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SONDA VESICAL DE ALIVIO

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Cateterismo ou sondagem vesical de alívio (PESQUISA)
{FONTES: ATKINSON, L.D.; MURRAY, M.E. Fundamentos de Enfermagem.; 
MUSSI,N.M et al. Técnicas Fundamentais de Enfermagem.;
 VEIGA, D.A.; CROSSETTI, M.G.O. Manual de Técnicas de Enfermagem}.
É a introdução de uma sonda na bexiga através do meato urinário. Com a finalidade de remoção da urina de uma bexiga muito distendida, antes das cirurgias que necessitam de um esvaziamento completo da bexiga; Quando o paciente não pode urinar, apesar das tentativas da enfermagem, Quando o paciente é incontinente e, em alguns casos, após cirurgias.
Finalidade: Evitar que o paciente urine de forma espontânea após cirurgias devido ao relaxamento, e quando necessário obter uma amostra estéril de urina (casos excepcional) Urina I, Urocultura.
O adulto médio geral excreta de 1 a 1,5 litros de urina por dia, sendo que o volume total varia com a quantidade de ingestão líquida e também com a quantidade de líquidos perdidos pelo suor, vômitos ou diarreia. A idade interfere no volume e na frequência de eliminação urinária. Crianças eliminam um valor maior de urina em proporção ao peso corporal, pois uma quantidade proporcional ou maior que o peso corporal está em forma líquida, e também urinam com mais frequência de que os adultos, pois possuem bexigas menores. As pessoas idosas, devido à perda generalizada do tônus muscular e devido à diminuição da eficiência dos rins, costumam urinar com maior frequência e em menor quantidade de que os adultos jovens. É uma característica do velho urinar com uma "Sensação de Urgência".
Algumas pessoas tem maior capacidade vesical que outras , devido as diferenças inatas em estrutura anatômica.
Chama-se micção o processo de esvaziamento da bexiga e a frequência depende da quantidade que esteja sendo produzido.
O ato de micção é normalmente indolor e a pressão dentro da bexiga é muitas vezes maior do que durante seu enchimento. Quando 300 a 500 ml de urina se acumula na bexiga de um adulto, impulsos sensitivos são enviados à medula espinhal e daí para centros mais elevados do cérebro, tornando o individuo consciente da vontade de urinar. Não havendo fatores inibitórios a parede vesical se contrai e o esfíncter interno na base da bexiga relaxa-se e a urina flui para a uretra.
 A cor da urina normal é amarelo-âmbar, variando de acordo com a quantidade mais escassa vai ser mais escura e mais clara se for mais diluída. 
O odor é característico podendo variar de acordo com alimentos ingeridos, drogas e doenças, esses podem alterar seu odor.
Problemas relacionados à formação de excretas
A anúria é a ausência de produção de urina pelos rins. O termo é empregado quando a produção de urina é inferior a 100 ml diários. A produção diária normal é da ordem de 1.500 ml. A anúria é o resultado da insuficiência renal, cujas causas incluem nefropatias, obstruções de trato urinário, e quaisquer condições que levem a uma acentuada redução do fluxo de perfusão renal, tais como a hemorragia ou choque. A insulficiencia renal aguda pode ser fatal, se não for tratada.
O termo Oligúria refere-se à produção de quantidades reduzidas de urina, em torno de 100 a 150 ml diários. Pode evoluir para a anúria, e origina-se das mesmas causas.
A Poliúria é a produção e eliminação de quantidades excessivas de urina. É o resultado de nefropatia, doenças sistêmicas como o diabetes mellitus, ou de distúrbios hormonais, como os que ocorrem no pós-parto ou na produção inadequada de ADH. A poliúria pode acompanhar-se de desidratação e sede exessiva.
Problemas relacionados à inflamação e infecção urinária
A não ser na extremidade distal da uretra, o trato urinário encontra-se normalmente livre de microrganismos. As bactérias que ascendem a bexiga são "lavadas" e removidas com a micção, ou destruídas, aparentemente, por características antibacterianas da mucosa vesical e da urina. Uma infecção surge quando os patógenos sobrepujam a resistência orgânica. As infecções urinárias podem ser desencadeadas por patógenos trazidos por via hematôgenica ou linfática, geralmente vindos pela uretra.
