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Questões Lei Penal no tempo - Dir Pen

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ – DIREITO PENAL I
1° SEMESTRE DE 2012
QUESTÕES DE DIREITO PENAL – LEI PENAL NO TEMPO
1) (Polícia Civil – Delegado – Maranhão) Tem efeito retroativo a lei que:
a) Elimina a circunstância atenuante prevista na lei anterior;
b) Comina pena mais grave, mantendo a definição do crime anterior;
c) torna típico fato anteriormente não incriminado;
d) não mais incrimina fato anteriormente considerado ilícito penal;
e) acrescenta circunstância qualificadora não prevista na lei anterior.
2) (TJ/Juiz/Distrito Federal/2001) A lei posterior que de qualquer modo favorece o agente:
a) aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado;
b) aplica-se aos fatos anteriores, mesmo havendo sentença condenatória, desde que não tenha transitado em julgado;
c) aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado, desde que não se trate de crime hediondo; 
d) aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória, mas ainda tramitando recurso interposto pela defesa.
3) (Policia Civil/Delegado/São Paulo/1999) O fenômeno da ultra-atividade da lei penal:
a) está circunscrito às leis excepcionais ou temporárias;
b) pode ocorrer em outra hipótese além das previstas nas leis excepcionais ou temporárias;
c) está impedido por ferir mandamento constitucional;
d) ocorre na vacatio legis e nada tem com leis excepcionais e temporárias.
4) (Ministério Público/Promotor/São Paulo/2005) Entre outras disposições , a lei nº 11.016, de 28 de março de 2005, revogou:
 I- o art. 217 do Código Penal, que definia o delito de sedução;
II- o inciso III, do art. 226 do Código Penal, que estabelecia aumento de pena em razão da condição de casado do autor de crime contra os costumes.
Assinale, então, a única alternativa incorreta.
a) Em I, está definida a chamada abolitio criminis.			
b) II é a norma que se encaixa no conceito de Lex mitior: ao sumprimir causa de aumento de pena, pode favorecer o agente com definição de resposta penal menos rigorosa que a lei anterior.
c) II não pode se aplicada retroativamente para beneficiar agente que já está condenado por sentença transitada em julgado. 								
d) Em virtude de I, deve cessar de imediato a execução da pena resultante de condenação definitiva pelo delito de sedução.
e) Por seu conteúdo e caráter retroativo, I retrata hipótese de extinção de punibilidade, prevista no art. 107 do Código Penal.
5) (Exame da Ordem dos Advogados/Ceará/2000) O presidente da República Federativa do Brasil, por medida provisória, criou um tipo penal de crime. Pergunta-se : alguém poderá ser processado por tal crime, se praticado na vigência dessa MP?
a) Sim, porque a MP tem força de lei.
b) Não, porque a MP não é lei no sentido estrito.
c) Sim, se a conduta do agente for posterior à data da publicação da MP.
d) Nenhuma das respostas anteriores.
6) (TJ/Juiz/Rio Grande do Sul/1982) A lei estadual e a lei municipal influem no Direito Penal:
a) criando tipos penais;
b) estabelecendo penas;
c) descriminando fatos;
d) alterando tipos e penas;
e) completando normas penais em branco.
7) Dois Princípios regem os conflitos de direito intertemporal:
a) Princípio da Legalidade e Princípio da Reserva Legal;
b) Princípio da Anterioridade e Princípio da Legalidade;
c) Princípio da Irretroatividade da lei mais gravosa e o Princípio da Retroatividade da lei mais benigna;
d) Princípio da Irretroatividade da lei mais benigna e Princípio da Retroatividade da lei mais gravosa.
8) (MP/São Paulo/96) No tema “ Lei Penal no Tempo”, o Princípio da Ultra-atividade da lei penal significa:
a) aplicação da lei penal mais benéfica para fatos ocorridos antes de sua vigência;
b) aplicação da lei penal mais benéfica para fatos ocorridos antes e depois de sua vigência;
c) aplicação da lei penal mais benéfica para fatos ocorridos durante a sua vigência mesmo após sua revogação;
d) proibição da retroatividade da lei penal;
e) irretroatividade da lei penal, salvo para beneficiar o réu.
