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Questionário - D Penal

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Questionário D. Penal.
Sobre a lei penal no tempo:
1) Explique: ABOLITIO CRIMINIS, LEGIS IN MELLUIS, LEGIS IN PEJUS E LEGIS INCRIMINADORA. E diga a respeito da retro, ultra ou extra atividade aplicada em cada um.
Abolitio criminis: pode ocorrer que uma lei posterior deixe de considerar como infração um fato que era anteriormente punido; a lei nova retira do campo da ilicitude penal a conduta precedentemente incriminada; “ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime” (art. 2º, CP).
Novatio legis incriminadora: ocorre quando um indiferente penal em face de lei antiga é considerado crime pela posterior; a lei que incrimina novos fatos é irretroativa, uma vez que prejudica o sujeito.
Novatio legis in pejus: se lei posterior, sem criar novas incriminações ou abolir outras precedentes, agrava a situação do sujeito, não retroage; aplica-se o princípio da irretroatividade da lei mais severa.
Novatio legis in mellius: se a lei nova, sem excluir a incriminação, é mais favorável ao sujeito, retroage; aplica-se o princípio da retroatividade da lei mais benigna.
Sobre tempo de crime:
2) Qual a teoria utilizada no Brasil? Explique-a
Segundo o aplaudido Prof. Fernando Capez, nosso Código Penal , quanto ao momento do crime, abraçou a teoria da atividade, que tem como conseqüência primordial a imputabilidade do agente que deve ser aferida no exato momento da prática do delito, pouco importando a data em que o resultado venha se efetivar.  [Dentre as outras existem a teoria do resultado, onde é considerado o tempo do crime como o tempo do resultado, e a teoria mista, que considera o tempo do crime o momento da conduta ou o momento do resultado.]
Quando a lei penal no espaço, responda:
3) O que é princípio da territorialidade e da extraterritorialidade?
Territorialidade: Segundo o princípio da territorialidade a lei penal só tem aplicação no território do Estado que a editou, não importando a nacionalidade do sujeito ativo ou passivo.
Extraterritorialidade: O princípio da extraterritorialidade consiste na possibilidade de aplicar a lei penal brasileira em crimes ocorridos no exterior. Neste sentido, acerca da aplicação da lei penal no tempo e no espaço, podemos afirmar que, se um funcionário público a serviço do Brasil praticar na Itália, crime de corrupção passiva (art. 317 do CP) ficará sujeito à lei penal brasileira.
Quanto ao lugar de crime:
4) Qual a teoria utilizada pelo CP brasileiro. Explique.
Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado (Código Penal, artigo 6º).
Sobre crime:
5) O que é crime para o finalismo de Hans Welzel?
Para a Teoria Finalista da Ação, a Infração penal só se constitui com conduta tipificada, antijurídica e culpável. A Culpabilidade é pressuposto elementar sem o qual não se configura a Infração
6) A tipicidade é dividida em subjetiva e objetiva. Discorra sobre essa divisão.
Tipicidade Subjetiva: Analisa a tipicidade independentemente da vontade do agente. Preocupa-se com a conduta propriamente dita e sua correspondência com o tipo penal.
Tipicidade Objetiva: Representado pelo dolo e pela culpa.
7) Sobre a culpabilidade, cite suas subdivisões e explique-as.
Negligência: 
Na negligência, alguém deixa de tomar uma atitude ou apresentar conduta que era esperada para a situação. Age com descuido, indiferença ou desatenção, não tomando as devidas precauções.
Imprudência: 
A imprudência, por sua vez, pressupõe uma ação precipitada e sem cautela. A pessoa não deixa de fazer algo, não é uma conduta omissiva como a negligência. Na imprudência, ela age, mas toma uma atitude diversa da esperada.
Imperícia: 
Para que seja configurada a imperícia é necessário constatar a inaptidão, ignorância, falta de qualificação técnica, teórica ou prática, ou ausência de conhecimentos elementares e básicos da profissão. Um médico sem habilitação em cirurgia plástica que realize uma operação e cause deformidade em alguém pode ser acusado de imperícia.
Sobre conduta:
8) A conduta é composta de 3 elementos. Quais são eles? Dê suas definições.
9) Diferencia conduta de ato.
Conduta é a ação ou omissão humana consciente e dirigida a determinada finalidade e ato é a ação dessa consciência no mundo exterior, é a que se manifesta por intermédio de um movimento corpóreo tendente a uma finalidade.
10) A conduta pode ser comissiva ou omissiva. Discorra.
