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análise - orla do Mar Grosso

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8 P P A I S – 2015.1
Prof. Leandro Leite
Bruna Rosso
Giovana Stecanella
Laerte Betega
Lara Franzoi
Lidiana Postal
Lilian Felisberto
Lucas Pereira
Luis Henrique
Valeria Becker
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DA REGIÃO SUL
PRAÇA DO IRÓ PRAÇA DO VILLA PRAÇA DOS MOLHES
ANÁLISES PROJETO DE ARQUITETURA 
PAISAGÍSTICA PARA ESPAÇOS PÚBLICOS. 
A N Á L I S E S PROJETO DE ARQUITETURA 
PAISAGÍSTICA PARA ESPAÇOS PÚBLICOS. 
8 P P A I S – 2015.1
Prof. Leandro Leite
ACADÊMICOS:
Bruna Rosso
Giovana Stecanella
Laerte Betega
Lara Franzoi
Lidiana Postal
Lilian Felisberto
Lucas Pereira
Luis Henrique
Valeria Becker
A área em estudo localiza-se no bairro Mar Grosso,
Laguna – SC, tendo surgido entre o final do século XIX e o início
do século XX com as primeiras casas próximas ao ‘Ponto Final’.
Por ser um bairro de forte caráter turístico, com diversas
atividades sazonais a ocupação das praças – Praça do Molhes,
Praça do Villa; fica mais evidente no período de temporada ou
nos eventos da Cidade como Moto Laguna e Carnaval. No
restante do ano o uso é feito prioritariamente por moradores do
bairro, inclusive estudantes da UDESC. Através de métodos de
análise, entrevistas com usuários e da percepção própria foram
comtemplados os seguintes quesitos: Fluxos e deslocamento, Usos
e apropriação do espaço, Estruturas existentes, Topografia,
Vegetação, Drenagem, Conforto ambiental. Daí então, fica
possível perceber como os espaços estão sendo usados, se estão
sendo usados, quais as necessidades para qualificá-los, os
problemas mais agravantes ao uso e apropriação. O material
coletado irá auxiliar na próxima etapa deste trabalho, onde de
acordo com o levantamento e aspirações dos usurários será
proposta uma intervenção paisagística para orla e praças.
http://andreypestana.com.br/wp-content/uploads/2013/09/MAR-GROSSO.jpg
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
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Lidiana Postal
Lilian Felisberto
Lucas Pereira
Luis Henrique
Valeria Becker
O fluxo se concentra em sua maioria na Avenida João
Pinho e principalmente em período de veraneio na Avenida
Rio Grande do Sul, avenida essa que beira a praia do Mar
Grosso que é local da presente análise. As demais vias do
bairro servem principalmente como ligação da Avenida
João Pinho que concentra maior parte do comércio e a
praia, essas vias também podem ser consideradas de
acesso aos prédios residenciais localizados entre as
avenidas. A linha de transporte coletivo oferecida pela
cidade de Laguna a esse bairro é a Mar Grosso que
percorre a avenida João Pinho e Senador Gallotti, o ônibus
sai da rodoviária em direção ao bairro com um intervalo
médio de 20 minutos, a linha completa seu trajeto no bairro
Cabeçudas, retornando logo após à praia do Mar Grosso.
Outra opção pra quem deseja acessar o bairro é pela rua
Moreira Gomes, com a linha de ônibus chamada Circular.
O percurso após o desembarque do ônibus até a praia é
concluído a pé. Durante o verão esse trajeto de ônibus é
frequentemente utilizado pelos moradores de outros bairros
da cidade que optam pelo uso do transporte coletivo para
chegar até essa praia. O lazer oferecido pelas praças em
análise não é o foco principal deste deslocamento.
Como citado no item transporte coletivo, os
usuários que se deslocam até o Bairro tem
preferência na utilização da orla na prática do
lazer e caminhadas. Utilizando como exemplo
dentre as praças analisadas a praça do Villa é
a mais utilizada pelos moradores locais, por
apresentar alternativas de lazer como: a bocha,
a academia de idosos e o playground.
Fonte: http://onibusbrasil.com/foto/2122007 Praça do Villa. Acervo da equipe Praça dos Molhes. Acervo da equipe
TRANSPORTE COLETIVO PERCURSOS E PEDESTRES
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Através do Manual: Promovendo acessibilidade espacial nos edifícios públicos
(Programa de Acessibilidade às Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida nas
Edificações de Uso Público) obteve-se informações para que a análise da
acessibilidade da Praça dos Molhes, Praça do Villa e Praça do Iró fosse possível. De
acordo com informações do manual. A Constituição Brasileira de 1988 garante o direito
de igualdade a todos os cidadãos sem nenhuma forma de discriminação. Entre esses
cidadãos, encontram-se as pessoas com algum tipo de deficiência, que, segundo o
Censo realizado em 2000 são 24,5 milhões de brasileiros e representam 14,5% de nossa
população.
A análise se estrutura na seguinte tabela:
ACESSIBILIDADE
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APLICANDO O MÉTODO
A seguinte planilha com autoria de Marta Dischinger, Vera Helena Moro Bins Ely e
Sonia Maria Demeda Groisman Piardi, foi adaptada mantendo apenas algumas
questões das que se enquadram no tema de análise, as praças. Nessa planilha é
possível conferir os itens de acessibilidade existentes nas praças de acordo com as
perguntas feitas e assim considerá-la apropriada ao uso por deficientes e/ou
pessoas com restrição. A tabela se desenvolve a partir de quatro pontos, são eles:
Orientação Espacial, Comunicação, Deslocamento e Uso.