9) (Tribunal de Justiça/Juiz/Minas Gerais/2000) Marque a alternativa correta:
a) A vacatio legis constitui um lapso temporal entre a votação e a efetiva vigência da lei.
b) A abolitio criminis, em virtude de surgimento de lei nova, apaga os efeitos civis da prática delituosa do sujeito que foi definitivamente condenado antes dela.
c) Em face do Princípio da Retroatividade de lei mais benigna, a lei anterior mais severa possui “ultra-atividade”.
d) A novatio legis não constitui fato jurídico extintivo da punibilidade.
e) Todas as alternativas anteriores não estão corretas.
10) (Procurador da Republica/1996) A lei penal em período da vacatio legis:
a) pode ser revogada;
b) não pode ser revogada;
c) só pode ser revogada se norma penal em branco;
d) só pode ser revogada se temporária.
11) (TRE/Analista Judiciário/Amapá/2006) Considerando os princípios que regulam a aplicação da lei penal no tempo, pode-se afirmar que:
a) pela abolitio criminis se fazem desaparecer o delito e todos os seus reflexos penais, permanecendo apenas os civis;
b) em regra, nas chamadas leis penais em branco com caráter excepcional ou temporário, revogada ou alterada a norma complementar, desaparecerá o crime;
c) a lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinam, não se aplica ao fato praticado durante sua vigência;
d) permanecendo na lei nova a definição do crime, mas aumentadas as suas consequências penais, esta norma será aplicada ao autor do fato;
e) não se aplica a lei nova, mesmo que favoreça o agente de outra forma, caso se esteja procedendo à execução da sentença, em razão da imutabilidade da coisa julgada.
12) (MP/Minas Gerais/XLIII Concurso) A respeito da lei penal no tempo, marque a opção FALSA.
a) A denominada lei penal intermediária, sendo a mais benéfica, retroagirá em ralação à lei anterior (do tempo do fato) e será, ao mesmo tempo, ultra-ativa em relação à posterior (que a sucedeu antes do esgotamento dos efeitos jurídicos-penais do acontecimento delitivo).
b) A lei posterior, que deixa de considerar como crime uma determinada conduta, retroage para alcançar os fatos anteriores à sua vigência, ainda que definitivamente julgados.
c) As leis excepcionais ou temporárias são ultra-ativas, ou seja, têm eficácia mesmo depois de cessada sua vigência, regulando os fatos praticados durante seu tempo de duração.
d) Em decorrência do Princípio da Legalidade, a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o agente.
e) Em virtude da abolitio criminis cessam a execução e os efeito principais da sentença condenatória, como a imposição de pena, permanecendo os efeitos secundários, como a reincidência e a menção do nome do réu no rol dos culpados.
13) (TRE/Analista Judiciário/MS/2007) Em tema de lei penal no tempo, é correto afirmar que:
a) se o agente praticou crime na vigência de lei mais benéfica, que, durante a ação penal, acabou derrogada por lei mais severa, deverá ser julgado na forma desta última;
b) em qualquer fase do processo ou mesmo da execução da pena, deve ser imediatamente aplicada a retroatividade da norma que retira a tipicidade de qualquer fato;
c) prolatada sentença condenatória no período de vacatio legis nova lei penal, não se admite a ultra-atividade da lei derrogada, mesmo que esta se mostre mais favorável ao réu;
d) havendo sentença condenatória transitada em julgado, a lei posterior mais benéfica ao agente não é retroativa nem ultra-ativa;
e) não pode ser utilizada lei intermediária e que surgiu depois da prática do fato criminoso, mas que foi revogada antes de o juiz proferir sentença condenatória, ainda que mais benigna.
14) (TRF 1º Região/Analista Judiciário/2006) Pedro praticou fato definido como crime pela lei então vigente. Após o recebimento da denúncia, outra lei deixou de considerar criminoso o fato. Antes da sentença, uma terceira lei voltou a deixar o fato como crime, porém com pena mais branda. Nessecaso, aplica-se: 
a) a lei vigente à época da sentença por estabelecer pena menos grave que a vigente à época do fato;
b) a lei vigente à época do fato, em razão da aplicação do Princípio da Irretroatividade da lei penal;
c) a lei que entrou em vigor após o recebimento da denúncia e deixou de considerar o fato infração penal;
d) a lei vigente à época do fato, em razão da aplicação do principio da anterioridade da lei penal;
e) combinação entre a lei vigente à época do fato e à época da sentença, com a imposição da média entre as penas nelas estabelecidas.
