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Estruturas das Demonstrações Contábeis Questionário 2

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Estruturas das Demonstrações Contábeis
Questionário 
Pergunta 1
A (empresa fictícia) Borges Lagoa Especialidades Nanotecnológicas S.A., sediada no Parque Tecnológico de Ribeirão Preto, é uma indústria de altíssima tecnologia no ramo hospitalar. Entre os equipamentos que são utilizados para a produção de componentes equipamentos médicos por essa empresa, há uma máquina de grande valor agregado, caríssima, fornecida por uma indústria dinamarquesa. É a única máquina desse tipo no Brasil. Ao elaborar-se a taxa de depreciação dessa máquina, houve uma confusão na tradução das instruções em dinamarquês para o português, e calculou-se um valor errado. O que deve ser feito para corrigir o erro, considerando que já não há mais tempo para alterar o balanço? 
a) Nada, compensar o erro no período subsequente.
b) Nada, compensar o erro no período atual. Se for alto, distribuir uma parcela ao longo de dezessete meses.
c) De acordo com a Lei 11.638/07, artigo 230 § 3, a diferença deve ser lançada como custo dos produtos a serem manufaturados.
d) Um lançamento na conta de lucros e/ou prejuízos acumulados apenas da diferença.
e) De acordo com a Lei 11.941/09, artigo 230 § 3, a diferença deve ser lançada na conta “receitas” para corrigir as receitas de vendas.
Comentário: Em casos como esse, prevê-se a possibilidade de efetuar um lançamento de ajuste na conta de lucros e/ou prejuízos acumulados só da diferença.
Pergunta 2
A (empresa fictícia) EEAZ S.A., (Equipamentos Esportivos Amazônia Azul S.A), especialista na produção de artefatos para a prática de esportes radicais, obteve um relatório de uma consultoria especializada que prevê, no próximo ano, um significativo desinteresse aos seus produtos. Isso ocorrerá porque não houve agendamento de competições esportivas significativas no próximo período, diminuindo a exposição dos esportes na mídia e, por consequência, um menor consumo por parte de atletas eventuais e amadores. Prevê-se, então, prejuízo. Haverá um forte retorno de interesse somente no período posterior, por conta de várias competições internacionais que estão agendadas. Nesse caso, a EEAZ poderá constituir uma reserva: 
a) Simpática.
b) De contingência.
c) De incentivos fiscais.
d) Estatutária.
e) Dinâmica.
Comentário: Numa situação do tipo que a empresa fictícia EEAZ S.A. (Equipamentos Esportivos Amazônia Azul S.A.) enfrenta, poder-se-á decidir constituir uma reserva de contingência.
Pergunta 3
A (empresa fictícia) JIA - Jeux International de Angoulême é uma jovem e promissora empresa francesa de games e entretenimento sediada na mítica cidade de Angoulême, onde se organiza o maior festival de quadrinhos da Europa. A JIA mantém, no Brasil, uma subsidiária na cidade de Vitória – ES, para distribuir seus produtos para a América do Sul. No Brasil, a JIA é constituída na forma de S.A. Nos demonstrativos contábeis da JIA, observam-se os seguintes valores: 
	Lucro líquido 		– 		3.200
	Capital social 		– 		4.800
	Reserva legal 		– 		 560
	Reservas de capital 	– 		 800
Qual será a lei a ser aplicada para dar base ao cálculo do valor da reserva legal nessa empresa, que é francesa, operando no Brasil para a América do Sul? E qual será o valor da reserva legal apurado ao final do período?
a) Nesse caso, aplica-se a lei brasileira; portanto, $ 430,00.
b) Nesse caso, aplica-se a lei do estado do Espírito Santo; portanto, $500,00.
c) Nesse caso, aplica-se a lei do Mercosul; portanto, $650.
d) Nesse caso, aplica-se a XIII Diretiva da União Europeia; portanto, $820,00.
e) Nesse caso, aplica-se a lei brasileira; portanto, $ 160,00.
Comentário: A empresa é francesa, distribui para toda a América do Sul, mas a subsidiária está na cidade de Vitória, no ES, incidindo na lei brasileira. Dessa forma, o cálculo da reserva legal segue o seguinte raciocínio: 
	Base de cálculo: 					3200 
	Valor da reserva legal: 				5% de 3200 = 160
	Limite obrigatório: 					20% de 4800 = 960
	Nova reserva legal: 					= 560 +160 = 720
	(560 = reserva legal inicial + lançamento de 160, calculado com base no lucro líquido). 
	R$ 720 < limite obrigatório!
Pergunta 4
Em dezembro do ano de 202X, a ABC S.A. (Cia. Amapaense de Brinquedos Criativos S.A.) auferiu um lucro de R$ 6.327.258,00 - que tecnicamente corresponde ao “lucro ajustado”. Qual será o valor que a ABC S.A. irá distribuir aos seus acionistas como dividendos, sendo que não se encontrou nenhuma informação a respeito do percentual de distribuição nos estatutos? 
a) R$ 3.163.629,00
b) R$ 790.907,25
c) R$ 2.109.086,00
d) R$ 287.602,64
e) R$ 1.265.341,60
Comentário: Quando a empresa não prevê, em seus estatutos, o percentual de distribuição, aplica-se 50%.
Pergunta 5
Na reserva de lucros a realizar, consideram-se: 
a) Valores de impostos a recuperar, ainda não restritos.
b) Gastos com a compra e instalação de bens de expansão.
c) Créditos tributários distribuídos.
d) Lucros sobre ganhos ainda não realizados.
e) Operações de Hedge, tanto natural como derivativo, se houver.
Comentário: Entende-se que os lucros que ainda não geraram caixa, recursos financeiros para a empresa, devem ser contabilizados em reserva de lucros a realizar.
Pergunta 6
Na reserva de retenções de lucros, considera(m)-se: 
a) O dinamismo das operações industriais, contabilizadas pari passu com o fluxo de caixa.
b) Alegre.
c) Gregária.
d) Elegante.
e) Bens para expansão ou reservas para investimentos ou orçamentos.
Comentário: Entende-se que a parcela de lucros que a empresa destina aos investimentos e expansões devem ser consideradas em reserva de “retenções de lucros”.
 
