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Resumo Anatomia do Sistema Urinário

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Anatomia do Sistema Urinário 
 
● Conjunto de órgãos responsáveis pela filtração do sangue, formação, transporte e 
eliminação da urina. (TORTORA, 2007) 
● Composto pelos ​rins, ureteres, bexiga urinária e uretra. 
 
● RIM: 
 
- Órgão par, abdominal e localizado ​atrás do peritôneo parietal:​ portanto é um órgão 
retroparietal. 
- Estão à direita e à esquerda da coluna vertebral (T12- L3). O rim direito ocupa uma 
posição mais inferior, devido a presença do fígado deste lado. 
- Forma de grão de feijão, apresentando lados anterior e posterior, além de bordas 
lateral e medial. 
- Suas extremidades superior e inferior podem ser chamadas de pólos. 
- Acima do pólo superior do rim, localizam-se as glândulas supra-renais. 
- Estão envolvidos por uma ​cápsula fibrosa​ e quase sempre por uma ​cápsula adiposa. 
- A ​borda medial​ apresenta uma abertura, o ​hilo​, por onde passam v​eia e artéria 
renal, vasos linfáticos, nervos e o uréter. (​= pedúnculo renal​). 
- Dentro do rim, o hilo se expande, formando uma cavidade denominada ​seio renal​. 
- O seio renal aloja a ​pelve renal​, a extremidade mais dilatada do uréter. 
- Em um ​corte macroscópico​, dividindo o rim em uma metade anterior e outra 
posterior, podemos observar diversas estruturas: 
- 
- Ao longo da periferia do órgão, há uma região mais clara, o ​córtex renal​, que se 
projeta numa porção mais escura, a ​medula renal​. 
- Essas projeções do córtex tem forma de colunas, e por isso são chamadas de ​colunas 
renais​. Separam porções cônicas da medula, as ​pirâmides renais. 
- As pirâmides tem seus ápices voltados para a pelve, enquanto a base estão voltadas 
para a superfície do órgão. 
- A pelve renal está dividida em 2 ou 3 tubos, os ​cálices renais maiores​, subdivididos 
em muitos ​cálices renais menores. ​Esses cálices recebem os ápices das pirâmides, 
também chamados de ​papilas renais. 
- Estriações na medula são chamadas de ​raios medulares. 
- O rim é vascularizado pelas ​artérias e veias renais. 
- Tipicamente, cada artéria se divide próximo do hilo em cinco artérias segmentais: a. 
do segmento superior, a. do segmento ântero-superior, a. do segmento 
ântero-inferior, a. do segmento inferior e a.do segmento posterior. 
- Cálculo Renal: ​popularmente conhecido como “pedra no rim”, pode localizar-se no 
cálice dos rins, e até passar para pelve e ureter, causando ​distenção excessiva do 
tubo muscular​. Causa dor rítmica intensa, a medida que é forçado gradualmente 
para baixo por meio de contrações. Pode causar obstrução do fluxo urinário. Podem 
ser observados e removidos por um ​nefroscópio​ (instrumento inserido por uma 
pequena incisão) ou por ​litotripsia​ (onda de choque que visa quebrar o cálculo em 
fragmentos). 
 
● URÉTERES: 
- Tubos musculares que conduzem a urina dos rins até a bexiga. 
- Retroperitoneais, metade superior no abdome e inferior na pelve. 
- A ​parte pélvica​ do ureter começa onde ele cruza a bifurção da artéria ilíaca comum. 
- Nos homens​, entre o ureter e o peritônio passa o ​ducto deferente 
- Nas mulheres​, o ureter passa medial á origem da artéria uterina e continua até o 
nível da espinha isquiática, onde é cruzada superiormente pela artéria uterina. 
- O uréter chega à bexiga no ângulo posterio-superior. 
- As aa. ilíaca comum e ilíaca interna suprem a parte pélvica do ureter. Nas mulheres, 
ramos da a. uterina também. 
- As veias que drenam os ureteres acompanham e tem o mesmo nome das artérias. 
- A drenagem linfática ocorre para os linfonodos lombares, e ilíacos 
comuns/internos/externos. 
 
● BEXIGA URINÁRIA: 
- Víscera oca, com fortes paredes musculares e capaz de se distender. 
- Reservatório de urina. 
- Vazia: na pelve menor 
- RN: no abdome 
- Cheia: sobe no tecido adiposo extraperitoneal e entra na pelve maior (uma bexiga 
cheia pode subir até o nível do umbigo. 
- A bexiga vazia apresenta formato tetraédrico, possuindo: ​ápice,corpo, fundo, colo e 
úvula. 
- O ​ápice​ é a extremidade anterior e aponta em direção á margem superior da sínfise 
púbica. 
- O ​corpo​ está entre o ápice e o fundo. 
- O ​fundo (base)​ é formada pela parede posterior. No fundo e nas faces ínfero-laterais 
encontra-se o ​colo da bexiga​. 
- A ​úvula​ é uma projeção do trígonoo da bexiga urinária (+ proeminente em homens e 
idosos). 
- As duas faces ínfero-laterais estão em contato com a fáscia do m. levantador do 
ânus. 
- Nos homens, o ​fundo está relacionado ao reto​ e a bexiga é superior à próstata.​.​ Nas 
mulheres, o fundo está relacionado à parede anterior da vagina e a bexiga é inferior 
ao útero. 
- A bexiga é envolvida por tecido conectivo frouxo - ​fáscia vesical​. 
- A parede da bexiga é composta principalmente pelo ​músculo detrusor da bexiga 
- A saída da bexiga contém o ​m. esfíncter interno​, que se contrai involuntariamente, 
prevenindo o esvaziamento. 
- Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a parte superior da uretra, está o 
esfíncter externo​, que controlado voluntariamente, permitindo a resistência à 
necessidade de urinar. 
- O volume da bexiga nas mulheres é menor devido ao útero presente superiormente 
a ela. 
- As fixações da bexiga se dão pelos ligamentos: ​pubovesical (mulheres) e 
puboprostático (homens) 
 
● URETRA: 
- Comunicação entre a bexiga urinária e o meio exterior. 
- Revestimento mucoso 
- A uretra se abre para o exterior através do ​óstio externo da uretra. 
 
● URETRA MASCULINA: 
- Tubo muscular, de 18-20 cm, que vai do ​óstio interno da uretra ​(da bexiga) até o 
óstio externo da uretra​ (na ponta da glande) 
- Permite saída de esperma. 
- Pênis flácido: uretra com dupla curvatura. 
- Divisão em 4 partes: ​uretra no colo da bexiga urinária (pré-prostática), parte 
prostática 
 
● URETRA FEMININA: 
- 4-6 cm de comprimento 
- Está colocada dorsalmente à sínfise púbica, incluída na parede anterior da vagina, e 
de direção oblíqua para baixo e para frente; é levemente curva, com a concavidade 
dirigida para frente. 
- Seu orifício externo fica imediatamente na frente da abertura vaginal e cerca de 
2,5cm dorsalmente à glande do clitóris. 
 
Referências: 
http://www.auladeanatomia.com/site/pagina.php?idp=106​ (acessado em 02/06/2015) 
MOORE, Keith L.. ​Anatomia Orientada para a Prática Clínica​. 4ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2001. 
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. ​Anatomia Humana Sistêmica e 
Segmentar​. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2001.

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