Buscar

Trabalho Logistica Reversa

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

�
 
Logística Reversa - Consórcio Alças da Ponte
 Alunos: Glaucilene Souza;
 Matricula: 6100583
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
DADOS DA EMPRESA
Razão social: Consórcio Alças da Ponte 
Endereço: Rua Carlos Seidl nº 576
CNPJ: 29.763.058/0001-79
CNAE: 42.11.1-01
DADOS DO EMPREENDIMENTO
Cliente: Concessionário Ponte Rio Niterói S.A. - ECOPONTE
Obra: IMPLANTAÇÃO DA ALÇA DE ACESSO ENTRE A PONTE RIO-NITERÓI E A LINHA VERMELHA E AVENIDA PORTUÁRIA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
Localização: Rua Carlos Seidl nº 576. 
�
SUMÁRIO
41.	INTRODUÇÃO	�
42.	OBJETIVO	�
43.	REFERÊNCIAS	�
54.	DEFINIÇÕES	�
54.1.	Definições conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos.	�
64.2.	Definições conforme NBR 12235/92	�
64.3.	Definições conforme ABNT NBR ISO 14001	�
74.4.	Definições conforme CONAMA Nº430/2011	�
74.5.	Outras definições	�
85.	CLASSIFICAÇÕES DE RESÍDUOS	�
85.1.	Classificação segundo a ABNT NBR 10004:04	�
85.1.1.	Resíduos classe I – Perigosos	�
85.1.2.	Resíduos classe II – Não perigosos	�
85.2.	Classificação segundo CONAMA 307/2002 - Resíduos da construção Civil	�
97.	COLETA SELETIVA E GESTÃO DOS RESÍDUOS	�
107.1.	Identificação de recipientes e dos locais de armazenamento.	�
107.2.	Armazenamento de resíduos	�
117.2.1.	Armazenamento de resíduos não perigosos - Classe IIA e IIB.	�
117.2.2.	Armazenamento de resíduos perigosos - Classe I.	�
127.3.	Manuseio dos resíduos	�
127.3.1.	Movimentações internas 	�
138.	QUANTITATIVO DE RESÍDUOS 	�
139.	RESÍDUOS AMBULATORIAIS	�
1310.	REGISTROS	�
11. CONCLUSÃO	16
 ANEXO I 	17
� �
INTRODUÇÃO
 Os resíduos são atualmente considerados uma problemática ambiental, devido ao grande volume gerado, à questão da disposição inadequada, à presença de materiais perigosos ao meio ambiente e à saúde pública. 
A fim de reduzir o crescente impacto ambiental associado à extração, geração, beneficiamento, transporte, tratamento e destinação final de matérias primas, provocando o aumento de aterros sanitários, a reciclagem de resíduos deve ser incentivada, facilitada e expandida para reduzir o consumo de matérias-primas, recursos naturais não-renováveis, energia e água.
Dessa forma, o manejo ambientalmente correto dos resíduos gerados na obra Alças da Ponte deve buscar a otimização dos resultados através da redução das perdas evitando o desperdício de materiais, gerenciando corretamente os resíduos sólidos e efluentes, com o intuito de minimizar os impactos ambientais negativos no meio ambiente.
OBJETIVO
Este plano visa estabelecer um sistema de gestão de resíduos, de acordo com as normas e legislações ambientais aplicáveis, objetivando, por ordem de prioridade: a não geração de resíduos, a minimização da geração, reutilização, a reciclagem, o tratamento dos resíduos sólidos e efluentes e a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Referente ao Consórcio Alças da Ponte. 
REFERENCIAS
NBR 10.004/2004 – Resíduos Sólidos – Classificação.
NBR 11.174/1990 – Armazenamento de resíduo classe II – não inertes e III – inertes – Procedimento.
NBR 12.235/1992 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos – Procedimento.
NBR 13.221/2010 – Transporte terrestre de resíduos.
NBR 13.463/1995 – Coleta de resíduos sólidos.
NR 25 – Resíduos Industriais.
LEI FEDERAL nº 12.305/2010 – Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 09/1993 – Re-Refino de óleo Lubrificante Usado.
 CONAMA Nº 275/2001 – Estabelece código de cores para diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva.
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 307/2002 - Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos Resíduos da Construção Civil.
RESOLUÇÃO CONAMA Nº348/2004: Altera a Resolução CONAMA Nº307/02, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos (altera o inciso IV do art. 3º).
PORTARIA MINTER Nº 53/1979 - Dispõe sobre o destino e tratamento de resíduos.
INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 13/2012 - Publica a Lista Brasileira de Resíduos Sólidos. 
�
4. DEFINIÇÕES
Definições conforme a Política Nacional de Resíduos Sólidos. 
Área contaminada: Local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos. 
Área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis pela disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis. 
Ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final. 
Coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição. 
Destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos. 
Disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos. 
Geradores de resíduos sólidos: pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo. 
Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei.
Gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável. 
Logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. 
Padrões sustentáveis de produção e consumo: produção e consumo de bens e serviços de forma a atender as necessidades das atuais gerações e permitir melhores condições de vida, sem comprometer a qualidade ambiental e o atendimento das necessidades das gerações futuras.
Reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedadesfísicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes.
Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada. 
Resíduos Sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnicas ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. 
Reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes.
Definições conforme NBR 12235/92 
Armazenamento de resíduos: Contenção temporária de resíduos, em área autorizada pelo órgão de controle ambiental, à espera de reciclagem, recuperação, tratamento e disposição final adequada, deste que atenda às condições básicas de segurança. 
Bacia de contenção: Região limitada por uma depressão no terreno ou por dique(s), destinada a conter resíduos provenientes de eventuais vazamentos de tanques e suas tubulações. 
Contêiner de resíduos: Qualquer recipiente portátil no qual o resíduo possa ser transportado, armazenado, tratado ou, de outra forma, manuseado. 
Diques: Maciços de terra ou paredes de concreto ou outro material adequado, formando uma bacia de contenção. 
Definições conforme ABNT NBR ISO 14001
Periculosidade de um resíduo: Característica apresentada por um resíduo, que em função de suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas, pode apresentar: 
a) risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices; 
b) riscos ao meio ambiente, quando o resíduo não for gerenciado de forma inadequada. 
Resíduos classe I - Perigosos: aqueles que apresentam periculosidade. 
Resíduos classe IIA – Não inertes: aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I – Perigosos ou de resíduos classe IIB - Inertes, nos termos desta Norma. Os resíduos classe II A – Não inertes podem ter propriedades, tais como: Biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. 
Resíduos Classe II B – Inertes: Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspectos, cor, turbidez, dureza e sabor conforme anexo G.
Tambor: Recipiente portátil, cilíndrico, feito de chapa metálica ou material plástico, com capacidade máxima de 250 l. 
Tanque: Construção destinada ao armazenamento de líquidos, com capacidade superior a 250 l. Os principais tipos de tanques são: vertical, horizontal, atmosférico, de baixa pressão, de superfície, enterrado, interno e elevado. 
Definições conforme CONAMA Nº430/2011
Efluente: é o termo usado para caracterizar os despejos líquidos provenientes de diversas atividades ou processos.
Esgotos sanitários: denominação genérica para despejos líquidos residenciais, comerciais, águas de infiltração na rede coletora, os quais podem conter parcela de efluentes industriais e efluentes não domésticos.
Neste PGRSE a descrição de esgoto sanitário será utilizada somente para identificar efluentes oriundos de banheiros, pias, lavagem de pisos de áreas não contaminadas (salas administrativas, incluindo refeitório), podendo receber também a nomenclatura de efluente sanitário.
