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Sistema Digestório Completo

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
PERIODO: 1º TURMA: A
SISTÉMA DIGESTÓRIO
JOÃO PESSOA
2015.1
Cícero Felipe
Giovani Maciel
Hugo Rafael
Ikaro Nathan
Kawane Medeiros
Marcio Helder
Paulo Fernando
Roberto Lucena
Talles Ramon
SISTEMA DIGESTÓRIO
Trabalho apresentado a disciplina Anatomia Humana, orientado pela professora DrªKatarina e pelo professor Drº Rodrigo, do curso de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa - UNIPÊ, como requisito para obtenção de nota parcial, referente à terceira unidadedo 1º período.
JOÃO PESSOA
2015.1
Cícero Felipe
Giovani Maciel
Hugo Rafael
Ikaro Nathan
Kawane Medeiros
Marcio Helder
Paulo Fernando
Roberto Lucena
Talles Ramon
SISTEMA DIGESTÓRIO
Nota: ________
João Pessoa, 08 de maio de 2015
____________________________ ____________________________
ProfªDrªCatarina M. A. F. G. Maia		ProfDrºRodrigo M. P.Marques
DEDICATÓRIA 
Dedicamos este trabalho aos nossos pais, namoradas pela compreensão da ausência em momentosde lazer. O dedicamos também a nós mesmos(as), pela superação de todas asdificuldades e barreiras erguidas ao longode sua realização, que nos fizeram ver que juntos(as) podemos ir mais longe.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos aos ProfªDrªCatarina M. A. F. G. Maia e ao ProfDrº Rodrigo MP.Marques pela dedicação à docência, e por suas exigências, pois é a partir delas que percebemos a nossa capacidade de ser efazer o melhor. Estendemos os nossos agradecimentos a todos os monitores que em muito nos apoiaram nas aulas práticas.
Epígrafe
"Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas; cresceu embalado pela fé e esperança daquela que em seu seio o agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens; por certo amou e foi amado e sentiu saudades dos outros que partiram, acalentou um amanhã feliz e agora jaz na fria lousa, sem que por ele tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome só Deus o sabe; mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade que por ele passou indiferente."
Karl Rokitansky (1876)
RESUMO
Neste trabalho, é elucidado em minudências, toda a composição do sistema digestório, seus órgãos e glândulas acessórias, seu funcionamento e determinadas patologias que comprometem elementos desse sistema. No referencial teórico apresentamos a analogia entre o estudo do sistema digestório e a odontologia
Palavras chave: Anatomia, sistema digestório, trato gastrintestinal, disfagia.
ABSTRACT
nthiswork, iselucidated in minutiae, theentirecompositionofthedigestive system, its organsandaccessoryglands, its operationandcertaindiseasesthatcompromiseelementsofthat system. The theoretical framework presentedtheanalogybetweenthestudyofthedigestive system anddentistry
Keywords:anatomy, digestive system, gastrointestinal tract, dysphagia.
SUMÁRIO
	INTRODUÇÃO
	10
	CAVIDADE ORAL
	11
	FARINGE
	23
	ESÔFAGO
	27
	ESTÔMAGO
	29
	INTESTINO DELGADO
	36
	INTESTINO GROSSO
	38
	PERITÔNIO 
	44
	FÍGADO
	47
	VESÍCULA BILIAR
	51
	PÂNCREAS
	53
	CONCLUSÃO
	58
	REFERÊNCIAS
	59
INTRODUÇÃO
	O organismo necessita mante-se vivo e funcionante é imprescindível que ele granjeieum fornecimentodevotado de material nutritivo. Muitos dos nutrimentosdeglutidos pelo ser homem necessitam ser tornados solúveis e passartransformaçõesquímico-físicas para que sejam absolvidos e assimilados, nisto incidindo a digestão
	O conjunto de órgãos que compõem o sistema digestório são de maneira especialacomodados para que estas requisições sejam desempenhadas. Sendo assim suas funções são de preensão, mastigação, transformação química e absorção dos alimentos, e a expulsão de resíduos, extinguidos sob forma de fezes.
	A motilidade e a atividade enzimáticasão dois dos mais complexos mecanismos pelos quais o alimento é comprimido à sua forma mais simples para ser absolvido.
	A motilidade do sistema digestório é denominada peristalse, definida como movimento de ondas de contração por várias instancias, pelo qual o segmento do sistema digestório propulsiona seu conteúdo.
	
CAVIDADE BUCAL
A cavidade bucal é revestida por um epitélio pavimentoso estratificado, queratinizado ou não. A camada queratinizada protege a mucosa bucal de agressões mecânicas durante a mastigação pode ser observada na gengiva e no palato duro. O epitélio pavimentoso não queratinizado reveste o palato mole, lábios, bochechas e o assoalho da boca.
A cavidade da boca tem inicio no orifício interlabial e termina, no nível dos arcos palatoglossos, que correspondem ao limite anterior das fauces. Divide-se em vestíbulo da boca e cavidade própria da boca. O vestíbulo da boca é um espaço limitado por um lado pelos lábios e bochechas e por outro pelas gengivas e dentes, constituindo o restante a cavidade própria da boca.
No vestíbulo, no nível do segundo dente molar superior, encontra-se a papila do ducto parotídeo, em cujo ápice abre-se o ducto parotídeo, canal de escoamento da secreção da glândula parótida, uma das glândulas salivares.
Os lábios, que delimitam a rima da boca, são estrutura constituídas pela pele, músculos e mucosa, com faces cutânea e mucosa. A face cutânea do lábio superior apresenta um sulco vertical mediano, o filtro, cujo limite inferior, preeminente, é o tubérculo do lábio superior. Já as faces mucosas de ambos os lábios apresentam o frênulo do lábio superior e inferior, respectivamente. De cada lado os lábios unem-se para formar a comissura dos lábios. O mecanismo de fechamento dos lábios é representado pelas fibras circulares ou semicirculares do músculo orbicular da boca, auxiliado pelo músculo mentual.
O teto da cavidade da boca esta constituído pelo palato (separa a cavidade nasal da cavidade bucal) e identificamos o palato duro, anterior, ósseo, e o palato mole, posterior, muscular. Do palato mole projeta-se uma saliência cônica, mediana, a úvula palatina, e, lateralmente, duas pregas denominadas arco palatoglosso, a mais anterior, e arco palatofaríngeo, a mais posterior. Entre os arcos palatoglosso e palatofaríngeo há um espaço, a fossa tonsilar, ocupado pela tonsila palatina, também conhecida por amígdala.
FAUCES
O termos fauces indica a estreita passagem entre a cavidade bucal e a faringe. A entrada das fauces é denominada istmo das fauces, limitado superiormente pela úvula, lateralmente pelos arcos palatoglosso e, inferiormente, pelo dorso da língua.
LINGUA
E um órgão muscular estriado esquelético revestido por mucosa e que exerce importantes funções na mastigação, na deglutição, como órgão gustativo e na articulação da palavra. Possui uma raiz de implantação e um corpo, no qual se distingue um dorso e um ápice. O ápice corresponde a extremidade anterior, arredondada, que faz contato com os dentes incisivos anteriores e inferiores. Sua superfície ventral (inferior) é lisa, enquanto a superfície dorsal é irregular, recoberta anteriormente por uma grande quantidade de eminencias pequenas denominadas papilas. O terço posterior da superfície dorsal da língua é separado por uma região em forma de “V”. Posteriormente a essa região, a superfície da língua apresenta saliências compostas principalmente por dois tipos de agregados linfóides, pequenos grupos de nódulos e tonsilas linguais, nas quais os nódulos linfóides se agregam ao redor de invaginações da camada mucosa denominadas criptas. 
