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Seleção e Dinâmicas de Grupo W B A 0 11 6 _ v2 _ 0 2/167 Seleção e Dinâmicas de Grupo Autoria: Cristiane Gomes de Carvalho Fontana Como citar este documento: FONTANA, Cristiane Gomes de Carvalho. Seleção e Dinâmicas de Grupo. Valinhos: 2016. Sumário Apresentação da Disciplina 04 Unidade 1: Recrutamento e Seleção 05 Assista a suas aulas 20 Unidade 2: Técnicas de seleção de pessoas 27 Assista a suas aulas 40 Unidade 3: Seleção por competências 47 Assista a suas aulas 59 Unidade 4: Construção e avaliação de medidas de seleção 66 Assista a suas aulas 77 2/167 3/1673 Unidade 5: Princípios da andragogia e o ciclo de aprendizagem vivencial (CAV) 84 Assista a suas aulas 96 Unidade 6: Técnicas para aplicação de dinâmicas de grupo 103 Assista a suas aulas 116 Unidade 7: Orientação profissional e gestão de carreira; colocação e recolocação de pessoal (outplacement) 123 Assista a suas aulas 137 Unidade 8: Montagem e desenvolvimento de banco de dados de talentos; programas de am- bientação e integração de pessoal 145 Assista a suas aulas 160 Sumário Seleção e Dinâmicas de Grupo Autoria: Cristiane Gomes de Carvalho Fontana Como citar este documento: FONTANA, Cristiane Gomes de Carvalho. Seleção e Dinâmicas de Grupo. Valinhos: 2016. 4/167 Apresentação da Disciplina O novo contexto empresarial traz como grande diferencial o papel das pessoas nas organizações, a capacidade de adaptação às rápidas mudanças, a habilidade para lidar com pessoas, ser criativo e inovador, e tantas outras competências. Considerando este panorama, conhecer os meios adequados de recrutamento e seleção pode fazer toda a diferença para a organiza- ção no momento de escolher o melhor co- laborador para o desempenho de suas fun- ções, o que contribuirá com os resultados da organização. Sendo assim, esta disciplina tem como foco contribuir com o estudo e entendimento da importância dos processos de recrutamento e seleção, compreendendo conceitos e suas atividades, além de reforçar a escolha dos melhores métodos e sua importância estra- tégica para a organização. Ainda dentro deste contexto, serão analisa- das diversas técnicas de seleção, como as dinâmicas de grupo, que auxiliam na análise comportamental e evidenciam as caracterís- ticas do candidato, contribuindo para a es- colha do melhor perfil para o cargo ofertado. O uso de jogos e dinâmicas de grupo em pro- cessos seletivos contribui para que se possa observar o candidato em situações mais pró- ximas da realidade que viverá na empresa, e assim entender seu posicionamento frente a estes momentos. 5/167 Unidade 1 Recrutamento e Seleção Objetivos 1. Apresentar a disciplina em seus as- pectos gerais, seus objetivos e temas abordados. 2. Compreender as técnicas de recruta- mento e seleção. 3. Conhecer as fontes de recrutamento, interno e externo. 4. Entender as técnicas para a monta- gem de dinâmicas de grupo aplicáveis à seleção de pessoal. Unidade 1 • Recrutamento e Seleção6/167 Introdução No passado, era comum que, para obterem vantagem competitiva, as empresas inves- tissem em recursos como capital, tecno- logia e estrutura. O cenário permitia que a adaptação às mudanças ocorresse de for- ma lenta, afinal poucas surpresas eram sen- tidas no mercado. Naquela época, as organizações investiam pouco em tecnologia. A mão de obra abun- dante e não suficientemente qualificada atendia perfeitamente às empresas, que, na área de recursos humanos, limitavam-se às rotinas básicas e ao atendimento às leis tra- balhistas. Com o aumento da concorrência, clientes mais informados e a consolidação da era do conhecimento, as organizações que qui- seram sobreviver foram obrigadas a mudar seu foco. As empresas que antes valoriza- vam seus recursos materiais, estáticos e pouco flexíveis, compreendem que agora o capital intelectual é seu grande diferencial. Investir em pessoas nos dias atuais significa conquistar competências ativas e inteligen- tes, capazes de responder rapidamente e com eficácia às exigências deste novo cená- rio. No entanto, um grande desafio que vem com estas mudanças refere-se à captação desta mão de obra. O grande diferencial das organizações é atrair e reter talentos que possam agregar novos conhecimentos e competências para aumentar sua competitividade no mercado, porém, recrutar e selecionar pessoas requer planejamento que deverá estar atrelado ao planejamento estratégico organizacional. Unidade 1 • Recrutamento e Seleção7/167 Todo o processo precisa ser pensado de for- ma a atender à empresa em suas escolhas estratégicas. A atividade de prospectar, atrair e selecio- nar pessoas que tenham as competências, habilidades e atitudes requeridas, sempre alinhadas aos objetivos organizacionais, é uma das tarefas mais importantes para a gestão de recursos humanos e é por meio dela que será possível que talentos sejam atraídos para as organizações. O conhecimento das especificidades do cargo a ser ocupado, do mercado de traba- lho, do mercado de recursos humanos e da empresa, em seus aspectos formais e infor- mais, como cultura, clima, liderança, serão ferramentas que podem e devem ser co- nhecidas e utilizadas, a fim de alcançar seu principal objetivo: encontrar a pessoa certa para o lugar certo! Ao receber os candidatos, os profissionais desta área deverão estar preparados para selecionar por competências e aplicar as técnicas mais adequadas ao processo, como o uso de jogos e dinâmicas de grupo na ava- liação de candidatos. Tudo isso dentro do tempo e na quantidade necessária, de forma a atender às diversas áreas na organização. Assim, ao encontrar a pessoa certa para ocupar uma determinada função, a área de recrutamento e seleção estará dando sua contribuição estratégica à organização. Unidade 1 • Recrutamento e Seleção8/167 1. O que é Recrutamento e Rele- ção? O subsistema de recrutamento e seleção é de responsabilidade do sistema de adminis- tração de recursos humanos e desempenha um papel fundamental em qualquer orga- nização. É dele a função de captar mão de obra no mercado de recursos humanos e, por meio de técnicas predeterminadas, selecionar as pessoas certas para os cargos existentes, garantindo o aumento da eficácia organi- zacional e sua vantagem competitiva. Para tal, é necessário conhecer seu proces- so, bem como destacar seus conceitos e as atividades relacionadas a cada um. Ambos, recrutamento e seleção, diferem em suas atividades, no entanto, estão intrinsi- camente ligados em um mesmo processo que deve ser compreendido e elaborado de acordo com as características de cada or- ganização. Para saber mais Mercado de trabalho: são as ofertas de trabalho oferecidas pelas organizações em um determi- nado lugar e período. Mercado de recursos humanos: é formado pelo conjunto de indivíduos que estão disponíveis, aptos a trabalhar em um determinado lugar e período. Unidade 1 • Recrutamento e Seleção9/167 2. Recrutamento Podemos conceituar recrutamento como um conjunto de técnicas e procedimentos realizados para a atração de recursos hu- manos potencialmente qualificados para ocupar cargos na organização. Seu objetivo é suprir o processo de seleção de pessoal no seu atendimento aos clientes internos da empresa (MARRAS, 2011). O recrutamento pode ser feito tanto dentro da organização, quanto externamente, no mercado de recursos humanos. As atividades de recrutamento se iniciam a partir da necessidade de preenchimento de um cargo na empresa. O requisitante da área formaliza esta ne- cessidade, normalmente por meio de uma requisição de pessoal (RP) que apresenta, além do cargo a serocupado, o motivo do pedido. Link Acesse o link a seguir para verificar um modelo de requisição de pessoal: Disponível em: <http://www.ogerente.com. br/novo/artigos_ler.php?canal=16&canallo- cal=48&canalsub2=173&id=449>. Acesso em: 15 mar. 2017. São vários os motivos que levam à necessi- dade de buscar um candidato, entre eles: Unidade 1 • Recrutamento e Seleção10/167 • Reposição de funcionário por rotati- vidade. Por rotatividade (ou turnover) entende-se o número de empregados desligados da empresa em um deter- minado período. Neste caso, o quadro de funcionários precisa ser reposto. • Aumento do quadro de funcionários que ocorre de maneira planejada, por exemplo, a decisão de criar uma nova área, acarretará novas contratações. • Aumento do quadro de funcionários por situações circunstanciais, não planejadas e que levará ao atendi- mento emergencial. Após o recebimento da RP, o recrutador deve obter informações sobre o perfil da vaga e as competências requeridas do candidato. Para isso, um instrumento muito utilizado pelas empresas é a descrição de cargos, em que se encontram o conteúdo, as principais responsabilidades, bem como os conheci- mentos, habilidades e atitudes necessárias para seu desempenho. Link Para informações sobre descrição de cargos, acesse: Disponível em: <http://www.rhportal.com.br/ artigos-rh/descrio-de-cargo/>. Acesso em: 15 mar. 2017. Unidade 1 • Recrutamento e Seleção11/167 2.1 Fontes de Recrutamento Após a aprovação da requisição de pessoal e de posse das informações do perfil da vaga fornecida na descrição de cargos, é hora de escolher quais fontes de recrutamento se- rão utilizadas. Existem inúmeras fontes e entre as mais uti- lizadas podemos citar, de acordo com Mar- ras (2011): • Funcionários da própria empresa. • Banco de dados interno. • Indicações. • Sites