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PROCESSO DO TRABALHO LFG INTENSIVO 2014 + RESOLUÇÃO DE QUESTÕES

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Princípios do processo do trabalho 
Principio da celeridade 
Quando fala, sobre esse principio fala-se de rapidez para que ele seja rápido.
Principio da conciliação 
Ele indispensável no processo do trabalho, a tentativa e indispensável, temos vários dispositivos que falam dessa obrigatoriedade. Art. 847 CLT fala que antes da entrega da defesa tem que haver uma tentativa de conciliação.
At.850 fala que antes da sentença e obrigatória a tentativa de conciliação 
Procedimento sumaríssimo – a tentativa de conciliação pode ocorrer em qualquer momento processual . ( durante a audiência )
No procedimento ordinário ela tem que acontecer antes da defesa e antes da sentença . 
Ex juiz sentou na cadeira no ordinário ele tem 2 momentos para tentar conciliar , no sumaríssimo e obrigatório a conciliação . 
Falamos aqui dos momentos de tentativa, de conciliação. 
Questão: quando a conciliação pode ser feita? Em qualquer momento processual.
Conciliação pode ser qualquer momento, mas a tentativa tem momentos específicos. Tudo que tem natureza salarial gera INSS, se a natureza da verba postulada e indenizatória não gera INSS, mas se e salario tem que pagar INSS.
Se fizer conciliação antes da sentença, o seu INSS será recolhido em cima do valor da conciliação e obviamente nas parcelas salarias contidas na conciliação, se conciliação depois da sentença o que vale para o INSS e as verbas na sentença. ex: empregado entra na ação cobrando 100 , 80 mil de parcelas salariais , 20 mil indenizatórias , não existe acordo entre as partes e o juiz prolata sentença dando procedência total da ação , depois da sentença as partes chegam a acordar , o juiz homologa 50 mil 30 mil será de verbas salariais e 20 mil indenizatória . Se acordo é feito depois da sentença o INSS deve ser calculado de parcelas salariais da sentença, se antes da sentença o valor de inicio. 
Multa e sempre indenizatória, e verbas salarias e sempre quando empregado fez para receber.
A conciliação o juiz não e obrigado a homologar a conciliação, não existe remédio e faculdade dele facultar a conciliação.
Juiz homologando, ela transito em julgado de imediato, para as partes e insuscetível de recurso. Assinado o acordo não tem como voltar atrás.
 OBS: A sentença homologatória de acordo transita de imediato em julgado para as partes, mas o INSS tem legitimidade para recorrer. 
A sentença homologada de acordo só pode ser atacada por meio de ação rescisória sumula 259 TST
Principio da aplicação subsidiaria do CPC
	CLT
	Art. 769 - Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título
Temos 02 requisitos para essa aplicação subsidiaria 
Omissão 
Compatibilidade (norma compatível com processo do trabalho )
Ex: 840 trás os requisitos da petição inicial, mas nenhum momento fala do valor da causa. A CLT não fala de agravo retido, porque o agravo retido não cabe no processo do trabalho, porque ele vai de contra a celeridade trabalhista.
Jus postulandi
E o direito da parti postular em juízo sem a presença do advogado.
	CLT
	Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.
Sumula 425 TST não cabe o jus postulandi: 
	Súmula 425 TST
	Súmula nº 425 - TST - Res. 165/2010 - DeJT divulgado em 30.04.2010 e 03 e 04.05.2010
Jus Postulandi - Justiça do Trabalho - Alcance - Limitação
   O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.
Ações rescisórias 
Cautelares 
Mandado de segurança 
Recursos que forem julgados pelo TST
Nessas ações a necessidade de ter advogado 
A justiça do trabalho nunca teve honorários sucumbenciais, por causa do jus postulandi, a justiça do trabalho pensa que se o individuo esta com advogado e porque ele quer. 
Súmula 219 TST outras hipóteses de honorários advocatícios. Cabem honorários advocatícios sucumbenciais nas seguintes hipóteses:
Quando reclamante estiver assistido por advogado de sindicato de classe é comprovar insuficiência financeira.
Nas ações rescisórias 
Nas ações promovidas por sindicatos
Nas ações decorrentes da relação de trabalho 
Organização da justiça do trabalho 
Órgãos 
Varas do trabalho. EC 24/99. Na prova da OAB pode cair Juiz do trabalho, porque a CF intitula assim.
Tribunais regionais do trabalho. Ela lança seu regimento interno e ninguém pode falar sobre o TRT da região. Para que eles possam ser instituídos e necessários 07 juízes para instituir um TRT. Os tribunais regionais do trabalho e composto por turmas e cada turma composta de 05 juízes, dos 5 somente 3 relator , revisor , presidente atuam em cada processo. Por isso podemos dizer que ele atua em 02 competências: 2˚ instancia e 1˚ instancia.
