a existência de mais de um ancoradouro para as embarcações. (Idem) 
	O grupo conclui que a fraca unificação do Estado Fenícia, foi influenciada pelas condições geográficas que de certo modo eram hóstis, obrigando desta feita a esses povos a habitarem em pontos dispersos do litoral.
2.2. Organização político-social
Giordan (1969: 174), diz que não é fácil retratar a estrutura política social de cidade Fenícia, não só porque carecemos de boa fontes como também porque as condições político social variaram no tempo e no espaço.
De acordo Neves & Almeida (1990: 91), a fenícia era formado por diferentes cidades-estado. As rivalidades pelo domínio das rotas comerciais e das superioridades de uma das cidades em relação as outras foi a causa que levou a fenícia não ser um estado unificado. Cada estado tinha o seu governo e sua administração: algumas governadas por um rei, outros administrados pelos ricos comerciantes, outros administrados pelos magistrados escolhidos pelos ricos comerciantes, em qualquer dos casos, é uma oligarquia de ricos mercadores e armadores que detêm efectivamente o poder. A maior parte de população era constituída pelos artesãos e marinheiros por fim estavam os camponeses e escravos.	
As cidades fenícias tiveram dois tipos de regimes políticos: Monarquia Hereditária (Absolutas ou limitados) e Regime Político de Republica Aristocrático.[3: O rei, as vezes, era o senhor absoluto, outras vezes, era controlado por um conselho de anciãos.][4: Uma aristocracia formada de ricos comerciantes, armadores e proprietários territoriais dominavam a politica sócia e lutavam, às vezes entre si pelo poder governamental. ]
2.3. Economia Fenícia
Segundo Sengulane (2007:98), as características geográficas da região, fizeram com que logo cedo os fenícios dedicassem as actividades marítimas, sobretudo a pesca. Esta familiaridade com o mar, a existência de grandes florestas, assim como bons portos naturais, fizeram com que os fenícios se firmassem nessa actividade comercial.
De acordo com Giordan (1969: 175), as poucas terras existentes na antiga Fenícia eram de boa qualidade razão pela qual, nas pequenas planícies cultivavam cereais, legumes e o linho. Abundavam as árvores frutíferas como figueiras, oliveiras, videiras e sicómoros e nas montanhas do Líbano era possível encontrar cedros, carvalhos e nogueiras.
Com o colapso da civilização cretense (1400 a.C.), as cidades-estado dos fenícios tornaram-se importantes centros manufactureiros e comercias. Da manufactura fenícia, produziam objectos de Cerâmica e de metal tais como: Armas de ferro e de Bronze, vasos de cerâmica e de vidro, jóias e tecidos de lã de tom rosa ou roxo. Os fenícios eram também grandes produtores de corante de púrpura para tecidos, a partir de um molusco “ o Múrex ou Múrice”, que era recolhido no seu litoral. Esse corante caro e de muita procura, sobretudo entre a realeza, e que constituía principal produto de exportação (Idem).[5: Cameron (2000:53) apud Sengulane (2007:98), o próprio nome do país advém desse corante. Fenícia vem do grego Phoenicia que significa “terra da púrpura” (terra do corante aroxeado). 	]
Michulin (2004:56) avança que o desenvolvimento da indústria tinha como objectivo final o comércio, fabricava-se vasos de vidro, bronze ou barro, jóias (colares, braceletes, brinco), tecidos de lã tingido de púrpura em vários tons (desde o violeta escuro, quase preto ate ao violeta avermelhado), estatuetas, bordados. Por se tratar do comércio que é a venda e compra de produtos, os fenícios recebiam o cobre de Chipre, o mármore de parros, o ouro de Tassos e das costas de Mar Negro, os moluscos fornecedores da púrpura de Citera, o ferro de algumas ilhas do Mar Egeu, o chumbo, a prata e a lã da Península Ibérica.
