Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O PAPEL DEFINIÇÃO Material constituído de uma trama de fibras entrelaçadas, quase sempre de natureza vegetal, com um comprimento máximo de poucos milímetros, geralmente distribuído sob a forma de folhas ou rolos, apresentando uma estrutura porosa e uma espessura regular. A ORIGEM DO PAPEL A origem do papel data do ano 105 A. C. Foram encontradas peças em escavações nos arredores da cidade de Hulam, na China. Presume-‐se que o inventor foi Ts'ai Lun, um alto funcionário da corte do imperador Chien-‐Ch'u, da dinastia Han (206 A.C. a 202 D.C.) contemporânea do reinado de Trajano em Roma. A transferência da invenção chinesa para os árabes ocorreu com a captura, pelos árabes, de artesãos chineses, e em Bagdá no final do século VIII (795 D.C.) já se conhecia a fabricação de papel. A manufatura do papel artesanal acompanhou a expansão muçulmana ao longo da costa norte da África até a Península Ibérica. Em Xavita, 1085 D.C., foi instalado o primeiro moinho papeleiro da Europa, ainda na região dominada pelos mouros. Só depois que a fabricação de papel se instalou em Fabriano (Itália), em 1260, é que a produção de papel se disseminou por toda a Europa. Também se deve ao moinho de Fabriano a primeira marca d'água no papel. A primeira máquina de fabricação de papel foi introduzida por Nicholas-‐Louis Robert, em 1797. Em 1809 John Dickinson fez a primeira máquina cilíndrica, iniciando o método moderno de fabricação de papel. CRONOLOGIA DO PAPEL 105 A.C. -‐ Origem do papel na China com Ts'ai Lun. 611 D.C. -‐ Instalam-‐se manufaturas do papel na Coréia. 794 -‐ Instala-‐se a fabricação de papel para o comércio, primeiro em Damasco, depois em Bagdá. 807 -‐ Produção de papel em Kioto, no Japão. 877 -‐ Nota-‐se a existência do papel sanitário. 900 -‐ O papel é fabricado no Egito pelos árabes. 950 -‐ O papel chega pela primeira vez na Espanha através de livros. 998 -‐ O papel moeda é o meio circulante da China. 1000 -‐ Árabes fazem uma escrita a respeito dos métodos de fabricação do papel. 1150/1151 -‐ Os árabes chegam à Espanha fixando-‐se numa região de Valencia (Xavita) sendo instalado o primeiro ponto de fabricação da Europa. 1282 -‐ Introdução da marca d'água por Fabriano: cruzes e círculos. 1285 -‐ Marca d'água na França: flor de Liz. 1309 -‐ Início da utilização do papel na Inglaterra. 1320 -‐ Chegada do papel na Alemanha. 1390 -‐ Instalação da primeira indústria na Alemanha. 1405 -‐ Chegada do papel na região de Flandres, levado por um espanhol. 1450 -‐ Invenção da imprensa -‐ Guttemberg e consequente procura por papel. 1550 -‐ Comercialização do papel de parede proveniente da China pelos espanhóis e holandeses em toda a Europa. 1809 -‐ Começa a fabricação de papel no Brasil, no "Andaraí Pequeno", RJ. 1920/1930 -‐ Importante década para o desenvolvimento do papel no Brasil. PARÂMETROS PARA ESCOLHA DO PAPEL Não só de uma boa arte ou uma boa impressão é feito um bonito e criativo impresso. O papel utilizado na impressão é de grande importância e muitas vezes, produz efeitos surpreendentes e inimagináveis, mas para isso é preciso que você conheça os tipos de papéis disponíveis no mercado. 1. VALOR SUBJETIVO Beleza, sofisticação, diferenciação etc. 2. CUSTO Quanto maior a tiragem, maior o custo relativo do papel; o uso de papel mais caro em pequenas tiragens, em geral, compensa pelo valor subjetivo que será agregado à peça. 3. DISPONIBILIDADE NO MERCADO O mercado de papéis é sazonal, exceto para aqueles de uso mais frequente (couché e offset). Por isso, contactar o fornecedor com antecedência. 4. RESTRIÇÕES TÉCNICAS Alguns processos não permitem o uso de determinados tipos de papel. Mesmo no offset, as propriedades dos papéis alteram a qualidade final. PROPRIEDADES DO PAPEL PARA IMPRESSÃO Algumas terminologias usadas nos tipos de papéis existentes: GRAMATURA Expressa em g/m², é o peso em gramas de uma folha de produto de área igual a 1 m². A gramatura influencia as demais propriedades do produto como espessura, opacidade e desempenho nas impressoras em equipamentos de conversão e no uso final. O controle de gramatura é muito importante na utilização de produtos em bobinas, uma vez que o total da área impressa obtida pode sofrer alteração. Quanto maior a gramatura: mais grossa é a folha; maior peso terá o impresso; maior a opacidade; mais facilidade na leitura em frente e verso; maior a largura da lombada; maior custos. Grupos de papéis com base na gramatura: 1. Baixa gramatura (até 60 g/m2): impressos de um só lado; 