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TRABALHO DE ECONOMIA CARROS CARO

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Disserte, em 10 a 20 laudas, sobre os conceitos básicos que envolvem o texto acima, incluindo, como sugestão:
INTRODUÇÃO
Quando pensamos sobre os altíssimos preços dos carros no Brasil, o principal culpado que vem em mente são os tributos. Todo mundo sabe que a carga tributária brasileira é muito elevada e, sem dúvida alguma, compromete o preço dos automóveis.						Entretanto existem alguns indícios sugerindo que a culpa por esse valor ser tão alto é do lucro das montadoras no Brasil. Em nenhum lugar do mundo, que possua um PIB relevante, as montadoras lucram tanto quanto em nosso país.											Portanto, o intuito deste trabalho é mostrar porque o Brasil tem o carro mais caro do mundo e que a culpa não é apenas da carga tributária.
A estrutura de mercado da qual o setor automobilístico está inserido
Uma análise de estrutura de mercado de uma indústria consiste em avaliar como esta indústria esta posicionada no mercado, determinando suas características organizacionais. Essa analise é a base fundamental do modelo proposto por Michael Porter (2004). Segundo ele, a estrutura industrial tem forte influência na determinação das regras competitivas.	Neste sentido, para analisar a estrutura do setor automobilístico brasileiro utilizou-se medidas de mensuração para avaliar o grau de concentração das empresas que compõem o setor e ainda o ambiente competitivo em que convivem.								 	A concentração de mercado é análise importante para se conhecer a estrutura de mercado de uma determinada indústria. A mensuração do grau de concentração industrial é geralmente realizada por meio de dois tipos de indicadores: taxas de concentração e índices sumários. As medidas de concentração permitem indicar a concorrência existente em determinado mercado, nos mostrando que, quanto maior o valor da concentração, menor o grau de concorrência entre as empresas e mais concentrado está o poder de mercado da indústria. 				Apesar do número de montadoras no Brasil ser considerável, quando se analisa a estrutura do mercado de autoveículos, percebe-se que há grande concentração de mercado em poucas empresas. O valor do CR4 nas vendas de automóveis e comerciais leves no mercado interno brasileiro, por exemplo, foi, em 2008, de 81,88% e 83,45% respectivamente. Já o índice de Hirschman-Herfindahl Index (HHI) atingiu valores de 0,1985 para automóveis e 0,1966 para comerciais leves.	Apesar de o número ser próximo a 0, isso não significa que há desconcentração. Essa informação, junto ao CR4, só vem a confirmar que o Brasil tem um grande número de montadoras, porém o mercado é concentrado em 4 empresas. Essa concentração ocorre nas empresas Volkswagen, Ford, Fiat e General Motors. 					Podemos dizer que, além de ser muito concentrado, há neste setor fortes barreiras à entrada de novos competidores, por se tratar de uma indústria que demanda altos investimentos de capital inicial, depende de alta tecnologia, inovações e ganhos de escala. 					Assim, necessitam de altos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e publicidade para se manterem competitivos.
 
2)	Quais são os custos de produção que devem ser observados para a análise dos preços dos automóveis no Brasil;
 3)	O que é Custo Brasil e Lucro Brasil
O Brasil tem o carro mais caro do mundo. Por quê? Os principais argumentos das montadoras para justificar o alto preço do automóvel vendido no Brasil são a alta carga tributária e a baixa escala de produção. Outro vilão seria o "alto valor da mão de obra", mas os fabricantes não revelam quanto os salários e os benefícios sociais representam no preço final do carro. Muito menos os custos de produção, um segredo protegido por lei.							A explicação dos fabricantes para vender no Brasil o carro mais caro do mundo é o chamado Custo Brasil, isto é, a alta carga tributária somada ao custo do capital, que onera a produção. Mas as histórias que você verá a seguir vão mostrar que o grande vilão dos preços é, sim, o Lucro Brasil. Em nenhum país do mundo onde a indústria automobilística tem um peso importante no PIB, o carro custa tão caro para o consumidor.												Com um mercado interno de um milhão de unidades em 1978, as fábricas argumentavam que seria impossível produzir um carro barato. Era preciso aumentar a escala de produção para, assim, baratear os custos dos fornecedores e chegar a um preço final no nível dos demais países produtores.											Pois bem, o Brasil fechou 2010 como quinto maior produtor de veículos do mundo e como quarto maior mercado consumidor, com 3,5 milhões de unidades vendidas no mercado interno e uma produção de 3,638 milhões de unidades. Três milhões e meio de carros não seria um volume suficiente para baratear o produto? Quanto será preciso produzir para que o consumidor brasileiro possa comprar um carro com preço equivalente ao dos demais países?
