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A idéia central do liberalismo era limitar o poder do estado. O liberalismo nasceu em oposição à democracia, uma alternativa. A crítica central do liberalismo a democracia era de que o governo democrático não tem nenhuma limitação de poder.
	Democracia Liberal: Nós juntamos aspectos da democracia e do liberalismo para criar um novo formato de governo. Ambos os modelos estão criando um estado para defender a liberdade, porém existem duas noções de liberdade.
	Democracia: Oposição à Monarquia e Aristocracia;
	Liberdade dos antigos (Rousseau). A idéia antiga de liberdade é a ideia de posse do poder político.
	Liberalismo: Oposição ao estado absoluto e ao Estado Social (o estado não pode intervir muito no social). o problema do liberal não é distribuir poder e sim limita-la.
	Liberdade dos modernos (Federalistas): O estado é um mal necessário. Quanto menor for o estado, maior será a liberdade pois menos será a sua interferência. Participar do meio político não é um problema para a sua liberdade.
	Jusnaturalismo: Base filosófica do liberalismo. Se não houvesse existido o jusnaturalismo jamais existiria o liberalismo.
	Concepção Geral e hipotética da natureza do homem. Serve para todos os homens em todas as épocas. Não estão analisando a sociedade e sim o homem. Hipotética pois não existe homem sem sociedade. Inventaram um suposto estado de natureza.
	Limites do Direito de Mandar: O estado não pode fazer qualquer coisa. O estado não é mais a união de todos os homens, mas sim, devido à nossa natureza, é feita a criação do estado. O governo não pode tornar os homens menos livres ou desiguais. Locke diz que temos direitos naturais os quais devem ser preservados na sociedade e ninguém que está no poder pode atentar a esses direitos.
	Homem antecede a vida em sociedade: A associação política serve para preservarmos um direito que nós já tínhamos antes do estado.
	Sem verificação empírica ou prova histórica. O quê a história nos mostra é que somos inteiramente dependentes da vida social e que a situação de estado natural são hipotéticas;
	História e a Filosofia do Jusnaturalismo se distanciavam: No contexto da luta contra o absolutismo, criaram uma concepção filosófica de uma natureza livre.
	Contratualismo: Todo contratualista é necessariamente um jusnaturalista, mas o inverso não é verdadeiro.
	O poder só é legitimo quando se baseia em um consenso das pessoas sobre as quais se exerce esse pode: Inventaram a ideia de que você só tem um poder legítimo quando você assina um contrato. Um contrato hipotético. É um consentimento de todos, devemos contratar o estado para que o poder emanado dele seja legítimo.
	Poder: Permitir liberdade individual com segurança social;
	Jusnaturalismo e contratualismo são modelos políticos de concepção individualista da sociedade. O núcleo para pensar e fazer política passou a ser o indivíduo. Não se pensava que o poder emergia de cada um dos indivíduos e sim de camadas sociais, etc;
	O poder tem como base o indivíduo, não a sociedade.
	Sociedade passa a ser uma criação dos indivíduos para satisfação de seus interesses e necessidade s e ampliação dos exercícios dos seus direitos: O indivíduo que vai inventar a sociedade, justamente para a satisfação dos seus interesses e necessidades.
	Limites do Poder: o Liberalismo pensa em duas formas de limitar o poder:
	Limites do poder: Estado do direito (oposição ao estado absoluto)
	Limites das funções do estado: O estado mínimo (oposição ao estado máximo)
	Para os liberais a limitação do poder e a diminuição das funções do estado são teses que caminham juntas.  O estado liberal é anti-paternalista > Nós somos livres quando adquirimos autonomia.
	Fecundidade no antagonismo:
	Elogio da variedade e competição produzem bons resultados sociais. Não deixar o estado interferir na economia para que a disputa entre empresas privadas forneça melhores preços e produtos. Na política a competição de ideias gera melhores escolhas políticas. Um bom debate propõe melhores propostas que ideias inatas (genialidade das pessoas).
	Não existe interesse público. Nós temos interesses, quando um grupo ganha, outro necessariamente perde.
	A competição é extremamente fundamental para o pensamento liberal. É melhor colocar todo mundo para competir do que todos para cooperar.
	Uniformidade estatal e liberdade individual. Quando as pessoas estão em harmonia é indício que o estado tem um problema.
	Oposição ao estado assistencial pelo neo-liberalismo.
	O conflito não é visto como elemento de desordem ou desagregação social. Os liberais acreditam que o conflito é um meio para desenvolver a sociedade.
	Debate de ideias como forma de busca da verdade;
	Sociedade pacífica abafa a liberdade individual, faz mal ao homem.
O texto Liberalismo e Democracia, de Norberto Bobbio, procura relacionar os conceitos de liberalismo e democracia dentro dos diversos períodos da sociedade. Para ele, esses dois conceitos não são iguais pois eles possuem diferentes lógicas de formação, apesar de ambos estarem presentes na atual formação do Estado democrático atual.
Por “liberalismo” se entende uma concepção de Estado onde este tem seus poderes e funções limitados, contrariando as idéias de Estado absoluto e Estado social e fundamentando o Estado de Direito e o Estado mínimo. Já por “democracia” entende-se uma das várias formas de governo onde o poder está concentrado nas mãos do povo, e não de poucos.
Esses dois objetivos estão em contraste entre si: essa foi a conclusão que chegou o liberal Benjamin Constant. O filósofo fundamentou essa contraposição através dos conceitos de liberdade dos modernos (liberais) e liberdade dos antigos (democratas). Para ele “o objetivo dos antigos era a distribuição do poder político entre todos os cidadãos de uma mesma pátria de forma direta, enquanto o objetivo dos modernos é a segurança das fruições privadas”. Assim, ele concluiu que não podemos usufruir da liberdade dos antigos, que era constituída pela participação ativa e constante no poder coletivo.
O pressuposto filosófico do Estado liberal, é a doutrina dos direitos do homem elaborada pela escola dos jusnaturalistas, que diz que todos os homens têm por natureza certos direitos fundamentais (como à vida, à liberdade, à segurança, à felicidade). Esses direitos, aliás, só foram possíveis devido a luta que se deu entre a monanquia e outras forças sociais, em especial nas Revoluções Burguesas do séc. XVIII.
Para aprofundar a idéia de limites do Estado, precisamos dividir essas limitações em limites de poderes e limites de funções estatais. A noção corrente que representa o primeiro é o Estado de Direito, onde os poderes públicos são regulados por normas gerais (leis fundamentais ou constitucionais) e devem ser exervidos no âmbito das leis que os regulam. Já o segundo, é representado pela noção corrente de Estado mínimo, onde este não deve interferir na economia e, as vezes, na própria sociedade.
Como já foi dito anteriormente, esses dois coceitos principais dificilmente poderiam se complementar, uma vez que suas idéias principais são contraditórias. Como explicar, então, que essas duas concepções estejam presentes na maioria dos países atuais? Isso acontece porque há um ponto em comum entre o liberalismo e a democracia: a soberania popular. Percebe-se que ambas atribuem ao maior número de cidadãos o direito de participar direta e indiretamente na tomada de decisões coletivas. Essa soberania popular pode ser expressa, por exemplo, pelo sufrágio universal, que não é contrário nem ao Estado de direito nem ao mínimo. Assim, conclui-se que, caso esse ponto em comum seja posto em evidência pelas duas ideologias, é possível que haja um consenso entre o sistema liberal e democrático.

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