Através dessa análise é possível observar a má conservação das praças e destacar que
tanto deficientes quanto pessoas com restrição (ex: idosos) teriam grande dificuldade de
circulação segura, principalmente na praça do Iró, que não possuí estrutura alguma que
atenda a esse tipo de necessidade. A praça do Molhes apresenta melhores condições de
circulação por se tratar de uma praça seca, com escasso mobiliário e com o chão
completamente coberto por piso intertravado.
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USOS ATUAIS E APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO
PERMEABILIDADE VISUAL
A permeabilidade visual pode ser definida pela possibilidade de
acesso, a conexão de um meio a outro, através da existência de
aberturas, obstáculos e continuidades. A permeabilidade envolve
duas esferas: a urbana e a arquitetônica. Em consideração da
permeabilidade arquitetônica Bentley et al. (1985) determina dois
níveis: permeabilidade física e permeabilidade visual.
A interação entre os espaços públicos e privados não ocorrem
apenas entre os limites físicos entre o entre eles. A permeabilidade
visual permite que as atividades desenvolvidas tanto nos edifícios ou
fora deles, interajam mesmo que de maneira apenas visual.
2. METODOLOGIA
2.1 - Iniciou-se a análise primeiramente na situação em relação ao
lote. Para estes foram considerados:
•Lote em uso (LU)
•Lote com edificação abandonada (LEA)
•Lote sem edificação (LSE)
•Lote com construção em andamento (LCA)
•As áreas livres, por não apresentarem edificações, foram
consideradas como lote sem edificação.
2.2 - Posteriormente a análise de permeabilidade visual,classificando-
as como:
•IAV - Interface com alta visibilidade - são locais sem muro, ou com
cercas ou grades permeáveis ou ainda sem vegetação, ou com
vegetação que não bloqueie a visibilidade e a combinação entre
eles, ou seja, elementos que não comprometem a visibilidade da
fachada;
•IMV - Interface com média visibilidade - são as divisórias do espaço
público com o privado, que contenha a combinação de muros e
grades permeáveis ou com vegetações de média densidade;
•IBV - interface com baixa ou nula de visibilidade - considera-se muros
altos, sem grades, ou seja, opacos, ou cercas vivas com vegetação
densa, vegetação esta que cobre a visibilidade da área.
Edificações das ocorrências estudadas, que exemplificam: a) Interface com alta visibilidade (IAV); b) Interface
com média visibilidade (IMV); c) Interface com baixa ou nula visibilidade (IBV). (VIVAN, 2012)
Quanto a localização de atividades do edifício, qual a sua ocorrência no meio urbano, segundo
Bentley et al. (1985), estabelece-se dois níveis de observação: nos pavimentos mais próximos do
espaço urbano e naqueles estabelecidos no restante dos pavimentos. Pois a co-participação no
ambiente urbano é maior nos usos dos pavimentos mais próximos ao espaço urbano. A ausência de
uso ou usos secundários nos pavimentos térreos e mezaninos constitui um caráter negativo das
atividades desenvolvidas na área. Por isso é necessário a avaliação do uso desenvolvido no pavimento
térreo da edificação.
•Será adotado como pavimento térreo aquele se encontra no mesmo nível da rua.
Será analisado:
•O uso do edifício, em relação a área analisada;
•O uso do pavimento térreo, em relação a área analisada.
Esse levantamento servirá para fornecer informações como: a variedade ou não da área e a presença
ou ausência efetiva do uso do pavimento térreo.
•Para análise de uso do pavimento térreo irá adotar-se “em uso” para os que possuírem uso no
pavimento térreo (habitação, comércio, serviços). E “sem uso” para aqueles que apresentam ausência
de uso ou presença apenas de uso de apoio à atividade principal (garagem, subestação, acesso,
lazer). Terrenos vazios ou com edificações abandonadas serão considerados sem uso.
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A permeabilidade visual entre a edificação e o espaço da rua estão geralmente
relacionados à segurança, locais com edificações com menos permeabilidade visual (muros cegos
ou com vegetação que impossibilita a visão, fachadas com pouca ou nenhuma janela e ruas com
grande quantidade de terrenos vazios ou edificação abandonada) tende a gerar um ambiente
mais vulnerável e inseguro. É, de certo modo, algo intuitivo também, pois há essa sensação de
insegurança em locais que contenham estas configurações, pois se algo acontecer não tem-se
por quem chamar socorro ou que possa ajudar. Em uma das pesquisas tidas como base nesta
análise, constatou-se em número quantitativos o aumento da ocorrência de crimes em regiões
com configurações menos permeáveis. É também de se pensar que ao mesmo tempo que uma
edificação tem pouca permeabilidade com o meio urbano, torna o meio urbano mais vulnerável,
ele isolando-se torna seu espaço interno vulnerável tanto quanto o externo.
O uso do entorno também é importante. Segundo Jacobs, o sucesso ou fracasso de parques de
bairro depende do tipo de uso do solo existente ao seu redor. A diversidade de usos e de pessoas
gera necessidades e horários distintos, deste modo o parque torna-se habitado em diferentes horas
do dia e da noite.
“A variedade de usos dos edifícios propicia ao parque uma variedade de usuários que nele entram
e dele saem em horários diferentes. Eles utilizam o parque em horários diferentes porque seus
compromissos diários são diferentes. Portanto, o parque tem uma sucessão complexa de usos e
usuários. (Jacobs, 2001, p. 105)”
O fato de uma área ser em sua maioria residencial não é totalmente negativa, pois o
repouso, a privacidade e o silêncio que são geralmente qualidade procuradas na atividade
habitar. Como resultado tem-se a tranquilidade que a monofuncionalidade gera.
Um parque e o seu entorno bem integrado pode oferecer também maiores possibilidades de
interação e utilização, estimula a copresença de pessoas com diferentes níveis sociais, etnias,
culturas e origens. Nessa categoria também encontra-se o fato do pavimento térreo, que tem
como caráter urbano a proximidade que ele provoca nesse espaço, como por exemplo facilidade
de acesso e visualização.