Tribunal superior do trabalho. EC45/04 trouxe de volta a composição para 27 ministros, o tribunal e composto por alguns órgãos. O órgão administrativo do TST e o pleno antigamente ele julgava processos “comuns”, o pleno não julga processo comuns hoje, ele lança súmula, ele fixa teto de deposito recursal etc.. Tirando pleno temos outros órgãos quando processo chega ao TST ele e julgado por uma das turmas do TST 
O processo chegou ao TST do da decisão cabe recurso que vai para esses para decidir SDI ( sessão de dissídio individual )ou SDC (sessão de dissidio coletivo). 
Por isso podemos dizer que o tribunal atua em varias instancias 1˚, 2˚ 3˚ 4˚ instancia .
Dissídios:
Individual: 03 tipos de dissidio individual
Simples- quando se tem um só reclamante 
Plúrimo – quando tem uma pluralidade de reclamante mais de um reclamante 
Especial – também leva denominação de inquérito judicial. Caso empregado estável cometa falta grave ensejadora da ruptura contratual por justa causa não poderá haver demissão imediata, desde que o empregado tenha adquirido sua estabilidade em virtude de ser dirigente sindical. Neste caso o empregador devera suspender o empregado e, dentro de 30 dias ( prazo decadencial ) o inquérito deverá ser proposto. ex: imagine que flagre um empregado furtando caixa da empresa , manda ele embora por justa causa art. 482 CLT no entanto se ele for instável mais se ele tiver adquirido sua estabilidade por ser dirigente sindical , ele devera suspender ele do serviço e tem prazo 30 dias propor Inquérito judicial, para justiça do trabalho que por sentença ela que decidir pela demissão desse funcionário . 
Questão: 02 empregados em praticam furto um da CIPA o que fazer? Demitir um e o dirigente da CIPA. 
OBS: todos esses propões na vara do trabalho 
Coletivo: quando extravasar a competência de 1 TRT a competência originaria dos dissídios coletivos passa a ser do TST. Questão: Sindicato do trabalho propõe uma açao no TRT para aumento de salario em SP e conseguem cabe a outro estado? Não .
OBS: dissidio coletivo competência originaria do TRT 
Questão qual diferença entre dissidio individual e coletivo? Não diz respeito ao numero de reclamante, mais sim ao pedido, o pedido no individual e pessoal , e no coletivo o pedido e da categoria .
 Ex: imagine Flavia e Adriana trabalha no escritório se Flávia propõe uma ação é Adriana com outra ação ela será individual, segundo caso ou elas entram juntas mas Adriana entra com horas extras o que a Flavia não pediu e possível o juiz receber e ver o pedido de uma e dar o que ela pediu recebendo a ação coletivamente . Diferente do coletivo que uma categoria entra com pedido não tem como dar para um e para outro. 
Competência material 
Art. 114 CF 
	Constituição Federal 1988
	Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:  (Redação dada pela Emenda Constitucionalnº 45, de 2004)
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II as ações que envolvam exercício do direito de greve; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 1º - Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
RELAÇÃO DE TRABALHO 
Acidente de trabalho 
As ações de dano moral ou material “decorrente” do acidente de trabalho , são de competência da justiça do trabalho. 
A configuração do acidente de trabalho continua sendo de competência da justiça comum. Ex: cliente de metalúrgica começou a entrar com ação por perda auditiva nos 2 ouvidos , o advogado não tem como ver isso , e contratava o perito , o perito do juízo dizia que tinha perda auditiva , o perito do advogado falava no laudo esse cara trabalha em 18 meses em 1 ano e meio e muito impossível que ele tenha tido a perda nesse trabalho e poderia ter vindo essa perda auditiva de outro serviço .
643 2˚ CLT 
Honorários advocatícios – honorários particulares e honorário que fecha contrato com cliente. STJ sumula 363 a cobrança de honorários de qualquer profissional liberal e de competência da justiça comum. Compete à justiça estadual processar e julgar ação de cobrança ajuizada e pelo cliente .
Art. 114. O funcionário publico estatutário pleiteia ações na justiça do trabalho ? sim contudo , uma ação direta de inconstitucionalidade o STF decidiu que o funcionário público estatutário não e competência da justiça do trabalho . ADI 3395
OBS: funcionário público estatutário, e normal que alguém que passa no concurso e é regida pela CLT se for da CLT só a justiça do trabalho poderá julgar, estatutário a competência não e nossa.
Habeas corpus- art. 114 CF , IV o a mandados de segurança , habeas corpus quando ato questionado envolver matéria de sua jurisdição . 