Dividem-se em crimes omissivos próprios ou puros, e comissivos por omissão. Os crimes omissivos próprios podem ser imputados a qualquer pessoa. São crimes ligados à conduta omitida, independentemente do resultado, tendo como objeto apenas a omissão. Já nos crimes comissivos por omissão, a simples prática da omissão causa um resultado delituoso, que é punível se o agente tinha como obrigação vigiar ou proteger alguém. É a materialização de um crime por meio de uma omissão. Esses crimes podem ser praticados por dolo e culpa.
Sobre resultado naturalístico:
11) Dê sua definição.
No CP a teoria adotada é a naturalística. Logo o resultado é a modificação do mundo externo por um comportamento humano. Observado aí a relação conduta x modificação que vem a ser justamente o nexo causal.
12) Diferencia crime formal, material e de mera conduta.
Crime Formal: Crime formal no Direito penal brasileiro ocorre quando a intenção do agente é presumida de seu próprio ato, que se considera consumado independentemente do resultado, como por exemplo, a falsidade de moeda, ainda que o objeto do delito (a moeda falsa) não venha a circular. Considera-se consumado independente do resultado naturalístico, isto é, não exige para a consumação o resultado pretendido pelo agente ou autor.
Material: Crime material é aquele que exige necessariamente um resultado. Este conceito opõe-se ao conceito de crime formal. Crime material é aquele cuja descrição legal se refere ao resultado e exige que o mesmo se produza para a consumação do delito. Assim, o crime material é indispensável para a consumação a ocorrência do resultado previsto em lei como ofensivo a um bem penalmente protegido.
Mera Conduta: Crimes de mera conduta são crimes sem resultado, em que a conduta do agente, por si só, configura o crime, independentemente de qualquer alteração do mundo exterior (embora isso seja questionável, porque, no crime de violação de domicílio, típico crime formal, a presença do agente altera o mundo exterior e poderia ser considerada um resultado).
Quanto ao nexo de causalidade:
13) Dê sua definição
A relação de causalidade ou nexo causal ou nexo de causalidade é uma teoria do direito penal segundo a qual verifica-se o vínculo entre a conduta do agente e o resultado ilícito.
14) Explique a teoria adotada no Brasil.
A teoria adotada no Brasil é a teoria "conditio sine qua nom" - condição sem a qual o resultado não ocorreria. - Von Buri
15) Segundo o professor Thyrén, explique como se dá o exercício mental a ser realizado.
Segundo o professor Thyrén, para considerarmos com fato e causa do resultado, é preciso que façamos um exercício mental da seguinte maneira:
1 - Pensar no fato que entendemos como influenciador do resultado.
2 - Suprimir este fato da cadeia causal.
3 - Se como consequência de supressão o resultado se modificar, é sinal que o fato suprimindo deverá ser considerado como resultado.
16) A com causa pode ser absolutamente ou relativamente independente. Diferencie.
Causas absolutamente independentes: se as novas causas forem absolutamente independentes ( não importa a conduta do agente, o resultado ocorreria do mesmo jeito)o agente não responde pelo resultado, mas pela conduta.Exemplo: “A” efetua disparo com arma de fogo em “B”, porém um carro atropela “B”no instante do disparo, matando-o atropelado.Aqui a causa é absolutamente independente do resultado. Mesmo “A” efetuando disparo com arma de fogo, “B” morreria do mesmojeito (atropelado) independente da condutado agente (disparo).O agente responde apenas pela conduta que praticou – tentativa de homicídio.
Causas relativamente independentes: quando as novas causas forem relativamente independentes ( se a conduta do agente não tivesse ocorrido o resultado deixaria de acontecer ) “em regra” o agente responde pelo resultado. Devemos analisar quando ocorre a nova causa (antes, durante ou depois dos fatos) e se for depois devemos observar se a nova causa é evolutiva (consequência natural) ou não evolutiva para determinar a pena.
Exemplos:
•
antes da causa:“A” disfere uma facada em “B” que morre por ser hemofílico. O fato de “B” ser hemofílico é uma nova causa, mas anterior ao fato. Mas se “B” não tivesse levado a  facada continuaria a viver, mesmo sendo hemofílico.O agente responde pela conduta que praticou (tentativa), mas não pelo resultado(morte).
•
durante da causa:“A” efetua disparo com arma de fogo em “B” mas erra. Em virtude do disparo “B” tem uma parada cardíaca e morre. A parada cardíaca é uma nova causa, relativamente independente. Se não fosse o disparo “B” não teria a parada cardíaca.