A língua é um órgão essencialmente muscular e, assim, dois grupo de musculos são nela identificados
1. Músculos extrínsecos
Fixam a línguaem partes vizinhas, particularmente a mandíbula (genioglosso), ao osso hioide (hioglosso), ao processo estiloide (estiloglosso) e ao palato mole (palatoglosso).
2. Músculos intrínsecos
São peculiares a língua e compreendem os mm. longitudinais, superior e inferior, transverso da língua e vertical da língua.
Exitem pelo menos quatro qualidades na percepção humana de sabor: salgado, doce, azedo e amargo. Todas estas qualidades podem ser percebidas em todas as regiões da língua que possuem botoes gustativos. O botão repousa sobre uma lamina basal e, em sua porção apical, as células gustativas possuem microvilosidades que se projetam por uma abertura denominada poro gustativo. Receptores gustativos presentes na membrana superficial e basolateral das células, estão acoplados a proteínas que levam a despolarização das células gustativas, que por sua vez liberam neurotransmissores que estimulam fibras nervosas aferentes (o que explicaria a discriminação dos sabores).
Papilas linguais
São elevações do epitélio bucal e lamina própria que assumem diversas formas e funções.
a. Papilas filiformes: são cônicas e alongadas, presentes em toda superfície dorsal, apresenta epitélio de revestimento queratinizado e tem função mecânica de fricção.
b. Papilas fungiformes: assemelha-se a cogumelos, possuindo uma base estreita e uma porção superior mais superficial dilatada e lisa, é irregularmente distribuídas entre os filamentos e possuem poucos botões gustativos.
c. Papilas foliadas: pouco desenvolvida em humanos, consistem em duas ou mais rugas paralelas separadas por sulcos na superfície dorsolateral da língua, contendo muitos botões gustativos.
d. Papilas circunvaladas: sua superfície achatada se estende acima das outras papilas, então distribuídas na região V lingual, na parte posterior da língua. Numerosas glândulas serosas secretam seu conteúdo no interior de uma profunda depressão que circunda cada papila, este arranjo similar a um fosso permite um fluxo continuo de liquido que é importante na remoção de partículas de alimento da vizinhança dos botoes gustativos, para que eles possam receber e processar novos estímulos.
Obs.: as glândulas serosas também secretam a lipase lingual, que previne a formação de uma camada hidrofóbica sobre os botoes gustativos. Além desse papel a local, a lipase é no estomago e pode digerir ate 30% dos triglicerídeos da dieta.
DENTES
Os dentes são estruturas rígidas, esbranquiçadas implantadas em cavidades da maxila e da mandíbula, denominadas alvéolos dentais, e com função de mastigação (que inclui incisão, perfuração, esmagamento e trituração do alimento), desenvolvimento e proteção das estruturas adjacentes e articulação das palavras.
Os humanos adultos apresentam 32 dentes permanentes, dispostos em dois arcos bilateralmente simétricos, com oito dentes em cada quadrante: dois incisivos, um canino, dois pré-molares e três molares permanentes. Vinte desses dentes permanentes são precedidos por dentes decíduos (de leite); os restantes (molares permanentes) não possuem precursores decíduos.
a.incisivos:coroa em bisel, com margem cortante e uma única raiz; estão situados anteriormente na arcada dentaria; função de incidir ou cortar os alimentos.
b. caninos: coroa cônica, terminando em ponta, e raiz única; localizam-se lateralmente aos incisivos; função de rasgar os alimentos.
c. pré-molares: coroa apresentando dois tubérculos e rais única ou bífida; situam-se na região lateral da arcada dentaria, posteriormente aos caninos; função de macerar ou trituras os alimentos.
d. molares: possuem coroa com três ou cinco tubérculos e duas ou três raízes; são posteriores aos pré-molares;função de macerar ou trituras os alimentos.
Cada dente possui uma porcão que se projeta acima da gengiva – a coroa – e uma ou mais raízes abaixo da gengiva que unem os dentes aos alojamentos ósseos denominados alvéolos, um para cada dente. A coroa é recoberta por um tecido mineralizado extremamente duro denominado esmalte e as raízes, por outro tecido mineralizado, o cemento. Estas duas coberturas se encontram no colo do dente. Localizada mais internamente, imediatamente abaixo do esmalte e do cemento, a dentina é outro tecido mineralizado que compõe a maior parte de um dente. Ela circunda um espaço denominado cavidade pulpar, preenchido com tecido conjuntivo frouxo muito vascularizado e inervado denominado polpa dental. A cavidade pulpar possui uma porção coronária (câmara pulpar) e uma porção na raiz (canal radicular), estendendo-se ate o ápice do dente, onde um orifício (forma
apical) permite a entrada e a saída de vasos sanguíneos, linfáticos e nervos da polpa. O ligamento periodontal é um tecido conjuntivo com feixes grossos de fibras colágenas inseridos nicemento e no osso alveolar, fixando o dente firmemente no alvéolo.
A irrigação sanguínea dos dentes é feita pela artéria maxilar (ramo da artéria carótida externa) que fornece as artérias alveolares, superior e inferior, e a artéria infra-orbital, das quais, por sua vez, se originam os ramos de irrigação dos dentes. A drenagens venosa é feita pelas veias que acompanham as artérias e a linfa é drenada para os linfonodos submandibulares e, eventualmente, para o linfonodo mentual.
Os nervos sensitivos dos dentes superiores se originam do nervo maxilar e dos dentes inferiores, pelo nervo mandibular, ambos divisões do nervo trigêmeo.
GLANDULAS SALIVARES
São glândulas exócrinas que secretam saliva, fluido responsável pelo umedecimento, pela dissolução, pela lubrificação do alimento e pelo inicio da digestão de polissacarídeos por ação de enzima (amilase ou ptialina). Uma função adicional é a de manter presente uma camada liquida que mantém a túnica mucosa bucal sadia e facilita a função dos botoes gustativos.
a. Glândula parótida: é a maior das glândulas salivares e esta situada lateralmente na face e anteriormente a orelha. Seu canal excretor, o ducto parotídeo, abre-se no vestíbulo da boca, no nível do segundo dente molar superior, depois de atravessar o músculo bucinador. É uma glândula acinosacomposta; sua porcão secretora é constituída exclusivamente por células serosas, contendo grânulos de secreção ricas em proteínas e elevada atividade de amilase. Esta atividade é responsável pela hidrolise de boa parte dos carboidratos ingeridos. O processo infeccioso que acomete a parótida (parotidite viral) é conhecido com o nome de caxumba.
b. Glândula submandibular (submaxilar): localiza-se anteriormente a parte mais inferior da parótida, protegida pelo corpo da mandíbula. O ducto submandibular abre-se no assoalho da boca, abaixo da língua, próximo ao plano mediano. é uma glândula tubuloacinosa composta; sua porção secretora contem tanto células serosas quanto células mucosas. As células serosas são o principal componente desta glândula, sendo facilmente distinta das células mucosas pelo seu núcleo arredondado e
citoplasma basófilo e são responsáveis por uma fraca atividade de amilase presenta nesta glândula e em sua saliva.
c. Glândula sublingual: é menor do que as duas anteriores, situando-se lateral e inferiormente a língua, sob a mucosa que reveste o assoalho da boca. Sua secreção é lancada na cavidade bucal, sob a porção mais anterior da língua, por canais que desemboca,independentemente, por uma seria de orifícios no assoalho da cavidade bucal. é uma glândula tubuloacinosa composta formadas por células serosas e mucosas. As células mucosas predominam nessa glândula, enquanto as células serosas apresentam-se exclusivamente constituindo semiluas serosas na extremidade de túbulos mucosos, esses células secretam lisozima, como na glândula submandibular.
d. Glândulas salivares menores (labiais, bucais, palatinas, incisivas e molares): são glândulas não encapsuladas que estão distribuídas em toda mucosa bucal e submucosa. A saliva é produzida por pequenas unidades secretoras e é conduzida a cavidade bucal em ductos curtos, com pouca modificação de seu conteúdo. Emboraexistam variações, as glândulas salivares menores normalmente produzem muco.