Segundo Giordan (1969: 176) afirma que na indústria, grande parte da população urbana estava constituída de trabalhadores que desempenhavam actividades em diversos ramos. Os Metais, Vidros e tecidos eram principais campos em que se revelava a habilidade de artesão Fenício, a metalurgia servia principalmente a satisfação da vaidade.
Para Arruda (1996: 31), os fenícios tinham uma outra visão em torno da qualidade dos produtos, as do comércio e a pirataria eram as mesmas. Aprisionavam fregueses, vendiam mulheres e crianças como escravos.
A perfeição dos objectos não lhes causariam grande preocupação, o que lhes interessava era produzir em grande quantidade para vender muito e obter grandes lucros. Os comerciantes e piratas de vez em quando não trabalhavam para criar a beleza nem produzir obras de arte, porem no entender deles fabricar muito em pouco tempo sem atender a qualidade dos objectos fabricados era a característica dominante da sua indústria (Idem).
Segulane (2007: 99) avança que a fim de maximizar o benefício da sua actividade comercial, os fenícios fundaram feitorias que se estendiam pelo mediterrâneo, alcançando inclusive as costas do Marrocos e a Espanha actual.[6: Pontos de apoio localizado no litoral das regiões com as quais comerciavam para facilitar o escoamento das mercadorias provenientes do interior. ]
Segundo Azevedo (s/d:96), não só as feitorias mas também foram criadas as colónias, as concessões (que eram locais onde os fenícios obtinham facilidades para fazer comercio com os povos locais sem fixação). Entre as principais colónias criadas pelos fenícios no mediterrâneo destaca se Cartago no Norte de África, Palermo na Cecília e Cádis na Península Ibérica.
Do ponto de vista do grupo, conclui-se que a principal actividade económica dos fenícios era o comércio e desenvolveram técnicas de navegação marítima, tornando-se os maiores navegadores de Antiguidade comerciavam porém com grande número de povos e em vários lugares do Mediterrâneo, guardando em segredo as rotas marítimas que descobriam. Considerável parte dos produtos comercializados pelos fenícios provinha de suas oficinas artesanais, que dedicavam à metalurgia à fabricação de vidros coloridos e à produção de tintura de tecidos. 
2.3.1. Características gerais da economia
Para Rezend (2000:22), pesem a extensão e o volume do seu comércio, a economia das cidades fenícias não conheceu a monitorização, as primeiras cunhagens de moedas, isto deu-se apenas no decorrer da segunda metade do século V a. C, em Tiro, depois em Sidon, Biblos e Cartago.
 A economia das cidades fenícias não evoluiu rapidamente para um estágio de monitorização devido:
Era uma economia altamente dependente de importações como a mesopotâmia;
A fenícia apresentava uma economia do ponto de vista da dinâmica latente isso deu lugar as razões de não passagem da economia natural;
A fenícia diferentemente da economia hidráulica, que não se encontrava traços de contradições internas, cumpriam perfeitamente a razão da sua constituição. 
2.4. Creta
2.4.1. Localização Geográfica
De acordo com Sengulane (2007: 95), a ilha de Creta localiza-se no Mediterrâneo Oriental, entre a Grécia (Norte), o Egipto (Sul), e Ásia Menor (Leste). 
A mesma localização é partilhada pelo Azevedo (s/d: 99), quando situa a ilha de Creta, no Mediterrâneo Oriental fazendo fronteira com Ásia, Europa e África. Essa ilha é composta por algumas planícies e vales estreitos férteis, que possibilitam alguma pratica agrícola. O território é dotado de florestas que proporcionam à ilha riqueza em madeira. Creta é geograficamente favorecida por um conjunto de correntes marítimas de ventos favoráveis, é daí que alguns pensadores afirmam que a ilha de Creta é o cruzamento de várias culturas de rotas marítima. 
2.4.2. Breve Historial dos Cretenses
Russel (2001: 45) afirma que a primeira civilização a se estabelecer no mundo grego nasceu em Creta e floresceu de 2700 a 1400a.C. Os cretenses dominavam os metais e constituíram uma civilização que chegou ao mar Egeu vindo do Oriente Próximo. O período faz parte da chamada Idade do Bronze.[7: Idade de bronze -é um período da civilização que iniciou no oriente médio em torno de 3300 a.C. foi um período de uso intenso de metais e redes de desenvolvimento do comercio.]
