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DIREITO FALIMENTAR: Objeto de estudo: Insolvência empresarial (Empresários individuais, EIRELI e sociedades empresárias) Trata da crise nas empresas e aponta para as soluções, no que se refere à insolvência (falta de capacidade para honrar os compromissos assumidos), que pode ser transitória ou muito grave, podendo ou não ser superada. A lei de falência e concordata foi substituída pela Lei 11.101/05. A principal mudança está relacionada a substituição do regime da concordata pela recuperação judicial, neste ponto, vejamos. Lei anterior: - Objetivo da concordata: Recuperar o empresário - Método: Concessão de moratória - consiste num benefício dado ao devedor de ter seu prazo para pagamento da obrigação estendido, postergado por dois anos. - Classificação dos créditos: Os créditos públicos (tributários ou não) possuíam prioridade máxima, ficando logo abaixo dos trabalhistas. Críticas: A lei anterior visava a recuperação do empresário, e ainda de maneira ineficiente, já que a moratória, por si só, não soluciona o problema da insolvência, não levava-se em consideração também, os efeitos sociais e econômicos da quebra de um ente empresarial, como desemprego, quebra de empresas credoras... Por fim, merece esclarecimento a alteração no quadro de classificação dos créditos, no que se refere a substituição do lugar reservado aos créditos públicos pelos créditos de bancos e instituições financeiras. O posicionamento privilegiado dos créditos públicos em detrimento aos créditos bancários deixou este setor inseguro quanto a concessão de financiamentos, de modo a atingir o setor industrial, vez que em possível insolvência seria difícil ver seu crédito satisfeito, sendo assim, por pressão do FMI, foi editada a nova lei com essa alteração significativa. Lei 11.101/05: - Objetivo da Recuperação Empresarial: Recuperar a atividade empresária - Método: inúmeros mecanismos, como a moratórias, fusões empresariais, revisões tributárias, suspensão de execuções... é sempre adotado um conjunto de medidas. - Classificação dos créditos: Os créditos bancários e de instituições financeiras seguem na lista de preferência os trabalhistas, de modo que os créditos públicos estão logo abaixo. 1. O direito falimentar tem como base PRINCÍPIOS que delineiam a insolvência, quais sejam: Princípio da viabilidade da empresa: esse princípio dita que, sempre que possível, deve-se tentar a recuperação da atividade empresarial antes de se partir para o procedimento da falência. Portanto, o procedimento de falência, por ser caso extremo, deve ser sempre evitado. A viabilidade é pressuposto obrigatório para qualquer processo de recuperação judicial, a recuperação da entidade empresarial deve ser viável. Do contrario, a inviabilidade retrata uma situação cujo tratamento será a falência; Princípio do interesse dos credores: o principal interesse dos credores é solucionar a questão da insolvência para preservar a atividade empresarial. E, consequentemente, receber seus créditos; P. da publicidade: fundado na transparência na fiscalização e participação de todos os envolvidos no processo; P. do Par Conditio Creditorium: Paridade entre os credores, não é igualdade. Os credores são distintos, mas os da mesma natureza são tratados igualmente; Ex: todos os trabalhistas possuem o mesmo tratamento, mas este é diferente do tratamento conferido aos quirografários. P. da maximização dos ativos: visa tornar maiores os ativos, à valoração dos bens e direitos da empresa, pois quanto mais valor se der ao bem, mais credores serão pagos. Os bens da empresa podem ser vendidos, mas não em preço vil; Os passivos da empresa são as dívidas; P. da preservação da empresa: há preocupação legislativa e processual em se preservar, manter a atividade empresarial, sendo a falência medida em último caso. Preservar a empresa vem em primeiro lugar, para depois pagar seus débitos. O próprio devedor tem o direito de se contrapor ao pedido de falência arguindo a possibilidade de recuperação; 2. A FIGURA DO DEVEDOR: Agente econômico de natureza empresarial, que pode se materializar tanto individualmente (empresário individual), quanto coletivamente (sociedade empresária). Nem todo aquele que é devedor está abarcado pelo direito falimentar, somente os agentes econômicos empresariais interessam. OBS: - As sociedades simples (não empresariais) não são contempladas com a falência. No entanto, à exceção da sociedade anônima, as sociedades simples podem se revestir dos tipos previstos para as empresarias, como o caso da sociedade limitada. Exemplo de pagadinha: A sociedade Simples Limitada pode ser devedora em processo falimentar – FALSO OBS: - No art. 2º estão exemplos de empresas não sujeitas ao regime falimentar... Exemplos: Empresas públicas ou sociedade de economia mista (inciso I), instituições financeiras, planos de saúde, seguradoras, cooperativas... (inciso II) No inciso I estão as entidades que não falem, de forma alguma, as leis instituidoras delas irão prever os procedimentos adotados em caso de insolvência. No inciso II estão entidades que podem vir a falir, contudo não serão submetidas a Lei 11.101/05, já que todas essas figuras são reguladas por uma atividade do Estado, não atuam soltas no mercado, como é o caso do Banco Central do Brasil, que regula as entidades financeiras, inclusive bancos públicos. Esses agentes reguladores intervêm no mercado, podendo paralisar certos tipos de atividades; OBS: - Art. 190 - O sócio poderá ser devedor para fins de falência, no caso em que a responsabilidade da sociedade for ilimitada (Ex: sociedade em nome coletivo). 3. DISPOSIÇÕES COMUNS ENTRE RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA: Pluralidade de pretensões: diversos credores, de naturezas jurídicas diversas; O processo falimentar e recuperacional possuem natureza concursal, já que são concursos de credores. Juízo único, indivisível e universal: o mesmo juízo para a recuperação judicial e para a falência (único); apenas ele julga questões daquele devedor (Vis Attractiva – atrai todas as demandas relacionadas à insolvência daquele devedor) (indivisível); o juízo trata de toda a universalidade de créditos (universal); O patrimônio do devedor será uma unidade que buscará resolver a insolvência. - Há exceções ao juízo único, indivisível e universal: Créditos Trabalhistas, os quais não são atraídos. Caso decretada a falência, o trabalhador credor deverá ingressar com ação trabalhista e após o trânsito em julgado da decisão acerca da procedência do crédito, há a remessa da execução para o juízo falimentar, uma vez que não pode haver execução autônoma contra o devedor do processo falimentar. No caso de recuperação judicial, pode haver o pedido direto ao juízo falimentar. Em caso de crédito da União, ocorre que as execuções fiscais serão processadas normalmente no juízo competente, já que não se submetem a suspensão, contudo após o trânsito em julgado, o crédito já consolidado será habilitado da falência ou recuperação judicial, bem como eventual penhoras integrarão a massa falida. Créditos ilíquidos, terão prosseguimento no juízo no qual estiverem se processando, de modo que ao fim do processo, ao ter-se um crédito líquido, este integrará o processo falimentar na classe própria. Obs: o juízo competente para estes casos excepcionais poderá determinar uma reserva do valor que estimar devida e uma vez reconhecido líquido o crédito ingressará no processo falimentar. 3.1. Competência do juízo falimentar: é competente para homologar o plano de recuperação extrajudicial, deferir recuperação judicial ou decretar falência, o juízo do local do principal estabelecimento do devedor ou da filial da empresa que tenha sede fora do Brasil. A jurisprudência atual entende como principal estabelecimento aquele em que se encontra a maior concentração do patrimônio do devedor, a fim de evitar gastos judiciais para a emissão de precatórias. 