O juiz do trabalho pode mandar prender:
Crime de falso testemunho
Crime de desacato 
Infiel depositário 
O STF fala que se observarmos o que esta CF estamos outorgando a justiça do trabalho poderes penais . O STF fala que crime de falso testemunho, crime de desacato não e de competência da justiça do trabalho , sendo a competência de julgar o HC do TRF. 
Ações possessórias – sumula 23 SF a justiça do trabalho e competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada. ex: piquete quando empregados ficam na porta proibindo o povo de entrar . 
Questão: greve piquete a empresa e pública, mais os trabalhadores celetistas e a empresa quer entrar com uma ação possessória de quem e a competência? É da justiça comum.
Sindicato – sempre justiça do trabalho a competência para julgar . Sindicato postulando em nome próprio. ex: sindicato que briga com outro sindicato .
Competência territorial 
Art. 651 CLT e que ação deva ser proposta no local da prestação de serviço . a competência das juntas de conciliação e determinada pela localidade onde empregado , reclamante ou reclamado , prestar serviço ao empregador. Exceções: 
§1˚ empregado viajante . ex: empegado contratado em SP e trabalha em vários lugares Santos , Guaruja , Praia grande . 
Questão: onde ele poderá entrar com ação trabalhista? Ele vai propor ação onde presta serviços e onde ele for subordinado.
 Questão: não sendo subordinado em nenhum lugar onde propões ação ? onde ele domicilia , no seu domicilio ou localidade mais próxima . 
§2˚exterios empregado contratado no Brasil para prestar serviços no exterior ex: contratado em SP para trabalhar na argentina. A sumula 207 esta cancelada. O que vale e o local onde a legislação e mais benéfica ao empregado. O empregado contratado no brasil para prestar serviços no exterior pode propor açao tanto no local da contratação como também na prestação de serviços e o processo será regido pela legislação do pais que for mais benéfica ao empregado . 
§3˚ empregador viajante. ex: cia de teatro , circo . Neste caso a ação devera ser proposta , ou no local da contratação ou no da prestação dos respectivos serviços . 
A incompetência absoluta (material) deve ser declarada de oficio pelo juiz. Já a relativa deve ser suscitada pela parte interessada, sob pena de prorrogação de competência. 
AUDIÊNCIA
Reclamante 
O empregado pode ser substituído por um colega de serviço ou membro do sindicato, artigo 843, § 2 CLT.
O substituto não poderá prestar depoimento no lugar do reclamante, mas somente justificar a sua ausência, devendo o juiz então redesignar o ato para data futura. 
Reclamado 
O artigo 843, § 1 da CLT, diz claramente que o preposto não tem que ter conhecimento direto do fato, mas sim apenas o conhecimento. 
O preposto não tem a obrigação de conhecer o funcionário reclamante.
Súmula 377 do TST – O preposto deve ser empregado da empresa para representá-la de forma correta, salvo nas ações propostas por empregados domésticos ou contra micro ou pequeno empresário. 
A CLT diz que a audiência tem que ser UNA, porém é raro que a audiência seja UNA. O Juiz em regra deveria fazer uma única audiência, porém como não tem tempo, ele faz da seguinte forma:
Audiência inicial – onde ocorre somente a tentativa de conciliação, e não havendo a mesma o reclamado entrega a defesa.
Audiência de instrução – é o colhimento de todas as provas e o juiz renova a tentativa de conciliação.
Audiência de julgamento – onde tem a prolação da sentença. Geralmente a audiência de julgamento as partes vão ao cartório e retiram a sentença.
Não existe penalidade na audiência de julgamento, pelo simples fato de não ter realmente uma audiência, mas sim as partes irem ao cartório retirarem a sentença. O único problema é que passa a correr prazo para recurso quando a partir da publicação da sentença, então é melhor ir o mais rápido possível ao cartório.
Reclamante ausente
O processo será arquivado logo de cara caso o reclamante não compareça a audiência, prolatandouma sentença sem exame de mérito.
Mesmo nesse caso caberá recurso, porém não vale a pena, será mais válido propor uma segunda ação.
Se não comparecer novamente na segunda ação, só poderá propor nova ação depois de 06 meses. Isso é uma forma de castigo para o reclamante, mais conhecida como perempção.
Se o reclamante propuser a TERCEIRA ação e se ausentar novamente, ocorrerá a perempção total. 
OBS: Não importa se for pedido diferente em cada ação, o que importa são as mesmas partes.
Reclamado ausente
Reclamado ausente na primeira audiência ocorre logo de cara revelia e pena de confissão quanto à matéria de fato.
Caso o reclamante ou o reclamado não compareçam a audiência de instrução, ficam condicionados a pena de confissão quanto à matéria de fato, não gerando arquivamento nem revelia. 
