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Ciência Política e Teoria Geral do Estado

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Professor Hélcio
Ciência Política e Teoria do Estado
 Explicação 
 Ciência Descrição
O que é monopólio
Monopólio é a exploração sem concorrente de um negócio ou indústria, em virtude de um privilégio. É a posse ou o direito em caráter exclusivo. Ter o monopólio é possuir ou desfrutar da exploração de maneira abusiva, é vender um produto ou serviço sem concorrente, por altos preços. Do grego monos, que significa “um” e polein que significa “vender”.
Deter o monopólio é uma situação em que uma única empresa domina a oferta de determinado produto ou serviço. É quando o mercado é dominado por uma estrutura monopolista e não pelas leis de mercado, garantindo – lhe superlucro. A maioria dos países possui um conjunto de leis para impedir a formação de monopólio.
Monopólios surgem devido a característica particulares de um determinado mercado, ou devido a regulamentação governamental. O monopólio coercivo, significa que curva de demanda do bem fica negativamente inclinada, na medida em que a demanda da firma e a demanda do mercado são as mesmas. 
Oligopólio
Enquanto no monopólio não existe concorrência, o oligopólio é caracterizado por um conjunto de empresas que domina determinado setor da economia ou produto colocado no mercado. Em geral impõem preços abusivos e elimina a possibilidade de concorrência, através da aquisição de pequenas empresas.
É comum as empresas que forma o oligopólio estabelecerem cotas de produção (o que eleva os preços) a divisão territorial do mercado consumidor entre si, a fim de aumentar suas taxas de lucro. A tendência à oligopolizada se verifica principalmente nos setores de economia que exigem grandes investimentos, como a da indústria automobilística, química e farmacêutica etc. 
-X-
A existência do estado é mais ou menos 400 anos a instituição que detem o monopólio da violência legitima (Marx Weber)
O primeiro estado moderno a aparecer foi Portugal
Sugestão de livros para leitura
Dalmo de Abreu Dallari, Elementos de Teoria Geral de Estado. São Paulo. Saraiva 2012.
Paulo Bonavides – Ciência Política. São Paulo. Malheiros.
Lenio Luiz Streck e José Luiz Bolzan de Morais – Ciência Política e Teoria do Estado. São Roque. Livraria do advogado. 
Francisco Correia Weffort – O Clássicos da Política 
“Dicionário da Política” – Noberto Bobbio
Definições de palavras:
Jurista – Especialista em direito jurídico, geralmente, trabalha dando consultoria e emitindo pareceres jurídicos; jurisconsulto: o jurista deu parecer nulo, considerando a ação improcedente.
Empírica – É um fato que se apoia somente em experiência vividas, na observação de coisas, e não em teorias e métodos científicos. 
Teoria do Estado – Conhecido como não prático, ideal, independente das aplicações. Oque se desenvolve por suposição; de teor hipotético; conjuntura: tenho uma teoria, mas ainda não consegui comprová-la.
Conjunto de regras, de leis sistematicamente organizadas, que servem de base a uma ciência; essas regras.
Conjunto sistematizado de opiniões, de ideias sobre um assunto.
Julgamento ou opinião que se pauta nessas opiniões.
Conhecimento geral, não específico; generalidade.
Ciência Política – A ciência política é a disciplina política é a disciplina que se dedica em estudar os sistemas, instituições, processos e fenômenos políticos em um determinado governo ou Estado a princípio trabalha com fatos.
Sugestão de estado ler um texto e procura a definição das palavras desconhecidas, ampliar o vocabulário, sempre ler algum texto e fazer um resumo.
Primeira teoria para à política.
Sócrates
 Grécia Antiga Platão – “A república” – (IDEAL)
 Aristóteles – “Política”
Pode se fazer um governo:
1 pessoa – Monarquia = Ditadura
Poucas pessoas – Aristocracia = Oligarquia 
Muitas pessoas – Democracia = Demagogia 
Nicolau Maquiavel – Deu início a ciência política escritor da obra chamada “O PRNCIPE”, apresentou a diferença política / moral. 
Nicolau Maquiavel
“A sociedade está sempre dividida entre os que querem governar e os que não querem ser governados”
(Nicolau Maquiavel)
Teoria do estado – É uma área do direito.
Ciência Política – É uma área do jurista. 
Estado segundo a teoria de Max Weber: Instituição que detém o monopólio da violência legítima dentro de um determinado território, a partir da crença dos indivíduos em sua legitimidade.
Fortuna Deusa do destino circunstâncias sociais e históricas que favorável a mudança.
Virtu Capacidade do líder de “seduzir” a fortuna favorecendo a mudança”.
