Buscar

A importância da proteína na alimentação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A importância da proteína na alimentação
NUTRIÇÃO E DIETÉTICA. 	PROF. ADRIELE
DATA: 02/04/19
Importância das proteínas
Formação de toda estrutura do corpo e na regulação de várias reações fisiológicas. 
O único cuidado a ser tomado é que alguns alimentos ricos em proteínas, como carnes vermelhas e leite, são ricos em gordura saturada. 
As proteínas são compostos hidrossolúveis. Dessa forma, quando comparada à digestão das gorduras, insolúveis em água, sua digestão ocorre de forma mais rápida e fácil.
Para quem pratica exercícios físicos, as proteínas são importantes, tanto porque participam da construção de tecidos (inclusive os musculares, conferindo-lhes assim rigidez e elasticidade) como também na produção de energia. 
15% da ingestão diária de alimentos deve ser constituída de proteínas. 
A necessidade diária de proteína para um adulto é de 0,8 g a 1 g por quilo de peso corporal.
As proteínas são utilizadas na reparação e construção de tecidos no organismo e estão presentes em todas as células. Cabelos, unhas, pele, músculo, tendões e ligamentos são formas de proteínas estruturais.
Função reguladora:
As proteínas estão presentes nos hormônios e enzimas que atuam na regulação dos processos metabólicos e fisiológicos ligados ao exercício físico.
Função energética:
As proteínas fornecem energia quando os carboidratos e os lipídios são insuficientes para satisfazer as necessidades energéticas. Em exercícios prolongados, com mais de uma hora de duração, as proteínas contribuem com 5 a 10% do total de energia necessária.
Os requerimentos de proteína são maiores em indivíduos muito ativos (atletas com treinos diários e competições), podendo chegar a recomendação de até 35% das calorias vindas de proteína. 
Porém, a absorção de proteína é limitada pelo organismo.
Alguns estudos mostram que a ingestão máxima que irá ser utilizada pelo músculo é de 20 a 25g de proteína por refeição. Se em cada refeição o indivíduo consumir 2 filés de frango grelhados já vai estar consumindo aproximadamente de 50 a 60g de proteínas. 
O excesso de proteínas ou aminoácidos não é estocado no corpo, sendo assim uma dieta hiperproteica pode levar ao acúmulo de gordura e a sobrecarga renal uma vez que os produtos finais do metabolismo proteico (ureia e amônia) são filtrados nos rins.
As proteínas são divididas em dois grupos:
Origem animal: Geralmente as fontes de proteína animal contêm mais tipos de aminoácidos essenciais do que as fontes de proteína vegetal. São ricas também em ferro, zinco e vitaminas do complexo B.
Carnes (creatina, actina, miosina, colágeno, elastina) 
Ovos (ovoalbumina, conalbumina, ovomucoide, ovomucina, ovoglobulina, avidina, lipovitelina, fosfovitina, livitina)
Leite (Caseina, albuminas, globulinas)
Origem vegetal: As fontes de proteína vegetal são ricas em fibras, carboidratos.
Lentilhas.
Soja
Feijão 
Amendoim
Tofu
Quinoa
Frutos secos
Seitan (Obtido a partir do trigo)
Sementes: Abóbora, chia, girassol e linhaça
Proteína de soro do leite ou WHEY PROTEIN. 
A proteína isolada do soro do leite, é passado por um processo de remoção da gordura e lactose, tornando uma proteína mais pura e de maior e melhor absorção, e apresentam concentrações de 90% ou mais.
Também auxilia na recuperação do músculo, aumento de massa muscular, evita fadiga, e melhora o desempenho.
A proteína do soro do leite também é rica em aminoácidos, porém prevalecendo maior concentração  de BCAA e Glutamina que favorece uma maior recuperação e absorção.
Recomenda-se consumir após o treino, para a recuperação mais rápida dos músculos e ao acordar pelo fato de ficar muito tempo em jejum.
Mesmo sendo de leite, a isolada é isento de lactose, então pode ser uma das opções para pessoas que tem intolerância a lactose. 
As proteínas do soro do leite podem estar na forma: CONCENTRADA, ISOLADA E HIDROLIZADA.
Caseína
A caseína é uma proteína do tipo fosfoproteína encontrada no leite fresco. Estas proteínas encontram-se com frequência no leite de mamíferos, sendo cerca de 80% da proteína encontrada no leite de vaca e entre 20% e 45% das proteínas no leite humano.
Tem a capacidade de dar saciedade por bastante tempo. Isso porque ela forma uma espécie de gel em nosso intestino e, por isso, é considerada uma proteína que combate o catabolismo (degradação de massa magra) por muito mais tempo, pois vai liberando seus nutrientes aos poucos na corrente sanguínea.
A Caseína é utilizada como um auxiliar no ganho de massa magra ou na prevenção da perda de massa. Ela é uma proteína muito rica também em aminoácidos como os BCAA’s. 
Proteína de soja
Talvez a mais conhecida e usada, principalmente por vegetarianos ou intolerantes à lactose.
De origem vegetal, contém 8 aminoácidos essenciais na sua composição tornando-a no substituto ideal as proteínas de origem animal.
A proteína de soja é bastante rica em isoflavonas e antioxidantes, melhoram o funcionamento cardiovascular e são geralmente usadas pelas mulheres no processo de menopausa.
Benefícios da proteína de soja
Proteína da Carne Vermelha
Oferece ao consumidor altos níveis de proteína da carne, sem estar associada à grande quantidade de gordura que contém na carne natural, principalmente, o colesterol.
Ajuda na recuperação do músculo, evitando fadiga, e melhorando o desempenho nos treinos.
