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Métodos e Ferramentas para Aumento da Confiabilidade 4.3 MÉTODOS E FERRAMENTAS PARA AUMENTO DA CONFIABILIDADE Para Kardec & Nascif - A conceituação moderna de manutenção é: “Garantir a Disponibilidade da função dos equipamentos e instalações de modo a atender a um processo de produção ou de serviço com Confiabilidade, segurança, preservação do meio ambiente e custo adequado”. Antes de apresentar as principais ferramentas para o aumento da confiabilidade, é conveniente determinar o significado dos seguintes termos, de acordo com Kardec & Nascif (2001): Por exemplo: Confiabilidade: É a probabilidade de que um item possa desempenhar sua função requerida, por um intervalo de tempo estabelecido, sob condições definidas de uso. Slack et. al (2009) complementa que confiabilidade não é somente desejável, mas também essencial. Em situações menos críticas, ter produtos e serviços confiáveis é uma forma das organizações ganharem vantagem competitiva. CESMAC – Manutenção Métodos e Ferramentas para Aumento da Confiabilidade Probabilidade: É a relação entre o número de casos favoráveis e o número de casos possíveis. Função Requerida: É o mesmo que cumprir a missão. Desempenho: O desempenho de um equipamento pode ser classificado como: - Desempenho Inerente: É o desempenho que o equipamento é capaz de fornecer. - Desempenho Requerido: É o desempenho que se espera obter do equipamento. Falha: É definida como a cessação da função de um item ou incapacidade de satisfazer a um padrão de desempenho previsto. Disponibilidade: É a relação entre o tempo em que o equipamento ou instalação ficou disponível para produzir em relação ao tempo total. Verifica-se que o tempo de resfriamento e aquecimento impactam diretamente nessa questão, reduzindo a disponibilidade. Manutenibilidade: É conceituada como sendo a característica de um equipamento ou instalação permitir um maior ou menor grau de facilidade na execução dos serviços de manutenção. CESMAC – Manutenção Métodos e Ferramentas para Aumento da Confiabilidade 4.3.1 Principais Ferramentas de Aumento da Confiabilidade Nascif & Kardec (2001) relatam que boas práticas de manutenção, é se ter uma manutenção de classe mundial e que está sendo mostrado no Quadro 2 CESMAC – Manutenção Métodos e Ferramentas para Aumento da Confiabilidade Os autores ainda comentam que essas boas práticas de manutenção não serão alcançadas se não houver investimento nas pessoas. Em processos de produção envolvendo riscos de segurança física e patrimonial como no caso da siderurgia, especialmente quando envolve a programação das atividades em linha automatizada, estas condições são imprescindíveis. Podemos destacar que operar e efetuar manutenção em ambientes desta complexidade, sem o devido planejamento e preparação das equipes e indivíduos, coloca o processo em nível de insegurança econômica inclusive. 4.4 ANÁLISE DE FALHA E DAS CAUSAS-RAÍZES DA FALHA A análise de falhas tem por objetivo verificar as causas da falha e buscar soluções para que a mesma seja evitada. 4.4.1 Análise do Modo e Efeito de Falha – FMEA Nascif & Kardec (2001) relatam que FMEA (Failure Mode Effect Analysis), é uma abordagem que ajuda a identificar e priorizar falhas potenciais em equipamentos, sistemas e processos. É um processo formal que utiliza especialistas dedicados a analisar as falhas e solucioná-las. Especialistas indicam três níveis de FMEA: projeto, processo e sistema. FMEA no projeto dedica-se a eliminar as causas de falha durante o projeto do equipamento. CESMAC – Manutenção Métodos e Ferramentas para Aumento da Confiabilidade FMEA no processo focaliza como o equipamento é mantido e operado. FMEA no sistema se preocupa como as falhas potenciais e gargalos no processo global. O pessoal de manutenção está mais envolvido na FMEA de processo, pois nessa fase os equipamentos estão instalados e operando. Nascif & Kardec (2001) concluem que FMEA focaliza as falhas potenciais e suas causas. Desse modo, as ações necessárias podem ser tomadas com vista e evitar problemas futuros e prejuízos, antes que eles aconteçam. Desse modo percebe-se que FMEA é uma ferramenta poderosa nas organizações com elevados tempos de resfriamento e aquecimento, pois focaliza como o equipamento é mantido e operado. 4.4.2 Análise das Causas-Raízes de Falha – RCFA Nascif & Kardec (2001) relatam que RCFA (Root Cause Failure Analysis) é uma abordagem que deve ser usada principalmente em problemas crônicos, que podem chegar a consumir até 50% do orçamento da manutenção. De uma maneira sucinta, os principais passos para o processo de RCFA são indicados no Quadro 3: CESMAC – Manutenção Métodos e Ferramentas para Aumento da Confiabilidade CESMAC – Manutenção Métodos e Ferramentas para Aumento da Confiabilidade Nascif & Kardec (2001) comentam ainda que a metodologia do RCFA baseia-se no questionamento: por quê? Cada etapa deve sempre responder a esta questão: Por quê? A técnica recomendada é que se faça tantas vezes a pergunta até que a questão não faça mais sentido. Toda análise de RCFA deve ser documentada para servir de apoio à decisão de implementação de melhorias e modificações e servir de referência futura. Percebe-se aqui que esta ferramenta se apresenta como muito útil para a análise de falhas nas empresas em que o processo produtivo está automatizado ou aplica a organização em linha. CESMAC – Manutenção
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