IMPORTANTE: no caso de ausência do reclamante de reclamado, ganhará a ação aquele que não tiver o ônus da prova. Em regra o ônus da prova no processo do trabalho é do reclamante (art. 818CLT). 
Súmula 122 TST – se o reclamando estiver ausente, ainda que presente o advogado fica caracterizado a revelia.
ÔNUS DA PROVA
Quem tem o ônus da prova é o reclamante, porém existem exceções fazendo-se necessário a inversão do ônus da prova, sendo elas:
Vinculo de emprego – o cara trabalha todo dia e o empregador fala que não, que ele é autônomo. Cabe ao empregador provar que o reclamante era autônomo.
Justa causa – o empregador tem que justificar e provar a justa causa.
Equiparação salarial - 
Hora extra – Ler súmula 338, inciso III TST. Se a defesa anexa cartões de pontos com horário britânico (aquele todo certinho), o ônus da prova passa a ser do empregador pela presunção de fraude. 
IMPORTANTE (PODE CAIR NA PROVA): A súmula 357, diz que não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado contra o empregador. 
OBS: troca de favores é aceita a contradita da testemunha, se o reclamante e a testemunha prestarem depoimento um em favor do outro em processos distintos contra o mesmo reclamante, poderá ser contraditada a testemunha.
PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADES DOS RECURSOS
São dois:
Pressupostos intrínsecos (pressupostos subjetivos)- Está ligada a parte, ou seja, está ligado a parte que pode recorrer e tem legitimidade para recorrer. Em regra, tem legitimidade para recorrer à parte vencida, podendo ser tanto o vencido no todo ou em parte.
3º prejudicado no processo – esse terceiro prejudicado via de regra é o INSS.
Ministério Público do Trabalho – costuma ser interessado no processo quando envolve menor no processo.
O próprio juiz 
Recurso por imperativo legal
Recurso ofício ou reexame necessário art. 475 CPC. – quando o juiz do trabalha condena e tem uma sentença e tem a condenação de qualquer tipo do poder público, terá que ter um reexame. Esse recurso só será indispensável desde que o valor da condenação eja superior a 60 salários mínimos. valor .
Pressupostos extrínsecos (pressupostos objetivos) – Está ligado ao processo.
Previsão legal - Súmula 434 TST, diz que o recurso interposto antes de publicada a decisão é considerado extemporâneo e o seu efeito é o mesmo do intempestivo, ou seja, seu seguimento será denegado. 
Tempestividade – todos os recursos regulados pela CLT têm prazo de 08 dias. 
Depósito recursal
Só o reclamado paga depósito recursal. Se o reclamante perder e quiser recorrer, não terá que pagar o depósito recursal.
OBS: O reclamando pode ser beneficiado da justiça gratuita quando for pessoa física ou pessoa jurídica sem fins lucrativos, não precisam pagar depósito recursal CASO ELAS FOREM BENEFICIADAS COM A JUSTIÇA GRATUITA. 
Na justiça do trabalho não existe prazo de complementação para o pagamento do depósito recusal.
OJ 140 DSTI 1 DO TST – Não há, no processo do trabalho possibilidade de prazo suplementar para pagamento de preparo e se o valor recolhido for inferior o recurso será deserto. 
Custas processuais
Quem perde paga 2% do valor da causa.
Recurso ORDINÁRIO – art. 895 CLT
O recurso ordinário na CLT é como se fosse a apelação no processo civil. Eles são bem semelhantes.
Cabe recurso ordinário da decisão proferida pela Vara do Trabalho, para o TRT julgar, e da decisão proferida pelo TRT, quando este órgão atuar em primeiro instância para o TST julgar, ou seja, quando o TRT julgar originariamente o dissídio coletivo a ação rescisória ou o MS caberá recurso ordinário, mas quando o TRT julgar originariamente o H.C não caberá mais recurso ordinário, pois a OJ 156 da STI 2 do TST, atesta que em substituição do recurso ordinário caberá novo H.C para o TST julgar.
 
Recurso de revista
Cabe recurso de revista da decisão proferida pelo TRT que julgar o R.O, ou seja, quando o TRT atuar em segunda instância para o TST julgar. 
Só de discute no recurso de revista:
Divergência jurisprudencial ou de súmula;
Divergência de norma coletiva;
No sumaríssimo só cabe:
Divergência de súmula;
Divergência da Constituição Federal;
Agravo de Instrumento
No processo do trabalho só cabe agravo de instrumento da decisão que denega seguimento a recurso. 
Embargos no TST
Das decisões proferidas pelas turmas do TST, cabem embargos no TST para a SDI ou SDC deste tribunal julgar.