corporativos ou de empregos. • Redes sociais profissionais. • Cartazes internos e externos. • Entidades (sindicatos, associações etc.). • Escolas, universidades etc. • Consultorias. • Agências de emprego. • Headhunters. O recrutador deverá escolher entre as diver- sas fontes, aquela que melhor o atenderá na atração das pessoas. Para saber mais Você sabia que o Linkedin é uma das poucas redes sociais voltada exclusivamente para o uso profis- sional e é muito valorizada pelos recrutadores no mundo inteiro? Mais de 90% das grandes empre- sas no mundo utilizam o Linkedin Unidade 1 • Recrutamento e Seleção12/167 2.2 Tipos de Recrutamento O recrutamento de pessoal pode ser dividi- do em interno e externo. O recrutamento interno é aquele que pri- vilegia os recursos humanos da própria or- ganização. Com isto, a empresa mostra que valoriza seu colaborador, servindo também como importante fonte de retenção e moti- vação. Ao captar mão de obra no mercado de re- cursos humanos, ou seja, fora da organiza- ção, estamos realizando o recrutamento ex- terno. Existem vantagens e desvantagens em cada tipo: Recrutamento Interno • Vantagens: velocidade do processo de R&S quanto aos testes a serem aplica- dos, facilidade no processo admissio- nal com menor custo, pois o departa- mento pessoal apenas providencia a transferência de um setor para o ou- tro, serve como um programa de mo- tivação. • Desvantagens: falta de entrada de novas ideias ou novas experiências na empresa, se o processo não for cla- ro para os funcionários, pode causar desmotivação. Unidade 1 • Recrutamento e Seleção13/167 Recrutamento Externo • Vantagens: enriquece o capital inte- lectual da empresa, traz novas ideias, experiências e atitudes. • Desvantagens: o processo é mais caro e demorado, além de menos seguro, pois a empresa não sabe como será seu desempenho. Após o processo de recrutamento, é chega- do o momento de planejar como estes can- didatos serão selecionados. Existem diver- sas técnicas disponíveis, entre elas, as dinâ- micas de grupo. A dinâmica de grupo é considerada uma importante estratégia para identificação de competências, com a participação ativa do candidato, o que possibilita a avaliação de aspectos comportamentais, sociais e inte- lectuais. No entanto, é preciso conhecimento para a correta utilização. Você verá a seguir que existem técnicas para a montagem de dinâ- micas de grupo aplicáveis à seleção de pes- soal. Para saber mais A empresa também pode combinar o recrutamen- to externo e o interno, divulgando sua vaga em si- tes, por exemplo, e também o faz junto aos funcio- nários, por meio de intranet, murais etc. Este tipo de recrutamento é conhecido como misto. Unidade 1 • Recrutamento e Seleção14/167 3. Seleção de Pessoal: Técnicas para Montagem de Dinâmicas de Grupo Cada vez mais as organizações têm utilizado as dinâmicas de grupos em seus processos. Mais comumente usadas para treinamento e desenvolvimento de pessoas, hoje pode- mos também encontrá-las nos processos de promoção e na seleção de candidatos. Considerada uma técnica, sua aplicação permite identificar as competências do candidato à medida que este participa ati- vamente do processo, demonstrando suas habilidades pessoais, enquanto “vivencia” o jogo proposto. Para a escolha do candidato que melhor se adeque à vaga, devem ser observados, além dos conhecimentos técnicos, seu perfil comportamental, como saber conviver em grupo, ser flexível, empático, o que pode ser facilmente identificado durante a dinâmica. O que deve ser observado pelo selecionador ao optar pelo uso da dinâmica de grupo? Primeiramente, o selecionador precisa ter claro os objetivos. Quais comportamentos são fundamentais para o cargo a ser preen- chido e devem ser observados? Será que a dinâmica escolhida permitirá avaliar estes comportamentos? O candidato passará por situações estra- tegicamente escolhidas pelo selecionador que irá avaliar como ele lida com os erros, acertos, sucessos e fracassos. Unidade 1 • Recrutamento e Seleção15/167 Além disso, é necessário que realize um pla- nejamento dos recursos a serem utilizados, do espaço físico e de quais pessoas devem acompanhar e registrar os comportamen- tos dos participantes para posterior avalia- ção (GRAMIGNA,2006). É fundamental que o selecionador promova um clima de confiança, permitindo que os candidatos atuem nas atividades propostas sem constrangimento. Desta forma, estará contribuindo para diminuir a ansiedade do candidato e o deixará mais à vontade para expor suas competências. Link Para dinâmicas de grupo para processos seleti- vos, acesse: Disponível em: <http://www.rhportal.com.br/ artigos-rh/as-dinmicas-de-grupo-mais-po- pulares/>. Acesso em: 15 mar. 2017. Unidade 1 • Recrutamento e Seleção16/167 Glossário Headhunter: é um termo em inglês que significa “caçador de cabeças”. O headhunter tem como papel “caçar” os melhores profissionais do mercado para cargos estratégicos na organização. Subsistema: um sistema subordinado a outro, neste caso ao sistema de recursos humanos. Turnover: é uma palavra de origem inglesa que significa “renovação” e que na área de recursos humanos é utilizada para determinar a taxa média entre admissões e desligamentos em relação ao efetivo médio em uma empresa. Questão reflexão ? para 17/167 Você conhece o processo de recrutamento e seleção de alguma organização? Pesquise na internet como as em- presas organizam esta área. Quais os maiores obstácu- los encontrados nesta atividade? 18/167 Considerações Finais • O que é recrutamento e seleção e a importância de seu planejamento. • O que é recrutamento e seu papel na organização. • Quais as fontes de recrutamento disponíveis. • O que são recrutamentointerno e externo, suas vantagens e desvantagens. • O uso das de dinâmicas de grupo em processos seletivos. Unidade 1 • Recrutamento e Seleção19/167 Referências CHIAVENATO, I. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal. São Paulo: Atlas, 2006. GRAMIGNA, M. R. Jogos de empresas e técnicas vivenciais. 2. ed. São Paulo: Pearson. 2006. MARRAS, J. P. Administração de recursos humanos. 14. ed. São Paulo: Saraiva. 2011. RABAGLIO, M. O. Jogos para seleção com foco em competências. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. 20/167 Assista a suas aulas Aula 1 - Tema: Recrutamento e Seleção. Bloco I Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ 2fc3234eb9c90c71d17392845ceeb503>. Aula 1 - Tema: Recrutamento e Seleção. Bloco II Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ 7579d2977248ec77510d45b816381c09>. 21/167 1. Sobre o conceito de recrutamento e seleção, considere as afirmações: I. Recrutamento e seleção é um subsistema subordinado à área de recursos humanos e tem a função de captar mão de obra no mercado de recursos humanos e, por meio de técnicas predeterminadas, selecionar as pessoas certas para os cargos existentes. II. A seleção é responsável por atrair mão de obra do mercado de recursos humanos, enquan- to o recrutamento avaliará qual o melhor candidato para a vaga. III. O objetivo do recrutamento é suprir o processo de seleção de pessoal no seu atendimento aos clientes internos da empresa. a) Estão corretas as afirmações I e II. b) Estão corretas as afirmações I e III. c) Estão corretas as afirmações II e III. d) Está correta apenas a afirmação III. e) Todas as afirmações estão corretas. Questão 1 22/167 2. São motivos que levam a empresa a buscar um candidato: I. Reposição de funcionários por situações emergenciais, como o planejamento antecipado da criação de uma nova área. II. Reposição de um funcionário por rotatividade (turnover). III. Aumento do quadro de funcionários por situações circunstanciais, não planejadas e que levarão ao atendimento emergencial. a) Estão corretas as afirmações I e II. b) Estão corretas as afirmações II e III. c) Está correta apenas a afirmação I. d) Estão corretas as afirmações I e III. e) Todas as afirmações estão corretas. Questão 2 23/167 3. Em relação ao recrutamento interno, é correto afirmar que: a) É aquele que privilegia os recursos humanos do mercado de recursos humanos. b) Não contribui para motivar e reter colaboradores, apesar de ser realizado dentro da organi- zação. c) Possui inúmeras vantagens, entre elas trazer novas ideias e conhecimentos para a organiza- ção. d) Busca possíveis candidatos a uma vaga dentro da própria empresa. e) Tem como desvantagem o alto custo do processo. Questão 3 24/167 4. Assinale a alternativa correta para fontes de recrutamento: a) Headhunter, consultoria, dinâmicas de grupo. b) Cartazes, recrutamento externo, banco de dados. c) Funcionários da própria empresa, dinâmicas, universidades. d) Agências de emprego, redes sociais, banco de dados. e) Recrutamento externo, consultorias, sites de empregos. Questão 4 25/167 5. Sobre o uso de dinâmicas de grupo em processos seletivos, assinale a alternativa correta: a) É pouco recomendada pela complexidade de seu processo. b) Como se refere a uma vivência, não requer planejamento prévio. c) Apenas a postura do candidato e não do selecionador, contribuirá para que ele possa atuar nas atividades propostas sem constrangimento. d) Não é possível determinar os objetivos previamente, tendo em vista que os comportamen- tos serão demonstrados ao longo da vivência. e) É necessário que os objetivos sejam claros, verificando quais comportamentos são funda- mentais para o cargo a ser preenchido e precisam ser observados. Questão 5 26/167 Gabarito 1. Resposta: B. As afirmações I e III estão corretas, no en- tanto, a afirmação II é falsa, pois compete à seleção avaliar o candidato e não o recrutar, enquanto cabe ao recrutamento atrair mão de obra do mercado de recursos humanos. 