17) Discorra e exemplifique sobre as modalidades Pré-existentes, Concomitantes e Supervenientes, existentes nas com causas tratadas na questão anterior.
1] Preexistente: a causa existe antes da prática da conduta, embora seja dela dependente. O clássico exemplo é o agente que dispara arma de fogo contra a vítima, causando-lhe ferimentos não fatais. Porém, ela vem a falecer em virtude do agravamento das lesões pela hemofilia.
 2] Concomitante: ocorre simultaneamente à conduta do agente. Outro clássico exemplo é o do agente que dispara arma de fogo contra a vítima, que foge correndo em via pública e morre atropelada por algum veículo que ali trafegava.
3] Superveniente: aquela que ocorre posteriormente à conduta do agente. Neste específico caso, torna-se necessário fazer uma distinção, em virtude do comando expresso ao artigo 13, §1º, CP: Asuperveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.
Sobre os crimes omissivos:
18) Explique o que é crime omissivo.
Crime preponderantemente normático, uma vez que existe juízo de valor por parte do julgador.
19) Explique os crimes omissivos próprios.
Os crimes omissivos próprios não exigem um resultado para a concretização do seu tipo penal. A omissão de socorro, por exemplo, é um delito por si só, e sua configuração não depende de que haja piora nas condições da vítima. A finalidade destes crimes é impor uma regra de solidariedade humana, por meio da criminalização da indiferença ou inação.
20) Dê os requisitos dos crimes omissivos próprios.
I - Constatação da situação típica de que deve-se comprovar se o perigo existia e consequente omissão.
II - Dever de agir: Só responde por crime omissivo, aquele que, de acordo com a lei, deveria agir. Lembrando que todas as pessoas possuem o dever de prestar socorro, surgindo tal dever, no momento em que o agente toma ciência do perigo.
III - Possibilidade concreta de agir: A verificação do agente deve agir na situação de perigo.
IV - Omissão na conduta esperada: Significa a prática da omissão direta ou deixar de solicitar socorro a terceiros.
V - Juízo de desapropriação dos resultados, incremente a lesão ou a ameaça da lesão no bem jurídico.
VI - Juízo da despropriação dos resultados, incremente a lesão ou ameaça da lesão do bem jurídico tutelado.
Crimes omissivos próprios não admitem tentativa. 
21) Explique os crimes omissivos impróprios.
Os crimes omissivos impróprios, ou comissivos por omissão, a pessoa desatende a um dever legal de evitar um resultado indesejável. Novoa Monreal, citado por Cezar Roberto Bitencourt, entende que essa norma impõe um dever de segundo grau, obrigando a pessoa a impedir um processo causal em andamento, ainda que lhe seja estranho.
22) Dê os requisitos dos crimes omissivos impróprios.
I - Contatação de situação de perigo o resultado naturalístico: Mãe deixa de amamentar o filho.
II - Dever Jurídico de agir: Só responde por crime omissivo quem tem o dever jurídico de eliminar o resultado nos termos do Artº 13 parágrafo II CP.
III - Omissão de conduta esperada.
IV - Juízo de desaprovação da conduta.
V - Imputação objetiva do resultado: Nexo entre a conduta omissiva e o resultado criminoso.
Crime omissivo próprio pode ser doloso e culposo, se for doloso admite tentativa.
Sobre o dolo:
23) Defina dolo.
Intenção declarada e manifestada na vontade consciente do agente para praticar uma ação, cujo fato é tido como crime pela legislação aplicável. O dolo se concretiza também na certeza e na consciência do resultado.
24) Quais são os elementos do dolo? E o que o dolo alcança?
O dolo alcança a finalidade principal, Os meios escolhidos, Os efeitos colaterais decorrentes do meio escolhido, em regra, o dolo deve ser contemporâneo a conduta do agente, ou seja, deve existir um momento da conduta.
25) Quais são as espécies de dolo?
Dolo Direto (de primeiro grau): É aquele que se relaciona com o objeto principal do agente.
Dolo Direto (de segundo grau): É aquele que se relaciona com o efeito colateral recorrente dos meios escolhidos.
Dolo Eventual: É quando o agente representa um resultado assumindo o risco de produzir, atuando com total indiferença perante ao risco.
26) Discorra sobre o erro de tipo e erro de proibição.
O erro que vicia a vontade, aquele que causa uma falsa percepção da realidade tanto pode incidir sobre os elementos estruturais do tipo - erro de tipo - quanto sobre a ilicitude da ação - erro de proibição.
