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Aula Digitada - Direito do Trabalho I - CCJ0024

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Bacharel em Direito
Direito do Trabalho I: Prof. Francisco Martins
AULAS DIGITADAS
CREVELINO PEREIRA FRANÇA FILHO
CAMPOS DOS GOYTACAZES, 2013.
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Bacharel em Direito
Direito do Trabalho I – CCJ0000
Prof. Francisco Martins – francisco@calileribeiro.com.br
Crevelino Pereira França Filho – crevelino.filho@hotmail.com – cel.: (22) 9955-3618
22/07/2013 - AULA 01 - APRESENTAÇÃO DA MATÉRIA – SEMANA 01
Importância do Direito do Trabalho: Cenário relevante.
Trabalho Direito Social art. 6º, CF.
Pratica trabalhista acompanha de perto as mudanças sociais.
As regras existentes devem ser reflexo das evoluções sociais.
Dignidade da pessoa humana: art. 1º, III, CF
O trabalho de acordo com os costumes sociais.
Justiças Especiais: Trabalho, Federal, Eleitoral etc.
GRADE CURRICULAR
Direito do Trabalho I – 4º Período
Direito do Trabalho II – 5º Período
Processo do Trabalho – 6º Período
P. S. II – 6º Período
Tópicos de D. e P. Trabalho - 9º Período
COMO O TRABALHO SE ORGANIZA NA SOCIEDADE:
DIREITO DO TRABALHO:
Individual: Material - Trabalho I
Coletivo: 
Processo do Trabalho:
As gerações novas, com cinco anos, já sabem argumentar a própria defesa.
O estudante de Direito deve tomar cuidado com as expressões do senso comum utilizadas com relação aos atos processuais ou o ingresso de ações no âmbito judicial.
O trabalhador, na maioria das vezes, não aciona seu empregador com receio de perder o emprego.
Na Justiça do Trabalho existe o mito de que esta, sempre favorece o empregado, fato que deve ser desmistificado, haja vista o desempregado não mais pertencer aos quadros da empresa e que a lesão ao contrato de trabalho já ocorreu no passado, tendo a ação, a finalidade de repor parte das perdas já sofridas pelo desempregado.
Deve ser mudada a visão que ainda persiste no meio empresarial, de que o empregado é inimigo do lucro das empresas.
Processo do trabalho: 3 etapas: Ganhar a ação, elaborar o valor e executar.
Justas Causas: art. 282, CLT.
Regras:
Aulas na Segunda e Quarta
Exercícios deverão ser entregues na quarta-feira.
1 ponto para vistos no prazo
0,5 ponto para exercícios entregues.
12 a 15 questões de concurso por semana para entregar ao professor.
Direito é interpretação: A Lei diante de um caso concreto exige uma interpretação que resulta na aplicação de uma norma.
CLT – Saraiva – 40 ed. 2013 já está desatualizada.
Ver bibliografia gráfica – Avoglia é o mais importante autor para o Direito do Trabalho.
Complementar os assuntos rápidos dados em aula com leitura da Doutrina e com os exercícios do caderno do professor, além de facilitar na fixação do conteúdo, serão cobrados na prova (6 questões).
O Direito do Trabalho é baseado nas Súmulas e nas OJ (Orientações Jurisprudenciais) do TST.
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Bacharel em Direito
Direito do Trabalho I – CCJ0000
Prof. Francisco Martins – francisco@calileribeiro.com.br
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24/07/2013 - AULA 02 - APRESENTAÇÃO DA MATÉRIA – SEMANA 01
Bases do Direito do Trabalho – CLT: Decreto 5.452 - 01/05/1943. Agrupamento sistemático de regras relativas 
Solução para as questões trabalhistas que nos coloquem a prova. Situação prática ou conceitual.
Ordenamento de regras de comportamento diante da realidade social de um indivíduo prestando serviço para outro.
CLT
Ver Índice 
: Introdução
: Normas gerais de tutela ao trabalho
Art. 511 a 610, CLT Direito Coletivo do Trabalho.
Após a extinção do contrato de trabalho, o agora desempregado, busca o ressarcimento das verbas rescisórias a que tem direito.