3.2. HABILITAÇÃO DO CRÉDITO: Para que um crédito seja discutido nos autos de falência/ rec. judicial, este deve ser habilitado,ou seja, noticiado nos autos, para possibilitar a impugnação e posterior validação. Fases da habilitação: 1 Administrativa = Análise do crédito (verificação) 2 Judicial = Inserção do crédito na cobrança (quadro de credores) Os créditos passam pela fase de verificação, para a sua comprovação e posterior habilitação, para que seja formado o quadro-geral de credores. No momento da decretação de falência ou pedido de recuperação judicial, será nomeado o administrador judicial, o qual será responsável pela verificação dos créditos – fase administrativa, (com base nos livros contábeis e documentos comerciais e fiscais do devedor e nos documentos que lhe forem apresentados pelos credores). Regra geral essa verificação é administrativa, mas pode passar pelo crivo jurisdicional, em processo incidental, no caso de impugnação. Primeiramente, o administrador fará um levantamento do passivo (quantitativo e qualitativo dos credores), o qual será publicado nos autos para publicidade e possíveis impugnações. Prazo: 15 dias para divergências serem apresentadas – quanto ao valor apresentado pelo administrador, natureza do crédito ou ausência de menção ao crédito. Prazo: 45 dias para o administrador analisar as divergências e publicar a lista final de credores – encerra-se a fase administrativa. Prazo: 10 dias para impugnações à lista final serem apresentadas ao juízo. Cada uma delas será autuada em apartado, e julgada separadamente, a não ser que se refiram ao mesmo crédito. Legitimados: Comitê de credores, MP, devedor ou seus sócios. Prazo: 5 dias para o credor que teve o crédito impugnado (caso ele próprio não seja o autor da impugnação) defender seu crédito. Prazo: 5 dias para o devedor e o comitê de credores (se houver) se pronunciar. Prazo: 5 dias para o administrador judicial se manifestar mediante parecer. O juiz decidirá acerca de cada impugnação nos autos dos procedimentos incidentes, de modo a gerar o Quadro-Geral de Credores após o trânsito em julgado das decisões. 3.2.1. Habilitação retardatária: Passado o prazo de 15 dias para as divergências, os pedidos de habilitação de créditos serão recebidos como retardatários. Tipos de retardatários: Anteriores a publicação do Quadro-Geral de Credores Os pedidos de habilitação serão feitos nos próprios autos, gerando procedimento incidente, como se impugnações fossem – mais célere Posteriores a publicação do Quadro-Geral de Credores Os pedidos de habilitação serão feitos em procedimento autônomo – rito ordinário – menos célere. Sanções aos retardatários: Na falência: - Os créditos retardatários perdem direito aos rateios já realizados (divisão dos valores arrecadados a partir da venda dos ativos do devedor). Para evitar maiores prejuízos, durante o julgamento do pedido de habilitação, o credor retardatário poderá requerer a reserva de valor para satisfação do seu crédito em eventual rateio realizado durante o julgamento. - Perdem o direito a voto na assembleia-geral de credores, se esta já tiver sido realizada, caso contrário, assim que habilitado o crédito poderá votar. - Ficam sujeitos ao pagamento de custas. Na recuperação judicial: - Os titulares dos créditos retardatários perderão o direito de voto nas deliberações da assembleia geral de credores (excetuando-se os credores trabalhistas); - Após a habilitação, os credores têm seus direitos retomados; - A habilitação de créditos pode ser feita a qualquer momento do processo, no entanto, quanto mais tarde menos créditos será possível receber, uma vez que não participou dos rateios anteriores. O último meio para alteração do Quadro-Geral de Credores é pela via da Retificação do Quadro-Geral, ação autônoma que tem por finalidade demonstrar a existência de vícios / fraudes nos créditos já habilitados. Os legitimados para propositura são: Administrador Judicial, MP e o Comitê de Credores. (Há divergência jurisprudencial acerca da legitimidade do devedor). Neste rito não é possível requerer habilitação de créditos, já que destinado apenas ao julgamento de possíveis fraudes. 