Outras definições
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.
CONAMA: Conselho Nacional de Meio Ambiente.
FISPQ: Ficha de Informação de Segurança do Produto Químico.
LI: Licença de Instalação.
NBR: Norma Brasileira.
NR: Norma Regulamentadora.
PAE: Plano de Atendimento a Emergência.
PGRSE: Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes.
PGRCC : Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil.
PNRS: Política Nacional de Resíduos Sólidos.
PR: Procedimento.
Resíduo classe II - Não perigosos: são aqueles que não apresentam as características dos resíduos classe I – perigosos.
SGI: Sistema de Gestão integrado.
SISNAMA: Sistema Nacional do Meio Ambiente.
�
CLASSIFICAÇÕES DE RESÍDUOS
Todos os resíduos gerados durante as atividades da obra são criteriosamente avaliados conforme classificação segundo a ABNT NBR 10004:04 e CONAMA 307/2002.
Classificação segundo a ABNT NBR 10004:04
Resíduo classe I – Perigosos
São aqueles que apresentam periculosidade, conforme definido em 3.2, ou uma das características descritas em 4.2.1.1 a 4.2.1.5, ou constem nos anexos A ou B. 
Periculosidade conforme o item 3.2 da ABNT NBR 10004:04: Característica apresentada por um resíduo, que em função de suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas, pode apresentar:
a) risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices;
b) riscos ao meio ambiente, quando o resíduo não for gerenciado de forma inadequada. 1000:2004.
Características descritas nos itens 4.2.1.1 a 4.2.1.5 da ABNT NBR 10004:04: Inflamabilidade, Corrosividade, Reatividade, Toxicidade e Patogenicidade.
São exemplos de resíduos perigosos: Pilhas e baterias, lâmpadas fluorescentes, Produtos químicos perigosos e suas embalagens, filtros de óleos, resíduos contaminados com graxa, óleo, thinner, tintas.
Resíduo classe II – Não perigosos 
Resíduo classe II A – Não inertes
São aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I – Perigosos ou de resíduos classe II B – Inertes, nos termos desta norma. 
Os resíduos classe II A - Não inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. 
São exemplos de resíduos classe II A: resíduos orgânicos, resíduos de varrição de áreas não contaminadas.
Resíduo classe II B – Inertes 
Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa, segundo a NBR 10007, e submetidos a um contato dinâmico e estático com a água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, conforme anexo G.
São exemplos de resíduo classe II B: Sucatas metálica, sucata de PVC, vidros e garrafas, resíduos de fios elétricos, resíduos plásticos, resíduos de borrachas, madeiras, embalagem de isopor, areia, argila, saibro, concreto.
Classificação segundo CONAMA 307/2002 - Resíduos da construção Civil
Classe A – São resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados:
São aqueles provenientes de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
De construção, demolição, reformas e reparos de edificações: Componentes cerâmicos (tijolos, blocos,telhas, placas de revestimento, etc.), argamassa e concreto;
De processo de fabricação e/ou demolição de peças-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras, Consórcio da Alças. 
O empreendimento segue cadastrado junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro- SMAC, o Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, sob o número de processo :14000746/2010.
Classe B – são os resíduos recicláveis para outras destinações tais como: plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso. (redação dada pela Resolução nº431/11).
Classe C – são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação. (redação dada pela Resolução nº431/11).
Classe D – são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção tais como: tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundo de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos á saúde. (redação dada pela Resolução nº 348/2004).