Como toda proteína é rica em aminoácido, a da carne vermelha predomina a creatina. Como característica da creatina, essa proteína irá lhe oferecer um volume muscular mais rápido.
Pode ser consumido a qualquer hora do dia, ao acordar, como pré treino, pós treino.
Esta proteína também pode ser uma das opções para pessoas que tem intolerância a lactose.
CARENCIA DE PROTEÍNAS
Para saber se sua alimentação apresenta déficit de proteínas, você pode ficar atento a alguns sintomas: fragilidade e perda de cabelo, linhas nas unhas (mãos e pés), pigmentação reduzida no couro cabeludo, perda de peso significativa, pele escamosa, dores musculares, má cicatrização de feridas e edema (acúmulo anormal de líquido).
Doenças causadas pela carência de proteínas:
Marasmo
A desnutrição seca é uma doença crônica dada pelo déficit de energia e é caracterizada pela perda muscular e ausência de gordura subcutânea. Essa enfermidade é muito comum em crianças menores de 18 meses que substituem o leite materno por dieta. Sem energia suficiente, o doente irá apresentar apatia, cabelo ralo e escasso, pele ressecada e alto grau de magreza. É a forma mais comum de desnutrição e é possível a recuperação total do paciente, mas, se não tratada, pode levar ao óbito.
Kwashiorkor
De origem africana, significa “mal do primeiro filho, quando nasce o segundo”. Ao nascer um novo bebê, o primogênito deixa de ser amamentado e sofre essa consequência. Por isso, é muito comum que sejam afetadas as crianças entre um e três anos. Uma das principais causas é a deficiência proteica aliada com as deficiências energéticas e de micronutrientes. Caracterizada pela presença de edema, irritabilidade, anorexia e aumento de tamanho do fígado por acúmulo de gordura.
Deficiência de Proteína Trifuncional
Doença rara que impede a formação de energia quando o indivíduo não se alimenta ou está em jejum. Os pais portadores desta enfermidade têm 25% de chance de transmitir para seus filhos. A crise, na infância, aparece com sonolência, hipoglicemia, perda de apetite, mudança de comportamento, febre, diarreia, retardo mental, déficit de aprendizagem e outros. O diagnóstico é feito através de exames de sangue, urina e pele de biópsia. Não existe cura e o tratamento deve ser feito durante toda a vida.
GLÚTEN
Ele está presente em massas como o pão, o macarrão, o bolo e a bolacha, mas não é um carboidrato, e sim uma proteína. Na verdade, um conjunto delas. O glúten é a combinação de dois grupos de proteínas: a gliadina e a glutenina, encontradas dentro de grãos de trigo, cevada e centeio – mais precisamente no endosperma, a reserva nutritiva do embrião da planta.
O glúten tem a função de deixara massa mais elástica para ser trabalhada e, ao mesmo tempo, resistente para não arrebentar quando esticada.
A doença celíaca é causada pela intolerância ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados. Os principais sintomas da condição são dor abdominal, diarreia e flatulência.
Esta presente no trigo, na aveia, no centeio, na cevada e no malte.
Qualidade biológica das proteínas
Os alimentos de alta qualidade proteica são essencialmente de origem animal, enquanto a maioria das proteínas vegetais (lentilhas, feijões, ervilhas, soja, etc) é incompleta em termos de conteúdo proteico e, portanto, possui um valor biológico relativamente menor.
VALOR BIOLÓGICO Determina a quantidade de proteínas encontradas nos alimentos que realmente são absorvidas pelo corpo. As proteínas que contém mais aminoácidos essenciais possuem melhor digestibilidade, tendo uma absorção no trato gastrointestinal mais eficiente.
Proteína de alto valor biológico (AVB): As proteínas de alto valor biológico, ou proteínas completas, são aquelas que contém todos os aminoácidos essenciais em quantidades e proporções ideais para atender às necessidades orgânicas. Ex.: proteínas da carne, peixe, aves e ovo. 
Proteínas de baixo valor biológico (BVB): Não possuem em sua composição aminoácidos essenciais em proporções adequadas. É uma proteína incompleta. Ex.: cereais integrais e leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico, etc.).
Digestibilidade da proteinas
Em geral, parece que as fontes de proteína de origem vegetal podem apresentar digestibilidade mais baixa do que as proteínas de origem animal.
A digestibilidade da fonte de proteína tem sido definida como a proporção de proteína alimentar derivada de aminoácidos que é efetivamente digerida e absorvida, tornando-se assim disponível de forma adequada para a síntese de proteína do corpo.
Os alimentos proteicos possuem graus de digestibilidade diferentes que podem implicar em um maior tempo de digestão e absorção. Quando falamos em praticantes de atividade física precisamos de proteínas de alta digestibilidade a fim de recuperar a massa muscular em menor tempo possível.
As fontes de proteína de origem animal, incluindo laticínios, ovos e carne são altamente digestíveis (>90%). 
Dependendo do método de processamento e da presença de vários fatores ‘anti-nutricionais’ (componentes da fonte alimentar que interferem na digestão e absorção da proteína disponível, tais como os inibidores de tripsina, etc.). 
Fontes de origem vegetal, tais como milho, aveia, feijão, ervilha e batata tendem a apresentar digestibilidade mais baixa do que a das fontes de origem animal, com valores variando de 45% a 80%.
presença de taninos, inibidores de tripsina e hemaglutininas ou lecitinas levam a diminuição da digestibilidade das proteínas das leguminosas.
Complementação
Combinar alimentos de origem vegetal pode aumentar o valor biológico e a digestibilidade das proteínas.

Outros materiais