2. Resposta: B. As afirmações I e III estão corretas, no en- tanto, a afirmação I é falsa, pois planeja- mento antecipado da criação de uma nova área não é uma situação emergencial. 3. Resposta: D. A alternativa está correta ao afirmar que o recrutamento interno buscará possíveis candidatos a uma vaga dentro da própria organização. 4. Resposta: D. Apenas a alternativa D é a correta, pois re- crutamento externo e dinâmicas não são fontes de recrutamento. 5. Resposta: E. O uso de dinâmicas de grupo em processos seletivos deve ser uma atividade planejada e inicia-se com a determinação clara dos ob- jetivos, verificando quais comportamentos são fundamentais para o cargo a ser preen- chido e devem ser observados. 27/167 Unidade 2 Técnicas de seleção de pessoas Objetivos 1. Compreender as técnicas para sele- ção de pessoas. 2. Conhecer os principais testes. 3. Conhecer o processo de análise de currículos. 4. Entender as técnicas de entrevista, ro- teiros e as etapas da entrevista com- portamental. Unidade 2 • Técnicas de seleção de pessoas28/167 Introdução Vimos que o subsistema de recrutamento e seleção possui um papel estratégico nas or- ganizações, sendo dele a função de colocar a pessoa certa no lugar certo. Para isso, é necessário a realização de um planejamento que se inicia pela captação de mão de obra no mercado de recursos hu- manos, realizada pelo recrutamento, e tem na seleção o momento da escolha. Como escolher, entre os candidatos, aquele que possui o perfil comportamental e o co- nhecimento técnico para se adequar tanto ao cargo proposto, quanto ao perfil da or- ganização? Neste tema, discutiremos os meios para que esta escolha ocorra da melhor maneira, pois será demonstrado como planejar o proces- so de seleção de modo a alcançar sua eficá- cia. Você verá que existem etapas na sele- ção de pessoas que devem ser conhecidas e aplicadas. Dentro desta discussão, faz-se necessário conhecer e escolher as melhores técnicas a serem empregadas com vistas a avaliar as competências técnicas e comportamentais do candidato, ambas com alto grau de im- portância e que auxiliarão a organização a atingir seus objetivos estratégicos. Também serão apresentados os principais tipos de técnicas, como a entrevista, os tes- tes práticos, situacionais e psicológicos. A maioria destas técnicas pode ser aplicada pelo próprio selecionador, exceto os testes psicológicos, que devem ser realizados ape- nas por psicólogos. Unidade 2 • Técnicas de seleção de pessoas29/167 Por fim, e de maneira transversal, serão dis- cutidas as habilidades e cuidados que o se- lecionador precisa ter para a garantia de um processo seletivo transparente e eficaz. 1. Técnicas para Seleção de Pes- soas Na unidade anterior, discutimos que recru- tar e selecionar pessoas requer planejamen- to, pois é deste processo a responsabilidade de atrair os melhores candidatos e, ainda, selecionar entre todos aquele que, com suas competências, atenderá à empresa em suas escolhas estratégicas. A seleção de pessoas envolve um processo de comparação entre o perfil da vaga e as competências do candidato, colocando a pessoa certa no lugar certo e seu planeja- mento é crucial para que esta escolha obte- nha sucesso (LOTZ; BURDA, 2015). Faissal et al. (2009) apresenta as etapas da seleção de pessoas: • A triagem dos candidatos recrutados, analisando os que têm os requisitos para o cargo ou pelo menos se apro- ximam. • A avaliação dos candidatos com a aplicação de técnicas de seleção pre-definidas. • A decisão final, momento em que ocorre a escolha do candidato. Um destas etapas, a avaliação de candi- datos, requer o conhecimento das diversas Unidade 2 • Técnicas de seleção de pessoas30/167 técnicas de seleção para a escolha dos mais adequados. As entrevistas, os testes – situacionais, prá- ticos, psicológicos – e as dinâmicas de grupo são algumas técnicas que devem ser conhe- cidas e utilizadas nos processos seletivos. Para se obter informações mais confiáveis sobre o perfil do candidato, recomenda-se combinar mais de uma técnica. Porém, antes de realizar a discussão sobre quais técnicas são mais utilizadas e como aplicá-las, proponho que você reflita sobre uma questão importante: o que deve ser observado durante o processo de seleção? Veremos a seguir a discussão sobre compe- tências técnicas e comportamentais e a im- portância de sua análise em cada candidato. 2. Por que é Importante Obser- var as Competências Técnicas e Comportamentais? Você já conheceu alguém muito preparado tecnicamente, mas que demonstrava difi- culdade em trabalhar em equipe, ou mesmo em ser proativo em uma situação que pedia este comportamento? É fato que um candidato precisa demons- trar seu conhecimento técnico para exercer determinada função, no entanto, “as com- petências comportamentais são decisivas para os resultados do colaborador no traba- lho e absolutamente relevantes no mundo corporativo” (LOTZ; BURDA, 2015, p. 127). Os selecionadores precisam observar as questões técnicas e comportamentais, con- Unidade 2 • Técnicas de seleção de pessoas31/167 siderando diversos fatores a respeito de um candidato, como sua conduta, motivação, saber lidar com pessoas e, sobretudo, prever como estes comportamentos podem afetar positiva ou negativamente a empresa. Para que se possa avaliar estas competên- cias, temos à disposição inúmeras ferra- mentas e técnicas, como: Para saber mais Fleury e Fleury (2001) conceituam competência como um saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhe- cimentos, recursos, habilidades, que agregam valor econômico à organização e valor social ao indivíduo. • Análise de Currículo Parte fundamental da seleção, a análise do currículo do candidato servirá não apenas para que se verifique sua experiência e for- mação, mas auxiliará o selecionador a for- mular perguntas ao candidato e, ainda, em sua tomada de decisão. Para saber mais Ao avaliar um currículo, fique atento a possíveis sinais de alerta: erros gramaticais ou ortográfi- cos, excesso de mudança de emprego ou grandes lacunas entre empregos. Porém, antes de pensar em eliminar o candidato, esclareça com ele o por- quê dessas situações. Unidade 2 • Técnicas de seleção de pessoas32/167 • Entrevista A entrevista é a técnica mais utilizada na seleção e deve ser cercada de cuidados para que não sofra com ruídos, omissão, distor- ções e barreiras. Para reduzir estes proble- mas e aumentar o grau de confiança e vali- dade, deve-se capacitar os entrevistadores e cuidar da construção do processo de en- trevista (CHIAVENATO, 2006). Sobre a capacitação do entrevistador, deve- mos lembrar que não é apenas o seleciona- dor que realiza a entrevista, os gestores da área solicitante também costumam fazê-la. Muitas empresas estão preocupadas com o preparo destes profissionais na habilida- de de entrevistar candidatos. Assim, traba- lham “na remoção de barreiras pessoais e preconceitos para permitir autocorreção e transformar a entrevista em um instrumen- to objetivo de avaliação” (CHIAVENATO, 2006, p. 112). Aspectos como ouvir atentamente o entre- vistado e demonstrar interesse, fazer per- guntas abertas em que o entrevistado te- nha que narrar e não responder apenas com “sim ou não”, entre outros pontos, devem ser considerados. Existem alguns tipos de entrevista de sele- ção. Apresentaremos a seguir a estruturada e a não estruturada (MARRAS, 2011). • Entrevista não estruturada: não há um planejamento prévio, nem roteiro pre- determinado. O entrevistador poderá fazer apenas um esboço dos principais temas que serão abordados. Unidade 2 • Técnicas de seleção de pessoas33/167 • Entrevista estruturada: é baseada em um método planejado, com questões padronizadas e elaboradas previa- mente. A primeira etapa do processo da entrevista de seleção é sua preparação. Nela precisam conter os objetivos, o tipo de entrevista – estruturada ou não estruturada –, além do maior número de informações possíveis so- bre o candidato e sobre o cargo a preencher. Link Veja as dicas para a montagem de uma entrevista de seleção estruturada. Acesse: Disponível em: <http://www.guiarh.com.br/ z68.htm>. Acesso em: 18 mar. 2017. Na segunda etapa, considera-se que o am- biente onde ocorrerá a entrevista precisa de cuidados, como estar livre de ruídos e longe da presença de pessoas que possam inter- romper ou interferir. O clima da entrevista também será obser- vado, garantindo a cordialidade, sem pres- sões, imposições ou temores, deixando o candidato à vontade para se mostrar. A terceira fase, o processamento da entre- vista, é um momento muito importante, no qual serão observados aspectos como for- mação escolar, experiência profissional, co- nhecimentos etc., e, também, o comporta- mento do candidato, para que se obtenha um quadro de suas características pessoais. Estes dois itens deverão ser considerados na avaliação dos resultados. Unidade 2 • Técnicas de seleção de pessoas34/167 Por fim, ocorre o encerramento da entrevista e a avaliação do candidato. Recomendamos que seja realizada imediatamente após sua saída da entrevista para que o entrevistador se lembre de todos