2. Média gramatura (entre 60 e 130 g/m2): folders, folhetos, miolos de livros; 3. Alta gramatura (acima de 130 g/m2): capas, cartões, embalagens etc.; ALVURA É a porcentagem de luz de determinado comprimento de onda refletido da superfície do produto. Papéis de alta alvura produzem maior contraste de tintas gráficas pretas e aparência mais viva de tintas coloridas. COLAGEM O produto pode ser fabricado sem colagem, com colagem interna ou com colagem interna e superficial. A colagem interna evita, ou retarda, a penetração de água e outros fluidos, embora não promova impermeabilidade ou resistência à umidade nem impeça a penetração do veiculo da tinta no produto. A colagem externa, além dos propósitos acima, melhora a resistência superficial do produto, a ancoragem da tinta gráfica, a resistência à abrasão, à tração, à dobra, etc. CONTEÚDO DE UMIDADE É a quantidade de umidade contida no produto, expressa em porcentagem de peso total. As fibras absorvem água tanto internamente quanto na superfície; expandem-‐se ao absorver e contraem-‐se ao perder a água. As alterações dimensionais provocam variação mais forte no sentido perpendicular às fibras em razão do aumento de seu diâmetro. Essa é a principal causa da fuga de registro no processo de impressão. Perda de umidade para o ambiente causa encolhimento do produto nas bordas exteriores das pilhas e bobinas, tornando-‐as estiradas e deixando o centro frouxo. Ganho de umidade torna as bordas do produto frouxas. A fim de reduzir essas distorções, deve-‐se manter o produto embalado com material a prova de umidade até o momento do uso. ENCANOAMENTO O encanoamento (ou encurvamento) do produto deve-‐se basicamente a três causas: diferença de estrutura entre as duas faces do produto e sua exposição à alta ou baixa umidade relativa; corte muito próximo do tubete das bobinas ou trabalho ineficiente dos desencanoadores; e aplicação de umidade na superfície do produto durante a impressão, fazendo com que ele tenda a entrar em equilíbrio com o ambiente. O encanoamento nos papéis a serem copiadosé controlado na fabricação, de modo que saiam planos após sua passagem pelas copiadoras. Os papéis para impressão não devem ter encanoamento, caso contrário surgirão problemas na alimentação da máquina impressora e em equipamentos de encadernação ou de acabamento. Papéis de menor gramatura apresentam maior tendência ao encanoamento. Para evitar encanoamento, deve-‐se manter um correto controle de umidade e temperatura da sala de impressão ou cópia. Outra medida: levar o produto para a sala 24 horas antes de abrir as caixas ou remover as embalagens, principalmente no inverno. Papéis com grandes diferenças entre faces, como os revestidos de um só lado, são tratados pelo fabricante a fim de minimizar os efeitos do encanoamento. ESPESSURA Expressa em milímetros (mm) ou micra ( m m, milésima parte do milímetro), espessura é a distância perpendicular entre as faces da folha de produto. Sua uniformidade garante a uniformidade na impressão e o desempenho nos processos de conversão. A espessura é importante nos papéis para confecção de livros, em que o número de páginas por centímetros é especificado. O corpo do produto é o resultado da relação entre a espessura e a gramatura. Seu índice compara os papéis de diferentes volumes para uma mesma gramatura. FORMAÇÃO Descreve a estrutura do produto e a maneira como as fibras estão entrelaçadas. É uma propriedade relativa, uma vez que a boa formação em um tipo de produto pode ser considerada inaceitável em outro. O produto com boa formação imprime com menos manchamento (mottling) e tem opacidade mais uniforme. LADOS FELTRO E TELA Refere-‐se às superfícies de cima (lado feltro) e do verso (lado tela) do produto feito em uma máquina convencional de mesa plana. O produto formado em máquina de duas telas possui dois lados tela e apresenta diferenças muito pequenas entre as superfícies. O lado tela tem menor quantidade de carga mineral e partículas finas do que o lado feltro, por isso, é mais resistente ao arrancamento e apresenta menor tendência a rachar na dobra. É o lado escolhido, sempre que possível, para impressão de áreas densas (chapados). O lado feltro, toda via, tem melhor printabilidade. LISURA Refere-‐se ao nivelamento da superfície do produto e afeta tanto as propriedades funcionais quanto às de aparência. Fibras curtas produzem papéis mais lisos do que as fibras longas. A lisura é comumente medida por um teste de passagem de ar através da folha de produto. Em geral, a lisura diminui à medida