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CARACTERIZAÇÃO DAS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO

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Curso de Ciências Econômicas
DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO
CARACTERIZAÇÃO SUMÁRIA DAS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO
ETAPA CONCORRENCIAL
Baixo volume (quantidade) de capital inicial para se instalar um novo empreendimento industrial, comercial ou agrícola. 
O padrão tecnológico utilizado é relativamente SIMPLES, sendo de fácil aprendizado, transmissão e absorção.
Nesse padrão concorrencial, existe uma tendência a igualização da taxa de lucro, entre os capitais investidos na economia. 
As duas primeiras características indicam que nessa etapa concorrencial do capitalismo existe, de um lado, facilidade para que novas empresas se instalem no mercado e, de outro, permite supor a facilidade de mobilidade dos fatores de produção, em particular, do capital, de forma que o mecanismo concorrencial leva, como conseqüência, a terceira característica: da tendência a igualdade da taxa de lucro entre os vários capitais investidos na economia.
ETAPA MONOPOLISTA
A partir de 1880, nas principais economias centrais, começa a se desenvolver a emergência da etapa monopolista do capitalismo, apresentando como traços mais gerais desse movimento:
Intensifica-se o processo de concentração do capital, centrado, ao mesmo tempo, numa aceleração do ritmo de incorporação do progresso técnico e numa nova tecnologia (“2a Revolução Industrial”), baseada na aplicação direta da ciência e da investigação científica, em particular, nos campos da Química e da Física.
Durante esta “Segunda Revolução Industrial”, o processo de concentração vai promovendo a monopolização dos principais mercados industriais por empresas cada vez maiores.
Este processo é comandado pelo capital bancário (que também vai se monopolizando), associado ao grande capital industrial, conformando-se o chamado CAPITAL FINANCEIRO.
Com surgimento de outras potências industriais (Estados Unidos, Alemanha, Japão, etc), quebra-se o monopólio industrial inglês e se dissolve a “complementaridade restrita” que existiu (entre essas economias) até o terceiro quarto do século XIX.
As exportações de capitais se intensificam, aumentando de forma considerável a concorrência entre os diversos capitalismos financeiros por novas áreas de inversão.
Surge o colonialismo monopolista (“neocolonialismo”) e as principais potências do mundo terminam por repartir o mundo, surgindo uma espécie de “loteamento” de continentes atrasados como a África e a Ásia.
OS CENÁRIOS DA EVOLUÇÃO CAPITALISTA. 
A primeira etapa concorrencial, antes caracterizada, corresponderia a um mundo (dos tempos de Adam Smith e David Ricardo) composto de mercados onde predominavam as pequenas e médias empresas gerenciadas por seus proprietários e operando em condições de competição mais ou menos perfeitas; neste universo a mão-de-obra era vista como uma mercadoria a ser engajada e remunerada, exclusivamente, segundo as forças da oferta e da demanda.
Já na fase moderna do capitalismo monopolista e/ou oligopolista se destacam as grandes corporações (S/As = Sociedades Anônimas), dirigidas por executivos e não mais por seus proprietários, empresas virtualmente “socializadas” e atuando em mercados oligopolísticos, de competição imperfeita, de preços e salários “administrados”, a salvo praticamente das incertezas da oferta e da procura. 
Vale dizer, de fato, “economias mistas de mercado”, onde o Estado, quando não atua diretamente como empresário, exerce plenamente suas funções de regulador da atividade econômica, tendo como objetivos de política econômica o emprego, a distribuição mais eqüitativa da renda, para viabilizar o consumo de massa, ou seja, economias de mercado lastreadas tanto em considerações quanto de escala. Mercados onde se faz sentir tanto a “mão visível” do Estado como a “mão invisível” da oferta e da procura. 
Em escala mundial, desde os anos de 1970, importante transformação vem ocorrendo nas esferas econômica (em particular, no padrão tecnológico), política, jurídica, institucional, social, cultural, ambiental, geográfica, demográfica, militar e geopolítica.
A partir de meados da década de 1990, o termo “GLOBALIZAÇÃO” passou a ser utilizado para denominar essas transformações. 
A globalização, do ponto de vista econômico, pode ser entendida como a ocorrência simultânea de três processos: 
expressivo crescimento nos fluxos internacionais de produtos e capitais; 
acirramento da concorrência internacional e 
maior interdependência entre empresas e economias nacionais. 
Esse processo de globalização tem como principais atores os Estados nacionais e as empresas transnacionais. O Estado nacional detém o monopólio da força e é o locus do poder político e militar. A empresa transnacional é o principal locus de acumulação e de poder econômico, a partir do seu controle sobre ativos específicos (capital, tecnologia e capacidade gerencial, organizacional e mercadológica). Assim, a rivalidade entre Estados nacionais e a concorrência entre empresas é uma marca do mundo moderno. 
As relações econômicas que se estabelecem no âmbito internacional se manifestam através de quatro formas básicas: comércio, investimento externo direto, transferência de know-how e fluxos financeiros internacionais.
A globalização econômica tem, então, quatro formas ou dimensões: comercial, produtiva, tecnológica e financeira. 
A dimensão comercial expressa o comércio internacional de bens e serviços. 
A dimensão produtiva refere-se às operações de empresas transnacionais que controlam subsidiárias e filiais em outros países.
A dimensão tecnológica envolve, em grande medida, a transferência de know-how ou direitos de propriedade por intermédio de relações contratuais. 
A dimensão financeira abrange os fluxos internacionais de capital de empréstimos, financiamento e investimento externo direto (ou de portfólio), este abarca transações com ativos financeiros (ações, quotas de empresas ou fundos de investimentos, títulos de governo, títulos privados, etc) que dispensam o controle sobre o agente econômico receptor do investimento.

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