Para NORBERTO (2011: 22), Creta esteve habitada desde o final do Neolítico. No começo da Idade do Bronze, os cretenses criaram, no 3° milénio a.C., uma grande civilização insular. Atribui-se a essa civilização a construção de palácios em Cnossos, em Faistos e em Maliá que foram cidades-estado cretenses.
Sengulane (2007: 95) afirma que os Cretenses foram os fundadores do primeiro império marítimo que se conheceu, este facto terá sido possibilitado por uma serie de factores concorrentes tais como:
A fraca produtividade agrícola do território; 
A tradição pesqueira;
A existência de ventos e correntes favoráveis;
A existência de bons portos naturais;
A existência de madeira nas florestas que permitia a construção de embarcações de dimensões até 20 metro de comprimento;
A exploração de riquezas naturais como a madeira e o cobre, aliada ao desenvolvimento de um artesanato voltado para a exportação. 
2.4.3. Organização Social
	Segundo Norberto (2011: 20), Creta ao alcançar um grande desenvolvimento económico, formou-se uma monarquia.  Os governantes de Creta passaram a ser conhecidos como Mino, o mesmo que rei. Para abrigar a realeza foi construído os Palácios de Cnossos e Faístos.
	O Rei Cretense exercia a função de chefe político e religioso. Acreditasse que os cretenses formaram uma sociedade com quase nenhuma diferença de classes. Após um terramoto por volta de 1700 a.C., o palácio de Cnossos foi reconstruído, tornando-se ainda maior e rodeado por um labirinto de corredores. Segundo a Mitologia Grega, o grande labirinto foi criado para abrigar uma criatura selvagem metade homem e metade touro, o Minotauro (idem).
	Com o crescimento da sociedade os cretenses desenvolveram a escrita. Foram encontrados placas de argila que continham uma escrita pictográfica muito parecida com a dos egípcios, baptizada de Linear A. Havia também uma escrita grega antiga, baptizada de Linear B.
Para melhor se protegerem de ataques dos povos invasores, foi criado um exército composto por tropas terrestres e marinha de guerra (Ibid:23).
2.4.4. Actividades económicas
Sengulane (2007: 96) diz que devido ao quadro geográfico que ajudava muito para a prática da agricultura na Ilha de Creta, os cretenses praticavam certas culturas, desenvolvidas antes da actividade pesqueira, esta que viria a superar as necessidades sociais. O autor cita algumas culturas como cerais, a vinha e a oliveira, nas suas poucas planícies e vales férteis. A prática da agricultura proporcionava apenas o estabelecimento e desenvolvimento de comunidades urbanas sobretudo a leste da ilha como Cnossos, Thaitos, Mallia, Gornia, Ahaghia e Triada por volta de 1600 a.C.
Rezend apud Sengulane (2007: 96) avança que essas cidades tinham um elevado grau de divisão de trabalho, e estavam voltados economicamente para a produção artesanal, ferragens, carpintaria e olaria, cujo excedente entrava no circuito de exportação.
De acordo com Azevedo (s/d: 100), os cretenses diferentemente dos fenícios que pouco usavam o sistema monetário, há indicação que eles usavam discos grossos de metal ou placas de bronze que chegavam a pesar 30 gramas, compravam minérios, como cobre da ilha de Chipre, o estanho da Ásia Menor e alguns produtos exóticos como marfim e o perfume Egípcio. Nesse comércio o produto era trocado por outro. 
O período áureo da Ilha deve ter sido nos anos 1570 e 1425 a. C, quando Cnossos impôs as de mais cidades, iniciando um período de centralização administrativa e de hegemonia marítima chamada talassocracia, sobre as rotas comercias do mediterrâneo oriental, suprimindo a pirataria e a concorrência das cidades, e obrigando algumas áreas da Grécia continental a pagar-lhes o tributo regular (idem).[8: Refere-se ao período brilhante da ilha.][9: Referente ao domínio marítimo.][10: A actividade que para os fenícios se equiparava com o comércio, a Creta desencorajava essa prática.]