Os pavimentos térreos que são ausentes de uso ou são de uso de apoio às atividades
principais do edifício como garagem, subestação, gerador (encontrado principalmente nos
edifícios residenciais multifamiliares), dificultam essa interação.
USOS ATUAIS E APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO
CONCLUSÃO
Nas praças em estudo por estarem em áreas predominantemente
residenciais e com interface média de permeabilidade, dificulta as
interações, aliadas também ao fato da Praça do Molhes e a Praça do Iró
não apresentarem elementos e mobiliários o suficiente para que gerem ao
menos apropriação. Por isso, seria interessante buscar meios que aumentem
as interações, o uso e apropriação do espaço, mais vitalidade e segurança
aos usuários.
Praça do Iró . Acervo da equipe
Praça do s Molhes . Acervo da equipe
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O levantamento de
equipamentos urbanos
considerou toda a orla do Mar
Grosso e mais
especificamente as praças em
estudo: Praça do Molhes,
Praça do Villa e Praça
Francisco Pinho.
Tendo em vista o conceito de
que que equipamento urbano
é - segundo a NBR 9284: “todo
bem público ou privado, de
utilidade pública, destinado a
prestação de serviços
necessários ao funcionamento
da cidade, implantados
mediante autorização do
poder público, em espaços
públicos e privados.” São
categorias: circulação,
transporte, cultura, religião,
infraestrutura, saneamento,
abastecimento, administração
pública, educação, saúde,
assistência social.
Serão verificados nesses casos
os equipamentos presentes no
espaço de estudo, e se a área
de influência destescorresponde ao
recomendado; tendo como
referência: Adrian Pitts,
Planning Design Strategies.
A distribuição equilibrada dos
equipamentos comunitários é
fundamental para sua
sustentabilidade. A
localização de cada
equipamento deve obedecer
a critérios de acessibilidade
fundamentados na
abrangência do atendimento
social em relação à moradia e
nesse caso às praças.
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Câmera Rede de iluminação Rede de água Equip.Privado
P1 P2
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Segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) considera-se
mobiliário urbano “todos os objetos, elementos e pequenas construções
integrantes da paisagem urbana, de natureza utilitária ou não, implantados
mediante autorização do poder público em espaços públicos e privados”. São
objetos em diferentes escalas, componentes da paisagem urbana, presentes no
espaço público com a finalidade de auxiliar na prestação de serviços, na
segurança, orientação e no conforto dos usuários.
Deve-se considerar que a qualidade do espaço projetado está ligada ao
atendimento das necessidades dos usuários, e portanto, a qualidade estética,
funcional e organizacional do mobiliário urbano.
Para verificar esses fatores, serão utilizados dois métodos.
ENTENDENDO O MÉTODO 1
Baseia-se em Szücs et. Al (2000), segundo a tese de
Vanessa Goulart Dorneles, e visa classificar os elementos do
mobiliário de acordo com sua função, através de quatro
categorias:
• Orientação/Informação: atendem necessidades
pontuais, momentâneas e/ou diversificadas, servindo
como referencial urbano de forma direta ou
não.Exemplos: Monumentos e Placas.
Nesse caso as próprias praças servem como referência e
foram identificados nelas poucos elementos; a maioria
destes estão presentes no passeio da orla.
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EQUIPAMENTOS URBANOS
MOBILIÁRIOS 
ESTRUTURAS EXISTENTES
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• Lazer e Cultura: estes estão relacionados as necessidades
lúdicas, sensoriais e psicológicas do usuário. Exemplos: fontes,
floreiras, bancos, mesas, monumentos.
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A falta de padronização é um obstáculo para a criação de uma
identidade, tanto ao longo da orla quanto nas praças. Isso fica
bastante evidente na Praça do Villa, que mesmo sendo a mais
utilizada não conta com uma identidade própria e nem atende a
uma questão estética.
* Praça do Molhes ** Praça do Villa
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• Comércio: são nada mais que equipamentos de vendas,
promoção e divulgação de produtos oferecidos; de caráter
público ou privado. Exemplo: quiosques de diferentes tipos.
Presentes sobretudo na alta temporada, de caráter
temporário; ainda que existam alguns fixos. A maior parte
está na Praça do Villa e Praça do Molhes, onde a
concentração de pessoas é maior.
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ENTENDENDO O MÉTODO 2
Esse tem base no artigo de Naiana John, que chama-se Percepção, Estética e Uso do Mobiliário
Urbano; e põe em questão a ordem e complexidade do espaço através da composição. Para Ribeiro
et. al. (2008) a disposição inadequada do mobiliário urbano é considerada uma barreira à utilização
dos espaços públicos, ressaltando, desta forma, que além da adequação à atividade específica para
o qual se destina, o mobiliário urbano deve também se adequar ao uso dado ao espaço aberto
público.
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Percebe-se que por não haver mobiliário em excesso,
ao contrário, há muitas vezes falta de mobiliário, os
existentes estão configurados de modo alinhado.
Permitindo assim, a passagem em sua maioria sem
obstrução e bem demarcada pela pavimentação. O
espaço apresenta ‘ordem’.
Há um nível de maior ‘complexidade’ na Praça do
Villa que conta com um parque infantil. Ainda que o
espaço possa sem entendido com facilidade é possível
questionar a questão estética, sobretudo pelo falta de
identidade.
Baseada na Dissestação de Pós-ARQ, de autoria
de Lucia Fernandes Santos – também usada na
análise de conforto, e no conceito de
Beautification a cidade deve levar em conta o
conforto visual do usuário, além de sua
segurança. Já que a iluminação está de fato
ligada a estes, ao embelezamento e as
sensações. Ou seja, aqui há um déficit nesse
quesito.