 
4)	Explique como tem funcionado, no setor automobilístico, a lei de mercado. Abordando a oferta e procura e o equilíbrio de mercado;
5)	O que significa a lei de escassez? Como lidamos com o problema da escassez em uma sociedade de consumo?
6)	No Brasil, nos últimos anos, chegaram os carros chineses, com bem mais itens por um menor preço. Surge, assim, um movimento dos empresários pressionando o governo para barrar a entrada dos concorrentes. O que isso significa? 
7)	Por que no Brasil o carro é tão caro? Quais os motivos das grandes diferenças de preços no Brasil e nos outros países?
Os principais argumentos das montadoras para justificar o alto preço do automóvel vendido no Brasil são a alta carga tributária e a baixa escala de produção. Outro vilão seria o “alto valor da mão de obra”, mas os fabricantes não revelam quanto os salários e os benefícios sociais representam no preço final do carro. Muito menos os custos de produção, um segredo protegido por lei.
Alta carga tributária
De 1997 até agora, o carro popular teve um acréscimo de 0,9 ponto percentual na carga tributária, enquanto nas demais categorias o imposto diminuiu: o carro médio a gasolina paga 4,4 pontos percentuais a menos. O imposto da versão álcool/flex caiu de 32,5% para 29,2%. No segmento de luxo, o imposto também caiu: 0,5 ponto no carro e gasolina (de 36.9% para 36,4%) e 1 ponto percentual no álcool/flex.				Enquanto a carga tributária total do País, conforme o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, cresceu de 30,03% no ano 2000 para 35,04% em 2010, o imposto sobre veículo não acompanhou esse aumento.													Isso sem contar as ações do governo, que baixaram o IPI (retirou, no caso dos carros 1.0) durante a crise econômica. A política de incentivos durou de dezembro de 2008 a abril de 2010, reduzindo o preço do carro em mais de 5% sem que esse benefício fosse totalmente repassado para o consumidor.
Baixa escala de produção
O Brasil fechou 2010, como o quinto maior produtor de veículos do mundo e como o quarto maior mercado consumidor, com 3,5 milhões de unidades vendidas no mercado interno e uma produção de 3,638 milhões de unidades.												Algumas perguntas pertinentes: Três milhões e meio de carros não seria um volume suficiente para baratear o produto? Quanto será preciso produzir para que o consumidor brasileiro possa comprar um carro com preço equivalente ao dos demais países?
Margem de lucro das montadoras
As montadoras têm uma margem de lucro muito maior no Brasil do que em outros países. Uma pesquisa feita pelo banco de investimento Morgan Stanley, da Inglaterra, mostrou que algumas montadoras instaladas no Brasil são responsáveis por boa parte do lucro mundial das suas matrizes e que grande parte desse lucro vem da venda dos carros com aparência fora-de-estrada.							Derivados de carros de passeio comuns, esses carros ganham uma maquiagem e um estilo aventureiro. Alguns têm suspensão elevada, pneus de uso misto, estribos laterais. Outros têm faróis de milha e, alguns, o estepe na traseira, o que confere uma aparênciamais esportiva.													Estima-se que o custo de produção desses carros, como o CrossFox, da Volks, e o Palio Adventure, da Fiat, é 5 a 7% acima do custo de produção dos modelos dos quais derivam: Fox e Palio Weekend. Mas são vendidos por 10% a 15% a mais.
Comparação de preços de carros no Brasil, Argentina, México e Chile
A ACARA, Associación de Concessionários de Automotores De La Republica Argentina, divulgou no congresso dos distribuidores dos Estados Unidos (N.A.D.A), em São Francisco, em fevereiro deste ano, os valores comercializados do Corolla em três países: 					No Brasil o carro custa US$ 37.636,00, na Argentina US$ 21.658,00 e nos EUA US$ 15.450,00.									Outro exemplo de causar revolta: o Jetta é vendido no México por R$ 32,5 mil. No Brasil esse carro custa R$ 65,7 mil.					O Gol I-Motion com airbags e ABS fabricado no Brasil é vendido no Chile por R$ 29 mil. Aqui custa R$ 46 mil.							O Kia Soul, fabricado na Coréia, custa US$ 18 mil no Paraguai e US$ 33 mil no Brasil. Não há imposto que justifique tamanha diferença de preço.