que a gramatura aumenta. Os outros fatores que governam a lisura são o conteúdo de carga mineral e o grau de pressão de calandragem do produto. Um produto mais liso resulta em impressão mais nítida. OPACIDADE É a medida de absorção da luz pelo produto. Quando a luz incide no produto, parte é refletida, parte absorvida e parte transmitida através do produto. A questão da opacidade é particularmente importante nas impressões frente e verso. A falta de opacidade (transparência) reduz o contraste do material impresso. Cargas minerais dispersam a luz e aumentam a opacidade do produto. Pasta mecânica e fibras não branqueadas absorvem a luz e também aumentam a opacidade. POROSIDADE A porosidade define a resistência do produto à penetração do ar. A estrutura porosa consiste de vazios da superfície e espaços entre as fibras e poros, ou canais, que atravessam o produto. Papéis não revestidos têm moderada porosidade; papéis revestidos são relativamente não porosos. O grau de porosidade do produto depende do modo de fabricação. Produto constituído apenas de fibras longas é mais poroso que aquele que contém apenas fibras curtas, porque estas ficam mais compactadas durante a fabricação. A carga mineral torna o produto menos poroso. A porosidade afeta a absorção do veiculo das tintas gráficas e a penetração de adesivos e vernizes. RECEPTIVIDADE DE TINTA GRÁFICA Receptividade ou absorção é a propriedade que determinada a quantidade e a velocidade com que a tinta gráfica penetra no produto. O grau de absorção da superfície do produto influi no processo de secagem das tintas e nos fenômenos relacionados com a secagem. Absorção elevada absorve rapidamente os componentes fluidos da tinta e evita o efeito de blocagem; baixa absorção promove ancoragem e brilho. O ponto de equilíbrio não é bem delimitado e depende de outras variáveis além do produto. Por isso, as propriedades da tinta devem ser ajustadas ao produto que, por sua vez, deve aceitar uniformemente a tinta gráfica. Produto muito liso e pouco poroso requer e absorve menor quantidade de tinta. RESISTÊNCIAS MECÂNICAS São medidas pelos testes de resistência a estouro, rasgo, tração e dobra. Todos os papéis a serem impressos necessitam de resistência para rodar nas impressoras a velocidades normais. • Resistência ao estouro: é a pressão hidrostática necessária para romper o produto quando este é submetido a um esforço constante e uniformemente distribuído, aplicado em um de seus lados. Considerado um indicador geral de resistência do produto, está associado à rigidez e à tensão de ruptura. A resistência ao estouro diminui à medida que o conteúdo de carga mineral aumenta. • Resistência ao rasgo: é o esforço necessário para rasgar o produto em uma distância fixada depois de o rasgo ter iniciado. O produto tem maior resistência ao rasgo na direção perpendicular às fibras (transversal). Quanto mais longa a fibra, maior a resistência ao rasgo. • Resistência à tração: è a máxima tensão que o produto suporta, sob condições determinadas, antes de se romper. De pouca importância para o caso de papéis em folhas, é fundamental em aplicações de papéis em bobinas. • Resistência à dobra: é o número de dobras duplas que o produto suporta sob tensão antes de se romper. Em geral, há maior resistência no sentido perpendicular às fibras. Fibras longas, com elevado grau de entrelaçamento, produzem papéis mais resistentes à dobra. O conteúdo de umidade influência fortemente a resistência. RIGIDEZ É a capacidade do produto de resistir à flexão causada pelo próprio peso. É basicamente determinada pela relação entre gramatura e espessura do produto. Teoricamente, a rigidez do produto varia ao cubo da espessura, isto é, se a espessura for duplicada a rigidez aumenta oito vezes. A rigidez diminui à medida que aumentam o conteúdo de carga mineral, o conteúdo de umidade e o grau de calandragem do produto. Papéis de baixa gramatura geralmente causam problemas de alimentação nas impressoras, por isso,são alimentados com o sentido de fibra contrário ao recomendado. Todos os papéis são mais rígidos quando dobrados transversalmente ao sentido de fibra. SENTIDO DA FIBRA Refere-‐se ao alinhamento das fibras. Chama-‐se direção de máquina ou longitudinal quando seu fluxo na maquina se dá na direção da fabricação do produto. A direção perpendicular a esta é a transversal. O efeito combinado de direção das fibras e variação de umidade exercem influência direta no resultado do produto impresso. Nas impressoras off-‐set planas, o produto deve ter o sentido de fibra