Quanto a iluminação artificial é perceptível que se
faz mais presente na área central da orla,
posteriormente na Praça do Molhes e P. Francisco
Pinho, que por consequência se torna uma área
menos segura – segundo os usuários. Em toda orla
faz-se uso de uma câmera de segurança; também
segundo as entrevistas a falta de movimento em
algumas áreas torna a área mais vulnerável e
portanto ainda mais subutilizada.Fo
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As três áreas em estudo: Praça do Molhes, Praça do
Villa e Praça Francisco Pinho encontram-se cercadas
prioritariamente por edifícios de 5 a 6 pavimentos. São
construções contemporâneas, de pouco ou nenhum
valor arquitetônico. A maior concentração de
edificações fica próxima a Praça do Villa e são de
residências. As demais praças são mais abertas,
inclusive por serem maiores. É comum o uso de
pastilhas, cerâmicas e vidro no revestimento dos
prédios. As poucas edificações baixas ainda presentes
estão em lotes relativamente grandes. Essas
características se mantém no entorno imediato de
cada praça, até chegar a Avenida principal do bairro;
logo após é permitido que se construa edifício de mais
andares, diferente da orla; e não chegam a ser um
fator negativo para o uso destas.Fo
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EDIFICAÇÕES EXISTENTES
ILUMINAÇÃO E SEGURANÇA
MOBILIÁRIOS 
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¨Formas específicas desempenham um papel importante no controle dos fluxos de
água e energia. Entretanto, paisagens projetadas somente para servir aos
processos naturais falharão como ecossistemas humanos.¨(AFONSO, Sonia,2002)
Ao se referir a topografia da paisagem, Sonia Afonso (2002), descreve que quando
a paisagem é projetada somente para uma finalidade, uma outra acabara não
tendo um melhor desempenho. Alguns exemplos são áreas com lagos, rios e
pequenos canais que foram projetados naturalmente para drenar águas
superficiais e que se essa região for ser usada para o ecossistema humano,
acontecera que ambos não terão uma boa eficiência. No caso da região a ser
feita a intervenção, as modificações após a ocupação da região não
apresentaram nenhuma grande diferença em relação à topografia original, que é
predominantemente plana, tendo como cota média 4 metros em relação ao nível
do mar.
PROBLEMAS E POTENCIAIS
Ao observar a região percebesse que quando se temuma topografia quase que
plana tem que se pensar bem na sua infraestrutura, por exemplo, no que diz
respeito a drenagem de águas superficiais que quando não são bem executadas
ou sem manutenção adequada acaba por causar problemas para a população.
Em contrapartida a acessibilidade tem grande potencial, pelo fato de não ter
grandes obstáculos para tornar a intervenção acessível a quaisquer pessoas
limitações.
Como potenciais devido a região de intervenção não apresentar nenhum grande
declive ou aclive.
Mapa de topografia
TOPOGRAFIA
Praia do Iró. 
Fone: http://jp-viagensecaminhos.blogspot.com.br/2011
Vista da cidade
Fone: http://jp-viagensecaminhos.blogspot.com.br/2011
Praia do Mar grosso
Fone: http://jp-viagensecaminhos.blogspot.com.br/2011
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Valeria Becker
Arquivo Pessoal: Giovana Gâmbaro Stecanella
Legenda: Panorâmica da Praça Francisco Pinho
Arquivo Pessoal: Giovana Gâmbaro Stecanella
Legenda: Panorâmica da Praça do Villa
Arquivo Pessoal: Giovana Gâmbaro Stecanella
Legenda: Panorâmica da Praça do Molhes
MÉTODO DE ANÁLISE 
As áreas de dunas próximas a Praça Francisco Pinho, são as
que possuem vegetação nativa de hábito arbustivo e rasteiro,
em maior abundância. Mas sua relação com o meio construído
é de tamanho contraste, pois as pouquíssimas espécies
encontradas entre as dunas e os prédios são de plantas
invasoras .
A região da Praça do Villa apresenta pouco desnível
topográfico com relação a praia, e tem como limitante da
paisagem natural , os prédios de quatro e até cinco
pavimentos. Neste local não existe vegetação de transição,
sendo possível notar apenas árvores invasoras, com o objetivo
sombreamento de áreas mais frequentadas .
Na Praça do Molhes, a vegetação é
restrita entre as encontradas em toda a
Orla da Praia, estando presente até três
espécies nativas e uma invasora. Esta é
uma área com nenhum sombreamento
arbóreo e com alguns bancos. Esta praça
contrasta não somente com as dunas , mas
com toda paisagem natural ao seu redor .
Fonte: Google Earth
- Relação Espaço Natural e Espaço 
Construído -
O Artigo A INFLUÊNCIA DA VEGETAÇÃO E DA OCUPAÇÃO DO
SOLO NO CLIMA URBANO: UM EXERCÍCIO ANALÍTICO SOBRE A
AVENIDA PARALELA de Ana Christina Neves Alves; Telma Côrtes
Quadros de Andrade e Jussana Maria Fahel Guimarães Nery
utilizaram de zoneamento tipológico e representação em perfil
das áreas, para análise .
Fonte: ARTIGO - A INFLUÊNCIA DA VEGETAÇÃO E DA OCUPAÇÃO DO SOLO NO 
CLIMA URBANO: UM EXERCÍCIO ANALÍTICO SOBRE A AVENIDA PARALELA 
MÉTODO APLICADO
Para elaboração deste método, foram tiradas
fotografias panorâmicas das áreas selecionadas
para a análise de relação entre espaço
construído e espaço natural. Oque condiz com
os desenhos em perfil do método exemplo.