15) (Procurador Geral do Estado/São Paulo/2002) Em matéria de eficácia da lei penal no tempo, adorada a regra do tempus regit actum (prevalência da lei do tempo do fato) a lei aplicável nos casos de crimes permanentes será a lei:
a) vigente quando se iniciou a conduta ilícita do agente;
b) mais benéfica, independente de quando se iniciou ou cessou a conduta;
c) vigente quando cessou a conduta ilícita do agente;
d) mais severa, independentemente de quando se iniciou ou cessou a conduta;
e) vigente, quando da prolação da sentença.
16) (OAB/SP – 129.º) Segundo a teoria da atividade, considera-se tempo do crime:
a) o momento da conduta. 
b) o momento da consumação do crime.
c) o momento em que se realiza o efeito da ação ou omissão.
d) o momento da conduta ou o momento do resultado.
17) (OAB/SP – 130º) Em relação ao lugar do crime, o Código Penal vigente adotou a teoria: 
a) da atividade.
b) do resultado.
c) da ubiqüidade.
d) do assentimento
18) (OAB/SP – 130º) Quanto à aplicação da lei penal no espaço, aponte a alternativa incorreta.
a) O Código Penal adotou, como regra, o princípio da territorialidade. 
b) Na aplicação do princípio da territorialidade, território jurídico compreende todo o espaço em que Estado exerce a sua soberania. 
c) Conforme o artigo 7º, inciso I, “a”, do Código Penal, ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra a honra do presidente da República Federativa do Brasil.
d) A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas. 
19) (OAB/DF – ago./04) Na aplicação da lei penal no tempo, o Código Penal em vigor:
a) mantém a obrigatoriedade do caráter restritivo da Lex mitior.
b) permanecer fiel ao critério da retroatividade irrestrita da lei mais benigna.
c) acolhe a retroatividade da lei mais benigna, desde que o fato ainda não tenha transitado em julgado.
d) só aceita a retroatividade em caso de abolitio criminis.
20) (OAB/SP – 116º) No tocante ao tema “eficácia das leis penais”, considera-se lei penal excepcional: 
a) a que possui vigência previamente determinada pelo legislador.
b) a promulgada em casos de calamidade pública, guerras, revoluções, cataclismos, epidemias, etc.
c) a outorgada pela Carta Magna para vigência por prazo determinado pelo Congresso Nacional.
d) a promulgada pelo presidente da República, após determinação do Congresso Nacional, com prazo de vigência até certa e determinada data. 
21) (OAB/PR – 2007.1) Sobre a norma e a lei penal, assinale a alternativa incorreta.
a) O princípio da retroatividade da lei penal consagra, sem exceções, a aplicação da lei penal posteriopr mais benéfica. 
b) Quanto à lei penal no tempo, o Código Penal brasileiro adotou a teoria da atividade.
c) Quanto à lei penal no espaço, o Código Penal brasileira adotou e teoria da ubiqüidade.
d) A retroatividade da lei penal mais benéfica não está limitada pela existência de trânsito em julgado de sentença
22) (OAB/RO – 43º) No que se refere ao tempo do crime, para a teoria da atividade: 
a) considera-se cometido o delito no momento da produção de seu resultado, não se levando em conta a ocasião em que o agente praticou a ação;
b) considera-se cometido o crime no momento da ação ou da omissão do agente, aplicando-se ao fato lei vigente ao tempo da ação ou da omissão;
c) o tempo do crime tanto pode ser o momento da ação como o do resultado, aplicando-se qualquer uma das leis em vigor nessas oportunidades;
d) considera-se cometido o crime no momento da ação ou da omissão do agente, aplicando-se ao fato a lei vigente ao tempo do resultado da ação ou da omissão.