COLETA SELETIVA E GESTÃO DOS RESÍDUOS
A segregação e a coleta seletiva dos resíduos na fonte geradora são realizadas diariamente de acordo com sua classificação. Os resíduos gerados nas atividades da empresa e de suas contratadas devem ser dispostos pelos próprios colaboradores geradores de forma segregada, praticando corretamente a coleta seletiva de resíduos. Campanhas de educação ambiental, providas de um sistema de identificação de fácil visualização, são essenciais para a efetividade da coleta seletiva de resíduos, viabilizando a reciclagem e o reuso de materiais.
Todas as caçambas de resíduos devem estar identificadas de maneira a propiciar a fácil visualização e entendimento por todos os colaboradores da empresa e visitantes para que, o descarte de resíduos ocorra da maneira correta. 
Os contêineres para resíduos devem facilitar a disposição e a remoção dos resíduos e não propiciar a entrada e acúmulo de água da chuva.
Os sacos plásticos utilizados nos contêineres seguirão o código de cores da resolução do CONAMA Nº 275/01, exceto o coletor laranja, ao qual utilizamos sacolas plásticas transparentes, que possuem uma espessura maior que as comuns, o que dificulta sua ruptura, uma vez que os resíduos ali descartados devem possui um acondicionamento diferenciado. 
Os contêineres amarelos, pretos e verdes não farão uso obrigatório de sacolas plásticas devido à característica dos resíduos de sucata metálica, madeira e vidros.
Todo material em contato com resíduos perigosos deve ser coletado e classificado como perigoso, devendo-se atentar para a redução do volume e da periculosidade dos resíduos.
A Tabela 1 indica a cor correspondente ao tipo de resíduo.
	Descrição do Resíduo
	Cor de identificação
	Madeira
	Preta
	Metal
	Amarela
	Não reciclável
	Cinza
	Orgânico
	Marrom
	Papel e Papelão
	Azul
	Perigoso
	Laranja
	Plástico
	Vermelha
	Saúde
	Branca
	Vidro
	Verde
Tabela 1: Classificação dos resíduos conforme CONAMA 275/01.
Identificação de recipientes e dos locais de armazenamento.
Contêineres, baias de resíduos, caçambas e recipientes que armazenam resíduos devem estar sempre identificadas com o tipo de resíduos que ali podem ser descartados. É importante que tal identificação seja fixada de forma antecipada ao armazenamento de resíduos. 
Todas as embalagens devem possuir a identificação do produto ali armazenado, devendo ser substituída sempre que necessário.
A utilização de qualquer embalagem ou contêineres sem identificação só será realizada em casos de emergência, buscando, no entanto, uma identificação, mesmo que manuscrita, de forma temporária. A padronização da identificação de contêineres, baias de resíduos, caçambas e recipientes serão realizadas conforme a resolução do CONAMA Nº 275/01.
Armazenamento de resíduos
De acordo com a classificação dos resíduos, o armazenamento requer práticas diferenciadas, não sendo permitida sua mistura. Todos os resíduos gerados nas frentes de obra devem ser descartados em contêineres de coleta seletiva disponível ou caçambas, respeitando a identificação do tipo de resíduos que ali pode ser descartado. Devem ser respeitados os locais para cada tipo de resíduo, mesmo que os resíduos sejam transportados de uma área para a outra. Os dispositivos de armazenamento de resíduos devem ser adequados ao tipo e volume do resíduo gerado. 
Trimestralmente deve ser realizado o serviço de desinsetização e desratização das áreas de armazenamento de resíduos.
Armazenamento de resíduos não perigosos - Classe IIA e IIB.
Os resíduos devem ser armazenados de maneira a não possibilitar a alteração de sua classificação e de forma que sejam minimizados os riscos de danos ambientais.
Os resíduos classes IIA e IIB não devem ser armazenados juntamente com resíduos classe I, em face da possibilidade da mistura resultante ser caracterizada como resíduo perigoso. 
Os únicos resíduos que são armazenados temporariamente são os resíduos sólidos, como papel e papelão, plásticos, madeira, sucatas metálicas.