VEGETAÇÃO EXISTENTE
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Luis Henrique
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ESPÉCIE FAMÍLIA HABITO FREQUÊNCIA
Butaparon portulacoides
(A. St.-Hil.) Mears
Amaranthaceae Erva 
Muito Abundante
Ipomoea pes-caprae (L.) 
R. Br.
Convolvulaceae Erva
Prostrada
Muito Abundante
Polygala cyparissias A. 
St.-Hill. & Moq.
Polygalaceae Subarbusto
Abundante
Varronia curassavica
Jacq
Boraginaceae Arbusto
Fanerofítico
Pouco Frequente
Hydrocotyle bonariensis
Lam.
Araliaceae Erva
Muito Abundante
Opuntia monacantha
(Willd.) Haw
Cactaceae Arbusto 
Fanerofítico
Raro
Lantana camara L. Verbenaceae Arbusto 
Fanerofítico Pouco Frequente
Ludwigia elegans
(Cambess.) H. Hara
Onagraceae Erva
Muito Raro
Spartina ciliata Brongn. Poaceae Erva
Muito Abundante
MÉTODO DE ANÁLISE 
Para a identificação das plantas levantadas na Orla do Bairro Mar Grosso,
em específico, a região das praças em estudo, foi utilizado como base de
desenvolvimento o artigo LENATAMENTO DA VEGETAÇÃO VIXADORA DAS
DUNAS DE ALGODOAL-PA elaborado por João Ubiratan M. dos Santos e Carlos
da S. Rosário.
Foi efetuado um levantamento “in loco” nas áreas estudadas, com o
recolhimento de amostras das espécies. Em seguida estas foram identificadas e
conceituadas quanto ao grau de abundância nas localidades. Posteriormente,
foi feita uma média da ocorrência, que foi projetada na escala de
Oosting(1951): Muito raro; Raro; Pouco frequente; Abundante; e Muito
abundante.
Por fim, foi realizado um comparativo entre as espécies encontradas nas
dunas de Algodoal-PA com as espécies encontradas na restinga de outros
Estados.
MÉTODO APLICADO
As espécies de plantas foram levantadas no entorno das Praças
Francisco Pinho, Praça do Villa e Praça do Molhes. Cada planta
foi fotografada e identificada com pesquisa realizada no site Flora
Digital, que contem um acervo de plantas da restinga de Santa
Catarina e do Rio Grande do Sul. As não identificadas nesse site
foram encontradas no livro Plantas Tropicais de Juliana Vilaça
Em seguida foi elaborada uma tabela com todas as espécies,
suas famílias, hábitos e frequência de ocorrência nas áreas
estudadas.
Imagem 1
Imagem 2
Imagem 3
Imagem 4
Imagem 5
Imagem 6
Imagem 7
Imagem 8
Imagem 9
ACERVO PESSOAL: IMAGENS 1 a 9
- levantamento das espécies -
VEGETAÇÃO EXISTENTE 
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- levantamento das espécies -
VEGETAÇÃO EXISTENTE 
ESPÉCIE FAMÍLIA HABITO FREQUÊNCIA
Butia catarinensis
Noblick & Lorenzi
Arecaceae Palmeira
Abundante
Kalanchoe Fedtschenkoi
(invasora)
Crassulaceae Subarbusto
Muito Raro
Terminalia catappa
(invasora)
Combretaceae Árvore
Pouco Frequente
Stenotaphrum
secundatum
(invasora)
Poaceae Gramado
Abundante
Carpobrotus edulis (L.) 
N. E. Br. 
(invasora)
Aizoaceae Subarbusto
Raro
Gaillardia
(invasora)
Asteraceae Subarbusto
Raro
Yuca elephantipes
(invasora)
Asparagaceae Arbusto
Pouco Frequente
Casuarinaceae
Gymnostoma
(invasora)
Casuarinaceae
Abundante
CONCLUSÃO
A maioria das espécies levantadas, são plantas nativas fixadoras de dunas . Estas
dunas tem formação devido o solo arenoso, influência do forte vento e ondas altas.
A vegetação tem como função fixar as dunas e impedir que avancem para as
áreas construídas. Devido as aves migratórias e influência do homem também são
encontradas espécies invasoras, que desempenham funções como barragem de
vento, sombreamento de áreas mais frequentadas e embelezamento da
paisagem.
Imagem 10
Imagem 11
Imagem 12
Imagem 13
Imagem 14
Imagem 15
Imagem 16
Imagem 17
ACERVO PESSOAL: IMAGENS 10 a 17
ESPÉCIES ADEQUADAS PARA A REGIÃO
Outras espécies para serem implantadas nessa região, seria vegetação de
restinga de outras regiões do país. Com características de adaptação a solos secos
e grande resistência a fortes ventos, como arbustos de folhas mais grossas e árvore
s de folhas com mais cera. Assim as plantas transpiram menos, concentram água
por mais tempo e resistem as elevadas temperaturas.
Arquivo Pessoal: Giovana Gâmbaro Stecanella
Legenda:Fixação das dunas pelas plantas nativas 
18/28
Solo compactado: a simulação no solo
compactado foi efetuada para se ter um
parâmetro das condições de pré-urbanização do
local de teste.
Pavimento Impermeável: apresentou coeficiente de
escoamento de 44% superior ao da simulação no
solo compactado.
Pavimentos semi-permeáveis (Bloco de Concreto)
apresentou coeficiente de escoamento de 22%
superior ao da simulação no solo compactado.
Pavimentos semi-permeáveis: (Paralelepípedo)
apresentou coeficiente de escoamento de 11%
superior ao da simulação no solo compactado.
Pavimentos permeáveis: (Bloco Vazados):
apresentou coeficiente de escoamento de 0,05%
superior ao da simulação no solo compactado.
