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desordens hemodinâmicas parte II

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EDEMA
Continuação
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MORFOLOGIA
É mais reconhecido na visão macroscópica;
Sob a visão microscópica, consiste basicamente no clareamento e na separação dos elementos da matriz extracelular;
Qualquer órgão pode ser afetado. Mais comum em tecido subcutâneo, pulmões e cérebro;
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TIPOS DE EDEMA
EDEMA GRAVITACIONAL- envolve as pernas quando ereto, ou o sacro quando em decúbito dorsal.
Característica marcante da insuficiência cardíaca (ventrículo direito);
EDEMA SECUNDÁRIO À SÍNDROME NEFRÓTICA- mais grave que a insuficiência cardíaca, afetando todo o corpo por igual. 
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TIPOS DE EDEMA
EDEMA PULMONAR- comum; mais visto em insuficiência do ventrículo esquerdo;
Também ocorre na insuficiência renal, síndrome da angústia respiratória aguda (SARA); infecções pulmonares e reações de hipersensibilidade;
Peso: 2-3 vezes maior que o normal; ao corte, líquido espumoso, algumas vezes contendo sangue;
Ar, líquido de edema e hemácias extravasadas;
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CORRELAÇÃO CLÍNICA
Efeitos desconfortáveis a rapidamente fatais;
Edema- insuf. cardíaca ou renal- indicação de doença de base;
Pode dificultar a cicatrização de feridas e o combate a infecções;
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HIPEREMIA E CONGESTÃO
Patologia 
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DEFINIÇÕES
Hiperemia e congestão – aumento local do volume de sangue em um determinado tecido;
HIPEREMIA-processo ativo. Fluxo sanguíneo aumentado devido à dilatação arteriolar (Ex: inflamação; m. esquelético- exercícios);
Tecido afetado- mais vermelho que o normal- aumento do fluxo de sangue oxigenado.
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DEFINIÇÕES
CONGESTÃO- processo passivo, resultante de retorno venoso deficiente;
Sistêmico- Insuf cardíaca;
Local- obstrução venosa isolada;
Coloração- vermelho-azulada (cianose)- devido ao acúmulo de hemoglobina desoxigenada nos tecidos;
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HIPEREMIA/CONGESTÃO
A congestão do leito capilar- intimamente relacionado ao edema.
Congestão e edema quase sempre associados.
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MORFOLOGIA
Superfície de cortes de tecidos com hiperemia e congestão: hemorrágica e úmida;
Microscopicamente:
Congestão pulmonar aguda: capilares alveolares repletos de sangue; edema do septo alveolar e/ou hemorragia intra-alveolar focal diminuta;
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Congestão pulmonar crônica:
Septos tornam-se espessados e fibróticos;
Espaços alveolares podem conter numerosos macrófagos repletos de hemossiderina;
MORFOLOGIA
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Fígado com congestão passiva crônica: Área centrais apresentam-se vermelhas e com discreta depressão
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HEMORRAGIA
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Definição 
Hemorragia:
“Extravasamento de sangue dos vasos para o espaço extravascular”.
	
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Hemorragia
Sangramento capilar pode ocorrer na presença de congestão crônica;
Há uma tendência maior de hemorragia em uma variedade de desordens clínicas, coletivamente chamadas de desordens hemorrágicas.
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HEMORRAGIA
Ruptura de uma artéria ou veia de grande calibre resulta em hemorragia grave.
Quase sempre secundária à lesão vascular;
Inclui: traumas, aterosclerose, ou erosão inflamatória ou neoplásica da parede vascular;
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HEMATOMA
Qualquer acúmulo de sangue;
Insignificantes- pequena contusão
Sangramento de grande extensão- morte (Ex: hematoma retroperitoneal pela ruptura de um aneurisma dissecante da aorta).
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PETÉQUIAS
Hemorragias diminutas (1 a 2 mm) na pele, mucosas ou superfícies serosas;
Aumentos localizados da pressão intravascular
Reduzido número de plaquetas (trombocitopenia)
Função plaquetária defeituosa
Deficiência de fatores da coagulação
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PÚRPURAS
Hemorragias um pouco maiores (3 a 5 mm);
Pode estar associada a várias desordens que causam petéquias;
Além disso, pode ocorrer com trauma, inflamação vascular (vasculite) ou maior fragilidade vascular;
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EQUIMOSES
Hematomas subcutâneos maiores (1-2 cm);
Hemorragia localizada- fagocitose e degradação das hemácias pelos macrófagos;
Hemoglobina: vermelho-azulado----------azul-esverdeada-----------marrom dourado (hemossiderina)- cor característica dos hematomas.
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Grande extensão
Grandes coleções de sangue em uma das cavidades corporais são chamadas de:
Hemotórax
Hemopericárdio
Hemoperitônio
Hemartrose
Hemorragia extensa- icterícia (grande degradação de eritrócitos e aumento sistêmico da bilirrubina).
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Hemorragia x clínica
Significado clínico depende de: volume de sangue e velocidade da perda;
Perda rápida de até 20% vol. sangue OU perda lenta de quantidades maiores- pouco impacto;
Perda maior- choque hipovolêmico
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Local do sagramento (subcutâneo ou cerebral);
Perda crônica ou recorrente de sangue (menstruação ou úlcera péptica)- ANEMIA FERROPRIVA
Hemorragia x clínica
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HEMOSTASIA E TROMBOSE
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HEMOSTASIA NORMAL
Após lesão inicial- período de vasoconstrição arteriolar;
Mecanismos neurogênicos reflexos (aumento secreção endotelina);
Efeito transitória
Fig 4-6 A
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Lesão endotelial- exposição da matriz endotelial- altamente trombogênica;
Adesão e ativação das plaquetas.
Formação do tampão hemostático (Hemostasia primária);
Fig 4-6 B
HEMOSTASIA NORMAL
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