2.4.4.1. Consequências do desenvolvimento do comércio e da indústria artesanal 
Segundo Norberto (2011: 25), com o afluxo das quantidades elevadas de cereais e com a importância que a exportação do vinho e do azeite adquiriu, desenvolveu-se entre as classes mais abastadas a tendência para substituir o cultivo do trigo pela vinha e oliveira. Os camponeses com poucos recursos económicos ficaram impossibilitados de proceder a esta substituição, uma vez a vinha e a oliveira necessitam de algum tempo até oferecerem resultados.
 Como resultado desta realidade económica nasce no Período Arcaico uma nova classe, a dos plutocratas, cujos membros, oriundos frequentemente das classes inferiores, enriquecem graças às possibilidades oferecidas pelo desenvolvimento do comércio e da indústria artesanal, actividades desdenhadas pela aristocracia (Idem).[11: Pequenos comerciantes e artesãos.]
Esta classe possuía ambições políticas, que na época se encontravam relacionadas com a posse de terra. Como tal, os plutocratas procuram comprar terras, os nobres não pretendendo ser relegados para segundo plano, entraram também na corrida de compra das terras. As consequências desta competição económica repercutem entre os camponeses de fracos recursos, cujas condições de vida se agravam. Esse quadro leva a constantes conflitos sociais e políticos. (Ibid. 26).
 2.5. Axum
Segundo Kobishanov (2010: 376), o nome de Axum surge pela primeira vez no guia naval e comercial Periplus Maris Erythraei (Périplo do Mar da Eritreia), compilado no final do século I por um negociante egípcio. Ptolomeu, o Geógrafo, no século II, também alude ao território.
2.5.1. Localização geográfica 
Para Anfray (2010: 376), segundo as indicações arqueológicas, o reino axumita ocupava uma superfície rectangular de aproximadamente 300 km de comprimento e 160 km de largura, entre 13° e 17° de latitude norte e 30° e 40° de longitude leste, estendendo‑se da região ao norte de KerenateAlaki, ao sul, e de Adulis, na costa, as cercanias de Taqqase, a oeste. 
Sengulane (2007: 103) avança dizendo que actualmente, Axum corresponde a uma porção do território Etíope situada próxima do Mar vermelho. O facto de receber em seus domínios um dos afluentes do Nilo, permitia a Axum desenvolver uma razoável actividade agrícola, mas mesmo assim, esta sociedade distinguiu-se mais na prática comercial.
2.5.2. Aspectos históricos
Na perspectiva de Kobishanov (2010: 408), As principais cidades do reino de Axum eram Axum, Adulis, Matara e Kohaito que formavam comunidades densas e compactas, constituídas por habitações que se agrupavam ao arredor de grandes edifícios nos quais funcionavam vários serviços.
Segundo Sengulane (2007: 104), Axum nasceu na pré-história e conheceu o seu desenvolvimento a partir do século I d.C. tendo existindo por aproximadamente 1 milénio. Segundo um texto Grego do fim do século I, o rei mais antigo de Axum foi Zoscales. No auge do seu desenvolvimento, Axum dominava a alta Núbia, a Arábia do sul; o estratégico estreito de Bab e el-Mandeb, que era o ponto de passagem dos mercadores do mar Vermelho para o Oceano Indico, a região do lago Tana e as tribos do deserto dos territórios circunvizinhos da Etiópia, assegurando desta maneira o controlo da rota do mar vermelho que ligava a Ásia Menor (Síria), e o Egipto aos países banhado pelo oceano Indico essencialmente a Índia, e situados no golfo pérsico também assegurou as rotas das regiões interiores do nordeste da África. 