Só se discutem nos embargos no TST:
Divergência de jurisprudência do TST;
Divergência de súmula ou OJ;
Recurso EXTRAORDINÁRIO 
É regula pela CF e por isso seu prazo será de 15 dias. Está previsto no artigo 102, , inciso III, alínea “a, b, c” CF.
Das decisões proferidas pela última instância trabalhista que afrontar a Constituição Federal, caberá recurso extraordinário para o STF julgar. 
OBS: Na fase de execução a aplicação subsidiária é da lei de execuções fiscais. 
No processo do trabalho pode iniciar a execução de ofício sim, isso com um despacho do juiz para o exeqüente.
Tipo: 
Despacho do Juiz: exequente apresente os seus cálculos;
Despacho do Juiz: executado, impugne os cálculos caso ache necessário
Cálculo se contrapõe com cálculo
Cálculos tornados líquido pelo perito, o juiz pode abrir vistas as partes.
OBS: Se o juiz opta por abrir vista as partes, estas tem obrigação de se manifestar, sob pena de preclusão.
Se o exeqüente não concorda com os cálculos homologados ele deve apresentar sua discordância com uma peça de impugnação, isso se for o exeqüente, pois se for o executado terá que apresentar uma peça de embargos de execução, artigo 884 CLT, e ambos tem o prazo de 05 dias. 
OBS: Para que um executado possa se fazer valer dos embargos é indispensável a garantia do juízo ou penhora de bens.
Da sentença da decisão do embargos da execução cabe embargos de petição, artigo 897 “a” CLT. 
 
25-03-2014
RETA FINAL
Súmula 219 TST: Cabem honorários advocatícios sucumbenciais no processo do trabalho nas seguintes hipóteses:
Quando o reclamante tiver assistido por advogado de Classe e comprovar insuficiência financeira.
Nas ações rescisórias
Nas ações promovidas por sindicatos
Nas ações que não derivem da relação de empregos
ÓRGÃOS
Varas do trabalho (E.C 24-1999)
Tribunais Regionais do Trabalho – A justiça do Trabalho é um órgão Federal, porém foi regionalizado sendo um para cada Estado, com exceção de São Paulo que tem 02.
OBS: Para que um TRT seja instituído será necessário no mínimo 07 Juizes. 
São compostos por turmas e cada turma é composta de 05 juizes, sendo que dos 05 que compõem a turma, somente 03 atuam nos processos.
Um será o relator, o outro revisor do processo e o terceiro será o presidente que só votará em caso de empate.
Tribunal Superior do Trabalho – É composto por 27 Ministros. O pleno é um órgão administrativo no TST, que lança súmula entre outras coisas. 
Quando o processo chega no TST, será distribuído para uma das turmas do TST;
Do julgamento proferido por uma das turmascabe recurso e sobe de instancia, indo para a instancia superior que o próprio TST tem dentro dele, sendo este o SDI (seção de dissídios individuais) ou SDC (seção de dissídios coletivos).
Ao todo são 04 órgãos dentro do TST;
RITOS PROCESSUAIS
São ao todo 03 ritos processuais pacificamente estabelecidos na Justiça do Trabalho, sendo eles:
Sumaríssimo
O rito sumaríssimo é aquele que o valo dado à causa será de até 40 salários mínimos. 
No rito sumaríssimo são duas testemunhas para cada parte ouvir.
Ordinário
O rito ordinário é o acima de 40 salários mínimos.
No ordinário serão 03 testemunhas para serem ouvidas por cada parte
Especial
O rito especial (que mais cai na OAB) é o chamado inquérito judicial. 
No inquérito serão 03 testemunhas para cada parte.
Caso o empregado estável cometa alguma falta grave ensejadora da ruptura contratual por justa causa, não poderá haver demissões imediata, desde que o empregado tenha adquirido sua estabilidade em virtude de ser dirigente sindical. Neste caso, o empregador deverá suspender o empregado e, dentro de 30 dias (prazo decadencial) o inquérito deverá ser proposto.
OBS: são 30 dias do ato da suspensão e não da data que foi cometida a falta grave.
COMPETÊNCIA MATERIAL – ART. 114 C.F e E.C 45-2004
OBS: o autônomo hoje postula direito no direito do trabalho.
Relação de trabalho 
Acidente de trabalho 
Ações de danos morais ou materiais decorrentes do acidente de trabalho são de competência da Justiça do Trabalho;
IMPORTANTE: 
As ações contra o INSS que tendem a configurar o acidente do trabalho são de competência da Justiça comum.
Honorários advocatícios – aqui se refere aos honorários advocatícios particulares, (súmula 363 STJ), fala que a cobrança de honorários de qualquer profissional liberal é da justiça comum. 