Mastigação
Os dentes são projetados engenhosamente para a mastigação; os anteriores (incisivos) possibilitam a ação de cortar, e os posteriores (molares), uma ação de trituração.
A maioria dos músculos da mastigação é inervada pelo ramo motor do quinto nervo craniano, e o processo de mastigação é controlado por núcleos no tronco encefálico. A estimulação de áreas reticulares específicas nos centros do paladar do tronco cerebral causa movimentos de mastigação rítmicos. Além disso, a estimulação de áreas no hipotálamo, na amígdala e até mesmo no córtex cerebral, próximo às áreas sensoriais do paladar e do olfato, muitas vezes pode causar a mastigação.
A mastigação é importante para a digestão de todos os alimentos, mas especial mente importante para a maioria das frutas e dos vegetais crus, que possuem membranas de celulose indigeríveis, ao redor das porções de nutrientes, as quais precisam ser quebradas para que o alimento possa ser digerido. Além disso, a mastigação ajuda na digestão dos alimentos por uma outra razão simples: as enzimas digestivas só agem nas superfícies das partículas de alimentos; portanto, a taxa de digestão depende essencialmente da área superficial total exposta às secreções digestivas. Além disso, triturar o alimento em partículas bem pequenas previne escoriação do trato gastrointestinal e facilita o transporte do alimento do estômago ao intestino delgado e para os sucessivos segmentos do intestino.
Deglutição
A deglutição é um mecanismo complicado, principalmente porque a faringe serve tanto à respiração como à deglutição. A faringe converte-se por apenas alguns segundos em um trato de propulsão alimentar. E particularmente importante que a respiração não seja comprometida pela deglutição.
Em termos gerais, a deglutição pode ser dividida em um estágio voluntário, que inicia o processo de deglutição; um estágio faríngeo, que é involuntário e constitui-se na passagem do alimento pela faringe até o esôfago; e um estágio esofágico, outra fase involuntária que transporta o alimento da faringe ao estômago.
FARINGE
	Depois da fase oral da deglutição o alimento vai para a faringe. A faringe é uma estrutura compartilhada entre os sistemas digestório e respiratório. Ela está situada posteriormente à cavidade nasal (nasofaringe), cavidade oral (orofaringe) e laringe (laringofaringe) e à frente das vértebras cervicais. 
Localização da faringe:
Superior - corpo do esfenoide e porção basilar do osso occipital; 
Inferior – esôfago;  
Posterior - coluna vertebral e fáscia dos músculos longo do pescoço e longo da cabeça;  
Anterior - processo pterigoideo, mandíbula, língua, osso hioide e cartilagens tireoide e cricóide;  
Lateral - processo estiloide e seus músculos. 
	A faringe vai ter três aberturas na frente: os coanos, o istmo das fauces e o ádito da laringe. Pega os esfenoides próximos ao processo pterigoide, vem pela asa maior do esfenoide, contorna a tuba auditiva, passa pela parte petrosa do osso temporal, passa pela parte basilar do osso occipital, vai até o tubérculo faríngeo, fazendo um “C”. 
	Os músculos se originam anteriormente e vão se inserir posteriormente. A inserção posterior será em uma estrutura tensa e tendinosa que é a rafe da faringe (que é fixa no tubérculo faríngeo). Anteriormente, haverá três pontos de inserção: o músculo constritor superior vai se inserir superiormente no processo pterigoide, na rafe pterigomandibular; o músculo constritor médio vai se inserir no corno maior do osso hioide, no corno menor do hioide e no ligamento estilo-hioide; e o músculo constritor inferior vai se inserir na cartilagem tireoide, na membrana cricotireóide e em parte da cartilagem cricóide. 
	Parte Nasal vai estar posteriormente ao nariz, acima do palato mole, tem ligação com os dois coanos anteriormente, tem comunicação com os dois óstios faríngeos da tuba auditiva e tem comunicação inferior com a orofaringe. Há a tonsila faríngea posteriormente. 
	Parte Oral- estende-se do palato mole até o osso hioide. Em sua parede lateral encontra-se a tonsila palatina. A parte da orofaringe tem comunicação com a boca e serve de passagem tanto para o ar como para o alimento. Depois do palato mole, vindo até o limite do osso hióde e da borda superior da cavidade epiglote, vai haver a orofaringe, cuja abertura anterior é o istmo das fauces, que é limitado pelo palatoglosso, posterior ao palatoglosso tem o palatofaríngeo, e entre eles tem a tonsila palatina.Existem as tonsilas palatinas, linguais e faríngeas. Essas tonsilas formam um anel de proteção da faringe (Anel Linfático da Faringe ou Anel de Waldeyee).Entre essas tonsilas vão existir pequenos acúmulos linfáticos que vão fechar o anel. 
	Entre a nasofaringe e a orofaringe há um espessamento das fibras do músculo constritor inferior, que é o esfíncter palatofaríngeo. Vão existir três pregas ligando a epiglote a língua: a prega glossoepiglótica mediana e duas pregas glossoepiglóticas laterais, entre elas há a valécula epiglótica. 
	Parte Laríngea - estende-se do osso hióide à cartilagem cricóide e conecta-se com o esôfago (canal do alimento) e posteriormente com a laringe (passagem de ar);Ou da bordada cartilagem epiglote até a cartilagem cricóide, sendo contínua com o esôfago. O músculo constritor inferior apresenta duas porções, uma delas vai funcionar como um esfíncter esofagiano superior. 
	A faringofaringe vai ter como abertura o ádito da laringe, que vai ser ocluído pelas pregas ariepiglóticas. Nessas pregas há duas protuberâncias, os tubérculos corniculados (mediais) e os tubérculos cuneiformes (laterais). Entre os tubérculos corniculados há a incisura aritenóide. Lateral a prega ariepiglótica há uma depressão, chamada de recesso piriforme, que é um ponto importante porque guia o trajeto do alimento. 
Ato da deglutição:
Direciona o alimento da garganta para o esôfago, durante a deglutição, o palato mole move-se em direção a abertura da parte nasal da faringe; a abertura da laringe é fechada quando a traqueiamove-se para cima e permite que uma prega de tecido, chamada de epiglote, cubra a entrada da via respiratória. O movimento da laringe também puxa as cordas vocais, aumentando a abertura entre a parte laríngea da faringe e o esôfago. 
	Após o movimento do palato em direção a abertura da parte nasal da faringe, o ádito da laringe é fechado pela elevação da laringe pelos músculos supra-hióideos, pela aproximação das pregas ariepiglóticas e o abaixamento da cartilagem epiglote. Quando a laringe fecha, ela diminui de dimensão, aumentando os diâmetros da faringe. 
	A faringe tem duas camadas de músculo da sua composição, uma circular e outra longitudinal. Os músculos constritores superior, médio e inferior da faringe compõem a camada circular. A faringe se insere na base do crânio por meio da fáscia da faringe internamente e fáscia bucofaríngea posteriormente. 
Há três músculos longitudinais: estilofaríngeo, salpingofaríngeo e palatofaríngeo. O palato faríngeo vem da aponeurose palatina e vai se misturar com os músculos da faringe, atuando elevando a faringe e a laringe e auxiliando no fechamento da faringe durante a deglutição. O salpingofaríngeo vem da parte cartilaginosa da tuba auditiva até a cartilagem tireóidea, atuando na elevação da faringe e na abertura do óstio faríngeo da tuba auditiva. O estilofaríngeo que vai do processo estilóide até a cartilagem tireóidea, atuando também na elevação da laringe e faringe. O músculo palatofaríngeo vai compor o arco palatofaríngeo. Superior a ele há o levantador do véu palatino e lateral a ele há o salpingofaríngeo. 