27) Diferencie o erro de tipo vencível do erro de proibição do tipo vencível.
a) Erro de tipo essencial inescusável (ou vencível): quando pode ser pela observância do cuidado objetivo pelo agente, ocorrendo o resultado por imprudência ou negligência. Exemplo: caçador que, percebendo movimento atrás de um arbusto, dispara sua arma de fogo sem qualquer cautela, não verificando tratar/se de homem ou de fera, matando outro caçador que lá se encontrava. Nesse caso, tivesse a agente empregada ordinária diligência, teria facilmente constatado que, em vez de animal bravio, havia um homem atrás do arbusto.
b) Erro de proibição inescusável (ou vencível): Neste caso, o agente também desconhece o injusto do fato, porém, possui por completo a condição de chegar à consciência da ilicitude do fato por conta própria. Aqui o agente responde pelo crime doloso e há somente a possibilidade de atenuação da pena, conforme o Art. 21, 3ª parte, CP:  “(...)se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço”.
28) Diferencia o erro de tipo invencível do erro de proibição do tipo invencível.
a) Erro de tipo essencial escusável (ou invencível): quando não pode ser evitado pelo cuidado objetivo do agente, ou seja, qualquer pessoa, na situação em que se encontrava o agente, incidiria em erro. Exemplo: caçador que, em selva densa, à noite, avisa vulto vindo em sua direção e dispara sua arma em direção ao que supunha ser um animal bravio, matando outro caçador que passava pelo local.
b) Erro de proibição escusável (ou invencível): Aqui não se deve reprovar a conduta do autor, pois, este não se encontra em situação de conhecimento do injusto do fato. Sendo assim, o erro de proibição invencível deve ser, sempre, desculpável. Trata do assunto o Art. 21 do nosso CP: “O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta a pena”.
Sobre culpa:
29) Quais são os elementos da culpa?
- conduta humana voluntária.
- resultado naturalístico involuntário.
- nexo de causalidade.
- previsibilidade.
- Adequação típica.
30) Quais são as modalidades da culpa? Explique-as.
Negligência: Ocorre com a omissão da devida cautela, sendo uma inatividade.
Imperícia: Consiste na falta de habilidade/aptidão para o exercício de uma atividade.
Imprudência: Trata-se de uma atividadepositiva descuidada, situação em que o agente afronta o perigo.
31) Quais são as espécies de culpa? Explique-as.
Culpa inconsciente: Ocorre quando o agente não prevê o resultado, muito embora, este resultado seja previsível.
Culpa consciente: Ocorre quando o resultado é previsto. O agente confia, nada ocorrerá.
Culpa própria: Ocorre quando o agente não quer o resultado podendo ser recorrente de culpa consciente ou inconsciente.
Culpa imprópria: Ocorre quando o sujeito prevê e deseja um resultado, no entanto decorre de erro vencível também conhecido como extensão por assimilação, ou por equiparação.
Sobre Crime Peterdoloso
32) Dê sua definição
Existência de dolo e culpa; encontrando-se o dolo na prática delituosa antecedente, e a culpa, na prática conseqüente. Exemplo: latrocínio (roubo seguido de morte).
Quanto a tentativa:
33) Quais são as fases do crime (ITER CRIMINIS)?
I - cogitação
II - atos probatórios
III - atos executórios
IV - consumação
34) Diferencia a tentativa perfeita da imperfeita.
Tentativa perfeita ou acabada ou crime falho: quando o agente faz TODOS OS ATOS executórios, porém não consegue consumar por circunstâncias alheias a sua vontade.
Tentativa imperfeita ou inacabada: INICIADOS OS ATOS executórios, o agente não consegue esgotá-lo.
35) Quais as espécies de tentativa perfeita? Explique-as
Tentativa Branca ou Incruenta: a vítima não é atingida, nem vem a sofrer ferimentos. A tentativa branca pode ser perfeita ou imperfeita>se o agente comete todos os atos executórios mas não atinge a vitima, tem se a tentativa branca perfeita; se não consegue praticar todos os atos executórios nem atingir a vitima, tem se a tentativa branca imperfeita 4º - Tentativa cruenta ou vermelha, Ocorre quando atinge o bem jurídico tutelado, a vitima é ferida. Pode também ser tentativa cruenta imperfeita ou tentativa cruenta imperfeita. 5º Tentativa Inidônea ou Crime Impossível : É a tentativa propriamente dita em que o agente inicia a execução (sendo possível alcançar a consumação ) mas não consuma o crime por circunstancias alheias a sua vontade. Ex. Meio – matar com um palito; Ex. Objeto – matar um morto.