Pavimentos permeáveis: (Concreto Poroso)
apresentou coeficiente de escoamento de 0,01%
superior ao da simulação no solo compactado.
Como resultado das analises dos diferentes tipos de pavimento
temos, o concreto poroso como sendo o melhor tipo de pavimento pois
não ocorre escoamento superficial, porem esse tipo de pavimento deve
ser utilizado em estacionamentos para veículos leves e calçadas,
apresenta um custo mais elevado e necessita de manutenção para a
limpeza dos poros .
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Para analisar qual o melhor tipo de
pavimento e qual o melhor sistema de drenagem
a ser utilizado para melhorar o escoamento
pluvial da orla e das praças analisadas, foi
considerado o método presente no artigo,
(Analise de viabilidade para uso de pavimentos
permeáveis como dispositivo de controle de
escoamento superficial, Juliane Vier Vieira; Sandro
Rogério Lautenschlager; Jesner Sereni Ildefonso;
Cristhiane Michiko Passos Okawa; Andréa Sartori
Jabur) e os dados obtidos na analise do artigo
(Avaliação da eficiência dos pavimentos
permeáveis na redução de escoamento
Superficial, Paulo Roberto de Araújo, Carlos E. M.
Tucci e Joel A. Goldenfum) No primeiro artigo a
analise de viabilidade demonstra que são diversos
os fatores que influenciam na escolha incluindo o
tipo de solo, tráfego que será submetido, altura
do lençol freático, capacidade de infiltração do
solo, entre outros e que a escolha poderá ser feita
através de um fluxograma contendo
questionamentos sobre as características do local
e do uso do pavimento.
Respondendo ao questionário temos como
resultado o uso de pavimento com reservatório e
superfície permeável, pois para nossa área de
analise o lençol freático esta a baixa
profundidade com relação ao pavimento,
característica essa de grande importância pois
diversos sistemas de controle de escoamento não
são eficientes quando o lençol freático é baixo.
Portanto a infiltração não é propicia para esse
tipo de solo. Existe sim a possibilidade de construir
um exutório (local para onde é drenada a agua
temporariamente). E para as três ultimas
perguntas a resposta é não. O melhor sistema de
drenagem seria portanto o apresentado abaixo.
Figura 2: 
Com relação aos tipos de piso e
revestimento, tomamos os resultados obtidos no
segundo artigo que analisou diferentes tipos de
piso, permeável e impermeável quanto a
eficiência na absorção das aguas escoadas. Para
os pisos analisados foi feito o sistema de
drenagem apresentado na figura 2 mais sem a
camada impermeabilizante do reservatório,
sendo um sistema de infiltração total onde a
única maneira da água sair do reservatório de
pedras é através da infiltração para o subsolo.
Figura 1:
DRENAGEM
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DRENAGEM
ANALISE DAS ÁREAS DE INUNDAÇÃO:
Para analise das áreas de inundação, foi efetuada a verificação in loco, as áreas que
apresentam inundações são: partes da orla, Praça do Villa, Praça do Molhes e as ruas em
torno dessa área.
Para a Orla que apresentam pavimentação de concreto intertravado a falha
verificada é a falta de declividade suficiente para as áreas coletoras, já a praça do
molhes ocorre a mesma situação porem nesta não temos nenhuma área coletora de
agua, sendo assim as aguas devem penetrar através do pavimento para se ter o
escoamento completo.
Para esses dois pontos poderíamos ter como solução um pavimento mais poroso, uma
declividade suficiente e pontos de coleta (bueiros) para se ter um rápido escoamento
dessa água.
Já na praça do Vila se verifica vários pontos de alagamento, o campo de futebol,
áreas especificas embaixo dos mobiliários do parquinho devido a utilização que ocasiona
buracos no solo onde a água tende a se concentrar e na área de caminhada em torno
de toda a praça que apresenta nível mais baixo e pavimento impermeável sem nenhuma
saída de escoamento.
Para esta a melhor situação seria a criação em toda a área da praça um reservatório
poroso como na figura 2 onde toda a agua seria armazenada, criar também um
pavimento em toda a área do parquinho que hoje se encontra diretamente instalado no
solo, este pavimento resolveria o problema da criação dos buracos e acumulo da água.
Para as ruas adjacentes a toda a orla e as praças se verifica os piores pontos de
alagamento onde com alguns minutos de chuva se tornam intransitáveis onde a água
chega a cobrir toda a rua.
Para estes pontos teríamos que estruturar todas as ruas conforme analise pelo primeiro
artigo criando exutório devido ao lençol freático ser muito próximo da pavimentação.
PRAÇA DO VILLA. Acervo da equipe
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Para a análise do conforto térmico foi utilizado o
método criado por Lutz Katzschner e aplicado na
análise ambiental retratada no artigo de Bianca
Carla Dantas de Araújo e Rosana Caram –
Análise Ambiental: Estudo climático em centro
histórico. O método se baseia na análise de 4
mapas, basicamente: Uso do solo, gabarito,
topografia e áreas verdes, a partir dos quais
pontos relevantes e críticos da área são
conhecidos.
Mapa de usos
Mapa de gabaritos
CONFORTO AMBIENTAL – TÉRMICO
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Através das informações contidas nos mapas pode-se perceber que a área analisada é
predominantemente plana, com poucos espaços arborizados, sendo que o maior volume
de vegetação se concentra na porção sul e está localizada em área de duna. A Praça
Francisco Pinho também é uma área verde, tomada principalmente por vegetação
rasteira. Os canteiros centrais que percorrem toda a orla também possuem vegetação.