2.5.3. Actividades económicas
Os primeiros dois séculos da existência de Axum corresponderam o aumento do tráfico marítimo no mar Vermelho, atribuído à expansão romana e a descoberta da correcta utilização dos ventos que favoreceu a navegação naquele mar. Multiplicaram-se assim as trocas demercadorias entre o Mediterrâneo e a Índia. Adulis cidade axumita, situada na costa e a meio caminho da Índia e do Mediterrâneo, tornou-se não só num ponto de encontro importante do comércio marítimo, como também num local de partida e de recepção dos produtos vindo do interior por via terrestre como o marfim que era indispensável ao luxo romano (Sengulane, 2007:105).
Para Kobishanov (2010:385), a presença de moedas ajuda a compreender o desenvolvimento da economia, a exemplo dos diversos tipos de objectos ai descobertos, como vidros e ânforas mediterrâneas. Por sua vez, as obras de arte como uma lâmpada de bronze, vários artefactos de couro indicam um certo luxo.
De acordo com Sengulane (2007: 107), as moedas axumitas são hoje de inestimável valor para escrita da história desta civilização, pois foi efectivamente através das moedas que ficaram conhecidos os nomes dos cinco primeiros reis de Axum: Endbis, Aphilas, Ousanas I, Wazeba, e Ezana, e um total de dezoito outros reis. 
Sengulane (2007) afirma que:
[...] as moedas Axumitas também permitiram periodizar a fase anterior e posterior á penetração do cristianismo em Axum. As moedas anteriores a Ezana ostentavam como símbolo, um disco e um crescente, as posteriores à sua conversão ao cristianismo mostram uma cruz no centro de uma das faces ou entre as letras da legenda inscrita à sua volta. As moedas eram em geral de bronze com tamanho variável de 8 a 22 mm, com legendas em grego ou em etíopee traziam normalmente um busto dos reis com ou sem coroa (p.105).[12: O grego aparece nas moedas mais antigas cunhadas antes de Wazeba][13: O etíope foi adoptado por Wazeba e os seus sucessores]
Pode se concluir que, Axum sendo o primeiro estado da África tropical a cunhar moedas não só em ouro, como também em bronze, prata e cobre valeu-lhe o estatuto de potência mercantil no mundo comercial antigo, e suas moedas foram de tamanha importância na reconstrução histórica daquela época particularmente da civilização Axumita.
2.5.3.1. Comércio e política comercial
Na perspectiva de Kobishanov (2010:405), Axum foi o primeiro Estado da África tropical a cunhar moeda própria em ouro, prata ou cobre, o que constituía uma medida não apenas económica mas também política. O primeiro rei axumita a colocar em circulação sua própria moeda foi Endybis, na segunda metade do século III.
A hegemonia política de Axum sobre as rotas do comércio mundial demonstrou ser tão lucrativa quanto a participação do reino no comércio. Tendo subjugado a Alta Núbia, a Arábia meridional, a região do lago Tana e as tribos dos desertos que circundam a Etiópia. O rei de Axum assumiu o controlo das rotas que ligavam o Egipto e a Síria aos países do oceano Indico e também as regiões interiores do nordeste da África (Ibid:413).
Segundo Kobishanov (2010: 405-406), os navios deixavam os portos etíopes do Mar Vermelho carregados de obsidiana, mármore, chifres de rinoceronte, couro de hipopótamo, macacos, levando também escravos. O Periplus enumera os produtos exportados por Adulis, destacando carapaças de tartaruga, a obsidiana, o marfim e chifres de rinoceronte, temperos, ouro em pó, perfumes e esmeraldas dos Blemios do deserto da Núbia e enviavam-nas a Índia setentrional, para serem vendidas. Axum fazia comércio com os países vizinhos, vendendo trigo bois, sal e ferro, obtendo em troca metais essencialmente o ouro. 
Para Sengulane (2007: 107), a cidade recebia em troca os seguintes produtos: da Síria e da Itália recebia géneros alimentícios, vinho e óleo de oliva; do Egipto recebiam: cereais, vinho, suco de uvas frescas e tecidos grosseiros; da Índia: trigo arroz, cana-de-açúcar, óleo de sésamo e milhete.