os itens observados. • Entrevista Comportamental A entrevista comportamental tem como objetivo identificar o perfil do candidato e verificar se os comportamentos observados atendem aos pré-requisitos do cargo ofer- tado. Rabaglio (2006) mostra que é necessário investigar o passado, ou seja, como o can- didato, em situações específicas, usou de- terminados comportamentos. Desta forma, é possível analisar como ele se comportará em situações que podem vir a ser vivencia- das na empresa. Link Conheça técnicas de entrevista no link a seguir: Disponível em: <http://www.rhportal.com.br/ artigos-rh/entrevistador-aprenda-tcnicas- -de-entrevistas/>. Acesso em: 18 mar. 2017. • Aplicação de Testes São vários os tipos de testes que podem ser utilizados nos processos seletivos. Seu uso dependerá do perfil desejado, das car- acterísticas de determinado cargo ou até de dúvidas encontradas na entrevista. São tipos de testes: os práticos, os testes situ- acionais e os psicológicos (MARRAS, 2011): Testes práticos: avaliam conhecimentos ou práticas de trabalho, por exemplo, digitar, dirigir etc. Unidade 2 • Técnicas de seleção de pessoas35/167 Testes situacionais: coloca-se o candida- to em situações do dia a dia para verificar comportamentos, como sua tomada de de- cisão. Entre os tipos de testes situacionais, encontram-se as dinâmicas de grupo. Testes psicológicos: “utilizados para pros- pectar, mensurar e avaliar características específicas dos indivíduos” (MARRAS, 2011, p. 71). Neste caso, os testes focalizam as aptidões e a personalidade de uma pessoa. Link Conheça a Resolução nº 002/2003, do Conselho Federal de Psicologia, que define e regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de testes. Disponível em: <http://site.cfp.org.br/ wp-content/uploads/2003/03/resolu- cao2003_02_Anexo.pdf>. Acesso em: 30 mar.2017 Conheça os principais tipos de testes psicológicos e suas finalidades. Disponível em: <http://www.rhportal.com.br/artigos-rh/testes-psicolgicos-e-suas-finali- dades/>. Acesso em: 18 mar. 2017. Para saber mais Você sabia que os testes psicológicos somente podem ser aplicados por psicólogos, conforme resolução do Conselho Federal de Psicologia? Unidade 2 • Técnicas de seleção de pessoas36/167 Glossário Aptidão: disposição inata que, por desenvolvimento natural, pelo exercício, ou pela educação, se torna uma capacidade. Competências: qualidade ou estado de ser funcionalmente adequado ou de ter suficiente co- nhecimento, julgamento, habilidade ou força para determinada tarefa. Situacional: referente a uma situação. Questão reflexão ? para 37/167 Você já participou de alguma entrevista de trabalho? De acordo com os conceitos apresentados, descreva qual metodologia foi empregada. Estruturada ou não estru- turada? Realize ainda uma pesquisa verificando quais os testes mais utilizados nos processos seletivos de gran- des empresas. 38/167 Considerações Finais • Quais as etapas do processo de seleção. • Quais as técnicas utilizadas nos processos seletivos. • Qual a técnica mais utilizada. • O que são entrevistas estruturadas e não estruturadas. • O uso de testes nos processos de seleção de pessoas. Unidade 2 • Técnicas de seleção de pessoas39/167 Referências CHIAVENATO, I. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal. São Paulo: Atlas, 2006. FAISSAL, R. et al. Atração e seleção de pessoas. 2. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2009. FLEURY, M. T. L.; FLEURY A. Desenvolver competências e gerir conhecimentos em diferentes ar- ranjos empresariais. In: FLEURY, M. T. L.; FLEURY A.; OLIVEIRA JR., M. M. (Org). Gestão estratégica do conhecimento: integrando aprendizagem, conhecimento e competências. São Paulo: Atlas, 2001. LOTZ, E. G.; BURDA, J. A. Recrutamento e seleção de talentos. Curitiba: InterSaberes, 2015. MARRAS, J. P. Administração de recursos humanos. 14. ed. São Paulo: Saraiva. 2011. RABAGLIO, M. O. Jogos para seleção com foco em competências. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. 40/167 Assista a suas aulas Aula 2 - Tema: Técnicas de Seleção. Bloco I Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ 10caab6c2d559112b29e1bae7f635336>. Aula 2 - Tema: Técnicas de Seleção. Bloco II Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ f7d595825cb3632a1e7f086985a574f4>. 41/167 1. Analise as afirmações que abordam as etapas de seleção: I. Inicia-se pela triagem, que é o momento da escolha das técnicas de seleção. II. Inicia-se pela triagem, em seguida a avaliação dos candidatos e, por último, a decisão final. III. Por sua característica, não é possível planejar e definir etapas para a seleção. a) Estão corretas as afirmações I e II. b) Está correta apenas a afirmação I. c) Estão corretas as afirmações II e III. d) Está correta apenas a afirmação II. e) Todas as afirmações estão corretas. Questão 1 42/167 2. Assinale a alternativa correta para técnicas de seleção: Questão 2 a) Testes psicológicos, entrevista, testes situacionais. b) Dinâmica de grupo, busca em sites especializados e entrevista. c) Competências comportamentais, testes e entrevista. d) Agências especializadas e busca em sites especializados. e) Todas as afirmações estão corretas. 43/167 3. Sobre as competências comportamentais e técnicas, considere as afirma- ções: Questão 3 I. As competências comportamentais precisam ser avaliadas, porém apresentam pouco im- pacto para as organizações. II. As competências comportamentais podem afetar positiva ou negativamente uma organi- zação. III. O selecionador precisa escolher as técnicas mais adequadas para avaliar os comportamen- tos e o conhecimento técnico do candidato. a) Estão corretas as afirmações I e II. b) Estão corretas as afirmações I e III. c) Estão corretas as afirmações II e III. d) Está correta apenas a afirmação II. e) Todas as afirmações estão corretas. 44/167 4. Assinale a alternativa correta para os tipos de entrevista: Questão 4 a) Entrevista estruturada, aquela que não possui um planejamento prévio. b) Entrevista não estruturada, aquela que não possui um planejamento prévio. c) Entrevista não estruturada, aquela que possui um planejamento prévio. d) Entrevista mista, que considera um planejamento prévio. e) Nenhuma alternativa está correta. 45/167 5. Assinale a alternativa correta para os tipos de testes: Questão 5 a) Testes práticos servem para avaliar comportamentos. b) Testes psicológicos podem ser aplicados por todos os profissionais. c) Testes situacionais devem colocar o candidato em situações do dia a dia. d) Testes psicológicos avaliam conhecimentos ou práticas do trabalho. e) Todas as alternativas estão corretas. 46/167 Gabarito 1. Resposta: D. A afirmação II está correta, no entanto, a afirmação I é falsa, pois a escolha das téc- nicas ocorre na avaliação dos candidatos e não na triagem, e a afirmação III é falsa, pois a seleção necessita de planejamento. 2. Resposta: A. Apenas a alternativa representa as técnicas de seleção. 3. Resposta: C. As afirmações II e III estão corretas, e I é fal- sa, pois as competências comportamentais apresentam grande impacto para as orga- nizações. 4. Resposta: B. A alternativa b está correta, pois mostra que em uma entrevista não estruturada não há planejamento prévio. 5. Resposta: C. A alternativa c está correta, pois apresenta corretamente a aplicação do teste situacio- nal, no caso, expondo o candidato a situa- ções cotidianas. 47/167 Unidade 3 Seleção por competências Objetivos 1. Compreender o processo de seleção baseado em competências. 2. Apresentar os conceitos de compe- tências técnicas e comportamentais. 3. Compreender os métodos e instru- mentos de seleção por competência. Unidade 3 • Seleção por competências48/167 Introdução O modelo de seleção baseado em compe- tências vem ganhando cada vez mais espa- ço nas organizações. Empresas que contra- tam analisando as competências dos candi- datos já traçaram as suas próprias compe- tências e sabem o tipo de funcionário que poderá contribuir com a organização. São inúmeras as vantagens da seleção por competências, como a maior garantia de que a contratação dará certo, pois ao co- nhecer as competências do candidato, é mais fácil verificar se ele se adequará à em- presa e às atividades que desempenhará. É um processo que exige preparo e conheci- mento profundo das competências do car- go. Neste aspecto, o perfil de competências será um instrumento fundamental para o planejamento deste tipo de seleção, bem como o apoio do requisitante da vaga, que será preparado para acompanhar o proces- so, especialmente quando optar pela apli- cação de jogos (dinâmicas de grupo). Veremos a importância do planejamento adequado dos instrumentos de seleção por competências: a entrevista comportamen- tal e os jogos com foco em competências. Um processo bem construído trará maior consistência na avaliação do desempenho futuro do candidato e, consequentemente, maior credibilidade para a área de seleção. 