3.3. ÓRGÃOS DA FALÊNCIA E DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL: 3.3.1. Administrador Judicial: É figura obrigatória, surgindo, automaticamente, com a decretação de falência ou com o deferimento do processamento da recuperação, deverá ser profissional idôneo (competente), preferencialmente, advogado, economista, administrador de empresas ou contador, ou pessoa jurídica especializada, a escolha será mediante prévio cadastramento no órgão jurisdicional. Será o principal auxiliar do juiz na condução do processo falimentar. É aquele que, efetivamente, colocará a mão na massa falida / recuperanda e o único dos 3 órgãos que é remunerado. Funções (entre estes, a habilitação de créditos): 1. Gestão, administração: mais presente na falência, uma vez que decretada, o devedor fica impedido de praticar qualquer atividade empresarial, assumindo, o administrador judicial, essa gestão da massa falida. 2. Fiscalização (das atividades do devedor): mais presente na recuperação judicial, tendo em vista que o devedor não é destituído da gestão da empresa. - Primeira tarefa: identificar o passivo do devedor (quantitativo e qualitativo) vai identificar quais são os credores e quais os tipos de créditos que possuem e apresentará uma relação nominal com os valores e classificação desses créditos. - É o representante da massa falida subjetiva, ou seja, da comunidade de credores que se instala com a decretação da falência. - A remuneração do administrador judicial não excederá 5% do valor devido aos credores; e será fixada pelo juiz de acordo com a capacidade de pagamento do devedor, o grau de complexidade do trabalho e os valores praticados no mercado para o desempenho de atividades semelhantes. - Poderá haver a destituição de suas funções por desídia, culpa, dolo ou descumprimento das obrigações fixadas na lei, não tendo direito, nessas hipóteses, à remuneração. Também poderá haver substituição ou renúncia, fazendo jus, nestas hipóteses a remuneração proporcional. 3.3.2. Assembleia Geral de Credores: órgão colegiado e não obrigatório. - A assembleia-geral de credores poderá ser convocada de oficio nas hipóteses legais; por qualquer dos credores quando o assunto for a criação do comitê de credores; por 25% do montante de créditos de determinada classe. - Só há a constituição do comitê de credores se houver assembleia-geral; - Surge em face de questões que exigem a manifestação de vontade dos credores. - Tem função deliberativa, podendo ser acatada sua sugestão pelo juiz ou não. O único que tem a função de decidir é este. - É presidida pelo administrador judicial e o devedor só participa do ato se for convidado pelos credores ou se o juízo assim admitir, salvo quando a deliberação for sobre o plano de recuperação. - Será convocada ex oficio quando: Houver necessidade de decidir acerca da aprovação, rejeição ou modificação do plano de recuperação judicial* apresentado pelo devedor – a convocação apenas irá ocorrer se algum dos credores se insurgir contra o plano apresentado pelo devedor, de modo que deverá ser convocada a assembleia para deliberação; Houver pedido de desistência do devedor feito após o deferimento da recuperação judicial; Houver a necessidade de escolher gestor judicial (# de administrador judicial), para os casos da gestão do devedor estar sendo exercida com desídia, na recuperação judicial. OBS: é possível que o adm. Judicial seja o gestor, quando, após a convocação da assembleia, ele seja constituído. Qualquer outra matéria que possa afetar os interesses dos credores. *Plano de recuperação: plano que o devedor vai apresentar ao juízo da recuperação judicial, no qual estarão previstas as medidas adotadas para viabilizar a recuperação da empresa. O voto na assembleia é proporcional ao valor do crédito, quanto mais crédito, “mais peso”. Se o plano de recuperação não alterar o valor e as condições originárias de pagamento de determinado crédito, seu titular não terá direito de voto.3.3.3. Comitê de Credores: Não é um órgão obrigatório, tendo função de fiscalização em processos de grande porte. É um fragmento da assembleia geral. Quando não houver, quem exerça suas atribuições, estas serão de responsabilidade do administrador judicial. - É constituído por: (todos com 2 suplentes cada) 1 representante indicado pela classe dos trabalhadores; 1 representante indicado pela classe de credores com direitos reais de garantia ou privilégios especiais; 1 representante indicado pela de credores quirografários e com privilégios