23) (OAB/RS – 2007.2) A lei posterior mais benéfica à norma excepcional tem aplicação:
a) retroativa.
b) retroativa, alcançando, inclusive os efeitos penais de sentença condenatória.
c) ultrativa a partir de sua entrada em vigor, isto é, não se aplica aos crimes praticados durante a vigência da lei excepcional.
d) retroativa, alcançando, inclusive, os efeitos penais e civis da sentença condenatória.
24) (OAB/DF – 2006.3) Dentre as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta.
a) O Código Penal acolhe em caráter absoluto o princípio da territorialidade, pelo qual a lei brasileira é aplicada em todo território nacional, independente da nacionalidade do autor e da vítima do crime. 
b) Seguindo o critério objetivo adotado pelo Código Penal, é de se dizer que os atos preparatórios são punidos a título de tentativa. 
c) Em relação ao lugar do crime, o Código Penal vigente adotou a teoria da atividade.
d) O princípio da retroatividade benigna não se aplica às hipóteses da lei excepcional ou temporária, nos termos do art.3º, do Código Penal. 
25) (OAB/RS – 2007.2) Diego, argentino, é vítima de crime praticado por Tatiana, uruguaia, a bordo de embarcação mercante brasileira, localizada em águas territoriais chilenas. Neste caso, o Brasil poderá aplicar sua legislação penal: 
a) incondicionadamente pelo princípio da defesa.
b) desde que cumpridas as condições do art. 7º, § 2º, do Código Penal, pelo princípio da justiça universal. 
c) desde que cumpridas as condições do art. 7º, § 2º, do Código Penal, pelo princípio da representação.
d) desde que cumpridas as condições do art. 7º, § 2º, do Código Penal, pelo princípio da representação (art. 7º, inc.II,c, do CP), e desde que o Chile não aplique sua legislação penal. 
26) (OAB/SP – 134º) O Código Penal brasileiro,
a) quanto ao lugar do crime, adotou a teoria mista ou da ubiquidade. 
b) quanto ao lugar do crime, adotou a teoria da atividade ou da ação. 
c) quanto ao tempo do crime, adotou a teoria mista ou da ubiquidade. 
d) quanto ao tempo do crime, adotou a teoria do resultado. 
27) (OAB/SP – 136º) Assinale a opção correta acerca da classificação do crimes.
a) O crime é qualificado quando, ao tipo básico, ou fundamental, o legislador agrega circunstâncias que elevam ou majoram a pena, tal como ocorre com o homicídio. 
b) O delito de ameaça pode ser classificado como crime material.
c) Os crimes de quadrilha e rixa são unissubjetivos.
d) O delito de infanticídio pode ser classificado como crime comum.
28) (OAB/SP – 136º) Ainda de acordo com o que dispõe o CP, assinale a opção correta.
a) Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais e civis da sentença condenatória. 
b) Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu o resultado, sendo irrelevante o local onde deveria produzir-se o resultado. 
c) A lei excepcional ou temporária, embora tenha decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante a sua vigência.
d) Considera-se praticado o crime no momento da produção do resultado.
29) (OAB/PR – 2007.3) A lei excepcional ou temporária
a) só existe no estado de sítio.
b) só existe no estado de exceção.
c) aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.
d) não mais se aplica ao fato praticado durante sua vigência após decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram.
30. (TRE/analista judiciário/Paraíba/2007) A respeito da Lei penal no tempo e no espaço considere:
I) Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória;II) A lei posterior que, de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado;
III) para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações brasileiras de natureza pública, privada ou a serviço do governo brasileiro, onde quer que se encontrem;
IV) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra o patrimônio ou a fé pública de autarquia ou fundação instituída pelo poder público;
De acordo com o código penal brasileiro, está correto apenas o que consta em:
a) II, III e IV;
b) I, II e III;
c) I, II e IV;
d) III e IV;
31) Leia a manchete de jornal abaixo e, com base nos estudos realizados sobre as teorias da conduta, assinale a alternativa correta:
Brasil - 8h33 - Carro tenta atravessar trecho alagado da Avenida Jardim Botânico, no Rio de Janeiro.
Ante o exposto, caso o condutor de um veículo, que também tentasse atravessar o trecho alagado, viesse a perder o controle da direção e seu carro fosse arrastado pela correnteza, vindo a colidir no muro de proteção do Parque e, consequente, lesionar gravemente um pedestre que protegia-se da chuva no muro, qual a tese defensiva a ser utilizada pelo dono do veículo para fins de exclusão da responsabilidade penal?