FUNCIONÁRIO PÚBLICO ESTATUTÁRIO
Funcionário público estatutário não é de competência da Justiça do Trabalho (ADI 3395), ao contrário do funcionário público celetista que é de competência do trabalho.
AÇÃO POSSESSÓRIA – súmula 23 STF
A justiça do trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada. 
Qualquer ação de sindicato será proposta na Justiça do Trabalho;
AUDIÊNCIA
Conciliação Ordinária - artigo 847 CLT, antes da defesa e 850 CLT antes da sentença.
Conciliação no procedimento sumaríssimo – art. 99 CLT diz: a qualquer momento durante a audiência
OBS: a conciliação pode ocorrer em qualquer momento durante o processo, independente se tive na fase inicial, meio ou em um recurso no TST.
O juiz não é obrigado a homologar a conciliação, pois ele pode entender que a conciliação é lesiva a uma das partes e nesse caso não cabe recurso e o processo corre normalmente.
O juiz não é obrigado a homologar o acordo, e desta recusa não caberá nenhum remédio jurídico, mas caso seja homologado será prolatado uma sentença e esta transita de imediato em julgado, sendo que as partes só poderão atacá-la por meio de ação rescisória (súmula 259 TST). 
No entanto, o INSS poderá recorrer como terceiro prejudicado.
Se o acordo for homologado antes da sentença, o INSS deverá se recolhido sobre o valor total das verbas de natureza salariais contidas no acordo. Se ele for promulgado após a sentença, o INSS será recolhido sobre as verbas de natureza salariais contidas na sentença e não no acordo.
O reclamante pode ser substituído por um colega de serviço ou membro do sindicato, porém esse colega ou membro do sindicato não pode prestar depoimento no lugar do autor, devendo apenas estes justificar a ausência do reclamante.
O empregador (reclamado) pode ser substituído por um preposto. 
A súmula 377 do TST exige que o preposto seja empregado do reclamado.
Salvo em aços propostas por empregados domésticos ou micro e pequena empresa
Caso o reclamante esteja ausente na audiência, arquiva-se o processo podendo propor uma segunda ação e em casa de nova ausência vai fica 06 meses sem poder entrar novamente com a ação (perempção parcial).
03 arquivamentos por ausência, (perempção total), revelia e pena de confissão contra matéria de fato.
RECURSOS
Pressupostos de admissibilidade:
Subjetivo (Intrínseco): 
Legitimidade – vencido no todo ou em parte e também tem o terceiro prejudicado. O INSS, o MP e o próprio juiz também podem recorrer e entrar com recurso. No caso do juiz ele poderá recorrer (art. 475 CPC), com recurso por imperativo legal ou reexame necessário ou ainda recurso ex-ofício. Isso acontece quando o juiz trabalhista condena qualquer tipo de poder público, em razão dessa condenação essa sentença tem que ser revista, isso desde que a condenação seja superior a 60 salários mínimos. 
Objetivos (Extrínsecos)
Pressuposto da previsão legal - é o mais fácil, pois o recurso tem que estar previsto em lei não podendo se inventar um recurso. 
Pressuposto da tempestividade – os recursos tem que ser interpostos dentro do prazo, sendo todos os recursos regulados pela CLT tem o prazo de 08 dias. 
Caso o recurso seja interposto antes de publica a decisão, ele será considerado extemporâneo e o seu efeito serão mesmo do intempestivo, ou seja, seu seguimento será denegado (súmula 434 TST). 
 
Deposito recursal – só o empregador paga depósito recursal. 
OBS: massa falida não paga depósito recursal; beneficiário da justiça gratuita não paga depósito recursal;
Não é necessário pagar o depósito recursal junto com o recurso, bastando que se comprove nos autos no tempo hábil (súmula 245 TST) Não há necessidade que o depósito seja comprovado junto com a interposição do recurso, mas sim no prazo alusivo a ele. 
OJ 140 SDI ou DST – no processo do trabalho não há possibilidade de prazo suplementar para a interposição dos recursos e complementação de depósito ou custas, sendo que o recurso será tido como deserto se for recolhido valor inferior ao devido, ainda que a diferença seja referente a centavos.
 
Custas processuais – à custa do processo de conhecimento serão calculadas em2% do valor dado à causa, quando o reclamante pretende recorrer da improcedência da ação, ou 2% do valor da condenação, quando então o reclamado recorre da improcedência da ação ou 2% do valor da condenação, quando então, o reclamado recorre, observando o limite mínimo de R$ 10,64 centavos. 
OBS: recursos trabalhistas só têm efeito devolutivo e nunca suspensivo.