Pergunta 7
O que diferencia as “notas explicativas” da “ mensagem ou relatório aos acionistas”? 
a) Não há diferença, as duas falam do mesmo assunto.
b) Nas notas explicativas, a empresa pode inserir uma linguagem mais comercial, enquanto na mensagem ou relatório aos acionistas, utiliza-se uma linguagem cifrada.
c) As diferenças são mínimas, mas as notas explicativas incluem as opiniões dos fornecedores de matérias-primas e serviços da empresa.
d) É basicamente a mesma coisa, mas apenas empresas que se utilizam de exportação são obrigadas a publicar notas explicativas.
e) As notas explicativas trazem uma linguagem mais técnica, com uma explicação sobre os principais critérios contábeis usados pela empresa. Já na mensagem ou relatório ao acionista, a empresa empreende uma comunicação com o usuário externo sobre sua atuação no mercado, planos etc.
Comentário: As notas explicativas têm um cunho mais técnico e a mensagem ou relatório aos acionistas é uma oportunidade para uma prestação de contas e comunicação de intenções.
Pergunta 8
Para efeito do “lucro ajustado”, conforme a Lei 10.303/01 considera-se a seguinte fórmula: 
a) Lucro líquido do exercício – reserva para contingência + reversão de reserva para contingência.
b) Lucro líquido do exercício + reversão de reserva para contingência.
c) Lucro líquido do exercício – reserva legal – reserva para contingência + reversão de reserva para contingência.
d) Lucro líquido do exercício – reserva legal – reserva para emborcamento + reversão de reserva para contingência
e) Lucro líquido do exercício – reserva de operações no exterior – reserva para contingência + reversão de reserva para contingência.
Comentário: De acordo com o disposto na Lei 10.303/01, entende-se que “lucro ajustado” é o lucro líquido do exercício – reserva legal – reserva para contingência + reversão de reserva para contingência.
Pergunta 9
Qual é a diferença básica entre a DMPA e a DMPL? 
a) Apresenta valores mais atualizados e a fluxo de caixa descontado.
b) Apresenta, além da conta lucros e prejuízos acumulados, todas as outras contas de capital e reservas que compõem o patrimônio líquido.
c) Evita o efeito flow chart, além de apresentar o valor adicionado.
d) É mais sintética, mais atraente para o usuário externo.
e) Possibilita ler as demonstrações de coligadas e controladas.
Comentário: Sim, trata-sede uma demonstração com mais detalhes.
Pergunta 10
Segundo o artigo 176 da Lei 11.638, as empresas devem apurar, ao fim de cada exercício social, as seguintes demonstrações contábeis:
- balanço patrimonial;
- demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
- estudo de rendimento transacional descontado;
- demonstração dos fluxos de caixa;
- demonstração do valor adicionado;
- fluxo de carbono; 
- mapa de localização dos investimentos.
A relação de demonstrações contábeis acima está correta? Assinale a alternativa mais completa:
a) Não, o balanço patrimonial não é uma demonstração contábil.
b) De forma alguma. O fluxo de carbono não está previsto na Lei 11.638.
c) Sim, todas as demonstrações acima são listadas na Lei 11.638; porém, no caso do mapa de localização dos investimentos, sua adoção é opcional e deve ser comunicada à CVM.
