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Metabolismo da Vitamina E

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Vitamina e
Nutrição e metabolismo
Beatriz Paiva
Dayanne Helena
Kesya Felix
Letícia Alves
Marília de Carvalho
Myllena Dias
 
Termo geral para designar 8 compostos lipossolúveis
Alfa tocoferol a forma de maior atividade biologica 
2
Na cadeia carbônica dos tocoferóis são saturados e os tocotrienóis têm três ligações duplas
FONTES
Aparece nos alimentos predominantemente com α-tocoferol: 
Amêndoas, avelãs, germe de trigo e óleos vegetais.
Vegetais verdes-escuros
Produtos de origem animal 
A concentração das formas de vitamina E contidas nos alimentos depende de vários fatores como o crescimento, a colheita e qualquer processamento adicional (refino ou cozimento) 
Digestão
Tocoferóis: encontrados livres nos alimentos (não esterificados)
Tocotrienois
Acetato de ɑ-tocoferol
Esterificados ⟶ devem ser hidrolisados antes da absorção
CARBOXIL ESTER HIDROXILASE
Esterase da mucosa duodenal
⟶
COLESTEROL ESTERASE
⍺-TOS = Succinato de ⍺-tocoferil. 
6
ABSORÇÃO
Principal local: Jejuno
Sais Biliares
Captação pelo enterócito: 
Difusão Passiva
Transporte mediado por receptor 
Micelas Mistas
Extensão da absorção: 20-80%
TRANSPORTE
Captação de LDL
LLP – Quilomícron e VLDL
HDL
Outros
Após a captação, os tocoferóis são secretados do lado basal dos enterócitos como parte nos quilomícrons – que seguem primeiramente pela linfa - ou na HDL nascente. 
O quilomícron ao ir para a circulação e passar pelos capilares, sofre a ação da LLP que, ao hidrolisar parte dos TG favorece com que uma porção da vitamina E seja captada pelos tecidos. 
Além disso, durante o transporte de tocoferol nos quilomícrons, o tocoferol é transferido entre as lipoproteínas plasmáticas, incluindo HDLs e LDLs (que contêm as concentrações mais altas da vitamina), sendo que essa transferência é favorecida pela PLTP - essa transferência também ocorre espontaneamente, mas em uma quantidade muito baixa. 
Os remanescentes de quilomícrons entregam a vitamina E (tocoferóis e tocotrienóis) ao fígado.
No fígado temos a ⍺-TTP, que é uma proteína de transporte que tem uma afinidade muito grande pelo ⍺-tocoferol, e é ela que transfere essa forma para a VLDL. Devido à especificidade da proteína de transferência, outras formas da vitamina são pouco reconhecidas pela proteína e não vão pra circulação pelas VLDLs.
O fígado também vai pegar uma parte dessa vitamina E e colocar na HDL nascente. A secreção de vitamina E na HDL envolve o transportador de membrana ABCA1.
Aí a VLDL também vai passar pelos capilares, sofrer a ação da LLP, transferir uma parte da vitamina E pros tecidos.... Mesma coisa do quilomícron.
A VLDL também transfere a vitamina E para as outras esferas lipoproteicas, também PLTP. 
 