gerais; 1 representante indicado pela classe de credores representantes de microempresas e empresas de pequeno porte. - Os membros do comitê não terão sua remuneração custeada pelo devedor ou massa falida, o máximo que pode ocorrer é o ressarcimento de despesas comprovadas e autorizadas pelo juiz. - Seus próprios membros elegem o presidente. - Surge da intenção do legislador de aumentar a participação dos credores no processo de tentativa de solução da crise do empresário. - Em regra, suas decisões são tomadas por maioria, não se obtendo essa maioria, a decisão cabe, em principio, ao adm. Judicial. Mas em caso de incompatibilidade o juiz o fará. - Suas atribuições consistem, basicamente, na fiscalização do trabalho do administrador judicial e no auxilio ao juiz do processo de falência ou recuperação. 3.4. OBRIGAÇÕES EXCLUÍDAS DO PROCESSO DE COBRANÇA DA FALÊNCIA / RECUPERAÇÃO JUDICIAL. Art. 5º da Lei 11.1101/05 - Não são exigíveis do devedor na recuperação judicial ou na falência: I – As obrigações a título gratuito Aquelas originadas de contratos gratuitos, como o comodato e a doação. II – As despesas que os credores fizerem para tomar parte na recuperação judicial ou na falência, salvo as custas judiciais decorrentes de litígio com o devedor As despesas decorrentes da cobrança e do ingresso no processo falimentar estão excluídas deste. Ressalte-se que os honorários sucumbenciais são do advogado e devem ser habilitados na classe própria. 3.5. PRAZOS PRESCRICIONAIS Art. 6º - A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e execuções em face do devedor (exceto as fiscais), inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário. Na recuperação Judicial – O prazo máximo de suspensão é de 180 dias, improrrogáveis, contados da dato do deferimento do processamento da recuperação. Na falência – Não há prazo determinado, de modo que o curso prescricional resta suspenso até a sentença de encerramento da falência. Com a sentença de encerramento da falência ou passados os 180 dias no caso da recuperação, os prazos e as execuções voltam a correr. 3.6. Da Classificação de Crédito: A obediência a ordem classificatória é de aplicação obrigatória na falência, mas sugestiva, facultativa, na recuperação judicial. Na recuperação judicial há flexibilização relativa da classificação porque está-se diante de um processo baseado na autocomposição, de modo que as partes tem certa discricionariedade. A flexibilização é relativa - já que os credores trabalhistas não podem ser deixados para trás, devendo ser os primeiros. Além da classificação entre os tipos de crédito, há a classificação baseada no momento do surgimento do débito. Credores concursais: são aqueles existentes antes da falência. Eles obedecem à seguinte ordem: I – os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 salários mínimos por credor, e os decorrentes de acidente de trabalho; II – os créditos com garantia real até o limite do bem gravado; III – créditos tributários; IV – Créditos com privilégio especial; V – Créditos com privilegio real; VI – Créditos quirografários: os não previstos nos incisos anteriores, os saldos dos créditos derivados da legislação do trabalho que excederem 150 salários mínimos. VII – Multas contratuais e derivadas de infração penal, inclusive as tributárias VIII – Créditos subordinados Credores extraconcursais: são aqueles que surgem com a falência; eles têm prioridade, serão pagos antes dos concursais. I – remunerações devidas a adm. Judicial e seus auxiliares, créditos trabalhistas surgidos após a falência. II – Quantias fornecidas a massa pelos credores III – Despesas com arrecadação e administração do ativo, bem como custas judiciais IV – Custas relativas a outras ações judiciais em que a massa tenha perdido V – Obrigações resultantes de atos jurídicos válidos, praticados durante a recuperação ou após a decretação da falência, assim como tributos com fatos geradores posteriores ao processamento da recuperação ou a falência. Obs: Em uma obrigação de trato sucessivo as parcelas não pagas após a decretação de falência são extraconcursais.
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