Para Kobishanov (2010: 407) faz a menção dos seguintes produtos proveniente da Europa os artigos fabricados por artesãos estrangeiros, numerosos artigos de vidro transparente, vasos de murrhine moldados com uma pasta vitrificada feitos em Diospolis, além de latão, folhas de cobre mole, ferro, machadinhas, machados, facas, tigelas de cobre redondas e grandes, vasos de ouro e de prata, ânforas de vinho e de óleo, balanças, peso de cobre, artigos de vestuários, túnicas, mantas de lã, tecido de algodão indiano, cintos, colares de moedas de prata romana, lamparinas de bronze e estatuetas.
Estes produtos chegavam ao país através de intercâmbio comercial, a maior parte provinham do Império Romano Bizantino, especialmente do Egipto, incluíam ânforas, que pelas evidências serviam como recipientes para vinho ou óleo; fragmentos de objectos de vidro, enfeites de ouro e colares de moedas de prata romana (Ibid: 408).
De acordo com Kobishanov (2010: 408) o grande parte das importações enumeradas no Périplo destinava‑se a amplas camadas da população a destacar: braceletes de cobre trabalhados pelos artesãos, lanças de ferro e outros objectos de metal de uso local, bem como roupas de tecidos estrangeiros, vinham alimentar os mercados locais, tornando‑se, assim, acessível tanto a população urbana quanto a rural.
Segundo Sengulane (2007: 108) sustenta que o comércio enriqueceu não só a aristocracia reinante e seus vassalos, como também grupos sociais privilegiados, composto por cidadãos axunitas da capital que detinham reservas de grande stoks de diversas mercadorias de exportação, constituindo os principais fornecedores de produtos, neste caso o comércio era considerado um negócio do Estado sendo controlado pelo governador da província de Agaw, por nomeação do rei que tinha a responsabilidade de equipar e de despachar as caravanas, grande parte dos produtos importados destinava-se a amplas camadas da população. O comércio local era também dinamizado pelos estrangeiros romanos-binzatino e Hindus, que importavam muitos artigos com o destaque o vinho e óleo de oliva.
Segundo Kobishanov (2010: 411), os principais fornecedores dos negociantes estrangeiros eram os monarcas axumitas e os vassalos que governavam os vários domínios do reino de Axum, particularmente Adulis e a Arábia do Sul. Somente eles dispunham de stock suficiente de mercadorias para exportação. A essa época è possível que houvesse monopólios comerciais no reino de Axum, na vizinha Arábia meridional e também em Bizâncio. E muito provável que a caça do elefante e a venda do marfim e do ouro tenham sido em grande parte monopólio do soberano. 
De acordo com Sengulane (2007: 108), o ouro e prata eram convertidos em moeda destinada ao pagamento das mercadorias estrangeiras de reis e de nobres. O comércio de escravos também ganhou prioridade ao longo do tempo, os prisioneiros de guerra eram particularmente procurados pelos mercadores estrangeiros. A importância comercial em Axum pode ser atestada não só pelo seu volume de comércio, como também pelo seu volume de tráfego.
2.5.3.2. Agricultura e a pastorícia
De acordo com Sengulane (2007: 106), a agricultura e a pastorícia constituíram durante muito tempo a base da vida económica de Axum, entre outras técnicas, os axumitas construíam terraços nas encostas das montanhas para a prática do cultivo e faziam a irrigação a partir da água canalizada das torrentes. Nas planícies, faziam cisternas e barragens para armazenar a água da chuva e cavavam canais de irrigação, usavam como principal instrumento o arado puxado por bois e cultivavam essencialmente, o trigo e a videira.
Kobishanov (2010: 400-401) refere que a maioria dos axumitas dedicava‑se a agricultura e a criação de animais, possuíam numerosos rebanhos de bois, carneiros e cabras, além de asnos e mulas. Como os meroitas, aprenderam a caçar e a domesticar elefantes, que eram reservados ao uso exclusivo da corte real. De acordo com as inscrições, os axumitas alimentavam‑se de bolos de trigo, cerveja, vinho, hidromel, mel, carne, manteiga e óleo vegetal.