São classificadas segundo a porção do trato que ocorrem. A infecção da uretra é dia uretrite, a da bexiga cistite, e a da pelve pielonefrite. As mesmas podem disseminar-se, atingindo os demais enquanto "caminha" por todo o trato.
As mulheres são mais suscetíveis quanto a infecções, por terem maior proximidade entre o meato uretral e o ânus.
Obstruções completas ou parciais do fluxo de urina - como as decorrentes de estrangulações, cálculos ou gravidez- aumentam o risco de infecções do tratourinário(ITA).
As inflamações ocorrem juntamente com as infecções, mas podem advir também de trauma, toxinas bacterianas, produtos químicos e obstruções. Quando não tratadas, ambas podem conduzir à lesão renal permanente, e a insuficiência renal. 
Infecções e infecções podem ser acompanhadas de anorexia, fadiga, febre, dor lombar, e turvação na urina.
Problemas relacionados a excreção
Incontinênciaé a capacidade de controlar a micção ou a defecação. Geralmente resulta a fraqueza ou lesão dos esfíncteres, distúrbios do sistema nervoso ou alterações da consciência, quanto às necessidades de eliminação. Nos indivíduos idosos, uma causa comum é a impactação fecal.A incontinência pode ser um problema crônico, ou ocorrer temporariamente em infecções ou estados emocionais, como o pânico ou a ira. 
A incontinência assume formas variadas, sendo essas : Reflexas, de transbordamento ou retenção com transbordamento, e de esforço.
Enureseé um termo de sentido amplo, que se refere à diurese involuntária, mas é empregado amiúde, referindo-se mais especificadamente à incontinência urinária durante o sono("Enurese noturna"). Pode resultar de irritação uretral ou vesical, ingestão excessiva de líquidos, condições neurológicas, distúrbios emocionais, os padrões de sono muito profundos. Podem ocorrer em idosos, como um efeito da redução do tônus muscular, que reduz o controle do esfíncteres.
Na incontinência fecal, as fezes são eliminadas a cada vez que ocorre um reflexo de defecação. Da mesma forma que com a defecação normal, a ocorrência de incontinência fecal é mais provável após as refeições.
Retenção na retenção urinária, a urina é produzida normalmente pelos rins, mas não é excretada pela bexiga. À medida que a urina se acumula, a bexiga torna-se distendida, podendo ser sentida como uma protuberância firma e arredondada na porção inferior ao abdome. Ocorre retenção temporária quando o trauma e a inflamação resultante obstruem a uretra.
Desconforto e dificuldade. A micção dolorosa ou difícil é denominada Disúria. Via de regra, as infecções e lesões da bexiga ou da uretra acompanham-se de ardor à micção (
''queimação").Pode resultar de obstrução parcial da uretra ou distúrbio neurológico. Hesitação é o termo utilizado para descrever um atraso ou dificuldade de se iniciar a diurese.
A enfermagem necessita conhecer os hábitos vesicais do paciente para poder identificar o que seja um desvio do normal, considerando a idade, ingesta hídrica habitual, alimentação e os distúrbios do paciente no momento (com respeito a ingestão de alimentos e líquidos para manter o funcionamento urinário ideal, sem deixar do lado a ansiedade que ele possa ter, a qual também pode contribuir nos distúrbios urinários). Para que haja uma avaliação eficiente de enfermagem na eliminação urinária do paciente, é necessário que a enfermeira, a par de utilizar o histórico de enfermagem, diagnóstico e prescrição médica, acompanhe e interprete os exames realizados suplemente sua avaliação através de dados objetivos conseguidos através de observação sistemática.
Os pacientes com problemas urinários tornam-se ansiosos e deprimidos, pois os sintomas que apresentam são por mais desfortantes. As sensações de desconforto mais relatadas são: preocupação pela frequência ou ausência da micção, disúria ,urgência em urinar ou dificuldade na micção e alteração na quantidade de urina, nictúriae modificação de coloração da urina.