d) Excluindo as demonstrações de “estudo de rendimento transacional descontado”; “fluxo de carbono” e “mapa de localização dos investimentos”, todas as demais estão previstas na Lei 11.638.
e) A demonstração do valor adicionado é apenas uma sugestão, não é prevista na lei.
Comentário: As demonstrações de “estudo de rendimento transacional descontado”; “fluxo de carbono” e “mapa de localização dos investimentos” não existem.
Pergunta 11
A (empresa fictícia) Uvas & Laranjas S.A. é uma engarrafadora de sucos de frutas na região de Limeira. A usina de beneficiamento e pasteurização de suco usa máquinas em estado de arte para promover uma ultrafiltração e um engarrafamento a um pH entre 4 e 4,5 (nível de acidez). A depreciação dessas máquinas:
a) Afeta o caixa da Uvas & Laranjas S.A.
b) Afeta o caixa da Uvas & Laranjas S.A., mas o resultado é insignificante.
c) De acordo com a lei 11.638/07, artigo 820 § 1, a depreciação foi extinta das demonstrações contábeis de empresas industriais com capital inferior a R$ 2.000.0000,00.
d) Acrescenta valor ao caixa da Uvas e Laranjas S.A.
e) Não afeta o caixa da Uvas e Laranjas S.A.
Comentário: A depreciação não produz alterações no caixa das empresas.
Pergunta 12
A (empresa real) Brasil Foods S.A. (BM&F Bovespa: BRFS3 / NYSE: BRFS) é o resultado de uma fusão entre as empresas Sadia e Perdigão, que exportam vários produtos ao exterior. Destaca-se nesse ambiente uma operação comercial antiga e relevante que a Sadia mantém no Oriente Médio. Na hipótese da Brasil Foods contratar funcionários para trabalhos em algum armazém na Zona Franca de Jebel Ali (uma área livre de impostos, à semelhança da Zona Franca de Manaus, que fica em Dubai, um dos sete emirados que compõe o país Emirados Árabes Unidos e que serve como centro logístico para todo Oriente Médio), como será registrado esse gasto no fluxo de caixa? 
Observação: a citação da empresa Brasil Foods tem finalidade exclusivamente acadêmica, não representando sugestão de compra de produtos e/ou de investimentos.
a) Financiamento para a Brasil Foods, já que esse tipo de gasto geralmente envolve bancos no exterior.
b) De acordo com a lei 10.625/69, artigo 8 § 5, gastos com funcionários no exterior são equiparados a gastos com funcionários no Brasil, por isso devem ser considerados investimentos no fluxo de caixa.
c) De acordo com a instrução CVM 145, esse tipo de gasto deve ser diluído na conta fornecedores, já que trata-se de operação com alimentos.
d) Operacional para a Brasil Foods.
e) Investimento para a Brasil Foods.
Comentário: É um pagamento de salários, portanto, é uma saída de atividade operacional.
Pergunta 13
A (empresa real) Clarion S.A. Agroindustrial é uma empresa do setor industrial e agrícola, produzindo álcool e óleos vegetais. Caso, por hipótese, a Clarion venha a ser beneficiada com o recebimento de uma indenização judicial, o contador deverá considerar esse ingresso de recursos como: 
Observação: a citação da empresa Clarion S.A. Agroindustrial tem finalidade exclusivamente acadêmica, não representando sugestão de compra de produtos e/ou de investimentos. 
a) Operação de caixa, com entrada no imobilizado.
b) Atividade operacional, com entrada no caixa.
c) Perda operacional decorrente de ações judiciais, com entrada no caixa.
d) Reserva para contingência.
e) Atividade neutra, com saída no caixa.
 