Os efluentes líquidos classe II sanitário são coletados direto do ponto da geração para o tratamento, não sendo realizado armazenamento temporário.
A fim de manter a organização das áreas, é importante que, quando possível, os resíduos sejam ensacados respeitando o tipo do resíduo. O saco plástico deve ser padronizado com o tipo de resíduo que esteja sendo armazenado, a fim de facilitar sua identificação.
Os locais de armazenamento devem possuir sistema de isolamento que impeça o acesso de pessoas estranhas, sinalização de segurança, piso impermeabilizado e identificação dos resíduos ali armazenados. As sucatas metálicas geradas são acondicionadas em caçambas de 5m3 de cor amarela dispostas nas frentes de obra.
Armazenamento de resíduos perigosos - Classe I.
O armazenamento de resíduos perigosos será feito conforme instruções dos fabricantes e atendendo as orientações contidas na NBR 12235.
Os contêineres contendo resíduos, não devem ser armazenados em locais altos como prateleiras e bancadas para prevenir a possibilidade de quedas. O armazenamento de resíduos perigosos deve ser feito de modo a não alterar a quantidade/qualidade do resíduo. Os contêineres devem apresentar boas condições de uso, sem ferrugem acentuada nem defeitos estruturais aparentes.
O volume máximo para armazenamento de resíduos perigosos líquidos ou pastosos não deverá ultrapassar 80% da capacidade do recipiente, ou devem manter um espaço livre de 20 cm, evitando o transbordamento e possibilitando o fechamento do coletor, respeitando a incompatibilidade entre os resíduos.
A quantidade de resíduos perigosos armazenadas na área de armazenamento temporário, não devem ultrapassar 80% da área de projeção no piso. 
Não se devem misturar os resíduos perigosos, pela possibilidade de reações químicas violentas entre as substâncias químicas envolvidas (exemplo: solventes, ácidos, etc.). Deve-se consultar na Ficha de Informações de Segurança do Produto Químico (FISPQ) e a empresa gerenciadora de resíduos, quanto à incompatibilidade na disposição dos resíduos.
Os resíduos perigosos gerados nas frentes de serviço deverão ser segregados, armazenados e enviados para a área de armazenamento de resíduos perigoso construído na própria obra que, posteriormente serão coletados e destinados por/para empresas licenciadas.
Quando da identificação de derramamento/vazamento, estes devem ser imediatamente comunicados a equipe de QSMS.
A área para o armazenamento dos resíduos classe I – Perigosos devem possuir as seguintes características:
Coberto, arejado e abrigado de chuvas;
Pavimentado ou com base provida de material impermeabilizante, de modo a evitar contaminação do solo.
Construídocom materiais não inflamáveis;
Sinalização de segurança que identifique os riscos de acesso ao local;
Com drenagem e captação de líquidos (contenção);
Com dispositivos de combate a incêndio;
Acesso restrito.
Com iluminação e força, que permitam uma ação de emergência, mesmo à noite, além de possibilitar o uso imediato de equipamentos e bombas, compressores, etc.
A bacia de contenção não deve apresentar rachaduras e/ou buracos e estar suficientemente impermeabilizada, para conter e resistir a vazamento, derramamentos e precipitações.
A bacia de contenção deve ter capacidade suficiente para conter, no mínimo 10% do volume total dos contêineres ou o volume do maior recipiente armazenado, qualquer que seja seu tamanho.
Sempre que possível, será realizada a devolução dos equipamentos eletrônicos, embalagens contaminadas, produtos vencidos, pilhas e baterias aos fornecedores dos mesmos, logística reversa.
Manuseio dos resíduos
Será incentivada a redução da geração de resíduos em quantidade e periculosidade na fonte, através da substituição de insumos e da utilização de tecnologias focadas para este fim.
As precauções relativas aos itens de segurança do trabalho, saúde ocupacional e proteção contra incêndio serão adotadas em todas as fases do processo de gerenciamento de resíduos.