ESÔFAGO
Esôfago é um muscular que se estende entre a faringe e o estômago. Se localiza posteriormente à traqueia começando na altura da 7ª vértebra cervical. Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato esofágico e termina na parte superior do estômago. Mede cerca de 25 centímetros de comprimento.Esôfago: Vista Anterior
A presença de alimento no interior do esôfago estimula a atividade peristáltica, e faz com que o alimento se mova para o estômago.  As contrações são repetidas em ondas que empurram o alimento em direção ao estômago. A passagem do alimento sólido, ou semi-sólido, da boca para o estômago leva 4-8 segundos; alimentos muito moles e líquidos passam cerca de 1 segundo. 
Constrições:
Constrição Cervical: Começa na cartilagem cricóide e estende-se até parte superior do músculo diafragma, mede cerca de 22 cm.
Constrição abdominal:começa depois do músculo diafragma e termina no estômago, mede aproximadamente 3cm.
Esfíncter
Esfíncter esofágico superior (EES): No momento da deglutição, EES vai abrir, para que o alimento entre no esôfago e vá a caminho do estomago.
Esfíncter esofágica inferior (EEI): Antes do óstio para entrar no estomago, o esôfago possui mais um esfíncter, que se abre para que o alimento vá de encontro com o estomago.
Histologia
O esôfago é oco e formado por três camadas: mucosa, submucosa e muscular.  
A camada mucosa(M) apresenta tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e glândulas mucosas. A camada submucosa (Sm)contém pequenas glândulas que lançam suas secreções em direção ao esôfago, estas secreções atuam contra agentes infecciosos do meio externo. A camada muscular(MCI, ML) se divide em externa e interna.
Patologia:
DRGE – Doença do Refluxo Gastroesofágico
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma doença digestiva em que os ácidos presentes dentro do estômago voltam pelo esôfago ao invés de seguir o fluxo normal da digestão. Esse movimento é conhecido como refluxo e irrita os tecidos que revestem o esôfago, causando os sintomas típicos da DRGE, azia por exemplo.
ESTÔMAGO
INTRODUÇÃO: 
É uma dilatação do Canal Alimentar, onde os alimentos permanecem, até que sejam convertidos em Quimo, através da ação do suco gástrico, e dos movimentos de mistura proporcionados por sua musculatura.
• LOCALIZAÇÃO
 O estômago está situado no abdome, abaixo do diafragma, anteriomente ao pâncreas, a esquerda do fígado. É parcialmente coberto pelas costelas.
Armazenamento: 1,5 L.
25 cm de largura e comprimento
• MORFOLOGIA
Fundo: Ao lado da esfíncter cárdia.
Esfíncter Cárdia: Início do estômago. Impede o refluxo do alimento.
Corpo (constituído por pregas gástricas - rugas)
Esfíncter Pilórico: Saída do estômago. Impede que o alimento passe prematuro para o Intestino Delgado.
Curvatura Maior (direita da imagem) e Curvatura Menor (esquerda da imagem).
Parede (Anterior e Posterior), Mucosa (protege as paredes), Submucosa.
Camadas de Músculos: Longitudinal, Circular e Oblíquo.
Incisuras: Cárdica e Angular
Comunicações: Superior (com o esôfago) e Inferior (Duodeno)
Revestido por músculo liso.
O estômago é revestido por uma membrana serosa delgada.
Omento Maior: Liga a curvatura maior do Estômago ao Colo Transverso do Intestino Grosso;
Omento Menor: Liga a curvatura menor do Estômago à Face Visceral do Fígado;
OmentoGastro-Esplênico: Liga a curvatura maior do Estômago ao Hilo do Baço.
• HISTOLOGIA
Em todo o órgão o epitélio é cilíndrico simples com células secretoras de muco.
A região cárdia apresenta fossetas e glândulas pouco desenvolvidas.
Na região do corpo e fundo, as fossetas são curtas e as glândulas são longas. 
Na região pilórica, as fossetas são longas e as glândulas são curtas. 
A submucosa do estômago é composta por tecido conjuntivo denso não modelado, com vasos sanguíneos e linfáticos.
Estômago - Região Cárdia
Estômago – Corpo e Fundo
Estômago - Região Pilórica
• OBSERVAÇÕES INICIAIS
O bolo alimentar quando está no estômago é chamado de Quimo (Bolo alimentar + Suco Gástrico).
Ph do estômago é ácido (1,0 – 2,0)
• PROBLEMAS MAIS COMUNS
Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE): O sintoma mais comum da doença é a azia. Sua causa é uma falha do esfíncter cárdia. Isso permite o retorno de sucos e alimentos do estômago para o esôfago. Quando refluído ácido do estômago toca o revestimento do esôfago, provoca uma sensação de queimação no peito ou garganta chamada azia. 
Pode ser causada por uma hérnia hiatal (quando a parte superior do estômago, está acima do diafragma), uso excessivo de álcool, o excesso de peso, gravidez.
Gastrite: Gastrite é a inflamação, infecção ou erosão do revestimento do estômago. Ela pode durar por pouco tempo, na chamada gastrite aguda, ou pode durar meses e até mesmo anos (gastrite crônica). A causa mais provável da gastrite é a fraqueza da barreira mucosa que protege a parede estomacal, permitindo que os sucos digestivos produzidos pelo estômago causem danos ao tecido que reveste o órgão. Essa fraqueza pode ser causada pela bactéria Helicobacterpylori (que está localizada na esfincter pilórica). 
Pode ser causada por uso excessivo de analgésicos, alcoolismo, estresse, idade (revestimento do estomago fica mais flácido), uso de drogas (como a cocaína)
Os sintomas são: indigestão, queimação, dores abdominais, perda de apetite, vômitos.
Tratamentos: Antiácidos, antibióticos, parar de ingerir medicamentos que causam (ou possam causar) gastrite.
Úlcera Péptica: Uma úlcera péptica é uma ferida na mucosa do estômago. As úlceras pépticas podem ser causados ​​por infecção bacteriana com a H.pylori, por uso prolongado de agentes anti-inflamatórios não-esteroides, como aspirina e ibuprofeno. Estresse ou ingerir comida picante podem fazer úlceras piores. 
O sintoma mais comum de uma úlcera péptica é uma dor torturante maçante no estômago que vem e vai, por um período de tempo. A dor ocorre duas a três horas após a ingestão ou ao meio da noite, quando o estômago está vazio. 
A dor é feito melhor por comer ou tomar medicamentos antiácidos.
• CÉLULAS ESTOMACAIS
Principais: Produção de pepsinogênio
Parietais: Produção e liberação do Hcl (auxilia no Ph para a digestão por meio da pepsina)
Mucilaginosas: Produção do Muco (Protege a parede estomacal)
• ENZIMAS GÁSTRICAS
Pepsina: Quebra parcial de proteínas.
Hcl
PepsinogênioPepsina
Pepsina
Proteína Peptídio
Hcl
Renina: Ativação do caseinogênio em caseína (Atua na proteína do leite).
 Adultos
Recém nascidos
Lipase Gástrica: Quebra de Triglicerídio
Lipase
Lípidio Ácido Graxo e Alcool
• OBSERVAÇÕES FINAIS
O suco gástrico dissolve as células dos alimentos.
É importante mastigar bem o alimento para ser quebrado rapidamente pelo estômago.
Anti-inflamatórios esteroides: Promovem uma melhora de várias manifestações clínicas, porém em princípio sem alterar a evolução da doença básica. Embora possuam muitos benefícios, há risco de potenciais efeitos adversos.