1. Seleção por Competência O crescente número de empresas que estão baseando sua gestão com foco em compe- tências, tem levado seus departamentos a Unidade 3 • Seleção por competências49/167 reverem processos e ajustaram-se a esta realidade. Realizar uma gestão por competências sig- nifica, essencialmente, alinhar as estraté- gias empresariais às competências essen- ciais da organização, para que esta consiga atingir seus objetivos. Neste contexto, a área de recursos huma- nos tem como papel “pensar e desenvolvertodas as funções e práticas de RH com base em competências” (REIS, 2003, p. 10). A seleção realizada com base em competên- cias avaliará o repertório comportamental do candidato e, para isso, possui uma meto- dologia consistente, testada e comprovada pelo mercado (RABAGLIO, 2001). Neste tipo de seleção, o selecionador preci- sará de informações sobre as competências requeridas a um determinado cargo para que, através de diversos métodos, possa ser identificado o perfil de competências dos candidatos. O que deve ser observado no candidato? 1.1 Competências Técnicas e Comportamentais Quando discutimos as competências de um candidato, devemos considerar que seu perfil compreende as competências técni- cas e comportamentais (RABAGLIO, 2001). Por competências técnicas entendem-se os conhecimentos e habilidades que foram adquiridos em cursos ou desenvolvidos nas Unidade 3 • Seleção por competências50/167 experiências profissionais. São exemplos de competências técnicas: escolaridade, co- nhecimentos obtidos através de treinamen- tos, especializações, cursos específicos, co- nhecimentos técnicos obtidos no exercício de um cargo. Já competências comportamentais referem- -se às atitudes, personalidade e comporta- mentos identificados nos candidatos. Estas competências são muito valorizadas pelas organizações. Exemplos: habilidade de rela- cionamento interpessoal, empatia, atenção a detalhes, flexibilidade, iniciativa, entre outros. Ambas as competências serão observadas, no entanto, segundo Reis (2003, p. 12), “o diferencial em conquistar uma vaga é exa- tamente o perfil, a personalidade do can- didato”, ou seja, são as competências com- portamentais as mais observadas e também as mais difíceis de desenvolver. A área de recursos humanos terá o per- fil de competências (PC) de cada cargo e, com base nisso, iniciará o planejamento das ferramentas de seleção por competências, neste caso a entrevista comportamental e os jogos com foco em competências. Link Para saber mais sobre o mapeamento de compe- tências, acesse o link a seguir: Disponível em: <http://www.rh.com.br/Portal/ Desempenho/Artigo/4306/mapeamento- -de-competencias-como-diferencial-com- petitivo-nas-organizacoes.html>. Acesso em: 18 mar. 2017. Unidade 3 • Seleção por competências51/167 1.2 Entrevista Comportamental Como vimos, tanto as competências técni- cas, quanto as comportamentais precisam ser avaliadas. Uma importante ferramenta para analisar competências refere-se à entrevista com- portamental. Para este tipo de entrevista, consideramos que o desempenho passado mostrará como o candidato se comportará no futuro. Além disso, neste método é possível investigar a presença ou a ausência de determinadas competências (REIS, 2003). São técnicas da entrevista comportamental: • Planejar a entrevista com base no perfil de competências traçado para o cargo. • A estrutura da entrevista é montada de maneira personalizada. De acordo com o perfil de competências de um cargo, teremos um roteiro específico de entrevista. • A entrevista deve ser estruturada, com perguntas abertas e sempre com verbos de ação no passado. • As perguntas precisam levar o candi- dato a responder com clareza o con- texto, a ação e os resultados obtidos nas situações que vivenciou. Exemplos de pergunta comportamental, sempre com uso de verbos no passado: • Fale sobre uma situação que você pre- cisou usar de flexibilidade e trabalho Unidade 3 • Seleção por competências52/167 em equipe. Quais foram os resultados obtidos? • Relate uma situação de seu emprego anterior em que algum funcionário de sua equipe não correspondeu às ex- pectativas. Como lidou com isso? Perguntas como estas levarão o candidato a mostrar o contexto em que se encontrava quando tudo aconteceu, as ações tomadas e quais foram os resultados de suas ações. Desta maneira, todos os comportamen- tos relevantes demonstrados em situações passadas poderão ser avaliados para com- preender sua qualificação para o cargo. Link O link a seguir apresenta dicas para elaboração de entrevista comportamental. Disponível em: <http://www.gestaoporcom- petencias.com.br/artigo-recursos-humanos/ entrevista-comportamental-com-foco-em- -competencias/>. Acesso em: 18 mar. 2017. Para saber mais É fundamental compreender que o candidato deve ser tratado com respeito e ética, pois ele é considerado um cliente da seleção. Assim como a empresa escolhe o candidato, este também poderá escolher a empresa que deseja trabalhar (RABAGLIO, 2001). Unidade 3 • Seleção por competências53/167 1.3 Jogos com Foco em Compe- tências O jogo, também conhecido como dinâmica de grupo, é planejado para observar com- portamentos, sempre com base no perfil de competências do cargo. Para esta técnica vivencial, é escolhida uma atividade – simulação, jogo, entre outros – para que as pessoas possam reproduzir comportamentos do dia a dia, muitas vezes sem perceber, o que possibilitará mensurar as competências demonstradas. Cuidados a serem tomados na escolha da dinâmica (RABAGLIO, 2001): 1. Permitir a clara observação dos com- portamentos investigados. 2. Escolher uma atividade compatível com o cargo e o público que está se- lecionando. 3. Definir quais competências serão ob- servadas durante as atividades. Para saber mais Os cargos gerenciais e muitos específicos pedem jogos mais estratégicos e elaborados. Além do selecionador que aplicará a dinâ- mica, outra pessoa deverá ser preparada para atuar como observador, de preferência o requisitante da vaga, registrando e ava- liando os comportamentos específicos de cada candidato. Unidade 3 • Seleção por competências54/167 O observador e o selecionador atribuirão no- tas para a intensidade dos comportamentos que foram observados. Após, serão compa- rados os comportamentos de todos os can- didatos para que se faça uma análise final e atribuam notas para cada competência. Como podemos observar, uma metodologia consistente e bem estruturada na seleção por competências permitirá contratações de sucesso, visto que as competências po- Link Acesse as dinâmicas de grupo mais populares. Disponível em: <http://www.rhportal.com.br/ artigos-rh/as-dinmicas-de-grupo-mais-po- pulares/>. Acesso em: 18 mar. 2017. dem ser claramente identificadas e alinha- das às estratégias e às competências orga- nizacionais. Unidade 3 • Seleção por competências55/167 Glossário Competências essenciais: competências principais, diferencial competitivo de uma organização. Mensurar: calcular, verificar, determinar. Personalidade: caráter, individualidade. Questão reflexão ? para 56/167 Com base em pesquisas, construa um roteiro de en- trevista comportamental para o cargo de vendedor em uma empresa de cosméticos. Elabore ainda uma dinâ- mica para análise dos comportamentos esperados para este cargo. 57/167 Considerações Finais • O que é seleção por competências. • O que são competências técnicas e comportamentais. • A entrevista comportamental. • Jogos com foco em competências. Unidade 3 • Seleção por competências58/167 Referências FLEURY, M. T. L.; FLEURY A. Desenvolver competências e gerir conhecimentos em diferentes ar- ranjos empresariais. In: FLEURY, M. T. L.; FLEURY A.; OLIVEIRA JR., M. M. (Org). Gestão estratégica do conhecimento: integrando aprendizagem, conhecimento e competências. São Paulo: Atlas, 2001. RABAGLIO, M. O. Jogos para seleção com foco em competências. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. ______. Seleção por competências. São Paulo: Educator, 2001. REIS, V. A entrevista de seleção com foco em competências comportamentais. Riode Janeiro: Qualitymark, 2003. 59/167 Assista a suas aulas Aula 3 - Tema: Seleção por Competências. Bloco I Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f- 1d/8794e0325719e53a0a9654c1b30210fe>. Aula 3 - Tema: Seleção por Competências. Blo- co II Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ a20720899705f018c1e35eeb06370e6e>. 60/167 1. Analise as afirmações sobre seleção por competências: I. A seleção realizada com base em competências avaliará o repertório comportamental do candidato. II. Possui uma metodologia consistente, porém ainda não testada e comprovada pelo mercado. III. O selecionador precisará de informações sobre as competências requeridas a um determi- nado cargo para confrontar com o perfil de competências dos candidatos. a) Estão corretas as afirmações I e II. b) Estão corretas as afirmações I e III. c) Estão corretas as afirmações II e III. d) Está correta apenas a afirmação II. e) Todas as afirmações estão corretas. Questão 1 61/167 2. Assinale a alternativa correta: a) Sobre as competências de um candidato, devemos considerar que seu perfil compreende as competências técnicas e comportamentais. b) O perfil de um candidato considera apenas suas competências comportamentais. c) O perfil de um candidato considera apenas suas competências técnicas. d) Não é possível definir o perfil de um candidato, visto que as competências mudam com o tempo. e) Todas as afirmações estão corretas. Questão 2 62/167 3. Sobre a entrevista comportamental, considere as afirmações: I. Para este tipo de entrevista, consideramos que o desempenho passado mostrará como o candidato se comportará no futuro. II. Neste método, é possível investigar a presença ou a ausência de determinadas competên- cias. III. Para este tipo de entrevista, consideramos que o desempenho previsto para o futuro