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Resumo Projeto Web Arquitetura da Informação A.I. O termo arquitetura da informação é atribuído a Richard Saul Wurman, e o sistema pode ser aplicado em diversas interfaces digitais, como web, celulares, caixas eletrônicos, jogos, infográficos, material institucional etc. Ela é a categorização da informação em uma estrutura coerente, garantindo a usabilidade e de modo que possa ser compreendida rapidamente pela maioria. Um fornecedor de informação deve focalizar, filtrar e comunicar o que é útil para o consumidor. É um equívoco achar que ao usarem a internet as pessoas não usam a barra de rolagem, que design é fazer página bonita, que a homepage é a página mais importante, que mais recursos e escolhas resultam em mais satisfação, entre outras muitas crenças. Alguns dos mais graves erros de A.I. e usabilidade que encontramos em websites Tipo de erros estruturais Tipo de erros de navegação Falta de estrutura onde os usuários se perdem e não conseguem relacionar os itens com categorias de produtos e serviços Opções invisíveis de navegação. As pessoas não devem ter que explorar o site para encontrar a informação Busca e estrutura não integradas, onde o usuário se perde pois não tem a indicação de sua localização Elementos de navegação incontroláveis, que se movem e o usuário precisa acessar o link Descategorização onde as seções não estão definidas, dificultando a localização do usuário (solução com migalha de pão) Navegação inconsistente O usuário se perde pois não sabe como voltar ou se movimentar pelo site Extrapolação da múltipla hierarquia, alguns itens aparecem em várias categorias, e o usuário não sabe se estão repetidos Muitas técnicas de navegação empregadas simultaneamente Diversos tipos de links não deixam claro a hierarquia de menus. Hotsites não integrados ao site principal ou abandonados com conteúdo desatualizado. Criar terminologia própria de menu que nada significa para os usuários O designer que trabalha como arquiteto da informação deve conhecer a relação entre o usuário e a interface projetada, e entender seu público alvo traçando seu perfil. Ex: O que os usuários esperam dela? O que desejam encontrar? Como e por quanto tempo será a interação? Qual a motivação e o interesse do usuário na interface? Qual o objetivo e o acréscimo dessa interface para o usuário? É necessário que o usuário tenha uma navegação clara, busca fácil, filtros, menus organizados, estética agradável, visualização rápida, listas coerentes e poder controlar tudo. As 10 Heurísticas de Nielsen 1. Feedback - o sistema deve informar continuamente ao usuário sobre o que ele está fazendo. 2. Falar a linguagem do usuário - as palavras tem que ser entendidas e organizadas conforme o modelo mental do usuário. 3. Saídas claramente demarcadas - O usuário deve poder controlar o sistema (abortar, desfazer e retornar uma operação). 4. Consistência - Um mesmo comando ou ação deve ter sempre o mesmo efeito e estar no mesmo lugar. 5. Prevenir erros - Evitar situações de erro. 6. Minimizar a sobrecarga de memória do usuário - o sistema deve mostrar os seus elementos sem a necessidade de lembrar um comando específico. 7. Atalhos - Para usuários experientes executarem as operações mais rapidamente. 8. Diálogos simples e naturais - apresentar exatamente a informação que o usuário precisa no momento. 9. Boas mensagens de erro - Linguagem clara, para ajudar o usuário a entender e resolver o problema. 10. Ajuda e documentação - O ideal é que um software seja tão fácil de usar (intuitivo) que não necessite de ajuda. Se for necessário, deve estar facilmente acessível. Levantamento de dados: benchmarking, inventário de conteúdo, questionários. Benchmarking (análise de similares) consiste no processo de estabelecer comparações, exigindo a identificação da melhores práticas no mercado, para identificar funcionalidades, conteúdos e detalhes estéticos e ergonômicos que podem ser adaptados a novos projetos. Isso economiza tempo e trabalho. Esquema de Sistemas (A.I. é a combinação de diferentes) ● Sistema de Organização - Determina o agrupamento e a classificação do conteúdo. O usuário não pode ficar perdido sem saber onde encontrar o que procuram ou sem saber o que vai encontrar ao clicar em algo. Seus esquemas podem ser: - Exatos: Divide a Informação em categorias bem claras, e é indicado quando o usuário não sabe exatamente o que está procurando. Alfabeto - grandes conjuntos de informação e público diversificado. Tempo - ordem cronológica de eventos. (linha do tempo) Localização - compara informações vindas de diferentes locais (previsão do tempo) Sequência - organiza itens por ordem de grandeza ou hierarquia. - Ambíguos: Divide a Informação em categorias