Anti-inflamatórios não-esteroides: Tiram a dor, tiram a febre. Só estão indicados em processos inflamatórios clinicamente relevantes
INTESTINO DELGADO
O intestino delgado é um tubo com um comprimento de 4 a 7 metros por 4 cm de diâmetro e pode ser dividido em três regiões: duodeno, jejuno e íleo. Onde se dão os principais passos do processo digestivo.
Duodeno – Tem a forma de ferradura e compreende o piloro, esfíncter muscular da parte inferior do estômago pela qual este esvazia o seu conteúdo no intestino. O significado do nome duodeno refere-se ao facto de este segmento do tubo digestivo ter, no adulto, o comprimento equivalente ao somatório da largura de 12 dedos.
Histologicamente o duodeno caracteriza-se por apresentar:
Jejuno - O jejuno é o segundo segmento do intestino delgado, situado na região superior da cavidade abdominal. Mede, aproximadamente, 3 m de comprimento e apresenta inúmeras curvas ou asas intestinais, que até certo ponto podem movimentar-se no interior do abdómen.
O íleo é o terceiro segmento do intestino delgado, situado na região inferior da cavidade abdominal. Mede cerca de 3 ou 4 m de comprimento e também descreve inúmeras curvas. A parte final desaguana primeira porção do intestino grosso, o cego, através de uma válvula que regula a passagem do seu conteúdo - a válvula ileocecal.
Parede do intestino delgado
A parede do intestino delgado apresenta a organização geral do tubo digestivo, isto é, possui uma mucosa, uma submucosa, uma muscular e uma serosa. As diferenças histológicas entre o duodeno, o jejuno e o íleo verificam-se sobretudo a nível da mucosa e da submucosa. 
Funções do intestino delgado
É no intestino delgado que decorre a principal parte da digestão. No seu interior, o alimento é submetido a um complexo processo químico, onde as diversas enzimas, produzidas nas próprias paredes intestinais, mas fundamentalmente procedentes do fígado e do pâncreas, actuam sobre os diferentes tipos de nutrientes (hidratos de carbono, gorduras e proteínas) para dividi-los e decompô-los nos seus elementos básicos. Seguidamente, estas partículas elementares, de dimensões reduzidas, são assimiladas, ou seja, absorvidas nas paredes intestinais, atravessando literalmente as células da capa mucosa e passando para os pequenos vasos sanguíneos e linfáticos presentes na capa submucosa, de modo a serem distribuídos por todo o organismo através da circulação.
INTESTINO GROSSO
 O intestino grosso pode ser comparado com uma ferradura, aberta para baixo, mede cerca de 6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metros de comprimento. Ele se estende do íleo até o ânus e está fixo à parede posterior do abdômen pelo mesecolo. Ele é mais calibroso que o intestino delgado, por isso recebe o nome de intestino grosso. A medida que aproxima do canal anal vai afinando.
 As tênias do cólon (fitas longitudinais) são três faixas de aproximadamente 1 centímetro de largura e que percorrem o intestino grosso em toda sua extensão. São mais evidentes no ceco e no cólon ascendente.Os haustros do cólon (saculações) são abaulamentos ampulares separados por sulcos transversais. Os apêndices são pequenos pigmentos amarelados constituídos por tecido conjuntivo rico em gordura. Aparecem principalmente no colón sigmóide. 
Funções do Intestino Grosso:
 Absorção de água e de certos eletrólitos;
 Síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias intestinais;
 Armazenagem temporária dos resíduos (fezes);
 Eliminação de resíduos do corpo (defecação). 
	
Ceco:
 Tem a forma de um saco com cerca de 5 cm, é a primeira parte do intestino grosso, onde os resíduos alimentares, já constituindo o bolo fecal, passam ao cólon. Desemboca o conteúdo vindo do intestino delgado, nesta região consta a presença de um pequeno prolongamento em forma de tubo, conhecido como apêndice vermiforme.
Colón:
 É a parte mais longa do intestino grosso e divide-se em cólon ascendente, transversal, descendente e sigmóide. Local onde as fezes se consolidam e ficam armazenadas até o início do processo de eliminação, no cólon que se encontram as bactérias responsáveis pelo mau odor das fazes.
Colón Ascendente – (entre 15 a 20 cm de comprimento) é o lado direito da moldura que o intestino desenha dentro da nossa cavidade abdominal, subindo até perto do fígado.
Colón Transverso – (entre 30 a 60 cm de comprimento) segue da direita para esquerda, atravessando o abdómen de um lado ao outro. É a parte mais larga e mais móvel do intestino grosso. Ele cruza o abdome a partir da flexura direita do colo até a flexura esquerda do colo, onde curva-se inferiormente para tornar-se colo descendente. A flexura esquerda do colo (flexura esplênica), normalmente mais superior, mais aguda e menos móvel do que a flexura direita do colo. 
Colón Descendente – O cólon descendente (entre 20 a 25 cm de comprimento) é o lado esquerdo da moldura do intestino, descendo da parte superior do abdómen até à pélvis.
Colón Sigmóide – o cólon sigmoide (entre 30 a 40 cm de comprimento), desenha na pélvis uma espécie de “S” em direção ao reto. O colón sigmóide une o colón descendente ao reto. A terminação das tênias do colón, indica a junção reto-sigmóide. 
Flexura Hepática - entre o cólon ascendente e o cólon transverso. 
Flexura Esplênica - entre o cólon transverso e o cólon descendente. 
Reto:
 O reto é a última parte do intestino grosso, antes do ânus, e tem cerca de 15 cm de comprimento.
Para entender a localização de um câncer no reto, é necessário dividi-lo em três partes: superior, média e inferior. O reto superior é a região situada imediatamente após o cólon sigmoide, o reto inferior é a parte final do intestino grosso, ligada ao ânus. De todos os cânceres de intestino cerca de 1/3 se desenvolve no reto.
Ânus:
O ânus é a área muscular no final do intestino grosso. É a região que se comunica com o exterior e que contém um anel muscular (esfíncter) que controla a saída das fezes do corpo.
		o Intestino Grosso
DOENÇAS:
Abcesso anal:
O abcesso anal é uma cavidade infectada cheia de pús localizada próximo do ânus ou do reto (fase aguda da doença).
Cancro colo-retal:
O cancro colo-renal é segundo tumor mais frequente nos EUA, atingindo 140000 pessoas por ano e causando cerca de 60000 mortes. 
Colite Ulcerosa
A colite ulcerosa é uma doença inflamatória crónica do intestino grosso. 
Diverticulite do cólon:
A diverticulite ou doença diverticular do Cólon representa a inflamação ou complicações dos divertículos. Consulte mais informação dobre causas e sintomas da diverticulite.
Doença de Crohn:
A doença de Crohn é um processo inflamatório crónico envolvendo principalmente o trato intestinal. A doença de Crohn é uma situação crónica que pode reaparecer por várias vezes durante a vida. Alguns doentes têm longos períodos de remissão, algumas vezes por anos, permanecendo livres de sintomas. 
Fissura anal:
A fissura anal é uma pequena ferida na margem do ânus que provoca dor, hemorragia e/ou comichão. 
Hemorroidas:
As hemorroidas são vasos sanguíneos de dimensões aumentadas, salientes, situados na parte distal do reto e ânus. 
Incontinência fecal:
A incontinência fecal caracteriza-se pela incapacidade de controlar os gases ou as fezes (líquidas ou sólidas). Trata-se de um problema relativamente comum, mas pouco referido, devido ao pudor do doente
Obstipação:
A obstipação é um sintoma com um significado diferente para diferentes indivíduos. Habitualmente refere-se a dejecções pouco frequentes, mas também pode traduzir uma diminuição no volume ou peso das fezes, a necessidade de fazer força («puxar») para esvaziar incompletamente o reto, ou, ainda, a necessidade do uso de clisteres, supositórios, laxantes para manter a regularidade do trânsito intestinal. 