Exclusão da culpabilidade face à inexigibilidade de conduta diversa.
	Exclusão da ilicitude em decorrência do estado de necessidade.
Ausência de dolo e culpa e, consequente, exclusão da conduta, por tratar-se de caso fortuito ou força maior.
Exclusão da ilicitude por tratar-se de caso fortuito ou força maior.
32) O Princípio da Legalidade, aliado ao Princípio da Anterioridade, assegura que não há crime sem lei anterior que assim o defina. Considerando-se que o agente tenha sido condenado por sentença transitada em julgado, cujo crime a lei não mais considere como fato punível,
observar-se-á aplicação do instituto do sursis (suspensão condicional da pena) , se atendidos os seus requisitos ensejadores.
observar-se-á cessação de todos os efeitos da sentença penal condenatória, inclusive quando em fase de execução de sentença, em virtude dessa lei posterior.
não se observará nenhum efeito, uma vez que a sentença com trânsito em julgado decide de forma definitiva o mérito da causa.
observar-se-á redução da pena de um a dois terços, punindo-se o fato como crime tentado.
33) Amaro, durante uma calorosa discussão no trânsito, desferiu, com intenção homicida, dois tiros de revólver em Bernardo. Mesmo dispondo de mais munição e podendo prosseguir, Amaro arrependeu-se, desistiu de continuar a ação criminosa e prestou imediato socorro a Bernardo, levando-o ao hospital mais próximo. A atitude de Amaro foi fundamental para a preservação da vida do Bernardo, que, contudo, teve sua integridade física comprometida, ficando incapacitado para suas ocupações habituais, por sessenta dias, em decorrência das lesões provocadas pelos disparos. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.
Amaro deve responder apenas pelo delito de lesão corporal de natureza grave.
Amaro deve responder pelo delito de tentativa de homicídio
A atitude de Amaro caracteriza desistência voluntária, ficando excluída a ilicitude de sua conduta.
	A atitude de Amaro caracteriza arrependimento posterior, tornando-o isento de pena.
34) Sentindo-se acuado por um cão de grande porte, e não tendo para onde fugir, o pedreiro José abateu o animal com única marretada. Ocorre que o cão pertencia a Mário, era manso e, em busca de afagos, invadira o parque de obras no qual se encontrava José. Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar que a conduta de José:
não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa.
não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa putativa.
	não configurou infração penal punível, em razão de estado de necessidade putativo.
	configurou crime de dano.
35) Com relação à aplicação da lei penal no tempo, assinale a alternativa correta:
a lei penal mais benéfica é retroativa e ultrativa, enquanto a mais severa nunca possui extratividade;
a lei posterior, que de qualquer modo favoreça o agente, aplica-se aos fatos anteriores, decididos por sentença condenatória, desde que em trâmite recurso;
a lei excepcional ou temporária aplicar-se-á aos fatos ocorridos durante o período de sua vigência, desde que não tenha sido revogada;
a lei penal mais benéfica é retroativa, todavia apenas atinge os efeitos penais da condenação.
36) Constitui requisito subjetivo do estado de necessidade:
Consciência do agente da situação de perigo e de agir para evitar a lesão
	Inexistência do dever legal de enfrentar o perigo
Não haver sido o perigo voluntariamente provocado pelo agente
Inexigibilidade de sacrifício do bem ameaçado
37) Julio engenheiro civil, para economizar gastos com mão de obra de eletricista, faz, ele mesmo, as ligações elétricas em sua residência. Em determinado cômodo, deixa um fio descoberto e seu empregado João, ao tocá-lo, morre eletrocutado. Neste caso, a partir dos estudos realizados sobre dolo e culpa, é correto afirmar que restou configurado:
	Crime culposo.
	Crime doloso .
	crime preterdoloso
	Mero acidente de trabalho.
