ADAPTACAO AO MEIO LIQUIDO . AUA DE NATAÇÃO (1)

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ADAPTAÇÃO AO MEIO LÍQUIDO
Profª Ana Luiza Louzan
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 São Movimentos na água que possibilitam vivências variadas que são realizadas de acordo com as habilidades do praticante.
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A Adaptação ao meio líquido tem alguns objetivos, sendo eles:
1. Fase fundamental para o aprendizado.
2. Familiarização com a água.
3. Percepção do corpo na água.
4. Domínio do corpo na água.
 
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A seqüência pedagógica do aprendizado na fase de adaptação ao meio líquido são divididas em 5 unidades (MACHADO, 1978):
1. Adaptação (Ambientação)
2. Flutuação
3. Respiração
4. Propulsão
5. Mergulho Elementar
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 Figura – Adaptação ao meio líquido
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PROCESSO PEDAGÓGICO DA ADAPTAÇÃO AO MEIO LÍQUIDO
Reconhecimento do ambiente
• Bloqueio da respiração
• Flutuação ventral (com apoio)
• Recuperação
• Flutuação ventral com recuperação (sem apoio)
• Flutuação e deslize
• Flutuação dorsal
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• Propulsão de membros inferiores
• Flutuação com propulsão de membros inferiores
• Impulsão
• Tração de membros superiores
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RECONHECIMENTO DO AMBIENTE
 
 Reconhecimento do local (piscina), onde o aluno irá realizar os fundamentos de adaptação, estimulando-o a confrontar-se com sua fobia e ajudando-o a superar desafios (atravessar a piscina), através de caminhadas pela piscina (rasa) ou por suas extremidades (funda).
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BLOQUEIO DA RESPIRAÇÃO
Exercício realizado na porção rasa da piscina em posição vertical (em pé), com os pés em contato com o fundo da piscina.
Inspiração – realizado pela boca, procurando preencher os pulmões.
Expiração – realizado pela boca, nariz ou ambos, procurando eliminar o ar em imersão e mantendo o contato dos pés com o fundo.
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 Erros comuns:
Bloqueio não realizado pelos pulmões;
Expiração brusca; e
Expiração fora da água.
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FLUTUAÇÃO VENTRAL COM/SEM APOIO (BORDA OU EQUIPAMENTO)
Suspensão corporal do aluno através de expiração gradativa e relaxamento muscular, realizado na porção rasa da piscina.
Mãos apoiadas (com apoio).
Mãos descontraídas (relaxadas – sem apoio).
Inspiração.
Queixo no tórax.
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Rosto imerso (face na direção do fundo).
Relaxamento de membros superiores, tronco e membros inferiores.
 Erros comuns:
Suspensão do tronco antes da imersão da cabeça;
Posição da cabeça (elevada/fora do tórax); e
Contração muscular excessiva – fobia ou mesmo não adaptação ao exercício.
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RECUPERAÇÃO
Realizado em flutuação com elevação da cabeça, tração simultânea de braços e aproximação de joelhos junto ao tronco direcionando os pés (apoio total dos pés) em direção ao fundo.
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 Erros comuns:
Retração de braços e pernas (encolhimento sem tração);
Recuperação através da tração de um dos braços ou aproximação de uma das pernas, ambas gerando desequilíbrio ao retornar à posição vertical; e
Término do movimento com apoio de calcanhares (desequilíbrio).
 
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FLUTUAÇÃO VENTRAL COM DESLIZE
Repete-se todo o processo da flutuação com posição de braços à frente, seguido de pequeno impulso após imersão da cabeça proporcionando deslocamento (deslize) corporal, após a expiração ou
 redução do deslize realiza-se a recuperação.
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 Erros comuns:
Idem flutuação; e
Oscilação corporal (balanço) durante o deslocamento, ocasionado por contração em um dos lados ou por nº de alunos em uma mesma raia.
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FLUTUAÇÃO DORSAL
Suspensão corporal através de relaxamento muscular e inspiração e expiração constantes e realizadas pela boca.
Tronco descontraído.
Elevação da cabeça (posição deitada – alinhamento com a coluna).
Descontração de membros superiores e inferiores.
Inspiração e expiração constantes.
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 Erros comuns:
Contração muscular excessiva;
Bloqueio de respiração; e
Posição da cabeça – muito elevada (água no rosto/oscilação) ou baixa (influi na posição do quadril fazendo o corpo descer).
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RECUPERAÇÃO
Idem recuperação ventral, porém, o corpo encontra-se em posição dorsal.
 Erros comuns:
Retirada de braços para fora da água;
Aproximação dos calcanhares na região glútea; e
Apoio de um dos pés no fundo gerando desequilíbrio.
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PROPULSÃO DE MEMBROS INFERIORES
Inicia-se pela articulação coxo-femoral, seguido pelo joelho e finalizando nos tornozelos (semelhante ao andar).
Musculatura descontraída.
Joelhos destravados.
Força exercida pelo peito do pé (fases ascendentes – descendentes).
Pontas dos pés próximas.
Pés imersos (pouca retirada).
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 Erros comuns:
Contração muscular excessiva;
Hiperextensão de joelhos;
Retirada excessiva dos pés para fora da água; e
Coordenação contrária planta dos pés para cima.
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IMPULSÃO
Um das combinações de movimento mais comumente usadas em atividades aquáticas.
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TRAÇÃO DE MEMBROS SUPERIORES
Trabalho alternado de braços tracionando para trás, realizado com grande amplitude, dedos unidos, mãos em forma de concha com finalização do movimento na altura do quadril ou coxa.
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 Erros comuns:
Contração muscular excessiva;
Dedos afastados;
Pouca amplitude de movimento (curto);
Tração lateral; e
Retirada para fora.
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POSTURA PROFESSOR – ALUNO
Quando nos deparamos com as crianças na fase de adaptação devemos adotar tal postura nas aulas:
Utilização da ludicidade nos aspectos pedagógicos com o jogos, brincadeiras, fantasias, músicas e brinquedos.
Exercícios para crianças:
 • Em roda;
 • Imitar animais;
 • Soltar bolinhas;
 • Do Carangueijos;
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 Deslocar-se com apoio;
• Realizar saltitos na água; e
• Pegar objetos que flutuam e que estão submersos à água.
E ao encontrar um aluno adulto nessa fase devemos oferecer segurança, motivação e diálogos com os mesmos.
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Exercícios aos adultos:
 • Movimentar as pernas na posição ventral sem perder o contato com o fundo da piscina; e
 • Respiração geral.
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