Comentário: Nesse caso há uma entrada em caixa, decorrente de uma operação operacional. A dúvida pode surgir, nesse caso, por causa da entrada ter sido originada por uma ação judicial, esporádica. Mesmo assim, considerar-se-á atividade operacional.
Pergunta 14
A (empresa real) Rasip S.A. Agroindustrial atua com frutas e produtos lácteos, sendo uma das principais empresas brasileiras do setor de agricultura listadas na Bovespa. Digamos que, por hipótese, a Rasip venha realizar investimentos na Suíça, comprando uma empresa láctea com boa experiência e conhecimentos acumulados. Nesse caso, a empresa deverá preparar uma DRA (Demonstração do Resultado Amplo)? 
a) A empresa deverá considerar um custo, contabilizando os valores em Custo dos Produtos Vendidos e/ou Custo das Mercadorias Vendidas. Portanto, sim, deverá preparar a DRA.
b) A simples compra de uma empresa no exterior não enseja a abertura de uma DRA, a menos que a empresa tenha sido comprada a um valor menor que o mercado.
c) A simples compra de uma empresa no exterior não enseja a abertura de uma DRA, mas os ganhos e eventuais perdas, sim.
d) Segundo o CPC 26, deverá considerar uma despesa, portanto, atividade operacional. Deve preparar a DRA.
e) Essa é uma atividade neutra, com saída no caixa, portanto, deve ser exposta em uma DRA.
Comentário: Na situação fictícia relatada no enunciado, verifique que não há ainda ganhos ou perdas com a variação cambial ou outros resultados que fujam do controle dos sócios e/ou acionistas (entendidos como proprietários ou “donos” do negócio), então não haveria a necessidade de preparar uma DRA. No entanto, se surgirem ganhos ou perdas com, por exemplo, variação cambial sobre o valor do investimento, ou seja, um resultado que não depende do esforço dos sócios e/ou proprietários e da equipe da empresa, haverá a obrigação de preparar uma DRA como parte integrante do conjunto de demonstrações contábeis publicáveis da empresa.
Pergunta 15
A (empresa real) Renar Maçãs S., de Santa Catarina, é uma das grandes empresas brasileiras do setor hortifrutigranjeiro. Imaginemos que, por hipótese, a Renar decida contratar os serviços especializados de uma empresa de tecnologia agropecuária para prestar serviços em suas fazendas e que essa empresa cobre $ tantos Reais. Esse gasto, para fins de fluxo de caixa, será uma atividade: 
a) Drawback (importação para posterior reexportação).
b) De acordo com a lei 11.638/07, artigo 820 § 2, serviços de tecnologia agropecuária devem ser lançados como “ativos biológicos”.
c) De acordo com a lei 11.638/07, artigo 162 § 3, produtos hortifrutigranjeiros, por terem vida útil muito curta, não afetam o caixa, portanto, não devem ser demonstrados na DFC.
d) Operacional para a Renar Maçãs.
e) Investimento para a Renar Maçãs.
Comentário: É um pagamento a fornecedores, o que é uma saída de atividade operacional.
Pergunta 16
A (empresa real) SLC Agrícola S.A. é uma grande empresa do setor agrícola que iniciou suas atividades produzindo tratores e outros implementos agrícolas. Curiosamente, a SLC abandonou o ramo de negócios que a originou, mas diversificou seus negócios para diversos outros produtos. Foi a primeira empresa no mundo a abrir capital (oferecer suas ações em bolsa) de um negócio no ramo de grãos e algodão. Caso, por hipótese, a SLC decida investir em outra fazenda de algodão, esse gasto será: 
Observação: a citação da empresa SLC agrícola tem finalidade exclusivamente acadêmica, não representando sugestão de compra de produtos e/ou de investimentos.
a) Operação de investimento, com saída no caixa.
b) De acordo com a IAS 9000, deve ser um investimento neutro no caixa, porque se abrirá outra empresa segmentada.
c) Perda no imobilizado com entrada de caixa.