36) Discorra sobre o Art. 15 e 16 do CP.
 Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        Arrependimento posterior (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        Crime impossível (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
37) De acordo com a Fórmula de Frank, diferencia tentativa imperfeita de desistência voluntária.
A tentativa (art. 14 , II , CP) é a realização incompleta do tipo penal. Nela, há prática de atos executórios, mas o sujeito não chega à consumação, por circunstâncias independentes a sua vontade.A desistência voluntária (art. 15 , primeira parte, CP), por sua vez, dá-se quando o agente, embora tenha iniciado a execução, não a leva adiante. Mesmo podendo prosseguir, desiste da realização do tipo penal.Em consonância com o doutrinador alemão Hans Frank, na tentativa o agente quer praticar o crime, mas não pode, e, na desistência voluntária, o agente pode praticar o crime, mas não quer praticá-lo.
Em relação ao ERRO:
38) Defina erro acidental.
O erro sobre os elementos constitutivos do tipo penal pode ser essencial ou acidental. O erro essencial, já estudado, é aquele que afasta dolo e, talvez, culpa, ao recair sobre elementares, circunstâncias ou qualquer outro dado que se agregue à figura típica (Greco, 2007).
Contudo, o erro acidental não afasta dolo ou dolo e culpa. Neste caso, o agente tem total consciência da ilicitude de seu ato, apenas errando na concepção sobre elemento não essencial do fato ou em sua execução. Este erro acontece nas hipóteses de erro sobre a pessoa (error in persona), sobre o objeto (error in objecto), execução (aberratio ictus), resultado atingido em face do pretendido (aberratio criminis) e causa do resultado (aberratio causae).
39) Explique:
ERROR IN PERSONA 
Aqui ocorre um desvio do curso causal do agente em face do resultado. É quando um agente pretende ofender o sujeito. Exemplificando no mundo fenomênico, um garoto pretende cometer um homicídio contra uma gestante. Quando em atalaia estava e percebendo a aproximação de um vulto, pôs-se a atirar contra este, porém, tardiamente, o agente vem perceber que tinha disparado contra a própria mãe. Neste caso não incidirá a agravante genérica prevista no Art. 61, II, CP, porém, a vítima acaba por incorporar, para efeitos penais, todos os requisitos da vítima pretendida, no caso a gestante (Art. 20, § 3º,  2ª parte). Mais claramente, a mãe passa a ser qualificada como gestante, mesmo não estando grávida. Na mente do agente a vítima contra quem disparou era o que ele realmente gostaria de ofender. Este erro só pode ser aplicado em crimes culposos.
ERROR IN OBJECTO
É quando a conduta do agente recai sobre objeto (material), diverso do que gostaria de atingir. É o caso de quem rouba bijuteria acreditando ser jóia ou, simplesmente, quem rouba açúcar acreditando ser farinha. Nos casos descritos anteriormente, à luz do erro de tipo acidental sobre o objeto, não há o maximus da beneficência do réu, pois, de qualquer forma o agente praticou ato ilícito e responderá, assim, normalmente pelo crime descrito no art. 155, caput, CP.
ABERRATIO ICTUS
A aberratio ictus caracteriza-se na existência da aberração no ataque ou no desvio de golpe. Dá-se quando a ação ou omissão, pressupondo a intenção criminosa, não recai sobre o objeto desejado, ou recai de modo não adequado, além ou aquém da intenção, sempre sobre bem jurídico idêntico. Este erro acidental na execução recai sobre o erro sobre a pessoa.
ABERRATIO CRIMINIS (DELICTI)
A aberratio criminis ou delict (resultado diverso do pretendido – art. 74 CP) ocorre quando o agente pratica o ato ilícito, porém, por erro ou por acidente, atinge um resultado diferente do que pretendia, e sempre sobre bem jurídico diferente. Esta situação faz com que o agente responda por culpa, desde que o fato esteja previsto como crime culposo. Exemplo: O agente deseja atingir uma coisa, erra e atinge uma pessoa.
ABERRATIO CAUSAE
Aqui há um erro acidental com relação ao nexo causal. O agente acaba por alcançar o resultado pretendido, porém, por uma causa distinta daquela que havia planejado. Exemplo: O agente quer matar a vítima por afogamento e para tanto, joga a mesma da ponte, porém, tal pessoa bate a cabeça num poste da ponte e morre por traumatismo craniano. Há um erro acidental quanto ao nexo causal, porém, o agente responderá normalmente pelo delito.