Obstrução defecatória:
A obstrução defecatória trata-se de uma forma de obstipação, que ocorre fundamentalmente nas mulheres, caracterizada por passarem muito tempo na retrete a tentar defecar.
Prurido anal:
O prurido anal é uma situação relativamente frequente, que se caracteriza por comichão à volta da região anal, resultando numa vontade irresistível de coçar esta área. Muitas vezes surge durante a noite, com o calor da cama, ou após a defecação. 
PERITÔNIO
Órgãos abdominais também são revestidos por uma membrana
serosa em maior ou menor extensão, chamadas de mesentério. O peritônio
apresenta duas lâminas: o peritônio parietal reveste as paredes da cavidade
abdominal e o peritônio visceral envolve as vísceras. As duas lâminas são
contínuas, permanecendo entre elas uma cavidade em forma de fenda, a
cavidade peritoneal, que contém pequena quantidade de líquido.
Alguns órgãos estão encostados na parede posterior do abdome e não
se projetam para a cavidade peritoneal. Esses órgãos são denominados
retroperitoneais (retro = atrás). Alguns deles como os colos ascendente e
descendente, o duodeno e o pâncreas, são cobertos por peritônio apenas nas
superfícies anteriores. Outros órgãos retroperitoneais são separados do
peritônio por gordura e não há peritônio sobre eles, como os rins e as glândulas
suprarrenais.
  
Figura: Região peritonealO peritônio tem grandes pregas cheias de gordura onde o mesotélio se
reflete do peritônio parietal para o peritônio visceral ou do peritônio visceral de
um órgão para o de outro. As pregas unem os órgãos uns aos outros e as
paredes da cavidade abdominal. Elas também contêm vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos, que suprem os órgãos abdominais. Existem cinco
pregas abdominais principais: omento maior, ligamento falciforme, omento
menor, mesentério e mesocolo.
Omento maior, uma grande prega peritoneal, pende sobre o colo
transverso e as alças do intestino delgado como um “avental adiposo”. O
omento maior é uma lâmina dupla que se dobra sobre si mesma, produzindo
quatro camadas ao todo. A partir das fixações ao longo da curvatura maior do
estomago e da parte inicial do duoeno, o omento maior estende-se para baixo
anteriormente ao intestino delgado, depois faz uma curva, estende-se para
cima e fixa-se ao colo transverso. Normalmente o omento maior tem uma
quantidade considerável de tecido adiposo. O conteúdo do tecido adiposo pode
expandir-se muito com o ganho de peso, contribuindo para “a barriga de
cerveja”, características observadas em pessoas com sobrepeso. Os muitos linfonodos do omento maior provém macrófagos e plasmócidos, produtores de
anticorpos que ajudam a combater e conter infecções do trato intestinal.
O ligamento falciforme fixa o fígado à parede anterior do abdome e ao
diafragma. Esse remanescente do mesentério ventral do embião foi o projeto
da ve4ia umbilical desde o cordão umbilical até a veia cava inferior no feto. O
fígado é o único órgão do sistema digestório que está fixado a parede anterior
do abdome.
O omento menor origina-se como uma prega anterior da serosa do
estômago e do duodeno. Sustenta o estômago e o duodeno a partir do fígado.
É a via seguida por vasos sanguíneos que entram no fígado e contem a veia
porta do fígado, a artéria epática comum e o ducto colédoco, além de alguns
linfonodos.
Outra prega do peritônio chama-se mesentério (mes = meio), tem forma
de leque e une o jejuno e o íleo do intestino delgado a parte posterior do
abdome. É a maior prega abdominal e geralmente tem bastante gordura.
Estende-se a partir da parede posterior do abdome, envolve quase todo o
comprimento do intestino delgado e volta a origem formando uma estrutura
com duas camadas. Entre as duas camadas há vasos sanguíneos (ramos e
tributários da artéria e das veias mesentéricas superiores), vasos linfáticos e
linfonodos associados ao jejuno e ao íleo. Para que a cavidade abdominal
comporte todo o intestino delgado e seu grande mesentério, ambos são
pregueados juntos, como um leque, de modo a se tornarem mais compactos.
Duas pregas separadas de peritônio, denominadas mesocolo, unem o
colo transverso (mesocolo transverso) e o colo sigmoide (mesocolosigmóide), à parede abdominal posterior; essas pregas conduzem os vasos sanguíneos (vasos mesentéricos superiores e inferiores) e os vasos linfáticos até o
intestino. O mesentério e o mesocolo mantém o intestino frouxamente no lugar, permitindo que as contrações musculares misturem e desloquem o conteúdo intestinal ao longo do trato gastrintestinal.
PATOLOGIA DO PERITÔNIO
Uma causa comum de peritonite, inflamação aguda do peritônio, é a
contaminação do peritônio por microrganismos infecciosos, que pode ser
causada por feridas acidentais ou cirúrgicas na parede do abdome, ou por
perfuração ou ruptura de órgãos abdominais. Por exemplo, o acesso de
bactérias a cavidade peritoneal através de uma perfuração intestinal ou ruptura
do apêndice vermiforme pode causar uma forma aguda de peritonite, com risco
de vida.
Um tipo menos grave de peritonite, pode ser consequência do atrito
entre superfícies peritoneais inflamadas. O aumento do risco de peritonite é
preocupante, principalmente nas pessoas que precisam de diálise peritoneal, procedimento em que o peritônio é usado para filtrar o sangue quando a função
renal é inadequada.
FÍGADO 
E a maior glândula e o segundo maior órgão do corpo humano. Funciona tanto como glândula exócrina, liberando secreções num sistema de canais que se abrem numa superfície externa, como glândula endócrina, uma vez que também libera substâncias no sangue ou nos vasos linfáticos. Localiza-se no hipocôndrio direito, epigástrio e pequena porção do hipocôndrio esquerdo, sob o diafragma e seu peso aproximado é cerca de 1,3-1,5 kg no homem adulto e um pouco menos na mulher. Em crianças é proporcionalmente maior, pois constitui 1/20 do peso total de um recém-nascido. Na primeira infância é um órgão tão grande, que pode ser sentido abaixo da margem inferior das costelas, ao lado direito.
Funções do fígado - Em algumas espécies animais o metabolismo alcança a atividade máxima logo depois da alimentação; isto lhes diminui a capacidade de reação a estímulos externos. Em outras espécies, o controle metabólico é estacionário, sem diminuição desta reação. A diferença é determinada pelo fígado e sua função reguladora, órgão básico da coordenação fisiológica.
Entre algumas das funções do fígado, podemos citar:
Produção de bile;
Síntese do colesterol;
Conversão de amônia em ureia;
Desintoxicação do organismo;
Síntese de protrombina e fibrinogênio (fatores de coagulação do sangue);
Destruição das hemácias;
Síntese, armazenamento e quebra do glicogênio;
Emulsificação de gorduras no processo digestivo, através da secreção da bile;
Lipogênese, a produção de [triacilglicerol] (gorduras);
Armazenamento das vitaminas A, B12, D, E e K;
Armazenamento de alguns minerais como o ferro;
Síntese de albumina (importante para a osmolaridade do sangue);
Síntese de angiotensinógeno (hormônio que aumenta a pressão sanguínea quando ativado pela renina);
Reciclagem de hormônios;
No primeiro trimestre de gestação é o principal produtor de eritrócitos, porém perde essa função nas últimas semanas de gestação.
