Trabalho Individual - DP II Jean 30-05-14

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CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EMPRESARIAIS APLICADAS
ADMINISTRAÇÃO
JEAN CARLOS BRAGA M. SILVA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – II
Itabira/MG
2014
 JEAN CARLOS BRAGA M. SILVA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL – II
Trabalho apresentado em requisito a Produção Textual Interdisciplinar Individual II relativa à dependência do 4º semestre. Portfólio para as disciplinas de: Mercado de capitais; Direito Tributário; Administração Financeira e Orçamentária.
Professores:
Karen Hiramatsu Manganotti
Janaína Carla Vargas Testa
Fábio Rogério Proença
Vânia M. Silva
Da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.
Itabira/MG
2014
1 INTRODUÇÃO
Diante da situação problema envolvendo a administração financeira e orçamentária da empresa “JÁ PASSEI Ltda.”, que necessita realizar um orçamento de capital, estabelece-se o objetivo de auxiliar essa empresa na solução do problema, apresentando as peças orçamentárias e sua aplicação em técnicas matemáticas de tomada de decisão. Depois apresenta-se a conclusão desta atividade. Para solucionar o problema busca-se a bibliografia específica no assunto.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 PEÇAS ORÇAMENTÁRIAS
Os orçamentos empresariais representam importância grande para as empresas; representam elementos essenciais a qualquer empresa de qualquer porte e ramo, por se tratar de um importante guia de planejamento de negócios e projetos. A alimentação dessas peças depende de outros setores da empresa e sistemas da empresa (custos, contabilidade, administração de vendas, etc.) e a elaboração constante de planilhas de dados para atualizar o sistema de orçamentos. (GITMAN, 1997).
Gitman (1997, p.285-287) define as seguintes peças orçamentárias:
Orçamento de Vendas ou Plano físico de vendas – previsão de quantidades a serem vendidas e entregues de cada produto no período do orçamento. É a peça inicial de um orçamento. Previsão de preço unitário de vendas – estimativa média de preços a serem praticados no período do orçamento. Quando essa previsão é unida ao plano físico, assume o nome de Orçamento de Vendas. Orçamento de vendas – elaborado com dados atuais e anteriores, contem as quantidades de produtos a serem comercializados e os respectivos preços unitários, bem como o total de valores mensais e/ou anuais, constituindo a receita bruta a ser auferida, antes do Imposto sobre produtos industrializados (IPI) e depois do IPI. Orçamento ou plano físico de produção – quantidades de produtos a serem fabricados ou comprados, mantendo determinado nível de estoque para não perder vendas. Para os produtos produzidos sobre encomenda, há uma estimativa física de vendas. Orçamento físico dos materiais diretos da produção – quantidades consumidas por período para a fabricação e embalagem de produtos, devendo atender ao plano físico de produção. Orçamento dos custos de materiais diretos de produção – considere o custo da fabricação atual ou de reposição, levantado pelo setor de compras, deduzidos dos impostos recuperáveis ou compensáveis. Orçamento de horas de mão de obra direta – produtividade da equipe e equipamentos, para atender ao plano físico de produção. Orçamento de pessoal – considera os recursos humanos envolvidos diretamente com a produção, indiretamente com a produção, pessoal de vendas e de administração, etc. distribuídos em centros de custos e vinculados a centros de resultados. Orçamento de custos diretos de produção – reúne e transforma em valores reais o plano físico de produção, o orçamento físico de materiais diretos, orçamento de custos dos materiais diretos de produção, orçamento de horas de mão de obra direta e do orçamento de pessoal, delimitando, assim, os custos diretos de produção em valores totais em dado período. Destaca-se que têm proporcionalidade à quantidade de produção. Orçamento dos custos indiretos de produção – custos com materiais, serviços e utilidades, que são subdivididos em custos variáveis, custos físicos e