Sobre crime impossível:
40) O que é? (art 17)
Crime impossível consiste naquele em que o meio usado na intenção de cometê-lo, ou o objeto-alvo contra o qual se dirige, tornem impossível sua realização.
Segundo o código penal brasileiro, em seu artigo 17:
"Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime."
De acordo com o Art 23
41) Quais são as causas legais de exclusão da antijuridicidade?
São as que justificam o fato típico não as excluindo, mas apenas justificando a conduta do agente. Uma causa justificante, em regra, não geram nenhum efeito civil, salvo em situações o agente atingir terceiros.
42) Dê exemplos de causas supralegais que excluem a antijuridicidade.
Estado de Necessidade, implica na situação de termos dois ou mais bens jurídicos em conflito envolvidos em uma mesma situação de perigo.
Legítima Defesa: Usar de violência moderada para repelir ameaça real e eminente quando você ou contra outrém.
43)Qual a teoria adotada pelo Brasil em relação a Antijuridicidade?
O Brasil adotou a teoria da antijuridicidade objetiva, ou seja, a antijuridicidade independe da culpabilidade do agente.
A partir do tema Estado de Necessidade:
44) Em relação ao estado de necessidade, explique a teoria Unitária e a Diferenciada, dizendo também onde se aplicam.
Teoria Unitária: Estado de Necessidade/Exclui sempre a antijuridicidade.
Teoria Diferenciada: Bens judiciários iguais excluem a culpabilidade (Inexigibilidade de conduta adversa).
45) Quais são os requisitos para se estabelecer o estado de necessidade?
a) a ameaça a direito próprio ou alheio;
b) a existência de um perigo atual e inevitável;
c) a inexigibilidade do sacrifício do bem ameaçado;
d) uma situação não provocada voluntariamente pelo agente; e
e) o conhecimento da situação de fato justificante.
Sobre Legítima Defesa:
46) Dê sua definição.
Legítima defesa ocorre quando alguém repele uma agressão injusta, que seja atual ou iminente, usando os meios necessários para isto; a agressão pode ser contra o próprio, ou contra um terceiro.
Durante o exercício da legítima defesa, podem ser cometidas infrações penais, porém quem as comete não é criminalmente responsável, ou seja, ocorre a exclusão da ilicitude.
47) Quais são seus requisitos?
1 - Agressão injusta atual ou eminente (parte de ser humano)
2 - Ameaça a Direito próprio ou alheio.
Quanto ao tipo penal:
48) Quais são as modalidades do tipo penal?
Tipo Derivado: Aquele que se conecta com o tipo básico, também chamado de fundamental, tendo a função de agravar ou diminuir a pena.
Tipo Autônomo: Ele também vincula com o fundamental, mas é descrito de forma autônoma.
Tipo aberto: Não necessita qualquer juízo de valoração (ex: homicídio)
Tipo fechado: Possui elemento normativo, necessita de valoração.
Tipo Simples(ou unisubsistente): É aquele que prevê um único comportamento.
Tipo Misto: É aquele que prevê vários comportamentos.
Em relação a adequação típica:
49) Dê a diferença da Direta ou imediata da Indireta ou mediata.
Poderá ser, direta ou imediata, é a perfeita adequação entre a conduta do agente e o tipo penal; indireta ou mediata, é aquela que necessita de uma norma de extensão: ex: tentativa. 
Quanto as causas de exclusão da culpabilidade:
50) Dentre as causas está o erro de proibição, explique como se dá de forma direta ou indireta.
7.1 – FORMAS DE ERRO DE PROIBIÇÃO
7.1.1. ERRO DE PROIBIÇÃO DIRETO: Este erro abrange a situação do autor desconhecer a existência da norma proibitiva, ou, se o conhecimento obtiver, considera a norma não vigente ou a interpreta de forma errônea, conseqüentemente, não reputa aplicável a norma proibitiva.
7.1.2. ERRO DE PROIBIÇÃO INDIRETO: Neste caso, o autor possui o conhecimento da existência da norma proibitiva, porém acredita que, em caso concreto, existe uma causa que, justificada em juízo, autoriza a conduta típica.
Nas palavras de Luiz Flavio Gomes: “por erro que concorre uma norma justificante, por desconhecer os limites jurídicos de uma causa de justificação admitida ou supor a seu favor uma causa de justificação não acolhida pelo ordenamento jurídico”.