	R. ORDINÁRIO 895 CLT
	Cabe recurso ordinário da decisão proferida pela vara do trabalho para o TRT julgar e da decisão proferida pelo TRT quando este órgão atuar em primeira instância (dissídios coletivos, ações rescisórias, mandados de segurança) para o TST julgar, salvo quando o TRT julgar o HC, pois neste caso, a OJ 156 da SDI 2 do TST impoõe que em substituição ao recurso ordinário, caberá novo HC, este para o TST julgar. 
	R. REVISTA
ART. 896 CLT
	Cabe recurso de revista da decisão do TRT que julgar o recurso ordinário para o TST julgar. 
Só se discute no R. REVISTA. 
Divergência jurisprudencial ou de súmula;
Divergência de norma coletiva;
Divergência da C.F ou de lei Federal;
	SUMARISSIMO
	No sumaríssimo só cabe:
Divergência de súmula
Divergência da C.F
	R. AGRAVO DE INSTRUMENTO 
897, “b” CLT
	Só cabe da decisão que denega seguimento a recurso.
	EMBARGOS NO TST
Art. 894 CLT
	Cabem embargos no TST da decisão proferida pelas turmas do TST, para a SDI ou SDC deste Tribunal julgar. 
Só se discute nos embargos no TST:
I. Divergência de jurisprudência do TST;
II. Divergência de súmula ou OJ 
EXECUÇÃO
O art. 889 CLT, impõe na fase de execução trabalhista aplica subsidiária da lei de execuções fiscais e não do CPC.
A parte autora faz seus cálculos, bem como a reclamada, logo um perito tem que fazer também os cálculos e o juiz poderá abrir vista as partes.
Se o juizopta a abrir vista as partes, estas tem obrigação de se manifestar, sobre pena de preclusão. 
Se o exeqüente não concorda com os cálculos ele irá impugnar os cálculos.
Se o executado não concorda com os cálculos, ele irá embargar a execução.
Ambos estão previsto no art. 884 CLT, com o prazo de 05 dias.
Quando o juiz julga a impugnação ou os embargos de execução, caberá agrado de petição, art. 897 “a” CLT.
OAB Resolução de Questões – Processo do Trabalho
01. José ajuizou reclamação trabalhista contra a empresa Libertação Ltda., valendo-se do procedimento sumaríssimo. Contudo, José não liquidou os pedidos.
De acordo com a CLT, o juiz deve
A) conceder prazo de 10 dias para que José sane o vício.
B) enviar os autos ao calculista da Vara, que liquidará o pedido.
C) arquivar a reclamação trabalhista e condenar o autor em custas.
D) prosseguir na reclamação e enfrentar o assunto caso provocado pela ré.
02. Sobre o manejo do recurso adesivo na Justiça do Trabalho, assinale a afirmativa correta.
A) É cabível e a matéria nele veiculada não precisa estar relacionada ao recurso principal. B) É incabível na Justiça do Trabalho porque não há previsão dele na CLT.
C) É cabível, pressupondo sucumbência recíproca e, caso interposto pela empresa, ela fica isenta de preparo.
D) É cabível, mas a matéria nele veiculada precisa estar relacionada ao recurso principal.
03. (OAB – FGV – IX Exame) Na Justiça do Trabalho, segundo o entendimento sumulado pelo TST, é correto afirmar-se que o jus postulandi
A) não se aplica à ação rescisória, à ação cautelar, ao mandado de segurança e aos recursos de competência do TST.
B) não tem mais aplicação na Justiça do Trabalho desde o advento da emenda constitucional 45.
C) aplica-se em todas as causas cujo valor seja inferior a 20 salários mínimos, porque, a partir deste patamar, o advogado é indispensável.
D) aplica-se irrestritamente na seara trabalhista, em todas as esferas, instâncias e ações, sendo uma de suas características marcantes.
04. (OAB – FGV – 2011.2) Para equiparação salarial, é necessário que
(A) haja identidade de funções, trabalho de igual valor para o mesmo empregador, na mesma localidade, com contemporaneidade na prestação dos serviços na mesma função e a qualquer tempo, inexistindo quadro de carreira organizado.
(B) haja identidade de funções, trabalho com a mesma produtividade e perfeição técnica, para o mesmo empregador, na mesma região metropolitana, com contemporaneidade na prestação de serviços na mesma função e a qualquer tempo, e quadro de carreira homologado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
(C) haja identidade de funções, trabalho de igual valor para o mesmo empregador, na mesma região metropolitana, sendo a prestação de serviços entre o empregado e o modelo contemporânea na mesma função, mas com diferença não superior a 2 anos, inexistindo quadro de carreira organizado.
(D) os empregados comparados tenham a mesma função, pois todo trabalho deve ser igualmente remunerado de acordo com o princípio da isonomia consagrado constitucionalmente.