mos- trará como o candidato se comportará. a) Estão corretas as afirmações I e II. b) Estão corretas as afirmações I e III. c) Estão corretas as afirmações II e III. d) Está correta apenas a afirmação II. e) Todas as afirmações estão corretas. Questão 3 63/167 4. Analise as afirmações e assinale a alternativa correta para as técnicas de entrevista comportamental: I. Planejar a entrevista com base no perfil de competências traçado para o cargo. II. A estrutura da entrevista é montada de maneira personalizada, de acordo com o perfil de competências de um cargo. III. A entrevista deve ser estruturada, com perguntas abertas e sempre com verbos de ação no passado. a) Estão corretas as afirmações I e II. b) Estão corretas as afirmações I e III. c) Estão corretas as afirmações II e III. d) Está correta apenas a afirmação I. e) Todas as afirmações estão corretas. Questão 4 64/167 5. Assinale a alternativa correta para os jogos com foco em competências: I. O jogo é planejado para observar comportamentos, sempre com base no perfil de compe- tências do cargo. II. Para esta técnica vivencial, é escolhida uma atividade como entrevista e análise de currícu- lo para verificar competências. III. Deve ser realizada apenas pelo selecionador, não contando com outro profissional para observação. a) Estão corretas as afirmações I e II. b) Estão corretas as afirmações I e III. c) Estão corretas as afirmações II e III. d) Está correta apenas a afirmação I. e) Está correta apenas a afirmação II. Questão 5 65/167 Gabarito 1. Resposta: B. Apenas a afirmação II é falsa, pois a seleção por competências possui uma metodolo- gia consistente, testada e comprovada pelo mercado. 2. Resposta: A. As competências de um candidato com- preendem tanto as competências técnicas, como as comportamentais. 3. Resposta: A. As afirmações I e II estão corretas, e III é fal- sa, pois a entrevista por competências con- sidera o desempenho passado e não futuro. 4. Resposta: E. Todas as alternativas estão corretas. 5. Resposta: D. A afirmação II é incorreta, pois entrevista e análise de currículo não são atividades dos jogos com foco em competências. A afir- mação III está incorreta, pois é necessária a participação de um observador, de prefe- rência o requisitante do cargo. 66/167 Unidade 4 Construção e avaliação de medidas de seleção Objetivos 1. Compreender a importância de medir a eficiência e a eficácia do processo de seleção. 2. Apresentar os tipos de métrica para avaliar o processo de seleção. 3. Compreender a utilização de métricas no processo seletivo. Unidade 4 • Construção e avaliação de medidas de seleção67/167 Introdução Como discutido, o processo de recrutamen- to e seleção deve ser conhecido e planeja- do para a captação da pessoa certa para o cargo certo, atraindo e retendo talentos que possam agregar novos conhecimentos e competências para aumentar a competi- tividade da organização no mercado. Compreender o que é o recrutamento, suas fontes ou, ainda, como funciona a seleção, conhecendo seu processo, as principais téc- nicas e testes, é fundamental para o sucesso do processo, no entanto, a avaliação deste processo é determinante para sua eficácia. É preciso compreender, monitorar e avaliar os diversos elementos que envolvem o re- crutamento e seleção. Nesta unidade, serão apresentadas as di- versas métricas de seleção, algumas dire- tamente ligadas ao processo, e outras são resultados que a área de recrutamento e se- leção trouxe para a empresa. O objetivo maior da área, captar talentos para a organização, deve ser atingido e, ao avaliar o processo de maneira sistemática e com métricas claras, será possível medir o impacto das estratégias adotadas para re- crutar e selecionar, e rapidamente realizar mudanças caso alguma fragilidade seja en- contrada. 1. Métricas para o Processo de Seleção É determinante que o processo de seleção seja avaliado sistematicamente por meio de métricas que devem ser conhecidas pelos Unidade 4 • Construção e avaliação de medidas de seleção68/167 responsáveis da área. Esta análise possibili- tará verificar o que está bem e quais melho- rias devem ser realizadas, ou seja, gerenciar o processo. Para saber mais Entre as dicas da área de recrutamento e seleção para empreendedores está o acompanhamento do processo de recrutamento e seleção. Link Veja 15 dicas sobre a área de recrutamento e se- leção, acesse: Disponível em: <http://revistapegn.globo. com/Noticias/noticia/2014/07/15-ques- toes-que-o-empreendedor-precisa-sa- ber-sobre-recrutamento-e-selecao.html>. Acesso em: 18 mar. 2017. Existem diversas métricas para avaliação do processo e os profissionais de seleção pre- cisarão realizar escolhas, sempre conside- rando vários elementos e, conjugadamen- te, estes elementos trarão resultados mais confiáveis, além de melhores subsídios para avaliar e controlar os resultados. Unidade 4 • Construção e avaliação de medidas de seleção69/167 Muitas métricas podem ser criadas e discu- tiremos algumas, no entanto, é necessário tomar cuidado com o exagero na quantida- de de métricas formuladas para a área de recrutamento e seleção. O excesso pode di- ficultar o monitoramento e o acompanha- mento das metas definidas. 1.1 Tipos de Métricas para Sele- ção Podemos dividir as métricas em: diretamen- te ligadas à seleção e métricas indiretas (CHIAVENAT0, 2006). São tipos de métricas diretamente ligadas à seleção: • Quantidade de candidatos seleciona- dos: bom volume de candidatos para a vaga. Link Leia mais sobre RH em: Disponível em: <http:// www.rhportal.com.br/artigos-rh/voc-sabia- -que-o-rh-est-em-alta/>. Acesso em: 18 mar.2017. Para saber mais Empresas com RH eficiente têm resultado eco- nômico duas vezes maior do que aquelas com RH deficitário. Há um tempo, a queixa era sempre a mesma: o líder de RH trabalhava com dados sub- jetivos. Hoje, isto mudou, por isso a importância de indicadores que possam medir resultados para a área. Unidade 4 • Construção e avaliação de medidas de seleção70/167 níveis médio e baixo é relativamente mais barato. • Qualidade da contratação: realizar avaliações de desempenho nos fun- cionários após, no mínimo, seis meses da contratação, comparando seus re- sultados aos de seus colegas de tra- balho. As métricas indiretas estão mais relacio- nadas com os resultados que o processo de seleção trouxe para a empresa. Alguns exemplos: • Quanto melhor a aderência e a ade- quação do candidato ao cargo, mais eficaz o processo seletivo. • Tempo de adequação do candidato ao cargo, mostrando que quanto mais • Qualidade dos candidatos seleciona- dos: medição da adequação dos can- didatos que passaram pelo processo de seleção versus candidatos aprova- dos. • Duração do processo de recrutamen- to e seleção: verificar o tempo utiliza- do para preencher uma vaga. • Custo da seleção: determinar quanto se gasta para selecionar candidatos. Muitas vezes a empresa está utilizan- do técnicas de seleção muito caras, por exemplo, a aplicação de testes psi- cológicos. É importante observar que selecionar profissionais de alto nível envolve um processo de seleção mais caro para garantir maior precisão, en- quanto um processo de seleção para Unidade 4 • Construção e avaliação de medidas de seleção71/167 rápida a aderência e a adequação ao cargo, mais eficaz foi o processo sele- tivo. • Maior permanência do candidato ao cargo, mostrando que a seleção le- vou em consideração a adequação do candidato à cultura da empresa. • Valor agregado, mostrando que o processo seletivo agrega valor ao ca- pital humano da empresa ao escolher os melhores e mais preparados can- didatos. Essas métricas, ao serem utilizadas, permi- tem que se calcule o retorno do investimen- to que é feito em seleção, determinando o custo/benefício do processo. Deve-se medir a eficácia do processo, ex- plicitando todos os benefícios trazidos pela seleção em prol da empresa. Desta forma, será possível a compreensão da contribui- ção estratégica do setor de recrutamento e seleção para o alcance dos objetivos orga- nizacionais. Para saber mais Muitas empresas utilizam métricas para o proces- so de recrutamento e seleção. Na Ambev, tão im- portante quanto preencher a vaga no tempo cer- to, é preenchê-la com o perfil correto. Para isso, apostam no uso de métricas para orientar a reali- zação de um processo de seleção bem-sucedido. Unidade 4 • Construção e avaliação de medidas de seleção72/167 Link No link a seguir, há um vídeo com dicas da Ambev para recrutamento e seleção. Disponível em: <https://endeavor.org.br/co- mo-definir-metricas-para-o-processo-de- -recrutamento/>. Acesso em: 18 mar. 2017. Unidade 4 • Construção e avaliação de medidas de seleção73/167 Glossário Capital humano: conjunto das habilidades das pessoas que trabalham em uma empresa utili- zado para agir em determinadas situações, educação, experiências, valores e competências. Conjugadamente: junto, ligado. Métricas: uma métrica pode ser entendida como a relação entre duas medidas de grandezas iguais ou diferentes. Questão reflexão ? para 74/167 As empresas estão preocupadas em medir e eficácia do processo seletivo? Procure, por meio de pesquisas em empresas, responder a esta questão. Observe as métri- cas utilizadas e os resultados apresentados. 75/167 Considerações Finais • Por que é importante medir a eficácia do processo de seleção. • Quais os tipos de métricas de seleção. • Para que servem as métricas de seleção. Unidade 4 • Construção e avaliação de medidas de seleção76/167 Referências CHIAVENATO, I. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal. São Paulo: Atlas, 2006. CRUZ, J. M. Capital Intelectual. s. d. Disponível em: <http://www.infoescola.com/administracao_/ capital-intelectual/>. Acesso em: 20 out. 2016. REIS, V. A entrevista de seleção com foco em competências comportamentais. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. 77/167 Assista a suas aulas Aula 4 - Tema: Construção e Avaliação de Medi- das de Seleção. Bloco I Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f- 1d/7502a0b60de89bd2f986dc591444344b>. Aula 4 - Tema: Construção e Avaliação de Medi- das de Seleção. Bloco II Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/pA- piv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/bf2e- cacbe25eb956bce316b5726f921c>. 78/167 1. Analise as afirmações sobre métricas de seleção: I. É determinante que o processo de seleção seja avaliado sistematicamente por meio de mé- tricas. II. Esta avaliação permitirá gerenciar o processo, verificando pontos positivos e possíveis me- lhorias. III. Essas métricas usadas isoladamente permitirão um processo seletivo mais eficaz. a) corretas as afirmações I e III. b) Estão corretas as afirmações II e III. c) Está correta apenas a afirmação II. d) Todas as afirmações estão corretas. Questão 1 79/167 2. Assinale a alternativa correta para os tipos de métricas diretas de seleção: a) Quantidade de candidatos selecionados e valor agregado. b) Qualidade dos candidatos selecionados e maior permanência na empresa. c) Duração do processo de recrutamento e seleção e quantidade de candidatos. d) Maior permanência na empresa e valor agregado. e) Todas as afirmações estão corretas. Questão 2 80/167 3. Sobre as formas de métricas, analise as afirmações: I. Métricas indiretas estão mais relacionadas com os resultados que o processo de seleção trouxe para a empresa. II. Métricas indiretas estão mais relacionadas com o processo de seleção. III. Podem ser consideradas diretas as métricas diretamente relacionadas ao processo seleti- vo. a) Estão corretas as afirmações I e II. b) Estão corretas as afirmações I e III. c) Estão corretas as afirmações II e III. d) Está correta apenas a afirmação I. e) Todas as afirmações estão corretas. Questão 3 81/167 4. Analise as afirmações e assinale a alternativa correta: I. O custo da seleção refere-se a quanto se gasta no processo seletivo, principalmente com técnicas para escolha do candidato. II. É importante observar que selecionar profissionais de alto nível envolve um processo de seleção mais caro para garantir maior precisão. III. O custo de seleção é o mesmo, independentemente do nível de profissional que se quer contratar. a) Estão corretas as afirmações II e III. b) Estão corretas as afirmações I e III. c) Estão corretas as afirmações I e II. d) Está correta apenas a afirmação III. e) Todas as afirmações estão corretas. Questão 4 82/167 5. Assinale a alternativa correta para exemplos de métricas indiretas de seleção: I. Maior permanência do candidato no cargo e valor agregado. II. Qualidade da contratação e valor agregado. III. Tempo de adequação do candidato ao cargo e quantidade de candidatos selecionados. a) Estão corretas as afirmações I e II. b) Estão corretas as afirmações I e III. c) Estão corretas as afirmações II e III. d) Está correta apenas a afirmação I. e) Está correta apenas a afirmação II. Questão 5 83/167 Gabarito 1. Resposta: A. A afirmação III é falsa, pois as métricas de se- leção precisam ser utilizadas em conjunto. 2. Resposta: C. Apenas a alternativa C, pois duração do pro- cesso de recrutamento e seleçãoe quanti- dade de candidatos são métricas diretas de seleção. 3. Resposta: B. A afirmação II é falsa, pois as métricas indi- retas possuem maior relação com os resul- tados que o processo de seleção traz, e não relacionada diretamente com o processo de seleção. 4. Resposta: C. A afirmação III é falsa, pois o custo de sele- ção muda de acordo com o nível do profis- sional, quanto mais alto, maior será o custo. 5. Resposta: D. Apenas a afirmação I, maior permanência do candidato ao cargo e valor agregado, re- ferem-se a métricas indiretas de seleção. 84/167 Unidade 5 Princípios da andragogia e o ciclo de aprendizagem vivencial (CAV) Objetivos 1. Apresentar os princípios da andrago- gia. 2. Compreender o ciclo de aprendiza- gem vivencial (CAV). 3. Demonstrar o papel do facilitador no processo. Unidade 5 • Princípios da andragogia e o ciclo de aprendizagem vivencial (CAV)85/167 Introdução O uso das dinâmicas de grupo em proces- sos seletivos, além de possibilitar a identi- ficação e análise das competências de um candidato, é uma importante oportunidade de aprendizagem. Aprende quem é avaliado, pois terá a opor- tunidade de vivenciar situações para, então, escolher as competências mais pertinentes e refletir sobre isso, e aprende o facilitador, àa medida que precisa observar o público com quem está lidando, escolher as dinâ- micas mais adequadas ao perfil, bem como conduzi-las, aplicando técnicas adequadas, que estimulem o participante a se expor e levar aprendizagem desta situação. Para esta discussão, apresentaremos os te- mas andragogia e o ciclo de aprendizagem vivencial (CAV). Conhecer os princípios da andragogia, que mostra o que devemos considerar na apren- dizagem do adulto, é fundamental, pois possibilitará que se direcionem as ações ao tipo de público recebido nos processos de seleção e fazer com que o candidato se ex- ponha sem medo, criando um clima de con- fiança e cooperação. Já o ciclo de aprendizagem vivencial (CAV) dará subsídios ao selecionador para com- preender como as competências de um can- didato são utilizadas em situações práticas e o processo de aprendizagem que ocorre nessas situações. 1. Andragogia A busca por profissionais que tragam maior valor às organizações leva a área de recru- Unidade 5 • Princípios da andragogia e o ciclo de aprendizagem vivencial (CAV)86/167 tamento e seleção ao planejamento estra- tégico de todo o processo seletivo, buscan- do a melhor maneira de identificar as com- petências requeridas pela empresa. Os candidatos, ao participarem das dinâmi- cas de grupo e das entrevistas, demonstra- rão suas habilidades e trarão implícitos seus conhecimentos e atitudes. O profissional, ao ser responsável pelo de- senvolvimento do processo seletivo, precisa utilizar técnicas que os auxiliem a mostrar este conjunto – conhecimento, habilidade e atitude – e que os levem a aprender com este processo. Há de se considerar que os candidatos que optam por participar de um processo sele- tivo trazem consigo experiências profissio- nais ou pessoais, que lhes conferem uma autonomia e responsabilidade sobre o que querem ou não aprender e demonstrar. Por isso, o uso das dinâmicas de grupo em processos seletivos necessita ser realizado de forma planejada, preocupando-se com o perfil do público que se está avaliando e em como atingi-lo, levando-o à participação ativa, a explicitar seu conjunto de compe- tências e, ainda, à reflexão do processo que vivenciou. A aplicação de conceitos relacionados à an- dragogia é um meio de conseguir este en- gajamento, cooperação e aprendizagem. Andragogia refere-se à educação para adul- tos e centrada no aprendiz. Teve sua base na pedagogia, que é o ensino para as crianças, Unidade 5 • Princípios da andragogia e o ciclo de aprendizagem vivencial (CAV)87/167 porém considera elementos e princípios voltados aos adultos. O modelo andragógico possui diferenças significativas em relação ao modelo pedagó- gico, principalmente “na maneira de abordar o aprendiz, no ambiente de aprendizagem e na forma como ocorre a interação professor- -aluno” (DeAQUINO, 2007, p. 12). Assim, ao utilizar os princípios da andrago- gia, o facilitador conseguirá construir um ambiente propício, no qual o candidato se sinta à vontade para se expor, proporcio- nando, entre outros, o respeito mútuo e a cooperação. A atividade proposta para a dinâmica e sua abordagem também levarão em conta o perfil dos candidatos e o conduzirão a uma situação de aprendizagem reflexiva, e que requeira muito mais competências dele.Link Conheça as principais diferenças entre andrago- gia e pedagogia acessando o link: Disponível em: <http://www.regen.com.br/ ojs/index.php/regen/article/view/695>. Acesso em: 18 mar. 2017. Para saber mais Malcolm Knowles foi o maior representante dos princípios andragógicos e é considerado o pai da andragogia. Unidade 5 • Princípios da andragogia e o ciclo de aprendizagem vivencial (CAV)88/167 2. Ciclo de Aprendizagem Viven- cial (CAV) O ciclo de aprendizagem vivencial – CAV – representa um maior envolvimento das pes- soas com seu aprendizado, à medida que possibilita um processamento mais profun- do do conhecimento, das habilidades e das atitudes por meio da experiência, reflexão, Link Saiba mais sobre Knowles: Disponível em: <http://www.andragogiabrasil. com.br/category/malcolm-knowles>. Acesso em: 18 mar. 2017. Para saber mais “Além da pedagogia e andragogia, passamos a discutir a heutagogia, que consiste na aprendi- zagem autodeterminada, na qual o aluno apren- de em seu tempo e não no tempo do professor” (BEVILAQUA, PELEIAS, 2013, p. 7), característica do aluno que opta pela realização de cursos a dis- tância. Link Saiba mais sobre Heutagogia em, acessan- do o link: