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Pâncreas Pâncreas • Órgão acessório do trato digestório • Função • Localização • Glândula Mista – Porção Exócrina – Porção Endócrina • Tipos de células – Células α, Células β, Células δ Diabetes Mellitus • Distúrbio na concentração sérica de glicose; • O organismo não libera ou não utiliza de modo adequado a insulina; • Concentração sérica normal: 70 – 100 mg/dl. • Insulina: – O que é? – Função. Tipos de Diabetes • Dois tipos: – Diabetes tipo I ou diabetes mellitus insulino- dependentes (DMID); – Diabetes tipo II ou diabetes mellitus não insulino- dependentes (DMNID) Diabetes tipo I - DMID • Pouca ou nenhuma produção de insulina; • Necessária a aplicação de insulina; • Acomete menos de 10% dos pacientes; • Autoimune em 95% dos casos; • Como acontece: – Anticorpos contra as células-beta; – Insulite nas ilhotas de Langerhans Diabetes tipo II – DMNID • Forma mais comum da doença; • Acomete 80 a 90 % dos pacientes diabéticos; • Sintomas “silenciosos”; • Diagnóstico; • Células – β funcionais; • Fatores genéticos; • Não há vírus ou anticorpos auto-imunes envolvidos; • Alterações metabólicas mais leves. Diferenças DMID Faixa etária Infância ou puberdade Estado nutricional Frequentemente desnutrido Prevalência 10-20% dos casos Predisposição genética Moderada Defeito/Deficiência Células-β destruídas e sem produção de insulina Cetose Comum Insulina Plasmática Baixa a ausente Complicações agudas Cetoacidose Resposta a drogas hipoglicemiantes orais Não responde Tratamento com Insulina Sempre necessário DMNID Faixa etária Após 35 anos Estado nutricional Obesidade usualmente presente Prevalência 80-90% dos casos Predisposição genética Intensa Defeito/Deficiência Resistência a insulina ou células β incapazes de produzir insulina em quantidade suficiente Cetose Rara Insulina Plasmática Normal a elevada Complicações agudas Coma hiperosmolar Resposta a drogas hipoglicemiantes orais Não responde Responde Tratamento com Insulina Geralmente não necessário SINTOMAS Período pós prandial Captação Glicose pelas células Glicose absorvida no intestino Veia-porta hepática Glicose liberada para o sangue Insulina liga-se aos receptores presentes na membrana plasmática Insulina é ativada e liberada no sangue Glicose se liga ao Glut e entra na célula Na célula a glicose participa das vias metabólicas para produzir Energia Glicose é convertida em ATP e usada como fonte de energia Efeitos da Insulina • Estimula a captação de glicose pelas células; • Estimula o armazenamento de glicogênio hepático e muscular; • Estimula o síntese de proteínas e ácidos graxos. Com isso há queda gradual da glicemia que estimula as células α-pancreáticas a liberarem o glucagon. Glucagon • Hormônio de ação antagônica à insulina; • Efeitos: – Estimular a mobilização dos depósitos de aminoácidos e ácidos graxos; – Estimular a glicogenólise e – Estimular a glicogênese. Conseqüências da não captação de glicose Não captação de glicose Falta de energia a nível celular Polifagia Fadiga Perda de Peso Glicosúria Poliúria Polidipsia Diurese osmótica Hiperglicemia Degradação triglicerídeos e gliconeogênese Corpos Cetônicos Cetoacidose Conseqüências da não captação de glicose • Perda de peso; • Fadiga; • Poliúria; • Polidipsia; • Turvação da visão; • Cicatrização precária; • Infecções recorrentes • Complicações tardias: – Doenças vasculares; – Doença coronariana; – Retinopatia; – Nefropatia; – Neuropatia periférica; – Neuropatia autonômica; – Cetoacidose diabética; – Síndrome hiperglicêmica hiperosmolar não- cetótica Atenção... Complicações tardias Complicações ? Eis o resultado... A patogênese das complicações crônicas do diabetes é multifatorial, envolvendo fatores genéticos e metabólicos. Nas várias complicações diabéticas 3 mecanismos podem estar envolvidos: • ↑ glicação de proteínas; • ↑ atividade da via do poliol; • Alterações hemodinâmicas Complicações Tardias São elas: Retinopatia Nefropatia Neuropatia Retinopatia Diabéticas As mais freqüentes nos adultos são as por diabetes e por hipertensão arterial,e uma complicação grave, evolui lentamente, os diabéticos têm 25 vezes mais chances de se tornarem cegos do que os não diabéticos. É devido ao nível elevado de glicose no sangue, que danifica os vasinhos dos olhos, Os vasos sangüíneos danificados podem deixar vazar líquidos ou sangrar, fazendo com que a retina inche e a visão fique desfocada. Há dois estágios principais da retinopatia diabética: • não proliferativo • proliferativo Nefropatia Diabética • É a doença renal que resulta das lesões provocadas pela Diabetes Mellitus. É causada pelo controle inadequado da glicemia, pela obesidade e pela pressão arterial elevada. • A nefropatia diabética determina-se através de uma análise feita à urina. Esta é obrigatória em todos os diabéticos adultos e em qualquer criança ou jovem com mais de cinco anos de diabetes e deve ser realizada pelo menos uma vez por ano. • Estima-se que entre 30% a 50% dos pacientes com diabetes do tipo 1 e de 20 a 30% do tipo 2 apresentem algum grau de problema no rim depois de 10 a 20 anos do aparecimento da doença, de 8 a 20% das pessoas que fazem diálise perderam a função do rim por causa do diabetes. • O tratamento é o controle estrito da hipertensão arterial, controle da glicemia e controle através de fármacos. Neuropatia Diabética • É causada por uma redução do fluxo sangüíneo ou por níveis elevados de açúcar no sangue, A alta taxa de glicemia lesa as bainhas de mielina, resultando em atraso ou cessação na comunicação entre os neurônios • O início dos sintomas começa 10 ou 20 anos depois do diagnóstico de diabetes, os primeiros sintomas são formigamento ou dormência nos pés, pernas, braços ou mãos, a neuropatia pode prejudicar a comunicação entre o cérebro e os músculos e órgãos, causando dores que enfraquecem o corpo, o que no final pode levar à perda da sensibilidade naquela região. A neuropatia não causa apenas novos problemas de saúde, ela também agrava as complicações já existentes e pode até interferir na vida sexual. Atividade física X Paciente diabético • Obesidade e sedentarismo contribuem para a resistência à insulina. • Sensibilidade à insulina aumenta com a atividade física. • As atividades físicas aumentam o número de transportadores de glicose. Atividade física X Paciente diabético • Atividade Física pode ajudar o diabético a: – Queimar o excesso de glicose circulante; – Melhorar o condicionamento físico; – Manter o corpo em forma; – Manter o ritmo cardíaco e a pressão arterial baixa; – Manter o nível normal de triglicerídeos no sangue; – Tornar-se mais sensível a insulina; – Manter uma circulação normal e eficaz nos pés.
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