Teoria Contratualista: 
É inegável o fato que o homem vive em comunidade e se relaciona com seus pares. Desde que se uniu com seu semelhante gerando filhos, estabeleceu vínculos sociais, em alguns casos estáveis monogâmicos indissolúveis e em outros meramente temporários. Desde a pré-história, ainda nos períodos paleolítico em neolítico passou a se organizar em bandos e posteriormente em tribos, com o objetivo de compartilhar do uso de bens comuns e do produto da sua coleta, pesca e caça, bem como dos instrumentos fabricados que tornavam possível a sua sobrevivência.
Com o advento da propriedade privada e com a complexidade das relações sociais promovidas pela formação dos primeiros aglomerados urbanos, fez-se necessário institucionalizar essa vivência em comunidade, tornando as relações antes espontâneas e geradas pela necessidade, em relações fundamentadas em direitos e deveres, normas e regras e promovidas pela força da lei. Assim, surge o Estado, que congrega num mesmo espaço territorial pessoas com laços culturais comuns, regidas por uma forma de governo, com leis específicas e com uma força policial institucionalizada, não somente para garantir a permanência das divisas geográficas, mas para garantir o cumprimento dos direitos e o usufruto dos deveres.
Entre os povos antigos, era comum a presença de um Estado Teocrático com uma monarquia despótica. Para obter o respeito, a admiração e a obediência dos seus súditos, o líder máximo, se fazia representante de Deus ou mesmo o próprio Deus e um corpo de sacerdotes se encarregava de estabelecer os rituais de culto a sua pessoa. Ao Deus “estabelecido e institucionalizado” os fiéis súditos rendiam obediência e culto, sem oferecer nenhuma contestação.
Essa vivência institucionalizada conheceu suas mais altas expressões em Roma e na Grécia, experimentando as mais diversas formas de Estado, parâmetros para as instituições mais organizadas e focadas, não na divindade do mandante máximo, mas em poderes que lhe foram outorgados pelo corpo de cidadãos.
Os três expoentes estudados nesse trabalho apresentam modelos diferentes de Estado: o Estado Absolutista, o Estado Liberal e o Estado Democrático. A formulação teórica que apresentam não se preocupa apenas em apresentar a “instituição” em si, mas os fundamentos que a sustentam. Sendo assim, sua análise parte do homem e naquilo que o define enquanto indivíduo, na sociedade e naquilo que ela representa, e no Estado, naquilo que ele é e deve ser.
O estudo de tais paradigmas se mostra importante, pois vivemos em uma sociedade estruturada politicamente e sob a instituição do Estado. É possível observar, seja qual for a sua configuração – se democrático ou totalitário – os pressupostos desses autores, e a força de sua teoria nas formas pelas quais se manifesta
Três grandes pensadores modernos marcaram a reflexão sobre a questão política: Hobbes, Locke e Rousseau. Um ponto comum perpassa o pensamento desses três filósofos a respeito da política: a ideia de que a origem do Estado está no contrato social. Parte-se do princípio de que o Estado foi constituído a partir de um contrato firmado entre as pessoas. Aqui entende-seo contrato como um acordo, consenso, não como um documento registrado em cartório. Além disso, a preocupação não é estabelecer um momento histórico (data) sobre a origem do Estado. A ideia é defender que o Estado se originou de um consenso das pessoas em torno de alguns elementos essenciais para garantir a existência social. Porém, existem algumas divergências entre eles, que veremos a seguir:
Hobbes (1588-1679) acreditava que o contrato foi feito porque o homem é o lobo do próprio homem. Há no homem um desejo de destruição e de manter o domínio sobre o seu semelhante (competição constante, estado de guerra). Por isso, torna-se necessário existir um poder que esteja acima das pessoas individualmente para que o estado de guerra seja controlado, isto é, para que o instinto destrutivo do homem seja dominado. Neste sentido, o Estado surge como forma de controlar os "instintos de lobo" que existem no ser humano e, assim, garantir a preservação da vida das pessoas. Para que isso aconteça, é necessário que o soberano tenha amplos poderes sobre os súditos. Os cidadãos devem transferir o seu poder ao governante, que irá agir como soberano absoluto a fim de manter a ordem.
Locke (1632-1704) parte do princípio de que o Estado existe não porque o homem é o lobo do homem, mas em função da necessidade de existir uma instância acima do julgamento parcial de cada cidadão, de acordo com os seus interesses. Os cidadãos livremente escolhem o seu governante, delegando-lhe poder para conduzir o Estado, a fim de garantir os direitos essenciais expressos no pacto social. O Estado deve preservar o direito à liberdade e à propriedade privada. As leis devem ser expressão da vontade da assembleia e não fruto da vontade de um soberano. Locke é um opositor ferrenho da tirania e do absolutismo, colocando-se contra toda tese que defenda a ideia de um poder inato dos governantes, ou seja, de pessoas que já nascem com o poder (por exemplo, a monarquia). 