05. (OAB – FGV – 2011.2) A respeito da prova testemunhal no processo do trabalho, é correto afirmar que
(A) em se tratando de ação trabalhista pelo rito ordinário ou sumaríssimo, as partes poderão ouvir no máximo três testemunhas cada; sendo inquérito, o número é elevado para seis.
(B) apenas as testemunhas arroladas previamente poderão comparecer à audiência a fim de serem ouvidas.
OAB Resolução de Questões – Processo do Trabalho
(C) no processo do trabalho sumaríssimo, a simples ausência da testemunha na audiência enseja a sua condução coercitiva.
(D) as testemunhas comparecerão à audiência independentemente de intimação e, no caso de não comparecimento, serão intimadas ex officio ou a requerimento da parte.
06. A respeito do recurso de revista, é correto afirmar que
(A) é cabível para corrigir injustiças de decisões em recurso ordinário, havendo apreciação das provas produzidas nos autos do processo.
(B) é cabível nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente por contrariedade à súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho e violação direta à Constituição da República. (C) é cabível em sede de execução, de decisão em embargos à execução, nas mesmas hipóteses de cabimento das decisões decorrentes de recurso ordinário.
(D) não é cabível para reforma de decisão visando à uniformização de jurisprudência e restabelecimento da lei federal violada.
07. Pedro realizou um acordo em reclamação trabalhista que moveu contra o seu ex-empregador, conferindo quitação quanto ao extinto contrato de trabalho e, em contrapartida, recebeu, no ato da homologação judicial, a quantia de R$ 2.500,00 em espécie. Dez dias após, Pedro arrependeu-se de ter aceitado a transação, entendendo que a quantia recebida seria inferior à que faria jus. Considerando as circunstâncias do caso e de acordo com o entendimento legal e jurisprudencial, assinale a afirmativa correta.
A) Pedro poderá ajuizar ação rescisória, no prazo de dois anos, cujo prazo se inicia oito dias após a homologação do acordo.
B) Pedro poderá ajuizar ação anulatória, buscando o desfazimento do ato jurídico.
C) Pedro nada poderá fazer, pois houve trânsito em julgado, impedindo recursos, além do que o motivo apresentado não autoriza ação rescisória.
D) Pedro poderá ajuizar nova ação, postulando outros direitos que não aqueles postulados na ação que redundou no acordo, permitindo a dedução dos R$ 2.500,00 recebidos.
08. Em 10/04/2013 a empresa AlfaBeta Ltda. recebeu cópia da petição inicial de ação em face dela ajuizada, com notificação citatória para audiência no dia 14/04/2013. Nesta data, compareceu apenas o preposto da ré, munido da respectiva carta e carteira de trabalho, sem portar defesa, requerendo oralmente o adiamento da audiência.
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
A) O juiz deverá manter a audiência e aplicar a revelia por ausência de defesa.
B) O juiz deverá adiar a audiência pela exiguidade de tempo entre a citação e a realização da audiência. C) O juiz deverá manter a audiência, podendo o preposto apresentar defesa oral no prazo legal de 20 minutos, já que vigora o jus postulandi.
D) Face aos princípios da celeridade e economia processual, o juiz deverá manter a audiência, mas em razão da presença da ré, evidente o ânimo de defesa, não aplicará a revelia.
09. Com relação às provas no processo do trabalho, assinale a alternativa correta.
(A) As testemunhas devem ser necessariamente arroladas pelas partes dentro do prazo estabelecido pelo juiz, a fim de que sejam notificadas para comparecimento à audiência.
(B) Cada uma das partes não pode indicar mais de três testemunhas, inclusive nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, salvo quando se tratar de inquérito para apuração de falta grave, caso em que este número pode ser elevado a seis.
(C) Na hipótese de deferimento de prova técnica, é vedada às partes a apresentação de peritos assistentes.
(D) Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente quando a prova do fato o exigir, ou for legalmente imposta, será deferida prova técnica, incumbindo ao juiz, desde logo, fixar o prazo, o objeto da perícia e nomear perito.
OAB Resolução de Questões – Processo do Trabalho
10. (OAB – FGV – VII EXAME) Nos processos trabalhistas submetidos ao rito sumaríssimo, é correto afirmar que
A) não cabe a produção de prova pericial.
B) a citação por edital somente será permitida se efetivamente for comprovado pelo autor que o réu se encontra em local incerto ou desconhecido.
C) o recurso ordinário terá parecer circunstanciado escrito do Ministério Público do Trabalho nos casos em que o desembargador relator entender estritamente necessário, diante da existência de interesse público a ser tutelado.
D) se submetem ao rito sumaríssimo as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da ação.Gabarito
01. C 02. A 03. A 04. C 05. D 06. B 07. C 08. B 09. D 10. D
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