distribuídos. Exclui os gastos com pessoal fixo. Orçamento das despesas de vendas – abrange despesas decorrentes de venda e distribuição de produtos. É dividido em despesas variáveis e despesas fixas, excluindo os gastos com pessoal fixo. Orçamento das despesas de administração – considera despesas fixas e os gastos com outros setores, como materiais, utilitários, outros serviços, com base em atividades de venda e produção. Orçamento de investimentos ou de capital – prevê o aumento ou a redução de investimentos em edifícios, terrenos, maquinas, equipamentos, reformas, melhorias, decisões que requerem recursos imobilizados. Orçamento de depreciações e amortizações – analisa as depreciações e amortizações atuais e futuras considerando a variedade de taxas gerenciais a serem utilizadas. Orçamento de despesas financeiras – identifica os tipos de empréstimos e financiamentos, taxas de juros envolvidas, atualizações monetárias e os encargos decorrentes do período de carência. Orçamento de compras – compreende as épocas e os volumes, além dos gastos com insumos que fazem parte de estoques e os gastos diretos com materiais ou serviços. Orçamento de caixa ou financeiro – estima o fluxo de caixa de todo o período de um orçamento, consolidando todas as entradas, saídas de dinheiro da empresa, para determinar a projeção de saldos do mês. Orçamento ou projeção de resultados – antecipação de resultados operacionais, consolidando todos os orçamentos setoriais que influenciam na obtenção do lucro ou do prejuízo da empresa. Balanço patrimonial projetado – após a execução de todas as atividades previstas em um orçamento, sintetizam-se as informações acerca do patrimônio da empresa. (grifos nossos).
Quando todas essas peças orçamentárias estiverem prontas pode-se juntar todas elas na construção de um orçamento geral da empresa. Eles são utilizados para avaliação de receitas e despesas estimadas no período. (GITMAN, 1997).
A empresa estudada deseja realizar o orçamento de caixa que é um dos mais importantes para os administradores financeiros, por representar o equilíbrio financeiro entre entradas e saídas de caixa. (GITMAN, 1997).
O orçamento deve ser realizado para assegurar que a empresa possua recurso monetário suficiente para atender as operações da empresa estabelecidas nas outras peças orçamentárias. Ou seja, para fazer o orçamento de caixa é necessário que todas as outras peças orçamentárias sejam desenvolvidas. (GITMAN, 1997).
2.2 EXEMPLOS DE ORÇAMENTOS
O VPL representa uma fórmula matemática financeira utilizada na análise da viabilidade de um projeto de investimento. Ele representa a diferença entre o somatório das entradas (projeção de vendas) e o somatório de saídas (investimento). (GITMAN, 1997). Ele utiliza as seguintes peças orçamentárias: orçamento de investimento ou de capital; o orçamento de caixa financeiro e o orçamento ou projeção de resultados.
A TIR é importante por ser uma taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa. (GITMAN, 1997). Os orçamentos aplicáveis à TIR são: orçamento de compras; orçamento de despesas financeiras; orçamento de depreciações e amortizações; orçamento das despesas de administração; orçamento das despesas de vendas; orçamento dos custos indiretos de produção; orçamento de custos diretos de produção.
O payback nada mais é do que o tempo necessário para igualar o lucro líquido ao valor total do investimento. (GITMAN, 1997). O orçamento necessário para isso é o Balanço patrimonial projetado.
3 CONCLUSÃO
O estudo permitiu estabelecer a importância da administração financeira e orçamentária para as empresas, como importantes elementos da tomada de decisões com segurança acerca de investimentos, projetos, oportunidades de negócio. Auxiliando a empresa a tornar-se mais competitiva.
Aliando os orçamentos às técnicas do valor presente líquido, à TIR e ao paybacké possível tornar a administração financeira estratégica para empresa. Diante disso, é possível inferir que o objetivo deste portfólio foi alcançado.
REFERÊNCIAS
GITMAN, Lawrence. Princípios de Administração Financeira. 7.ed. São Paulo: Harbra, 1997.