Sengulane (2007:106) avança que o título honorífico “administrador dos rebanhos” atribuído aos governadores que vigorou na região até século XIV atesta uma vez mais sobre a quantidade das manadas que pertenciam aos reis. Com feito, entre outras funções os governadores axumitas deveriamzelar pelas manadas dos reis.
2.5.3.3. Ofício
Kobishanov apud Sengulane (2007: 106) avança que, no campo dos ofícios, Axum dedicava-se à metalurgia do ferro, à olaria, às esculturas e com a descoberta de uma argamassa que facilitava a cimentação, às construções em alvenaria na base da pedra e da madeira. Entre estas actividades, a metalurgia revelou-se a mais importante por ter influído na agricultura, na arte militar e nas próprias actividades artesanais: na agricultura a metalurgia permitiu o fabrico dos instrumentos de ferro tais como: enxadas e machados, o que possibilitou o aumento de excedentes agrícolas e consequente aumento demográfico.
No que concerne a arte militar, foram fabricadas espadas e lanças que garantiram a superioridade militar e a expansão territorial. Ao nível dos ofícios, foram confeccionadas tesouras, pás, enxós, pinças, e outros instrumentos que passaram a facilitar o trabalho, permitindo a produção de excedentes artesanais que foram incluídos no comércio.
3. Conclusão
Findo o trabalho, conclui-se que a economia é o estudo da forma como as sociedades utilizam recursos escassos para produzir bens e serviços, com valor e para os distribuir entre diferentes indivíduos. Após a fase inicial, o homem começou a pensar em se fixar em algum lugar, dando assim início à fixação dos primeiros agrupamentos humanos na sociedade patriarcal, surgindo o consequente direito de propriedade na economia agrária onde.
	Os Fenícios eram povos Semitas originais das Costas Setentrionais do Mar Vermelho, que ao longo dos séculos misturam-se com outros povos de raças diferentes. 
As características geográficas da região, fizeram com que logo cedo os fenícios dedicassem as actividades marítimas, sobretudo a pesca. A familiaridade com o mar, a existência de grandes florestas, assim como bons portos naturais, fizeram com que os fenícios se firmassem nessa actividade comercial. Nas poucas terras existiam que eram de boa qualidade, cultivavam cereais, legumes e linho. 
	Creta que desenvolveu-se entre os anos 2700 A.C a 1400 A.C. constitui-se a civilização mais antiga que se desenvolveu na Grécia habitada desde o final do neolítico. Os cretenses dominavam os metais, se desenvolveram ate ao mar Egeu. Fundaram o primeiro império marítimo que se conheceu. Diferentemente dos fenícios, os cretenses usavam o sistema monetário, há indicação que eles usavam discos grossos de metal ou placas de bronze que chegavam a pesar 30 toneladas, compravam minérios, como cobre da ilha de Chipre, o estanho da Ásia Menor e alguns produtos exóticos como marfim e o perfume Egípcio. Nesse comércio o produto era trocado por outro. 
Axum nasceu na pré-história e conheceu o seu desenvolvimento a partir do século I d.C. e foi o primeiro estado a se desenvolver na Africa Tropical tendo existindo por aproximadamente 1 milénio A agricultura e a pastorícia constituíram durante muito tempo a base da vida económica deste, mas com o aumento do tráfego marítimo, multiplicaram-se as trocas comerciais entre Axum e outros estados e a hegemonia deste estado verifica-se pelo facto de este estado ter passado a cunhar moeda própria em ouro, prata ou cobre, o que constituía uma medida não apenas económica mas também política.
4. Bibliografia 
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SENGULANE, Hipólito. Das primeiras Economias ao Nascimento da Economia Mundo, Universidade Pedagógica, Maputo, 2007, 296p.

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