d) Saídapara pagamento a fornecedores.
e) Pagamento à vista de máquinas, portanto, entrada de caixa a descoberto.
Comentário: Os investimentos em outras entidades são considerados operações de investimento, com saída no caixa.
Pergunta 17
A Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos, a DOAR, foi substituída pela Demonstração de Fluxo de Caixa. Por que houve essa modificação? 
a) Porque a DOAR não é um demonstrativo contábil, é econômico.
b) Porque a DFC mostra despesas de forma analítica.
c) Porque a DFC é mais detalhada, mais densa em comparação à DOAR.
d) Porque a CVM exigiu, acatando uma sugestão do Ministério da Fazenda.
e) Porque é uma demonstração mais relevante para o investidor.
Comentário: a Doar é considerada uma demonstração de difícil entendimento. Sendo assim, preparou-se DFC.
Pergunta 18
Há quantos métodos para a elaboração da DFC?
a) Há cinco métodos: esclarecedor, regenerador, direto, indireto e transversal.
b) Apenas um método: o método transversal.
c) Há dois métodos, o direto e o indireto.
d) Há mais de cinquenta métodos, mas são agrupados em três: liquidez líquida, liquidez seca e liquidez corrente.
e) Há dois métodos: o Ocidental e o Oriental.
Comentário: de acordo com a literatura, há dois métodos: o direto que mostra todos os recebimentos e pagamentos que contribuíram para a variação das disponibilidades do período e o método indireto, em que a demonstração é estruturada a partir da DRE.
Pergunta 19
Nos relatórios anuais da empresa Brasil Foods S.A. (junção das gigantes Sadia e Perdigão), vemos a seguinte Demonstração para Resultados Abrangentes Individual para o ano de 2012.
Observando essa demonstração e com base no CPC 26, é possível afirmar que:
a) Está inteiramente incorreta.
b) Está correta em parte.
c) Está inteiramente correta.
d) Está correta apenas no cálculo dos ganhos (perdas) não realizados sobre aplicações disponíveis a venda líquida de impostos.
e) A ordem de apresentação está invertida! O correto é finalizar pelo lucro líquido assim como na DRE e não iniciar como está impresso.
Comentário: analisando a demonstração publicada pela Brasil Foods, observa-se que levou em consideração a estrutura orientada pelo CPC 26, em particular: 
A mutação do patrimônio líquido é formada por apenas dois conjuntos de valores: 
• Transações de capital com os sócios (na sua qualidade de proprietários).
• Resultado abrangente total. 
Formado por:
• Resultado líquido do período.
• Outros resultados abrangentes.
• Efeito de reclassificações dos outros resultados abrangentes para o resultado do período.
A alternativa “e” está incorreta porque é justamente ao contrário, a DRA inicia pelo lucro líquido, explicando-o.
Pergunta 20
O Rodrigo é um amigão do Seu Antenor Felizardo, um proprietário de algumas milhares de cabeças de gado em Uberaba, Minas Gerais. Muito reservado, o Sr. Antenor nunca diz quantas cabeças de gado exatamente têm. Há quem diga que ele realmente não sabe, apenas que é um “montão bem grandão”. E há os que dizem que ele se atrapalha, porque prefere contar pelas patas e aí se confunde na hora de fazer a conta de dividir. Mas, brincadeiras e exposições de poder à parte, a Fazenda Colossal é uma empresa muito bem gerida com a mais alta tecnologia disponível. Nos livros contábeis e controles administrativos não só está a quantidade exata de animais vivos nas suas propriedades como todo um acompanhamento de dar inveja! É possível verificar até mesmo a quantidade de medicamentos que cada animal ingeriu no sofisticado sistema eletrônico da fazenda. Um belo dia, na varanda da fazenda tomando um café bem forte em uma xícara de aço e pedaços generosos de bolo de fubá, ouviu-se o seguinte diálogo: 
 