Conclusões
A indústria automobilística, conforme foi comprovado neste estudo representa papel
fundamental no desenvolvimento econômico do país. O montante de recursos que este setor
movimenta é extraordinário, pois é o setor que possui a maior cadeia produtiva, composta por
fornecedores, montadoras, concessionárias, agentes de financiamento, oficinas, etc.,
impactando na geração de emprego e renda.
Até a década de 90, a indústria automobilística nacional permanecia praticamente
estagnada, sendo dominada por quatro grandes montadoras. A partir daí, com a abertura do
mercado nacional, esse número aumentou consideravelmente, pressionada pela entrada dos
concorrentes estrangeiros. E cada uma delas vem aumentando gradativamente sua
participação no mercado. Esse movimento fez com que ocorresse uma redução do grau de
concentração do mercado, entretanto, apesar de atualmente existir um grande número de
montadoras no país, ainda há elevada concentração somente em quatro grandes empresas.
Este trabalho teve como objetivo estudar o setor automobilístico a partir do paradigma
Estrutura-Conduta-Desempenho (ECD), verificando a relação existente entre concentração,
eficiência e desempenho do setor. Percebe-se que a análise da indústria automobilística
brasileira realizada vem corroborar com o paradigma ECD. Este afirma que a forma da
estrutura de mercado afeta a conduta e determina o desempenho dos mercados. Assim, o
desempenho satisfatório expresso nos dados e resultados do setor em evidência, é fruto da
estrutura oligopolista na qual está inserido e de uma conduta marcada pela inovação, pela
marca e pela diferenciação de seu produto.
Conclusão
Esse trabalho, de forma alguma, vem defender a carga tributária brasileira. Independente do preço final, 30% de tributação é muito alto para um automóvel. Entretanto não faz sentido o preço que pagamos por automóveis no Brasil.											E, pelo visto, a culpa é nossa! Há muito tempo que os preços não são definidos pelo custo do produto. É mercado consumidor quem define o preço. Por que as montadoras baixariam os preços dos carros se continuamos pagando uma fortuna por eles?						Dentre os vários exemplos que dei, o que mais me marcou foi o Gol I-Motion. Se as montadoras dizem que a culpa do alto preço final é dos custos de produção, como pode um carro fabricado no Brasil ser vendido no Chile por um preço 36% menor que no Brasil?!					É difícil deixar de comprar para baixar esses preços, pois muita gente precisa de um carro. Mas é possível passar um ou dois anos a mais com seu automóvel antes de trocá-lo. Ou até, quando for comprar outro veículo, opte por um semi-novo. Além de ajudar seu bolso, ainda pressionará as montadoras a baixar os preços dos carros novos.			Por fim, recomendo a leitura dos textos que foram as principais fontes para este trabalho: “Lucro Brasil faz o consumidor pagar o carro mais caro do mundo” e “Por que o carro é mais barato na Argentina e no Chile?“.
Referências Bibliográficas
ALMEIDA, F. O bom negócio da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,2002.
ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Anuário da Indústria
Automobilística Brasileira. São Paulo, 2009.
CASOTTI, Bruna Pretti; GOLDENSTEIN, Marcelo. Panorama do Setor Automotivo: As mudanças estruturais
da indústria e as perspectivas para o Brasil. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 28, p. 147-188, set. 2008.
DIAS, Ana Valéria C.; GALINA, Simone V.; SILVA, Flavio D‟Angelo. Análise Contemporânea da Cadeia
Produtiva do Setor Automobilístico: Aspectos relativos à Capacitação Tecnológica. Encontro Nacional de
Engenharia de Produção - ENEGEP 1999
PINDYCK, Robert S; RUBINFELD, Daniel L. Microeconomia. São Paulo: Prentice Hall, 2010.
PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de
Janeiro: Editora Elsevier, 2004.
POSSAS, Mário Luiz. Estruturas de Mercado em Oligopólio. São Paulo: Editora Hucitec, 1990.
SILVA, Wesley Vieira da, et al. Análise do grau de concentração da indústria automobilística brasileira e sua
relação com a participação no mercado. Revista de Negócios, Blumenau, v13, n. 1, p. 93 – 107, Janeiro/março
2008.
SINDIPEÇAS - Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores. Desempenho do
Setor de Autopeças. São Paulo, 2010.

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