Quanto as edificações são em sua maioria residenciais com altura de 5 pavimentos. O
afastamento entre os prédios é em torno de 3 metros e frontalmente alguns apresentam
jardins, porém os espaços permeáveis são considerados poucos em relação aos espaços
construídos. A topografia plana beneficiaria o fluxo do vento no bairro, porém com a altura
uniformee a proximidade entre os prédios este fica prejudicado. Pelo fato da maioria dos
prédios ter pouca altura as três praças em estudo recebem grande incidência solar na
maior parte do dia, apesar de no período vespertino ocorrerem algumas áreas com
sombreamento, devido a maior parte das edificações se localizar a oeste das praças. A
falta de áreas arborizadas e o predomínio de espaços construídos facilita o rápido
aumento da temperatura. Os ventos predominantes na cidade de Laguna são o nordeste,
principalmente no verão, e o sul, ao longo de todo o ano. Quanto a incidência de ventos
a Praça do Molhes prejudicada pois apresenta poucas árvores e edificações que
poderiam funcionar como barreira, no inverno fica totalmente desprotegida do vento sul.
A Praça do Villa é mais protegida durante o inverno por ser rodeada por edificações em
três de suas faces, porém essas diminuem a incidência do vento nordeste tão desejado no
verão. O fato de possuir algumas vegetações pode beneficiar o microclima da praça. Já a
Praça Francisco Pinho tem como barreira para o vento sul as edificações ao seu redor,
enquanto o vento nordeste não encontra nenhuma barreira no verão. A falta de espaços
permeáveis com vegetação pode ser apontada como principal problema no âmbito do
conforto térmico da área em estudo.
Acusticamente a orla não apresenta grandes problemas, através da conversa com
usuários pode-se perceber que o maior incomodo é causado na época do
carnaval, quando há shows e reunião de blocos, principalmente na Praça do Villa
e na Praça do Molhes. Nas demais datas do ano não foram detectados problemas
quanto a acústica da área estudada.
Mapa de áreas verdes
Mapa de topografia
CONFORTO AMBIENTAL – ACÚSTICA
CONFORTO AMBIENTAL
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Para análise do conforto ambiental quanto a iluminação foi
escolhida como base o método de estudo utilizado na
dissertação de graduação de Lúcia Fernandes Santos - Ensaio
de método de análise integrada das condições de iluminação
diurna e noturna em praças: avaliação de dois estudos de
caso. A análise de insolação e sombreamento nos mobiliários
existentes consistiu em retirar fotos a uma altura de mais ou
menos 50 cm da superfície de apoio do mobiliário urbano, o
que representa a altura da visão do usuário no momento que
faz uso do mesmo. Feito esse procedimento, foi sobreposto ás
fotos uma carta solar com escala de desejabilidade da
radiação solar média anual para a cidade de Florianópolis,
pois muito se assemelha as condições encontradas na cidade
de Laguna, e então demarcados os pontos mais ou menos
sombreados numa escala de 1 a 4, em que 1 representa áreas
não sombreadas e 4 áreas sombreadas. A seguir cada uma
das imagens mostra o sobreamento em cada mobiliário
escolhido.
Imagem 01 – Banco no Posto 4
Imagem 02 – Equipamento para
ginástica Praça do Villa
Imagem 03 – Banco na Praça do Villa Imagem 04 – Banco na Praça do Villa
Imagem 05 – Balanço na Praça do Villa Imagem 06 – Balanço na Praça do Villa
Imagem 07 – Banco na Praça do Villa Imagem 08 – Banco na Praça do Villa
Imagem 10 – Balanço na Praça do VillaImagem 09 – Banco na Praça do Villa
Durante a noite, a iluminação é mais eficiente na área
central da Orla e na Praça do Villa, isso foi tomado como
verdade devido a serem as áreas com maior fluxo de
pessoas nesse horário. A praça mais a sul da Orla, apesar de
apresentar iluminação, para acessa-la é necessário
percorrer um caminho pouco iluminado o que pode ser um
dos indicativos do porque a área é pouco utilizada no
período noturno. A terceira praça mais a norte não
apresenta iluminação eficiente e por se localizar em uma
área mais “isolada” praticamente não é utilizada a noite.
Bom Regular Ruim
Imagem 12– Análise da iluminação noturna na área de estudo
Com base no estudo realizado, chegou-se à conclusão que a
área de estudo, a Orla do Mar Grosso, apresenta poucas áreas
sombreadas, o que causa desconforto em todas as épocas do
ano. A praça com maior número de usuários é a praça do Villa,
por ter mais atrativos e infraestrutura, porém em dias de verão
seu uso é mais intenso no início da manhã e no final da tarde, já
que nos demais horários utiliza-la é de maior desconforto devido
à alta incidência solar e do número reduzido de áreas com
sombra. A iluminação artificial precisa ser melhorada na maioria
dos pontos, o que juntamente com a implantação de atrativos
pode gerar maior uso da Orla no período noturno.
Imagem 13 – 2 postes de iluminação na
Praça Francisco Pinho
Imagem 14 – Postes de iluminação apenas
no centro da via
Imagem 15 – Postes de iluminação no centro
da via e próximo a calçada’
Imagem 16 – Postes de iluminação próximo
a calçada em duas alturas
Imagem 17 – Postes de iluminação na Praça
do Villa
Imagem 18 – Iluminação na Praça do Villa
Imagem 16 – Postes de iluminação próximo
a calçada em duas alturas
CONFORTO AMBIENTAL – ILUMINAÇÃO
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Lucas Pereira
Luis Henrique
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Analisando a paisagem da praça, tem-se a leste vista
total para o mar, a sul, vista pros prédios das quadras e a
rua perpendicular à praça, e a oeste vista dos prédios
com gabarito médio de 3 pavimentos e da vegetação
do morro. A praça não possui atrativos ou mobiliário,
somente os postes de iluminação e não há revestimento
no solo, somente vegetação rasteira, não há também
poluição visual, e a principal vista a conservar é a da
orla.