Contrato individual de trabalho com registro na CTPS
No Direito de Trabalho há o incentivo para negociação direta entre patrões e empregados por melhores condições de trabalho. Sindicatos, Convenções coletivas do trabalho etc.
Dano + regramento processual = reparação.
Direito Individual do Trabalho: Tema de direito do Trabalho I.
Dez a quinze exercícios do professor para fixação da disciplina.
Índice Alfabético Remissivo da CLT: Cola Legal Todos os ramos do Direito.
Súmulas e OJ’s (Orientações Jurisprudenciais). Normalmente a OJ é um entendimento de uma turma de juízes que se transformam pelo Pleno em Súmula. Os juízes não são obrigados a seguir as interpretações do TST.
Fonte inesgotável para o Direito do trabalho de maneira facilitar as soluções para os Dissídios, Litígios ou Contendas Trabalhistas Individuais.
70% dos erros é centrado na falta de entendimento daquilo que é perguntado.
Prova é a demonstração do grau de aprendizagem do aluno.
A Nota é consequência da fixação dos ensinamentos ministrados pelo professor.
A resposta correta deve conter início, meio e fim; principalmente para questões subjetivas de maior valoração.
No Direito do Trabalho temos a prática cotidiana
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Direito do Trabalho I – CCJ0000
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29/07/2013 - AULA 03 – ANTECEDENTES HISTÓRICOS DO TRABALHO – SEMANA 01
Para entender o Direito do trabalho atual, deve se buscar a história do desenvolvimento da simples coleta até a disputa pelas melhores áreas.
Individualismo – Punição – Castigo
Coleta
Trabalho Tripalium: Canga aos bois para que não fujam.
Nas guerras por melhores áreas, aos perdedores, primeiramente morte, depois trabalho.
O Trabalho sempre foi considerado coisa indigna. Era coisa para escravos
Atividade humana: Para resultado próprio e Para terceiros
Para resultado próprio:
Para terceiros:
Trabalho Prestação de serviços: Físico e Intelectual
Físico:
Intelectual:
1ª Fase: Escravidão: Tão antiga quanto a humanidade, cabendo tarefas específicas na educação dos próprios nobres.
2ª Fase: Servidão: Proteção política, Meação, 
3ª Fase: Corporações de Ofício: Mestres, Companheiros e Aprendizes: Agrupamento de pessoas com tarefas similares. Parecido com sindicatos. Sem exemplos consistentes no Brasil. Cooperativa com preços altos.
MUDANÇA DE PARADIGMA
Marco Principal Revolução Industrial: 1775
Ascenção de Burguesia. Novos padrões sobre o trabalhador diante das primeiras máquinas.
Máquina a vapor, tear industrial. Grande aproveitamento de mão de obra, com alta contratação de trabalhadores em sua primeira fase, com 
Revolução Francesa: 1789: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Derrubada da nobreza e ascensão ao poder político por parte da burguesia.
Liberdade de negociar e de comerciar. Não é razoável não ter esta liberdade.
Liberdade plena sem regramentos que leva a um alto índice de violência decorrente da miséria.
Insatisfação com a exploração demasiada: Jornada de sol a sol, Insalubridade, Mulheres e crianças.
Encíclica “Rerum Novarum”: Papa Leão XXIII: 1891
O Estado e a Igreja que até então não tinham posicionamento sobre a questão do empregado, diante de tantas revoltas, passam a intervir. Coisa Nova: O trabalho dignifica o homem, que merece ser respeitado.
Capital x Trabalho: Começou o embate histórico.
Patrão versus Empregado.
Tomador de serviços x Prestador de Serviços
Intervenção Estatal: A proteção efetiva diante da dosagem excessiva de proteção rígida.
Direito do Trabalho: Individual e Coletivo: Reação da sociedade que passou a proteger os trabalhadores.
Reação Social x Exploração.
1917: Constituição Mexicana: 1ª do mundo a ter regras em Direito do Trabalho: México.
1919: Constituição Alemã: Weimar.