subjetivas Temas - divide a informação em diferentes tipos, modelos ou perguntas Tarefas - organiza a informação em conjuntos de ações (editar, exibir) Audiências - customiza conteúdos para cada público alvo Metáforas - orienta o usuário novo em algo familiar (desktop) Híbrido - reúne dois sistemas, o que causa confusão e o que limita a organização (desktop de um pc) ● Sistema de Navegação - Especifica os caminhos , bem como fornece informações para o usuário sobre localização e movimentação. Podem ser: global (menu), local (submenu), contextual (div de informação), suplementar (mapas do site) ou avançada personalização). Segundo Nielsen, as interfaces de navegação devem auxiliar o usuário a responder três perguntas fundamentais: Onde estou? De onde vim? Para onde eu vou? Segundo Fleming o projeto de navegação funcional deve ter certas qualidades como: ser facilmente aprendido, ter consistência, dar retorno, ser contextualizado, oferecer alternativas, garantir economia de tempo e ações, promover mensagens visuais claras, criar nomenclaturas claras, seguir o propósito do site e apoiar e ajudar os objetivos do usuário. Existem 3 estruturas básicas de navegação para uma interface gráfica digital: - Sequência: posicionar a informação de maneira cronológica, sequencial ou temática; é indicado para fluxos com várias etapas. - Hierarquia: melhor maneira de organizar estruturar complexas de informação. - Teias: emite pensamento associativo e de livre fluxo. ● Sistema de Rotulagem - Estabelece formas de apresentação do conteúdo que incluam definição de rótulos para botões, títulos e áreas informativas de acordo com a estrutura de classificação e navegação do site; o objetivo é comunicar a informação sem tomar muito espaço. Os títulos, cabeçalhos, assuntos, links em geral,botões, tags e descrição de páginas são exemplos de microconteúdos que recebem rótulo, por meio de texto verbal ou imagens pictóricas. Nielsen diferencia os links em três: Embutidos (textos sublinhados, para informação adicional), Associativos (usado para das dicas como leia mais ou veja também) e Estruturais (apontam para outros níveis da estrutura do site). E recomenda que um rótulo deve seguir a linguagem do usuário, estar claro, ser específico, indicar o destino a seguir, ter consistência, iniciar com uma palavra significativa e evitar iniciar com artigos em caso de ordem alfabética (a, o etc). Além disso é bom evitar termos técnicos, palavras estrangeiras, linguagem rebuscada, uso de teasers e termos que possam gerar diferentes interpretações de acordo com a cultura e/ ou classe social do usuário. ● Sistema de Busca - Determina as perguntas que o usuário pode fazer e o conjunto de respostas que irá obter. Diagrama de Navegação Diagramas são ferramentas para comunicar a arquitetura de informação e design de interação em times de desenvolvimento na Web. Um vocabulário visual é um conjunto de símbolos usados para descrever algo (geralmente um sistema,estrutura ou processo). Os diagramas são usados por 5 públicos primários: - Gerentes e Patrocinadores de Projeto os utilizam para obter um sentido geral do escopo e forma do projeto. - Geradores de Conteúdo os utilizam para direcionar os requerimentos de conteúdo. - Designers Visuais e de Interface os utilizam para contar quantos designs de página únicos devem ser produzidos e ter uma noção inicial da navegação e requerimentos para a interface destes designs. - Tecnólogos os utilizam para derivar requerimentos funcionais - Arquitetos de Informação e Designers de Interação os utilizam para desenvolver navegação detalhada e requerimentos de interface para cada página. Em um diagrama de design de interação existem diversas formas de representar um sistema: (ver imagens no slide) Card Sorting É uma técnica utilizada para tentar definir a organização de uma estrutura levando em conta o modelo mental do público alvo. Isso permite identificar problemas. O card sorting pode ser fechado, onde os participantes devem agrupar os cartões de acordo com as categorias pré-estabelecidas, ou abertos onde os participantes recebem os cartões que deve agrupar conforme considerarem mais adequado, criando categorias que englobem os grupos. As vantagens dessa técnica é que pode ser implementada rapidamente, é simples e barato, envolve usuários e é fundamentada. Já as desvantagens consistem em poder apresentar resultados falhos e se o site for grande ou ter muitos participantes, acaba sendo demorado. O TESTE ● Seleção de conteúdo: determina a lista de tópicos, partir de conteúdo online existente, conteúdo levantado pelo briefing com cliente e conteúdo potencial futuro ● Seleção de participantes ● Elaboração dos cartões ● APLICAÇÃO
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