A assistência de enfermagem na eliminação urinária visa : A) ajudar quando houver prejuízo das funções renais, a reduzir o trabalho dos rins até que eles voltem à atividade normal, a fim de minimizar ou diminuir os efeitos sobre o corpo; B) Facilita a eliminação de urina na bexiga quando o problema for de interferência com a eliminação de urina.
 A assistência da enfermagem tornar-se à base útil se, além de aplicar os conhecimentos especificos,proporcione conforto emocional e físico ao paciente. Só havendo interação enfermeira-paciente alcançar-se-á o desejado.
Tratando-se desse trabalho de sondagem vesical sobre os cuidados enfermagem quando o problema do paciente for de interferência na eliminação de urina.
A enfermeira sabendo que a dificuldade incontinência deixa o paciente ansioso, explicar-lhe a razão procedimento, encorajara-o a responder à vontade de urina, respeitar sua privacidade, proporciona condições de uma boa postura, providenciar comadre e urinol, estabelece esquema de horários e usa todos os recursos para impedir a sondagem vesical, demonstrando em todos os momentos compreensão e respeito pelo problema que o aflige.
Além da sondagem vesical existem ações de enfermagem que podem ajudar os pacientes com dificuldade de urinar, a fim de estimular a micção, de restaurar a função, se houver possibilidade de sucesso.
1-Orientar o paciente sobre o quê pretende fazer, a fim de obter sua colaboração. O paciente, tendo conhecimento do que lhe será feito fica mais tranquilo e colaborar mais espontaneamente.
2-Colocar ou solicitar ao paciente que permaneça em posição confortável e relaxado. Para tanto é importante fornecer condições para que uma posição sentada seja mantida.
3- Levantar a cabeceira da cama,sustentar-lo bem com travesseiros ou coxins e colocar os joelhos fletidos a tentativa quando no leito. É de suma importância cerrar as cortinas para respeitar a privacidade e oferecer o tempo que o paciente necessitar.
4- Estimular o paciente a ir ao banheiro, ou sair da cama quando isso for possível. Os pacientes sente-se mais à vontade quando fora do leito.
5-Abrir a torneira para quê o paciente ouça a água escorrer.Por ação reflexa e podera urinar facilmente.
6-Fazer aplicações de calor sobre a bexiga, relaxa os músculos da micção e facilita a eliminação urinário.
7-Orientar sobre a importância de quando houver incontinência urinária.
7.1-Limpar líquidos na última hora do dia.
7.2-Rotina e ingestão de líquidos seguida de períodos de tentativa de urinar.
7.3-Exercícios perineais para aumentar o tônus muscular.
7.4-Relação entre ingestão líquida adequada e o funcionamento orgânico total. 
7.5-Uso de absorventes uso de dispositivos urinários e roupas a prova d'água um 
7.6-Esquema regular, tentar urinar uns 10 a 15 minutos da hora em que apresente incontinência.
7.7-Seleção de períodos de tentativa de esvaziamento da bexiga conforme os líquidos ingeridos e à capacidade vesical.
A enfermeira todas as tentativas mencionadas antes de seguir a prescrição médica de cateterismo vesical, uma vez que seu uso tem sido questionado devido ao reconhecimento dos perigos que poderão ocorrer.
Apesar de septicemia o fator mais dramático na morbidade causadas por cateterismo vesical, a pielonefrite bacteriana refratária ao tratamento, doença renal crônica hipertensão e parto prematuro são fatores também altamente alarmantes.
Quando comparada com sistema de drenagem aberta, a drenagem fechada é eficiente, pois de haver menor risco de infecção, reduz também a infecção cruzada entre pacientes.O enfermeiro tendo em mente de que a bexiga é geralmente uma cavidade estéril e dos problemas que poderão advir de um cateterismo vesical, tudo fará para impedí-la,usando manobras e artifícios e, quando estritamente necessário, fá-lo-á exclusivamente sob prescrição médica.

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