1919: OIT: Organização Internacional do Trabalho. Vinculada a ONU. Regramento mínimos de alcance global. Trabalho Infantil, Trabalho Escravo, Trabalho Feminino, Trabalho em Minas etc.
Devendo o regramento em questão ser ratificado pelo Legislativo de cada país.
Direito do Trabalho: Busca de equilíbrio, poisem constante transição: 
Regramento entre Trabalhadores e Patrões. 
Solução dos conflitos trabalhistas.
Paz Social Estabilidade econômica.
Modelo de trabalhador com cartão de ponto e trabalho interno está sendo substituído pelas inovações tecnológicas.
CRÍTICA ATUAL: As regras do Direito do Trabalho se perderam no tempo diante de sua rigidez, enquanto reação social. Necessária maior flexibilização das regras X Regras rígidas que mantém o mínimo de direito dos trabalhadores X Até que ponto e quais regras devem ser flexibilizadas.
Alta mobilidade e transição das regras trabalhistas que tentam acompanhar as inovações sociais, isto pode ser verificado pelas súmulas do TST. 
DESAFIO ATUAL: Como regrar a proteção aos novos trabalhadores que labutem em sua própria casa ou em empresas terceirizadas, etc. A busca da dosagem de como proteger o trabalhador solucionando o conflito numa conciliação da atividade do trabalhador com a atividade econômica.
Maior proteção ao trabalhador, tratando de maneira desigual aqueles que são desiguais, pois os empregadores sempre estarão em melhor situação.
O Direito do Trabalho tenta equilibrar as partes em conflito.
	
	Trabalhador
	Empresa
	
	
	300
	700
	
	50%
	100
	100
	14%
	
	400
	800
	
Não se pode exagerar na dosagem de proteção, pois proteção demais, exclui.
O trabalhador é hipossuficiente economicamente diante do patrão.
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Curso de Bacharel em Direito
Direito do Trabalho I – CCJ0000
Prof. Francisco Martins – francisco@calileribeiro.com.br
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31/07/2013 - AULA 04 – ANTECEDENTES HISTÓRICOS DO TRABALHO – SEMANA 01
DIREITO DO TRABALHO – BRASIL
CF/1824 e CF/1891: De forma muito genérica sobre contratação de trabalho.
1930 – Vargas: Em função do grande número de greves e entrada de imigrantes. Surgem os sindicatos procurando proteger os trabalhadores da exploração por parte dos patrões. Jornada de trabalho, trabalho da mulher e infantil. Iniciou-se o regramento sobre proteção do trabalhador. A morte de muitos trabalhadores engajados na luta por direitos e contra a exploração. Vargas para não perder o poder instrumentalizou o que a sociedade requeria.
1943 – CLT: Consolidação das Leis Trabalhistas.
1988 – Art. 7º, CF: Constituição Cidadã: 70 Emendas Constitucionais até março 2012.
Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 34 artigos de proteção aos trabalhadores urbanos e rurais. CF/88.
___________________________________________________________
Art. 1.º Esta Consolidação estatui as normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho, nela previstas.
• A Portaria n. 2.092, de 2-9-2010, do Ministério do Trabalho e Emprego, cria o Conselho de Relações do Trabalho - CRT.
Art. 2.º Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço; CLT/43.
__________________________________
Art. 7.º Os preceitos constantes da presente Consolidação, salvo quando for, em cada caso, expressamente determinado em contrário, não se aplicam:
a) aos empregados domésticos, assim considerados, de um modo geral, os que prestam serviços de natureza não econômica à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas;
b) aos trabalhadores rurais, assim considerados aqueles que, exercendo funções diretamente ligadas à agricultura e à pecuária, não sejam empregados em atividades que, pelos métodos de execução dos respectivos trabalhos ou pela finalidade de suas operações, se classifiquem como industriais ou comerciais;
• O art. 7.º da CF relaciona os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais. 34 INCISOS.
c) aos funcionários públicos da União, dos Estados e dos Municípios e aos respectivos extranumerários em serviço nas próprias repartições;
•• Alínea c com redação determinada pelo Decreto-lei n. 8.079, de 11-10-1945.
d) aos servidores de autarquias paraestatais, desde que sujeitos a regime próprio de proteção ao trabalho que lhes assegure situação análoga à dos funcionários públicos;
______________________________
Art. 8.º As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público.