RODRIGO (Coçando o nariz) 
- Oh, Seu Antenor. 
ANTENOR (Com voz de quem está com muita preguiça, com nenhuma vontade de conversar)
- Que é?
 
RODRIGO 
 - Sabe aquela usina de beneficiamento de milho que o sr. comprou lá pras banda do Interiorzão de São Paulo? 
 
ANTENOR (Bravo, desconfiado)
- Sei. Já te disse que não comprei, me deram como pagamento de dívida. O que têm?
 RODRIGO 
- Tá pensando em vender?
 
ANTENOR
- Tava, num tô mais. 
 
RODRIGO 
- Uai, se não tava brabo com ela? Que só tava te dando prejuízo? 
 
ANTENOR
- Tava, mas aquilo foi uma benção! Valorizou demais, ganhei um dinheirão! 
 
RODRIGO 
- Eita homem sortudo! Onde mete a mão dá dinheiro! 
O dinheiro que o Sr. Antenor diz que “ganhou” com a usina de beneficiamento que comprou, ops, incorporou ao patrimônio de sua fazenda (na verdade, um grande grupo agropecuário) deve ser evidenciado na DRA (Demonstração do Resultado Amplo)? 
a) Não, apenas se fosse uma entrada recente no imobilizado.
b) Sim, porque foi um resultado do grupo empresarial que não dependeu de sua atuação e que poderá não se realizar no futuro.
c) Não, apenas as chamadas “perdas operacionais” devem ser evidenciadas na DRE.
d) De forma alguma, essa situação deve ser evidenciada na Demonstração do Fluxo de Caixa somente.
e) Talvez. Depende do valor das commodities. Se houver uma diminuição muito grande do milho no mercado, sim; se não houver diminuição, não, a menos que a empresa tenha Hedge.
Comentário: Na situação fictícia relatada no enunciado, verifique que não há nenhuma atuação do “Sr. Antenor” para influenciar o valor do investimento; ele, nesse caso, teve “sorte”. Isso poderá não acontecer no futuro, não é certo se esse ganho que está sendo verificado no momento será realizado no futuro. Em situações assim, em que os resultados fogem do controle dos sócios e/ou acionistas (entendidos como proprietários ou “donos” do negócio), há a necessidade de preparar uma DRA como parte integrante do conjunto de demonstrações contábeis publicáveis da empresa.

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