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DESENVOLVIMENTO SEGUNDO OS ECONOMISTAS CLASSICOS.

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DESENVOLVIMENTO SEGUNDO ECONOMISTAS CLÁSSICOS.
A riqueza das nações depende do aluxo externo de metais preciosos segundo os mercantilistas. Essa politica, que levava ao protecionismo da atividade econômica interna contra similares importados, a longo prazo mostrava-se prejudicial ao desenvolvimento. O protecionismo herdado do mercantilismo teria sido também o responsável pela industrialização tardia do país, em relação a Inglaterra.
Essa politica dificultou a difusão tecnológica e a adoção de processos de produção redutores de custos. A proteção agrícola contribuiu para manter os preços internos de alimentos e matérias-primas elevados, aumentando o custo de vida e assim, os salários. 
No mercantilismo tudo era feito para maximizar a acumulação de ouro e prata. O Estado devia colocar essa politica em marcha, mesmo em detrimento de países aliados e de suas colônias.
Para maximizar a riqueza as nações, não pode ser tolhida a liberdade individual para empreender e empregar o trabalho produtivo, nem bloquear o desenvolvimento dos elementos fundamentais. O trabalho útil o produtivo, define-se ao trabalho que produz um excedente de valor sobre seu custo de reprodução. Desse modo, a riqueza deriva a quantidade de trabalho produtivo empregada no processo produtivo em relação a população.
A grande preocupação dos economistas clássicos era a de que a sociedade poderia chegar a esse estado estacionário sem antes de ter atingido um nível relativamente elevado de bem-estar. A explicação para esta situação estava na concorrência entre os capitais retrair-se gradativamente, até se anular a longo prazo. Outros economistas defendia a concentração da renda em favor dos capitalistas, pois são eles os responsáveis pela acumulação de capital, gerando aumento do nível de emprego e promovendo o desenvolvimento econômico.
No inicio do processo de povoamento de uma região, dados os estoques de capital e o contingente populacional, ocupam se as melhores terras e a produção total atende a demanda por alimentos. Os lucros positivos e a terra, de mesma fertilidade, não gera renda. Com o crescimento demográfico, explicado por diferenciais positivos entre os salários de mercado e o salário de subsistência, crescem a demanda de alimentos e os preços, levando a utilização de terras de fertilidade inferior. A renda de terra decorre, portanto da utilização adicional de terras de menor fertilidade. O custo de produção da pior terra, na margem extensiva, define o preço natural.
No processo de crescimento, maior demanda de trabalho pode ocorrer com uso das mesmas quantidades de capital e de terra. Com estes fatores fixos, o produto total cresce a taxas decrescentes, ao mesmo tempo em que se elevam os salários monetários, reduzindo os lucros. Já o crescimento econômico com mudança tecnológica expande a produção por hectare e por trabalhador, reduzindo o preço dos alimentos e a taxa dos salários. Os lucros elevam se porque diminui o tempo de trabalho e os custos de produção, na margem.
O desenvolvimento depende, em ultima instancia, do progresso tecnológico da agricultura e de legislação favoráveis a acumulação de capital, como as que possibilitam a importação de alimentos mais baratos para consumo dos trabalhadores. Ocorrendo isso, produção na marem e elevando a taxa de lucro. Os lucros sobem tanto pela expansão de vendas como pela redução de custos , incluindo-se a contenção dos salários. Tanto para os economistas clássicos, como para os neoclássicos, portanto o problema da distribuição estava associado com a questão da eficiência, isto é, com o crescimento do produto nacional

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