	Embriologia - O fígado surge como um broto oco (ou divertículo) na porção do intestino primitivo que será o duodeno. Esse broto é predominantemente endodérmico, e passa a crescer e invadir o mesoderma em volta (dentro do septo transverso), delimitando os dois lobos. A medida que se desenvolve suas células se diferenciam em cordões hepáticos, intensamente anastomosados. Tais cordões invadem os vasos da região (vitelinos e umbilicais), dando origem aos sinusoides hepáticos. A porção do divertículo ligada ao duodeno origina o colédoco, o cístico e a vesícula biliar. No feto, o fígado é duas vezes relativamente maior do que no adulto.
Morfologia - Nos humanos, o fígado tem formato em forma de prisma, com ângulos arredondados, dando-lhe aparência ovalizada, sua coloração é vermelho-escuro, tendendo ao marrom arroxeado, os tecidos que o compõem são de natureza muito frágil, sua aparência e consistência seguem o padrão de outros animais sua localização é na parte mais alta da cavidade abdominal, embaixo do diafragma no hipocôndrio direito. É formado por três superfícies: superior ou diafragmática, inferior ou visceral e posterior. Alguns anatomistas dividem o órgão em dois lobos, o direito é bem maior que o esquerdo, tendo ainda mais dois lobos bem menores situados entre o direito e o esquerdo. A superfície superior fica imediatamente abaixo do diafragma e o ligamento falciforme divide-a em dois lobos: o direito e o esquerdo. A superfície inferior é plana, dividida por três sulcos, dando uma forma de H. Na parte anterior do sulco direito, encontra-se a vesícula biliar, que é uma bolsa membranosa que armazena bile; na parte frontal do sulco esquerdo, está situado o ligamento redondo que é a veia umbilical obliterada após o nascimento.
Existe ainda um sulco transverso determinado pelo hilo, que é por onde entram e saem todos os vasos sanguíneos, excetuando-se as veias hepáticas. Os sulcos dividem a superfície inferior do fígado em quatro lobos: direito; esquerdo; o quadrado, e, por último, o caudado também chamado de Spiegel.
O fígado tem grande parte da superfície externa revestidapelo peritônio, que forma os ligamentos que o conectam ao abdômen e às vísceras vizinhas. Envolvendo-o, há um invólucro especial, formado pela chamada cápsula de Glisson, esta, reveste todo o órgão, sem interrupção, como uma capa, que na parte mais próxima do hilo envolve a artéria hepática, a veia porta e a via biliar. estes três elementos formam a tríade portal.
Embora o tecido hepático seja macio, a cápsula que o recobre é extremamente resistente e diminui a possibilidade de lesões traumáticas. Em caso de ruptura, as consequências são gravíssimas, pois o tecido interno se rompe com grande facilidade.
O órgão é constituído por aproximadamente cem mil lóbulos, que são minúsculos agregados celulares formados pelos célula hepática que se organizam em cordões dispostos em volta da veia chamada de centrolobular. A veia porta contém muitas pequenas ramificações, ligadas aos sinusoides, que são espaços compreendidos entre as diversas camadas de células hepáticas.
Irrigação - O fígado recebe suprimento sanguíneo da veia porta hepática e das artérias hepáticas. A veia porta supre aproximadamente 75% do volume sanguíneo do fígado e transporta sangue venoso drenado do baço, trato gastrointestinal e seus órgãos associados. As artérias hepáticas fornecem sangue arterial para o fígado, correspondendo aos 25% de volume restantes. A oxigenação do órgão é realizada por ambas as fontes sendo que aproximadamente 50% da demanda de oxigênio do fígado é suprida pelo fluxo da veia porta hepática. O sangue transita pelos sinusoides hepáticos até a veia central de cada lóbulo, que coaslece nas veias hepáticas, que por sua vez deixam o fígado e drenam para a veia cava inferior.
Histologia - O componente básico histológico do fígado é a célula hepática, ou hepatócito, estas são células epiteliais organizadas em placas. A unidade estrutural hepática chama-se lóbulo hepático. Em seres humanos estes lóbulos estão juntos em parte de seu comprimento. Os hepatócitos estão dispostos nos lóbulos hepáticos formando como se fossem pequenos tijolos, e entre eles vasos chamados sinusoides hepáticos, e estes são circundados por uma bainha de fibras reticulares. Os sinusoides contêm macrófagos, chamados de células de Kupffer, que vão desempenhar diversas funções.
 A importância do fígado e seu poder de regeneração - Em casos de impactos muito fortes, pode haver ruptura da cápsula que recobre o fígado, com a imediata laceração do tecido do órgão. As lesões em geral são importantes e de extrema gravidade, podendo ser muitas vezes fatais, devido à enorme quantidade de sangue que pode ser perdida, dado o grande número de vasos sanguíneos que compõem o órgão. Se em caso de acidente grave, e consequente lesão, a pessoa sobreviver, o fígado geralmente demonstrará alto e rápido poder de regeneração.
Enfermidades - Entre as principais enfermidades que acometem ao fígado estão:
hepatites virais (agudas e/ou crônicas), ocasionadas pelos vírus A, B, C, D ou E
doenças alcoólicas do fígado
doenças hepáticas causadas por toxinas
insuficiência hepática
fibroses e cirroses hepáticas
hepatopatias de etiologia desconhecida (ou criptogênicas)
VESÍCULA BILIAR
A vesícula biliar é um órgão que faz parte do sistema digestivo dos seres humanos e animais quadrúpedes (exceto cavalos e veados ). Está localizado abaixo do fígado .
	Anatomia - A vesícula é um vísceras pequeno oco, parecido com ovoide ou pêra, que tem um tamanho aproximado de entre 5-7 cm de diâmetro. Ele se conecta ao intestino delgado ( duodeno ), através do ducto biliar comum. A sua função é a acumulação de bílis contém um volume de cerca de 50 ml de bílis que liberta o duodeno através de condutas descritas acima, e que entra através da papila e ampola de Vater . É aderida à superfície visceral do fígado.
	Função - A função da bexiga é para armazenar e concentrar a bílis segregada pelo fígado e vesícula biliar alcançar através da conduta cística e fígado, a ser exigido pelo processo de digestão . Ele armazena a secreção de bile até que um estímulo adequado provoca a liberação pela contração da parede muscular. A secreção de bile da vesícula biliar é estimulada pela ingestão de alimentos, especialmente quando contenham carne ou gordura, neste contratos a tempo e expele a bile concentrada noduodeno . Bile é um líquido castanho-esverdeada que serve para emulsionar as gorduras, as microesferas resultantes e mais fácil de digestão e absorção, para além de promover os movimentos intestinais, assim impedindo a putrefacção. Situações lento ou obstruir o fluxo de bile causa doença da vesícula biliar.
	Estrutura - As paredes da vesícula consistem em camadas serosa, muscular e mucosas. A camada mucosa está disposta em dobras semelhantes em estrutura e função ao estômago.
Patologia - A vesícula biliar é o mais conhecido para os potenciais problemas que podem resultar, como é o assento em vez dos cálculosbiliares (sais de pequenas pedras), que bloqueiam o canal biliar e geram patologias inflamatórias, em alguns casos, pode ser removido com drogas e muitos outros devem ser tratados cirurgicamente . A inflamação da vesícula biliar é chamadocolecistite e cálculos biliares presente nestas vias colelitíase . Além dos canais biliares obstruídas, os tumores podem acomodar.
Hipersensibilidade bexiga apresenta com uma dor característica, Murphy chamado ponto cística. Ao fazer imprensa com osdedos sobre o lado direito do abdome , cerca de dois ou três centímetros abaixo da borda das costelas enquanto inspirandoprofundamente, a pessoa atinge o ponto onde apenas depois de começar a respirar, sente uma dor aguda no momento da vesícula biliar inflamada entra em atrito com a pressão dos dedos, forçando-o a cessar abruptamente inspiração. Ele é conhecido como sinal de Murphy positivo, se ocorrer uma reacção deste tipo durante a inspeção pode indicar uma colecistite .