Disponível em: <http://www. anpad.org.br/diversos/trabalhos/EnEPQ/ enepq_2013/2013_EnEPQ148.pdf>. Acesso em: 18 mar. 2017. Unidade 5 • Princípios da andragogia e o ciclo de aprendizagem vivencial (CAV)89/167 experimentação e aplicação (DeAQUINO, 2007). Todas as pessoas passam por um ciclo de aprendizagem em suas experiências, porém muitas vezes não percebem este processo. Kolb (1971) propõe o ciclo de aprendiza- gem vivencial, dizendo que ele precisa ser conhecido e trabalhado com os aprendizes, tornando o processo mais explícito e cons- ciente. A Figura 1 representa os elementos que com- põem o ciclo de aprendizagem vivencial: Figura 1 Elementos que compõem o ci- clo de aprendizagem vivencial Fonte: Kolb (1971). De acordo com estes estágios, o apren- diz passa por uma experiência ativa, uma vivência (experiência concreta). Ele deve pensar criticamente sobre o que vivenciou Unidade 5 • Princípios da andragogia e o ciclo de aprendizagem vivencial (CAV)90/167 (observação reflexiva) e, então, conectar a experiência a teorias e conceitos para fun- damentá-la (fundamentação de conceitos abstratos). Por fim, o aprendiz deve ser ca- paz de aplicar o que foi aprendido a novas situações e desafios de seu dia a dia (impli- cações dos conceitos em novas situações) (DeAQUINO, 2007). Este processo faz com que uma pessoa, ao passar por uma experiência, reflita sobre seu papel, suas competências e que possa desenvolver outras, de acordo com as situa- ções que estará vivenciando. Nos processos de seleção, bem como em treinamentos, o papel do facilitador será fundamental, não apenas na escolha das atividades ou propiciando um clima ade- quado, mas conduzindo as pessoas a per- ceberem que já passam por estes estágios, muitas vezes de maneira inconsciente. O facilitador deverá entender o que ocorre em cada uma destas fases e auxiliar o in- divíduoa analisá-las e compreendê-las, de forma que perceba suas competências, en- fatizando suas potencialidades e buscan- do melhorias para fragilidades, tornando o processo e seu aprendizado mais eficazes. Unidade 5 • Princípios da andragogia e o ciclo de aprendizagem vivencial (CAV)91/167 Para saber mais Na literatura existem variações na nomenclatu- ra do CAV, porém seu objetivo é o mesmo. Aces- se mais informações sobre o CAV em: Disponível em: <http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/ chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds. nsf/24E47489A8705E14832576250079ECE- E/$File/NT00041F7A.pdf>. Acesso em: 18 mar. 2017. Unidade 5 • Princípios da andragogia e o ciclo de aprendizagem vivencial (CAV)92/167 Glossário Aprendizagem: ato ou efeito de aprender. Ensino: ação ou arte de transmitir conhecimentos. Princípios: preceitos ou pressupostos considerados universais que definem as regras para se orientar. Questão reflexão ? para 93/167 Busque modelos de dinâmicas de grupo e verifique como o ciclo de aprendizagem vivencial pode ser utilizado. Como podemos aplicar os princípios da andragogia nos processos de seleção? 94/167 Considerações Finais • Por que é importante considerar os princípios da andragogia? • O que é o ciclo de aprendizagem vivencial (CAV)? • Por que o facilitador deve conhecer e aplicar os princípios da andragogia e o CAV em processos de seleção? Unidade 5 • Princípios da andragogia e o ciclo de aprendizagem vivencial (CAV)95/167 Referências BEVILAQUA, S.; PELEIAS, I. R. “Em vez de dar o peixe, ensine a pescar”: A Heutagogia e a sua re- lação com os métodos de aprendizagem em cursos EaD no Brasil. IV Encontro de Ensino e Pes- quisa em Administração e Contabilidade. Brasília/DF, 2013. DeAQUINO, C. T. E. Como aprender: andragogia e as habilidades de aprendizagem. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. FRANCO, D.S. A andragogia na educação corporativa: o caso de uma empresa metalúrgica. Re- vista de Administração da UNIMEP. v. 13, n. 2, maio/ago., 2015. KOLB, D.A. Individual learning styles and the learning process. Sloan Working Paper, WP 535- 71, Sloan School of Management, MIT, Spring, 1971 96/167 Assista a suas aulas Aula 5 - Tema: Princípios da Andragogia e o Ci- clo de Aprendizagem Vivencial (CAV). Bloco I Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ d061ed591fffd9822bfeceda78864fc4>. Aula 5 - Tema: Princípios da Andragogia e o Ciclo de Aprendizagem Vivencial (CAV). Bloco II Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ a1679acd30d33485a360ff8478068400>. 97/167 1. Analise as afirmações sobre Andragogia: I. Andragogia refere-se à educação centrada no aprendiz. II. Possui os mesmos princípios da pedagogia. III. Considera a aprendizagem para os adultos. a) Estão corretas as afirmações I e II. b) Estão corretas as afirmações I e III. c) Estão corretas as afirmações II e III. d) Está correta apenas a afirmação II. e) Todas as afirmações estão corretas. Questão 1 98/167 2. Assinale a alternativa correta para algumas características da andrago- gia e da pedagogia: Questão 2 a) A andragogia e a pedagogia possuem diferenças, ente elas a maneira como se aborda o aprendiz. b) Tanto a pedagogia, quanto a andragogia, tem foco no aprendiz e suas experiências. c) A interação entre professor e alunos ocorre da mesma maneira na pedagogia e na andrago- gia, visto que possuem públicos iguais. d) Todas as afirmações estão corretas. e) Todas as afirmações estão incorretas. 99/167 3. Assinale a alternativa correta para os elementos que compõem o CAV, considerando suas etapas, respectivamente: Questão 3 a) Experiência concreta, observação reflexiva, fundamentação de conceitos abstratos, impli- cações dos conceitos em novas situações. b) Experiência concreta, implicações dos conceitos em novas situações, observação reflexiva, fundamentação de conceitos abstratos. c) Observação reflexiva, fundamentação de conceitos abstratos, experiência concreta, impli- cações dos conceitos em novas situações. d) Fundamentação de conceitos abstratos, observação reflexiva, implicações dos conceitos em novas situações, experiência concreta. e) Todas as afirmações estão incorretas. 100/167 4. Sobre o ciclo de aprendizagem vivencial – CAV – considere as afirma- ções e assinale a alternativa correta: Questão 4 I. Passar por uma experiência ativa, uma vivência refere-se à fase de implicações dos concei- tos em novas situações. II. Pensar criticamente sobre o que vivenciou refere-se à observação reflexiva. III. Conectar a experiência a teorias e conceitos para fundamentá-la diz respeito à fundamen- tação de conceitos abstratos. a) Estão corretas as afirmações I e II. b) Estão corretas as afirmações I e III. c) Estão corretas as afirmações II e III. d) Está correta apenas a afirmação III. e) Todas as afirmações estão corretas. 101/167 5. Analise as afirmações e assinale a alternativa correta: Questão 5 I. O ciclo de aprendizagem deve ser conhecido pelo aprendiz para tornar seu processo de aprendizagem mais consciente. II. Todas as pessoas passam pelo ciclo de aprendizagem e sempre percebem este processo. III. No processo de seleção, o facilitador deve usar o ciclo de aprendizagem vivencial, verifi- cando como ocorre a aprendizagem no candidato em cada uma dessas fases. a) Estão corretas as afirmações II e III. b) Estão corretas as afirmações I e III. c) Estão corretas as afirmações I e II. d) Está correta apenas a afirmação I. e) Todas as afirmações estão corretas. 102/167 Gabarito 1. Resposta: B. A afirmação II é falsa, pois os princípios da pedagogia e da andragogia são diferentes. 2. Resposta: C. Apenas a alternativa A está correta, visto que possuem diferenças, entre elas a abor- dagem ao aprendiz. 3. Resposta: C. Apenas a alternativa C é verdadeira, pois apresenta os elementos do CAV em sua se- quência correta. 4. Resposta: C. A afirmação I é falsa, pois passar por uma experiência ativa refere-se à fase da expe- riência concreta. 5. Resposta: B. A afirmação II é falsa, pois apesar das pes- soas passarem pelo processo, nem sempre ele é percebido pelo aprendiz. 103/167 Unidade 6 Técnicas para aplicação de dinâmicas de grupo Objetivos 1. Apresentar as principais técnicas para elaboração de dinâmicas de grupo. 2. Apresentar as principais técnicas para aplicação de dinâmicas de grupo. 3. Apresentar tipos de dinâmicas de gru- po. Unidade 6 • Técnicas para aplicação de dinâmicas de grupo104/167 Introdução Discutimos a importância do uso das dinâ- micas de grupo nos processos seletivos e como ela facilita a identificação das com- petências de um candidato, além de possi- bilitar que ele aprenda neste processo, no entanto, como as dinâmicas devem ser uti- lizadas? O que devemos considerar no pla- nejamento desse tipo de atividade em sele- ção e como conduzi-la de modo a garantir sua eficácia? Nesta unidade, serão apresentadas as diver- sas técnicas utilizadas no planejamento das dinâmicas de grupo. Questões como identi- ficar claramente as competências que serão observadas, a escolha da atividade, local, re- cursos, são alguns dos itens tratados. Veremos ainda as técnicas para a condução das dinâmicas, momento em que o facilita- dor terá um papel fundamental. Por fim, apresentaremos alguns tipos de di- nâmica de grupo para que seja escolhida aquela que mais se adeque aos objetivos propostos e ao público-alvo. 1. Dinâmicas de Grupo O uso de dinâmicas de grupo em processos seletivos requer o conhecimento de seus ti- pos e
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