As emergências serão tratadas conforme ações definidas no plano de atendimento a emergência (PAE).
Os incidentes e as não conformidades devem ser tratados conforme, Relatório de Não Conformidade RNC – Tratamento de incidentes, não conformidades, ações corretivas e preventivas e oportunidades de melhorias.
Movimentações internas (dentro da obra)
Os resíduos sólidos depositados em caçambas, dispostos nas frentes de serviço deverão ser encaminhados para caçambas apropriadas pela equipe dos serviços gerais. 
Os resíduos líquidos industriais são dispostos diretamente nas áreas de armazenamento temporário pelo gerador.
O efluente sanitário dos banheiros químicos é realizado por empresa sub- contratada. Movimentações para área externa (fora da obra).
As precauções relativas aos itens de Segurança do Trabalho, Saúde Ocupacional e Proteção contra Incêndio serão adotadas em todas as fases do processo de gerenciamento de resíduos.
Os resíduos transportados para a área externa da obra devem estar acompanhados dos manifestos de transporte de resíduos.
As documentações das empresas contratadas serão solicitadas antecipadamente a realização dos serviços, com base nos documentos e Requisitos para contratação de fornecedores. 
Cada caçamba deve transportar um tipo de resíduo, respeitando a classificação da resolução do CONAMA Nº 275/01. 
QUANTITATIVO DE RESÍDUOS A SEREM GERADOS NO EMPREENDIMENTO
Com base nas fases dos processos de construção podemos considerar uma geração estimada de resíduos da ordem de demolição 36.238,31 distribuídos ao longo do prazo da obra, com previsão de término. 
Reforçamos seguinte ordem de prioridade quando se trata de resíduos:
1º) Não gerar resíduos;
2º) Minimizar a geração;
3º) Reutilizar;
4º) Encaminhar para reciclagem;
5º) Dar tratamento e disposição final ambientalmente correta.
RESÍDUOS AMBULATORIAIS
Sob nenhuma circunstância, os resíduos ambulatoriais devem ser misturados ou dispostos juntamente com qualquer outro tipo de resíduo, sejam eles perigosos ou não.
Este tipo de resíduo é gerenciado conforme o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS e manuseado somente por profissional capacitado para a atividade. 
REGISTROS
Os resíduos sólidos serão encaminhados às baias de armazenamento temporário e/ou caçambas apropriadas pela equipe dos serviços gerais.
Todos os resíduos gerados no empreendimento que forem de responsabilidade, devem ser transportados e destinados externamente com o devido preenchimento Manifesto de transporte de Resíduo. Caso a empresa contratada possua seu próprio manifesto de transporte de resíduos, ele poderá ser utilizado.
Os manifestos preenchidos são controlados através do formulário - Inventário de resíduos gerados, onde é registrado o volume e peso de cada resíduo gerado. 
Para verificar a efetividade da prática da coleta seletiva, é realizada mensalmente uma verificação através do Check List ambiental, sendo as não conformidades tratadas no caso de incidentes com resíduos perigosos, o evento poderá ser registrado no Relatório de avaliação de Acidentes/ Quase acidente. 
Os treinamentos aplicados devem ser registrados no formulário – Ficha de Registro de Treinamento.
As documentações das empresas contratadas são controladas.
11.CONCLUSÃO
Conclui-se que, o Consórcio Alças da Ponte cumprirá e fará com que as empresas contratadas que estiverem sob sua responsabilidade no empreendimento, cumpram este plano. Sendo assim, os resíduos gerados durante a obra que estiverem sob a responsabilidade do Consórcio Alças da Ponte, serão corretamente gerenciados, tratados e destinados, assumindo o compromisso de treinar os funcionários.
Este plano deverá ser revisado sempre que verificar a necessidade de inclusão e/ou exclusão de informações.
�
ANEXO I
 ACONDICIONAMENTO, TRANSPORTE E TRATAMENTO DOS RESÍDUOS.
COLETA E DESTINAÇÃO DE RESÍDUO “CLASSE I”
	NOME DO RESÍDUO
	ACONDICIONAMENTO NO ARMAZENAMENTO
	ACONDICIONAMENTO NO TRANSPORTE
	TIPO DE TRANSPORTE
	TRANSPORTADOR
	RECEPTOR
	TRATAMENTO/DISPOSIÇÃO
	