Segundo Gordon Cullen as edificações que estão
margeando a Rua Aurélio Rotolo, se trata de um local de
privilegio, pela qualidade imediata da vista que
proporciona sobre a paisagem, que seria a orla.
Chegando na praça pela Rua Aurélio Rotolo tem-se o
que o teórico chama de ¨sensação de além¨ pelo
espaço vazio e pela imensidão que a vista pode
alcançar ao chegar nesses pontos, pela curva que existe
na chegada da praça cria-se o que ele chama de
¨expectativa¨, pela sensação de desconhecido que se
passa.
Analisando a paisagem da praça, tem-se a leste vista total
para o mar, a sul, oeste e norte, vista para os prédios das
quadras e as ruas perpendiculares à praça, sendo que as
edificações possuem gabarito médio de 3 pavimentos. A
praça é uma área de estar, visto que possui mobiliários
urbanos de permanência, e também de passagem por ser
uma área de acesso a praia, sendo esta a principal vista a
ser conservada.
Segundo Gordon Cullen as edificações que estão
margeando a rua Rene Rolim, se trata de um local de
privilegio, pela qualidade imediata da vista que
proporciona sobre a paisagem, que seria a orla e a praça.
Também podemos classificar a praça no item
¨viscosidade¨, em que, para o teórico, se trata de um local
simultaneamente objeto de uma ocupação estática e de
uma ocupação pelo movimento.
A praça do molhes trata-se de uma praça seca, onde
não há a presença de quaisquer vegetação. A leste
da praça tem-se a vista quase que total para o mar,
sendo que a única barreira são dois bares antigos, um
em funcionamento e outro que se encontra fechado.
A leste tem-se a vista para prédios com o gabarito
médio de 3 pavimentos, como no restante do bairro
Mar Grosso, e as dunas que se trata de uma área de
preservação permanente. A sul tem-se a vista dasdunas e da lagoa, como grande parte do entorno se
trata de áreas de preservação. A paisagem em geral
encontra-se bem preservada, sem poluição visual,
sendo as principais vistas a ser conservada a da lagoa
e a da orla.
Segundo Gordon Cullen, as edificações que estão
margeando a rua Rio Grande do Sul, se trata de um
local de privilegio, pela qualidade imediata da vista
que proporciona sobre a paisagem. Chegando na
praça pela avenida Rio Grande do Sul e também pela
avenida são Joaquim tem-se o que o teórico chama
de ¨sensação de além¨ pelo espaço vazio e pela
imensidão que a vista pode alcançar ao chegar
nesses pontos.
imagem aérea (Fonte: www.google.com.br/maps) imagem aérea (Fonte: www.google.com.br/maps) imagem aérea (Fonte: www.google.com.br/maps)
Praça do Molhes Praça do VillaPraça do Iró
PAISAGEM
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1) Você sente facilidade e 
segurança no caminhar ao 
percorrer a praça? 
2) Você necessita de transporte 
para chegar até essa praia? Se 
sim, qual o tipo de transporte? 
3) Você se sente seguro neste 
local? Se não, porque? 
4) Que horários você costuma 
utilizar a orla/praça? 
5) Existem problemas com a 
topografia da orla? Se sim, 
quais?
6) Quais as vantagem e/ou 
desvantagens da Praça dos 
Molhes em ter uma topografia 
basicamente plana?
As entrevistas foram realizadas ao
longo da orla do Mar Grosso e junto
às praças em análise, os
entrevistados tem entre 22 e 45
anos e são prioritariamente
moradores do bairro.
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7) Quanto a vegetação do local, 
você acredita ser?
8) A vegetação corresponde as 
atividades realizadas no local? 
9) Quais os pontos da orla e quais 
as praças que você mais 
utiliza?
10) Para qual tipo de atividade 
utiliza esses espaços? 
11) Você considera o tipo de 
pavimento apropriado para as 
atividades que pratica? Se não, 
porque? 
12) Quais os pontos que você nota 
que alagam quando chove? 
(em relação a orla toda e as 
praças) 
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13) Esses pontos, alagam com 
pouca chuva, ou só quando 
chove muito?
14) Por quanto tempo 
permanecem alagados? 
15) Quanto a incidência solar na 
praça, classifique: 
16) Classifique a praça quanto ao 
som: 
17) Que elementos poderiam ser 
mantidos ou modificados na 
praça? 
18) Que imagem que lhe vem à 
cabeça quando pensa na praça?
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• DISCHINGER, Marta. Promovendo acessibilidade espacial nos edifícios públicos: Programa de 
Acessibilidade às Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida nas Edificações de Uso 
Público / Marta Dischinger, Vera Helena Moro Bins Ely, Sonia Maria Demeda Groisman Piardi. –
Florianópolis : MPSC, 2012
 JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
 VIVAN, Mariana. Arquitetura, espaço urbano e criminalidade: relações entre espaço construído 
e segurança, com foco na visibilidade. Dissertação de Mestrado defendida junto ao PósArq –
UFSC, Florianópolis, SC: UFSC.
 VIVAN, Mariana; SABOYA, Renato. Arquitetura, espaço urbano e criminalidade: relações entre 
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Anparq. Anais… , 2012. Natal, Brasil 
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• Flora Digital. Disponível em: 
<http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/index.php?pag=buscar_mini.php>. Acesso em: 21 de 
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• Equipamentos Urbanos de Infraestrutura e Criminalidade. 
<http://www.revistas.usp.br/gestaodeprojetos/article/viewFile/50991/55064> Acesso em: 17 mar. 
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<https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/89090/226213.pdf?sequence=1> Acesso 
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