8
EXCREÇÃO
No fígado, o excesso de α-T e outras formas de vitamina E podem ser excretado na bílis através dos MDR 2/3, ABC e outros transportadores; [ retângulos laranja]. O excesso de vitamina E também é metabolizado por um processo mediado pelo citocromo P450 (CYP) para carboxietil hidroxi cromanos (CEHCs) que podem ser glucuronizados (ou sulfatados) e excretados na bílis ou na urina. 
9
É encontrada dentro da célula principalmente nas membranas celulares, como as membranas plasmática, mitocondrial e microssomal
Grupo Cromanol: direcionado para a superfície da membrana
(perto da região fosfato do fosfolipídeo)
Cauda: direcionada para perto da região de hidrocarboneto.
ARMAZENAMENTO
Não há um único órgão de armazenamento para a vitamina E
>90% em gotículas de gordura no tecido adiposo 
↪︎ De forma não esterificada
Outros locais:
E
ALI NÃO É RIM, É SUPRARRENAL!!
11
funções
Principal Função: Manutenção da integridade das membranas 
Mecanismo: Prevenindo a oxidação (peroxidação) de ácidos graxos insaturados contidos nos fosfolipídios das membranas.
AÇÃO ANTIOXIDANTE
Interromper reações envolvendo radicais livres
Destruir o Oxigênio Singlet (1O2)
funções
INTERROMPER REAÇÕES ENVOLVENDO RADICAIS LIVRES 
(TERMINAÇÃO DE RADICAIS LIVRES)
O que é um radical livre?
Qualquer átomo, molécula ou íon que possua um ou mais que um elétron desemparelhado em sua órbita externa. 
Apresentam grande capacidade reativa
Para sua estabilização, acontecem reações em cadeia
Substância oxidante
Formação inevitável
Ex.: Radical superóxido (O2-.); Radical hidroperoxila (HO2.); Radical hidroxila (OH .)
funções
INTERROMPER REAÇÕES ENVOLVENDO RADICAIS LIVRES 
(TERMINAÇÃO DE RADICAIS LIVRES)
A estrutura da vitamina E, especificamente seu anel fenólico, permite que os íons de hidrogênio sejam doados aos radicais livres.
α-tocoferol é mais eficaz que β-, γ- ou δ-tocoferol em sua capacidade de doar átomos de hidrogênio
funções
INTERROMPER REAÇÕES ENVOLVENDO RADICAIS LIVRES 
(TERMINAÇÃO DE RADICAIS LIVRES)
Os radicais livres podem iniciar uma série de reações que podem ser terminadas pela vitamina E.
3 fases: 
Iniciação 
Propagação (geração contínua) 
Terminação (envolvendo vitamina E)
funções
INTERROMPER REAÇÕES ENVOLVENDO RADICAIS LIVRES 
(TERMINAÇÃO DE RADICAIS LIVRES)
funções
INTERROMPER REAÇÕES ENVOLVENDO RADICAIS LIVRES 
(TERMINAÇÃO DE RADICAIS LIVRES)
funções
DESTRUIR O OXIGÊNIO SINGLET (1O2)
É um composto muito reativo gerado no organismo.
Proveniente da peroxidação lipídica e outros meios
Reage facilmente com moléculas orgânicas, como proteínas, lipídios e DNA
	Pode causar danos nos componentes celulares
Inativação: Quenching
Essa capacidade de desativar o 1O2 está relacionada ao grupo hidroxila livre do anel cromanol da Vitamina E
INTERAÇÕES COM OUTROS NUTRIENTES
Vitamina E, Selênio, Glutationa, Vitamina C
Se
Cofator
RDA
Estágio de Vida
RDA (mg/dia α-tocoferol) 
0-6 meses
-
7-12 meses
-
1-3 anos
6
4-8 anos
7
9-13 anos
11
14-18 anos
15
19 - >70 anos
15
Gestação
15
Lactação
19
INTERAÇÕES COM OUTROS NUTRIENTES
Vitamina E & Ingestão de PUFAs
↑ Grau de instauração dos ácidos graxos nos tecidos do corpo = ↑ Necessidade de vitamina E
Alimentos ricos em ácidos graxos poliinsaturados também tendem a ser fontes relativamente boas de vitamina E.
OUTRAS FUNÇÕES
Vitamina E e Doença Cardíaca
Diminui a susceptibilidade do LDL à oxidação pelos radicais livres.
Menor risco de doença coronariana
Vitamina E e Saúde dos Olhos
Catarata: Dano oxidativo à proteínas que se agregam e precipitam na lente = opacidade ou nebulosidade 
	Vitamina E contribui para a prevenção
DEFICIÊNCIA
É rara.
Poucos grupos populacionais com risco de deficiência
Desordens de má absorção de gordura 
Fibrose cística (comprometimento das enzimas pancreáticas)
Distúrbios do sistema hepatobiliar
	Colestase crônica (diminuição da produção de bile)
Defeitos genéticos em lipoproteínas ou na proteína de transferência de α-tocoferol
Abetalipoproteinemia (falta da proteína microssomática de transferência)
SINTOMAS
Disfunções neurologias
Fraqueza 
Dor muscular (miopatia)
Anemia Hemolítica
TOXICIDADE
A vitamina E parece ser uma das menos tóxicas das vitaminas
UL 1.000 mg α-tocoferol para adultos
Aumento do sangramento
Coagulação sanguínea prejudicada
Visão dupla
Referências
COMBS JR, Gerald F.; MCCLUNG, James P. The vitamins: fundamental aspects in nutrition and health. Academic press, 2016.
GROPPER, Sareen S.; SMITH, Jack L. Advanced nutrition and human metabolism. Cengage Learning, 2012
LEMAIRE-EWING, Stéphanie etal. Vitamin E transport, membrane incorporation and cell metabolism:
Is α‐tocopherol in lipid rafts an oar in the lifeboat?. Molecular nutrition & food research, v. 54, n. 5, p. 631-640, 2010.
MULLER, David PR. Vitamin E and neurological function. Molecular nutrition & food research, v. 54, n. 5, p. 710-718, 2010.
RUCKER, Robert B. et al. Handbook of vitamins. CRC Press, 2007.
SCHMÖLZ, Lisa et al. Complexity of vitamin E metabolism. World journal of biological chemistry, v.7, n. 1, p. 14, 2016.
MULLER, Maret G. Vitamin E regulatory mechanisms. Annu. Rev. Nutr., v. 27, p. 347-362, 2007.
 
 
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