38) A Lei n. 10.826/2003 (Sistema Nacional de Armas), que revogou a Lei n. 9.437/97, mesmo prevendo o crime de porte ilícito de arma, não contemplou a hipótese prevista no artigo 10, parágrafo 3.º, inciso IV, da lei revogada (que tratava do mesmo delito e estabelecia penas mais severas de 2 a 4 anos de reclusão e multa para o réu que possuísse condenação anterior por crime contra a pessoa, contra o patrimônio e por tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins). É correto afirmar, então, no caso de réu já condenado definitivamente como incurso no preceito revogado.
a irretroatividade do novo ordenamento penal, considerando que, em geral, a lei rege os fatos praticados durante a sua vigência (tempus regit actum¿.
a retroatividade da nova lei, mais favorável, para desqualificar circunstância específica mais gravosa, anterior a sua vigência, com a adequação da sanção imposta, na via própria
a retroatividade da nova lei, sem a possibilidade, contudo, de ela gerar efeitos concretos na atenuação da pena, tendo em conta a decisão condenatória transitada em julgado.
tratar-se de caso de ultratividade da lei, porque o fato punível e a circunstância mais gravosa ocorreram e foram considerados na vigência da lei revogada.
39) Alguém que tenha, em sua residência, para consumo pessoal, substância entorpecente, sem autorização legal, pratica, segundo a nova legislação sobre o tema, conduta caracterizada como:
contravenção.
	crime.
	infração penal sui generis.
	fato atípico.
40) Pretendendo matá-lo, Fulano coloca veneno no café de Sicrano. Sem saber do envenenamento, Sicrano ingere o café. Logo em seguida, Fulano, arrependido, prescreve o antídoto a Sicrano, que sobrevive, sem qualquer sequela. Diante disso, é correto afirmar que se trata de hipótese de: 
crime impossível, pois o meio empregado por Fulano era absolutamente ineficaz para obtenção do resultado pretendido.
tentativa, pois o resultado não se consumou por circunstâncias alheias à vontade de Fulano.
arrependimento posterior, pois o dano foi reparado por Fulano até o recebimento da denúncia.
arrependimento eficaz, pois Fulano impediu voluntariamente que o resultado se produzisse.
QUESTÕES DISCURSIVAS
Corrija a seguinte frase, apontado os seus erros e justificando a correção: "A coação moral, como causa excludente da tipicidade, ocasiona sempre a absolvição do coato, só sendo punível o coator".
Helena retirou de algumas roupas os sensores de alarme com um alicate de unhas e as colocou na bolsa, na tentativa de subtraí-las, entretanto foi presa em flagrante delito ao tentar sair do estabelecimento comercial. Do fato, restou denunciada por tentativa de furto de bens de pequena monta, haja vista o valor total destes não ultrapassar a quantiade R$ 100,00 (cem reais), tendo, em primeiro grau, aceito a proposta de suspensão condicional do processo. Todavia, posteriormente, impetrou habeas corpus em busca do trancamento da ação penal, tendo por fundamento o pedido de reconhecimento da incidência do princípio da insignificância. Partindo-se da premissa de que, neste cenário, o trancamento da ação penal, embora, num primeiro momento, possa aparentar desprestígio ao juízo de primeiro grau, não há qualquer óbice à posterior impetração do remédio heroico em respeito ao princípio da ampla defesa, razão pela qual pergunta-se: no caso em exame, a aplicação do princípio da insignificância para fins de concessão da ordem, tem relevância jurídico-penal em relação à Teoria do Tipo Penal e Tipicidade?
João, caixa de um banco, todos os dias durante o expediente, subtrai a quantia de R$ 50,00 sem que ninguém na agência onde trabalha perceba. No início na prática delitiva, a pena prevista para o referido crime de furto era, hipoteticamente, reclusão de 1 a 4 anos. Supondo ter João praticado o delito em continuidade delitiva, antes de cessada a sua conduta, entra em vigor uma nova lei que passa a cominar, para o crime de furto, pena de reclusão de 3 a 8 anos. Descoberto após a entrada em vigor da nova lei, João é preso e processado. Neste caso, com base nos estudos realizados sobre o conflito de leis penais no tempo, qual a lei deverá ser aplicada pelo juiz ao proferir a sentença? Responda de forma objetiva e fundamentada, bem como indique os respectivos dispositivos legais.
MASSILON DE OLIVEIRA E SILVA NETO	Página � PAGE \* MERGEFORMAT �9�

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