Rousseau (1712-1778) considera que o ser humano é essencialmente bom, porém, a sociedade o corrompe. Ele considera que o povo tem a soberania. Daí, conclui que todo o poder emana (tem sua origem) do povo e, em seu nome, deve ser exercido. O governante nada mais é do que o representante do povo, ou seja, recebe uma delegação para exercer o poder em nome do povo. Rousseau defende que o Estado se origina de um pacto formado entre os cidadãos livres que renunciam à sua vontade individual para garantir a realização da vontade geral. Um tema muito interessante no pensamento político de Rousseau é a questão da democracia direta e da democracia representativa. A democracia direta supõe a participação de todo o povo na hora de tomar uma decisão. A democracia representativa supõe a escolha de pessoas para agirem em nome de toda a população no processo de gerenciamento das atividades comuns do Estado.
-x-
Estado e Poder
A palavra política deriva de politikós, do grego, e diz respeito àquilo que é da cidade, da pólis (na Grécia Antiga), da sociedade, ou seja, que é de interesse do homem enquanto cidadão. Já na Grécia Antiga, um dos primeiros a tratar da política como uma prática intrínseca aos homens foi Aristóteles, com seu livro A Política.
Ao longo do tempo, o termo política deixou de ter o sentido de adjetivo (aquilo que é da cidade, sociedade) e passou a ser um modo de “saber lidar” com as coisas da cidade, da sociedade. Assim, fazer política pode estar associado às ações de governo e de administração do Estado. Por outro lado, também diria respeito à forma como a sociedade civil se relaciona com o próprio Estado.
Poder Político Estado
Poder Econômico Mercado
Poder Ideológico Ideias
 Relações
Poder: Conceito relacional 
Anarquismo uma sociedade sem poder
A palavra “anarquismo” tem origem na palavra grega anarkhian que significa “ausência de governo”. O anarquismo é uma corrente de pensamentos, uma teoria e ideologia política que não acredita em nenhuma forma de dominação - inclusive a do Estado sobre a população – ou de hierarquia e prega a cultura da autogestão e da coletividade.
Alguns dos valores defendidos pelos anarquistas são:
Liberdade individual e coletiva, para o desenvolvimento de pensamento crítico e todas as capacidades individuais das pessoas;
Igualdade – em termos econômicos, políticos e sociais, valor que inclui questões de gênero e raça;
Solidariedade – a teoria anarquista só tem sentido se há entre pessoas apoio mútuo, com colaboração e espírito de coletividade.
O anarquismo critica principalmente exploração econômica do sistema capitalista e o que chama de dominação político-burocrática e da coação física do Estado. Os anarquistas não buscam uma revolução política, mas uma revolução social, que parta da maioria da população, dos trabalhadores, da classe que sofre alguma forma de dominação. Sua ideia principal é a horizontalidade: um território em que não existe Estado, nem hierarquia e em que a população faça a autogestão da vida coletiva.
 Absolutismo Executivo
Estado Absoluto Concentração de poderes Legislativo
 Judiciário
Estado absolutista é o modelo de governo em que todo poder e autoridade estão concentrados na mão do rei. Nesse tipo de governo, o rei está totalmente identificado com o Estado. 
As correntes que defendem o estado absolutista são embasadas nas doutrinas da soberania do Estado e no absolutismo do direito divino.
Conceito
A doutrina de soberania do Estado foi descrita por Jean Bodin (1530 – 1596). Essa teoria defende que o poder supremo era concedido por Deus e os súditos devem somente obedecer.
Por esse pensamento, o rei é considerado o representante de Deus e só deve obediência a Ele. O trono é considerado divino. Também não há restrição para o poder do rei. No modelo do estado absolutista, a ordem só pode ser preservada pela autoridade ilimitada do rei.
Estado Absolutista na Sociologia 
Um dos principais defensores do estado absolutista é Thomas Hobbes (1588 – 1679). Hobbes defendeu em sua obra Leviatã que no estado de natureza havia, inicialmente, a “guerra de todos contra todos”. Para encerrar a questão, os homens firmaram um contrato social.
Nesse contrato, renunciaram à sua liberdade e receberiam em troca a segurança oferecida pelo Estado. A soberania sobre os súditos torna-se, assim, absoluta.
Como surgiu o estado absolutista?
O estado absolutista surgiu no processo de formação do Estado Moderno. Da mesma forma que o Mercantilismo surgiu na Europa centro-ocidental no fim da Idade Média.
Estado Moderno
Com o declínio de feudalismo, passa a seguir a aliança entre a burguesia e a realeza. A realeza também é fortalecida. São esses os instrumentos para a formação do Estado Moderno.
Estado Neoliberal 
No Estado Neoliberal, a economia e política funcionam de maneira independente. O ordenamento do mercado é mantido com a interferência do Estado em caso de desequilíbrio da economia.

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