paralelo aos cilindros da impressora. Com o sentido contrário, o produto apresenta maior rigidez e desempenho, principalmente quando de baixa gramatura. O produto dobra mais facilmente e tem menor tendência a rachar na dobra quando esta é paralela às fibras. Por isso, na encadernação, as fibras devem ficar paralelas à lombada do livro, isso evita ondulações ou distorções e permite manter o livro aberto por si só. FORMATOS DE PAPEL Tão importante quanto saber os tipos de papéis existentes, os formatos também devem receber atenção especial, isso porque as máquinas gráficas trabalham com os mais variados formatos e consequentemente os fabricantes e fornecedores de papel comercializam os mesmos também através desses formatos pré-‐exitentes. Hoje, alguns formatos especiais são utilizados com frequência objetivando um melhor aproveitamento do papel, mas, mais uma vez são esses formatos pré-‐exitentes que “comandam” o mercado. O principal formato é o “DIN”. Este é um formato de papel padrão e utilizado como referência no mundo todo. Calcular o tamanho de um tamanho de papel no formato DIN é muito fácil. Basta você saber que o maior tamanho para esse formato é o 841 x 1189 mm mais conhecido como A0. Para cada sub-‐formato basta dividir o lado maior do formato anterior por 2, assim: A0 = 841 x 1189 (lado maior de A0) mm; A1 = 841 x 1189/2, ou seja, 594 mm; A1 = 841 (lado maior de A1) x 594 mm. A2 = 841/2 x 594 mm; A2 = 420 x 594 (lado maior de A2) mm. A3 = 420 x 594/2 mm; A3 = 420 (lado maior de A3) x 297 mm. A4 = 420/2 x 297 mm; A4 = 210 x 297 mm. Outros dois formatos muito utilizados especialmente no Brasil, são o formato AA e o formato BB, especialmente o BB 66×96 que é o formato de papel mais comercializado hoje no mercado gráfico. Para facilitar a sua vida e não precisar ficar dividindo os formatos por aí, segue abaixo 3 tabelas com os tamanhos de todos os formatos utilizados, mas agora você já sabe como eles surgiram e como chegar neles. Formato DIN A0 – 841 x 1189 mm A1 – 594 x 841 mm A2 – 420 x 594 mm A3 – 297 x 420 mm A4 – 210 x 297 mm A5 – 148 x 210 mm A6 – 105 x 148 mm A7 – 74 x 105 mm A8 – 52 x 74 mm A9 – 37 x 52 mm A10 – 26 x 37 mm A11 – 18 x 26 mm A12 – 13 x 18 mm Formato AA AA – 76 x 112 cm A – 56 x 76 cm ½ A – 38 x 56 cm ¼ A – 28 x 38 cm 1/8 A – 19 x 28 cm 1/16 A – 14 x 19 cm 1/32 A – 9 x 14 cm Formato BB BB – 66 x 96 cm B – 48 x 66 cm ½ B – 33 x 48 cm ¼ B – 24 x 33 cm 1/8 B – 16 x 24 cm 1/16 B – 12 x 16 cm 1/32 B – 8 x 12 cm ALGUNS TIPOS DE PAPEL • Acetinado – Um ótimo papel para impressão de ilustrações; • Apergaminhado – Como o nome sugere, é uma imitação do pergaminho; • Bouffant – Papel bem leve e de textura áspera, ideal para impressão de livros e cartilhas; • Bristol – Papel cartão de ótima qualidade muito utilizado em impressos para apresentação como cartões de visita e convites; • Bíblia – O papel bíblia é um papel extremamente fino porém resistente e é utilizado em livros com o número de páginas muito grande com o objetivo de diminuir o volume da obra; • Super Bond – Papel similar ao apergaminhado porém comercializado somente nas cores azul, verde, rosa, canário (amarelo) e branco. Geralmente utilizado em notas fiscais. Em gramaturas maiores é muito utilizado em envelopes e folhetos; • Couchê gessado ou couchê brilho – Como o nome diz, é um papel com bastente brilho, geralmente utilizado na produção de encartes e revistas, porém poe incomodar um pouco a leitura devido ao alto brilho; • Couchê mate ou couchê fosco – Mesma utilização do couchê brilho porém este não apresenta brilho e consequentemente não destaca tanto as informações, principalmente imagens. • Couchê monolúcido – Possui apenas um dos lados com brilho e é muito utilizado na produção de cartazes com impressão em um dos lados; • Offset – Este é seguramente o papel mais utilizado no mercado. Comercializado na cor branca, é muito utilizado na produção de panfletos, envelopes, talões e livros; • Jornal – O papel jornal como o próprio nome diz, é utilizado na impressão de jornais e também como uma das vias dos talões de nota fiscal; • Kraft – Papel muito resistente e por isso utilizado na produção de embalagens, sacos de papel e envelopes; • Vergê – O Vergê é um papel texturizado, ou seja, possui sulcos em sua superfície. Comercializado em tons pastéis, é utilizado geralmente na confecção de cartões de visita e convites; • H.D. – Utilizado para embrulhos, confetes e serpentinas; • Seda – Papel muito delicado e macio utilizado na confecção principalmente de guardanapos;
Compartilhar