PÂNCREAS
	O pâncreas é um órgão glandular de 12 a 18 cm de extensão e de um peso que varia de 65-80 g, apresenta uma forma alongada e cônica e está situado transversalmente na parte superior da cavidade abdominal, possui uma cor amarelada e sua superficie apresenta um aspecto nodular característico, o qual reflete sua estrutura glandular. É possível distinguir três segmentos distintos no pâncreas: a cabeça, que corresponde a porção mais larga, orientada para a direita e adjacente ao duodeno , para onde desagua as suas secreções digestivas; o corpo, que corresponde à porção central e mais extensa, a qual cruza a cavidade abdominal até à esquerda, por trás do estômago e à frente da coluna vertebral; a cauda, que corresponde à porção mais fina e estreita, prolonga-se até à parte esquerda do abdómen, próximo do baço.
Funções
	O pâncreas tem uma dupla função: por um lado, o pâncreas exócrino encarrega-se da fabricação e envio de enzimas digestivas para o intestino delgado; por outro lado, o pâncreas endócrino é o responsável pela elaboração e secreção das hormonas insulina e glucagon para o sangue.
	O pâncreas exócrino, ao longo de toda a sua espessura, encontram-se milhões de pequeníssimas estruturas glandulares constituídas por uma única camada de células situadas em redor de um núcleo central. Estas glândulas minúsculas, denominadas de ácinos pancreáticos.
	Ácinos pancreáticos é a unidade mais pequena do Pâncreas. Cada ácino do pâncreas é constituído por uma associação de células em torno de uma cavidade onde se segregam as enzimas digestivas do suco pancreático.
	Estão separados por finas paredes de tecido conjuntivo e têm a forma de pequenos sacos. As suas células, com uma intensa actividade metabólica, elaboram secreções que se arrastam para o núcleo central. Cada ácino pancreático está ligado diretamente a um pequeno canalículo, o qual recebe, por sua vez, secreções de muitos outros ácinos vizinhos.
	Estas secreções digestivas do pâncreas, formadas nos ácinos glandulares e conduzidas pelos canais até ao duodeno, constituem o suco pancreático.
	O suco pancreático é composto essencialmento por água e saismineraisminerais (bicarbonato, cálcio, sódio, potássio), e por diversas enzimas, todas responsáveis pela digestão da maior parte das substâcias nutritivas dos alimentos. Algumas delas agem sobre os carboidratos, como a amilase; outras sobre as gorduras, como a lipase; e outras ainda sobre as proteínas, como a tripsina.
	A produção do suco pancreático e regulada por dois mecanismos, um neurológico e outro hormonal. O neurológico pertence ao sistema nervoso autonômo, onde é estimulado inconscientimente pelo nervo vago e mediante ao controle de uma substância denominada gastrina produzida pelo estômago, a produção enzimática do pâncreas. Sempre estimulados pela visão ou percepção do aroma e do sabor dos alimentos ou simplesmente a partir da ideia da refeição. Contudo, para a secreção enzimática do pâncreas é mais determinante o estímulo proporcionado pelos hormônios produzidos pelo intestino delgado quando se distende com a chegada de alimento - a secretina, colecistocinina.
	O componente endócrino é formado pelos hormônios denominados insulina e glucagon.
	A insulina, estimula a entrada da glicose do sangue no interior das células, onde é utilizada como combustível, é produzida pelas chamadas células beta das ilhotas de Langerhans. 
	O glucagon exerce o efeito oposto, ao atuar no fígado para facilitar a conversão do glicogê	nio em glicose. No fígado, a glicose é armazenada sob a forma de glicogênio, processo denominado glicogeogênese. Essas etapas diminuem a glicose circulante no sangue. Entretanto, durante o jejum, o nível de glicose no sangue cai e isso faz com o pâncreas secrete o glucagon que é responsável por inibir a glicogeogênese e, ao mesmo tempo, estimular a glicogenólise no fígado, ou seja, transformar glicogênio em glicose, sendo essa direcionada para o sangue.
Estruturas internas do pâncreas
	Da complexa rede de canais formada, destaca-se um, para o qual se dirigem praticamente todos os outros canais menores - o canal pancreático principal ou canal de Wirsung. Este atravessa todo o pâncreas, desde a cauda até a cabeça, com um diâmetro crescente até alcançar a parede do duodeno, onde se concentra a secreção pancreática. O fim deste canal coincide com o do colédoco.
	Os dois canais, nomeadamente o pancreático principal e o colédoco, atravessam juntos a parede do duodeno e chegam até um orifício situado a meio de uma pequena proeminência da superfície interna, denominada de ampola de Vater ou papila maior do duodeno. Outro dos canais, o canal pancreático acessório,que recolhe as secreções de parte da cabeça do pâncreas e termina autonomamente no duodeno.
	O pâncreas endócrino. Distribuídos ao longo de toda a espessura do pâncreas, principalmente na cauda, encontram-se pequenos acúmulos ou ninhos de células, mais de um milhão no total, denominados ilhéus de Langerhans. Nestes ilhéus pancreáticos existem diferentes tipos de células, também elas secretoras, não das substâncias que intervêm directamente na digestão dos alimentos, mas sim de substâncias hormonais.
Afeccões do pâncreas
	Entre as afecções mais importantes do pâncreas estão os tumores, quistos e inflamações. As inflamações agudas se devem à obstrução dos condutos pancreáticos ou ao efeito agressivo de certas drogas, como o álcool, que origina a destruição de uma parte do tecido e a liberação das enzimas contidas nas células, o que provoca necrose, hemorragias, supuração etc. O tratamento inclui a administração de agentes inibidores da secreção pancreática.
	A pancreatite crônica, que conduz à atrofia do órgão, é tratada sobretudo com dieta pobre em gorduras e redução no consumo de álcool.
CONCLUSÃO 
	As análises da anatomia sempre exerceram, através dos tempos, um verdadeiro fascínio sobre o ser homem. Conhece-se a si mesmo nas mais profundas entranhas de suas estruturas. O sistema digestório nada mais do que uma curiosidade humana a serviço do bem-estar comum. 
	O trato gastrointestinal faz parte da abundantecaracterística de transformações no indivíduo, ele do mesmo modo possui várias funções quão grandemente retirar dos alimentos deglutidos os nutrientes imprescindíveis para o desenvolvimento e a conservação do organismo, completa além disso que as enfermidades que comprometem o sistema digestório têm consequências bem piores se não for cuidada ao tratamento de especialistas, mais para esses tipos de doenças existem suas soluções
REFERÊNCIAS
http://o.canbler.com/categoria/sistema-digestivo/tudo-sobre-o-estomago
http://www.infoescola.com/sistema-digestivo/estomago/
http://morfologia6biomedicinauff.blogspot.com.br/2008/10/estmago_07.html
http://pt.slideshare.net/andreipotting/3-slide-anatomia-geral-ii
http://www.auladeanatomia.com/digestorio/sistemadigestorio.htm
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/gastrite
http://www.infoescola.com/histologia/serosa/
https://atlasdehistologia.wordpress.com/2011/12/19/esofago-e-estomago/#jp-carousel-242
https://histologia.icb.ufg.br/epite/open.htm
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=54
http://drauziovarella.com.br/corpo-humano/pancreas/
http://static.tuasaude.com/img/posts/2014/05/838670ed85dc3e330995d6aaef5109de.jpeg
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=271
http://www.biomania.com.br/bio/conteudo.asp?cod=2796

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