51) Dentro desse assunto, explique a diferença da legítima defesa real da legítima defesa putativa.
A legítima defesa putativa, tecnicamente, não caracteriza legítima defesa, isto é, causa de exclusão da antijuridicidade. Na verdade, a legítima defesa putativa caracteriza erro de tipo, isto é, o agente tem uma falsa percepção da realidade que faz com que o mesmo pense que está agindo em uma situação de legítima defesa, quando, de fato, não está sofrendo agressão alguma. A legítima defesa putativa excluirá o dolo, isto é, o fato típico, mas não a antijuridicidade da conduta.
Em relação a exigibilidade de conduta adversa:
52) Quais são os fatores?
1 - Coação Moral Irresistível.
2 - Obediência Hierárquica.
3 - Inexigibilidade de conduta diversa.
53) O que é coação moral?
Somente a coração moral irresistível, absolvi rá o agente, restando a responsabilidade pelo crime ao co-autor, inexigindo conduta diversa, excluindo a culpabilidade.
54) O que é obediência hierárquica?
Devemos lembrar que sabe-se que falar em hierarquia, nas relações de Direito Público, trata-se da situação de superior dando ordem a inferior hierárquico, podendo ser uma ordem legal ou ilegal. Se a ordem for legal, ninguém responde por nada, se a ordem for ilegal, teremos duas espécies.
1 - Ordem manifestadamente ilegal: Todos respondem pelo crime, na outra circunstância.
2 - Ordem não manifestadamente ilegal: Somente o superior hierárquico responderá pelo crime.
Quanto a imputabilidade:
55) Qual a teoria adota no Brasil em relação a imputabilidade?
Conditio si ne qua nom (Condição sem a qual)
56) Quais são suas causas de exclusão?
Imputabilidade (deficiência intelectual, menoridade penal, embriaguez completa por caso fortuito ou força maior.
Em relação ao concurso de agentes:
57) Diferencia crime plurisubjetivo de crime monosubjetivo.
Crime Plurisubjetivo: Necessário mais de uma pessoa para cometer.
Crime Monosubjetivo: Furto, Roubo, pode ser cometido por uma pessoa só.
58) Explique a teoria monista ou unitária e sua exceção.
59) Explique a teoria objetiva.
60) Quais as características a serem observadas para a identificação do autos na teoria de domínio do fato?
61) Quais são as espécies de conduta? Explique-as.
Quanto a coautoria:
62) Dê sua definição.
Quando várias pessoas participam da realização do crime, realizando ou não verbo núcleo do tipo.
63) Quais são os requisitos da coautoria?
1 - Pluralidade de Condutas.
2 - Relevância causal e jurídica de cada conduta, só desponde quem atua de modo significativo.
3 - Vínculo subjetivo entre os condoles.
64) Quais são suas espécies?
(Espécies de coautoria)
1 - Autonomia individual.
2 - Autoria coletiva.
3 - Autoria imediata: Ocorre quando o sujeito prontamente exerce o delito, pode ser:
   - Direta: O agente atua pessoalmente.
   - Indireta: Quando o agente se utiliza de animais ou de alguém instrumento para cometer o delito.
4 - Autoria mediata: Ocorre quando o agente domina a vontade de outra pessoa se servindo dessa para cometer o delito. Essa espécie de autoria que a doutrina identifica denominado "homem de trás".
5 - Autoria Colateral: Quando várias pessoas executam o fato sem vínculo subjetivo.
6 - Autoria Incerta: Quando não se sabe quem foi o autor do disparo fatal.
7 - Autoria Ignorada: Quando não se sabe quando foi o autor do crime "conceito de processo penal".
8 - Autoria Acessória ou Complementar: Conjugação de conduta complementares, chegando no resultado.
9 - Autoria Sucessiva: Quando alguém defende o mesmo bem jurídico já afetado antes por outra pessoa.
(Espécies de Coautor) 
1 - Intelectual: É aquele que possui domínios organizacionais do fato, também chamado como coautor de escritório.
2 - Executor: É aquele que realiza o núcleo do tipo.
3 - Funcional: Que tem o condomínio direto ou eventual do fato perigoso.
4 - Coautoria conjunta: Ocorre quando todos os autores aturam desde o princípio conjuntamente.
5 - Coautoria Sucessiva: Quando o agente ingressa durante desenvolvimento de um crime que já se iniciou, o autor sucessivo só responderá pelo que faz.
Coautoria aditiva: Quando varias pessoas participam da execução mas nenhuma delas saem quem efetivamente alcançou o resultado.