Água com óleo
	Tambores plásticos com tampa e lacre, ou tampa rosqueável.
	Tanque
	Caminhão sugador
	À contratar
	À contratar
	Separador de água e óleo.
	Eletrônicos
	Contêiner
	Tambores
ou caçamba
	
Caminhão Munck
	À contratar
	À contratar
	Segregação das peças. Parte é encaminhada para a reciclagem e parte para a célula classe I.
	Lâmpadas fluorescentes e incandescentes queimadas
	Embalagens de papelão devidamente lacrado / contêiner.
	Embalagens de papelão devidamente lacrado dentro de contêiner.
	
Caminhão Muck
	À contratar
	 À contratar
	Descontaminação.
	Óleo Lubrificante usado
	Tambores plásticos com tampa e lacre, ou tampa rosqueável.
	Tanque
	Caminhão auto vácuo
	À contratar
	À contratar 
	Re-rrefino
	Pilhas e Baterias
	Contêiner
	Contêiner/Caçamba
	
Caminhão munck.
	À contratar
	À contratar
	Célula classe I
	
Resíduos sólidos contaminados com graxa e/ou óleo (Trapos, filtros de óleos, correias, embalagens, terra/areia contaminada).
	
Sacos plásticos grossos transparentes e contêineres
	Sacos plásticos grossos transparentes em caçambas de 5m3 ou tambores lacrados.
	
Caminhão munck 
	À contratar
	À contratar 
	
Célula classe I
	
Resíduos sólidos contaminados com tintas, thinner, aguarrás.
	Sacos plásticos grossos transparentes e contêineres
	Sacos plásticos grossos transparentes em caçambas de 5m3 ou contêineres lacrados.
	
Caminhão munck 
	À contratar
	À contratar
	Célula classe I
	Cartuchos de impressora
	Contêiner
	Sacos plásticos grossos transparentes ou contêineres.
	Caminhão munck 
	À contratar
	À contratar
	Célula classe I
	NOME DO RESÍDUO
	ACONDICIONAMENTO NO ARMAZENAMENTO
	ACONDICIONAMENTO NO TRANSPORTE
	TIPO DE TRANSPORTE
	TRANSPORTADOR
	RECEPTOR
	TRATAMENTO/ DISPOSIÇÃO
	Efluente sanitário
	Estação de tratamento de esgoto.
	Tanque
	Caminhão sugador
	À contratar
	À contratar
	Tratamento de Efluentes 
	Não reciclável
	Sacos plásticos e caçambas de 5m3
	Caçambas
	Caminhão Munck 
	À contratar
	À contratar
	
Aterro 
COLETA E DESTINAÇÃO DE RESÍDUO “CLASSE II B / II A 
	NOME DO RESÍDUO
	ACONDICIONAMENTO NO ARMAZENAMENTO
	ACONDICIONAMENTO NO TRANSPORTE
	TIPO DE TRANSPORTE
	TRANSPORTADOR
	RECEPTOR
	TRATAMENTO/ DISPOSIÇÃO
	Madeira
	Caçambas e Baia de resíduo.
	Caçambas
	Caminhão Munck 
	À contratar
	 À contratar
	 Reciclagem 
	Papel/Papelão
	
Sacos plásticos de cor azul
	CaçambasCaminhão Munck 
	À contratar
	 À contratar
	
Reciclagem
	Plásticos
	
Sacos plásticos de cor vermelha
	Caçambas
	Caminhão Munck 
	À contratar
	 À contratar
	
Reciclagem
	Sucata
	Caçamba Amarela
	Caçambas
	Caminhão Munck 
	À contratar
	 À contratar
	
Reciclagem
	Entulho/ Demolição 
	Caçamba Cinza
	Caçambas
	Caminhão Munck 
	À contratar
	 À contratar
	
Reaproveitamento
	Demolição 
	Caçamba / Caminhão 
	Caçambas
	Caminhão Caçamba 
	À contratar
	 À contratar
	
 Reaproveitamento 
	Demolição 
	Caçamba / Caminhão 
	Caçambas
	Caminhão Caçamba 
	À contratar 
	 À contratar
	
Reaproveitamento 
	Demolição 
	Caçamba / Caminhão 
	Caçambas
	Caminhão Caçamba 
	 À contratar
	 À contratar
	
Reaproveitamento 
�
 �
LEI ESTADUAL Nº 9.264/2009 - Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e dá outras providências correlatas.

Outros materiais