Coautoria de resultado incerto: Quando não se descobre quem efetivamente alcançou o resultado.
Coautoria alternativa: ocorre quando o resultado combinado pode ser alcançado por qualquer um.
*Em regra não se admite coautoria em crimes culposos, entretanto existem decisões.
*Não se admite coautoria nos crimes omissivos pois o dever de cuidar é personalíssimo.
Em relação a participação:
65) Quando ocorre a participação?
Ocorre quando o agente colabora para o crime, não sendo coautor, atuando de qualquer outro modo.
66)Quais os requisitos da participação?
1 - Pluralidade de condutas.
2 - Relevância causal e jurídica.
3 - Só existe participação dolosa em crime doloso, não existe participação culposa em crime doloso.
67) A participação pode comissiva ou omissiva.
a - De quais modos as participação comissiva se dá?
b - Quais são os requisitos da participação por omissão?
Quanto ao concurso de crimes:
68) Quando ocorre o concurso de crimes?
Ocorre quando o agente com uma só conduta ou várias, realiza mais de um crime.
69) Quais são suas espécies?
O concurso de crimes pode ser material ou real, formal ou ideal, e continuado.
As hipóteses de concurso podem ocorrer entre crimes dolosos e culposos, consumados ou tentados, comissivos ou omissivos. 
Observação: Não há concurso de crimes:
no crime permanente: o que se prolonga no tempo (Ex.: sequestro).
no crime habitual: reinteração de um só crime (Ex.: exercício ilegal da medicina).
Concurso material ou real
Ocorre quando há duas ou mais condutas (comissivas ou omissivas), que resultam em dois ou mais crimes, idênticos ou não. As penas são somadas de acordo com o sistema da cumulatividade. No Brasil é observado na análise da primeira parte do art. 69 do Código Penal.
O concurso material pode ser:
Homogêneo: os crimes são idênticos (Ex.: roubo em duas datas diferentes).
Heterogêneo: os crimes não idênticos (Ex.: roubo seguido de estupro).
Concurso formal ou ideal
Ocorre quando há uma única conduta em uma pluralidade de crimes. O agente deve ser punido pela pena mais grave, ou uma delas, se idênticas, aumentada de um sexto até a metade, através do sistema de exasperação.
O concurso formal se divide em:
Homogêneo: os crimes são idênticos (Ex.: um disparo com 02 ou várias mortes).
Heterogêneo: os crimes não idênticos (Ex.: um acidente com uma morte e uma lesão corporal).
Perfeito, Próprio ou Normal: quando há unidade de desígnios em relação aos delitos.
Imperfeito, Impróprio ou Anormal: quando há desígnios autônomos em relação a cada delito (Ex.: duas mortes desejadas com um único disparo). Neste caso, será aplicado a pena como se fosse em Concurso Material (cumulativamente).
Crime continuado
* comum ou genérico Está presente no artigo 71 do Código Penal Brasileiro e determina que quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subseqüentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.
* específico Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, onde o agente pode ser preso
70) Quais são as hipóteses em que não pode se falar em concurso de crimes?
71) Diferencie concurso material de crime, homogêneo e heterogêneo.
Homogêneo: Quando estivermos perante crimes idênticos.
Heterogêneo: Quando estivermos perante crimes não idênticos.
72) Quais são os requisitos do concurso material?
Pluralidade de condutas, pluralidade de regras.
73) Discorra sobre concurso formal de crimes.
O concurso formal de crime se dá quando o agente em uma única conduta pratica dois ou mais crimes (pluralidade de crimes).
74) Quais são as espécies de concurso formal? Explique-as.
1 - Homogêneo: Quando os crimes são idênticos.
2 - Heterogêneo: Quando os crimes não são idênticos.
3 - Perfeito: Ocorre quado o agente não atua com designo autônomo em relação a cada crime.
4 - Imperfeito:  (Também chamado de impróprio ou anormal): Quando o sujeito atua com designos autônomos em relação a cada crime (economia de munição na morte de judeus enfileirados no nazismo)
75) Discorra sobre concurso material benéfico.
O concurso Material Benéfico se encontra dentro do concurso formal e não no concurso material, trata-se da situação em que o juíz deve verificar se a somatória das pessoas é melhor para o sentenciado. Sendo melhor o juiz deve aplicar a regra do Art 69 do Código Penal. Trata-se de um "favor reconsiderando a regra geral a ser a exasperação", onde, na hipótese de ser prejudicial, aplicamos a cumulação.

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