Parágrafo único. O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, naquilo em que não for incompatível com os princípios fundamentais deste.
NATUREZA JURÍDICA:
Direito Privado com características especiais de Direito Público.
Muito tutelado, pois visa proteger o interesse social e da coletividade.
Manter os postos de trabalho através da redução de impostos, por exemplo.
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO APLICÁVEIS NO TRABALHO: Art. 4º CF/88.
Art. 4.º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:
• Vide arts. 21, I, e 84, VII e VIII, da CF.
I - independência nacional;
• Vide arts. 78 e 91, § 1.º, IV, da CF.
II - prevalência dos direitos humanos;
• O Decreto n. 678, de 6-11-1992, promulgou a Convenção Americana sobre Direitos Humanos - Pacto de São José da Costa Rica.
III - autodeterminação dos povos;
IV - não intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X - concessão de asilo político.
• O Decreto n. 55.929, de 14-4-1965, promulgou a Convenção sobre Asilo Territorial.
• A Lei n. 9.474, de 22-7-1997, estabelece o Estatuto dos Refugiados.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.
Dignidade da Pessoa Humana: No ambiente de trabalho o trabalhador deve proporcionar lucro a seu empregador, mas sem ferir o princípio da Dignidade Humana, o que geraria Dano Moral.
Xingamentos, desmerecimentos e tratamentos pejorativos de patrão para empregados merecem processo por Dano Moral. A extrapolação dos direitos de uns ferem os direitos de outros. 
Ampla Defesa e Contraditório: 
Inalterabilidade dos Contratos: Garante Segurança Jurídica e Paz Social.
Razoabilidade: É razoável que exista confiança e boa-fé objetiva entre as partes.
Igualdade/Isonomia: Saber tratar as desigualdades de forma diferenciada para diminuir as diferenças.
Legalidade - Art. 8º CLT: Se pautar dentro das regras existentes e lícitas.
Liberdade de Expressão: A parte hipossuficiente economicamente sempre possui o medo de perder o trabalho. É vista com reservas no ambiente de trabalho.
Direito a Propriedade: Respeito aos bens da empresa.
PRINCÍPIOS PECULIARES DO DIREITO DO TRABALHO (Específicos)
Princípio da Proteção:
In dubio pro operário: Na dúvida, a favor do operário;
Norma mais favorável: Mesmo se a norma for hierarquicamente inferior.
Condição mais benéfica - Súmula 51/288 TST: O horário flexibilizado, Carga horária inferior, sempre depende do caso concreto
Princípio da Continuidade da Empresa: O crescimento e o fortalecimento da Empresa favorecem o País
Princípio da Continuidade do Trabalho: O Contrato de trabalho deve continuar no tempo.
Princípio da Primazia da Realidade: A prova documental (carteira assinada, livro de ponto) pode ser refutada pelo depoimento pessoal, depoimento de testemunhas e até prova pericial.
Princípio da Irrenunciabilidade: Os direitos trabalhistas não podem ser renunciados. Férias, Insalubridade.
Princípio da Irredutibilidade de Direitos – Art. 9º, CLT:Art. 9.º Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.
Princípio da Irredutibilidade Salarial – Art. 7º, VI, CF/88: A parte fixa, o salário, não pode ser reduzida.
Princípio da Alheabilidade ou Ajenidad: Empregado cumpre com a tarefa em benefício de terceiro que corre o risco (lucro ou perdas) da atividade empresarial.
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Direito do Trabalho I – CCJ0000
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07/08/2013 - AULA 05 – RELAÇÕES COM OUTRAS ÁREAS
RELAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO COM OUTROS RAMOS
Civil: 
Constitucional: Garantia na Lei maior que garantem a face social dos direitos trabalhistas.
Empresarial: Empresas fortes e que deem lucro favorecem a estabilidade social.
Penal: Fatos graves praticados pelo empregado que ensejam o rompimento do contrato de trabalho.
Processual Civil: Art. 763, CPC. Normas de Direito Material que ensinam o modus operandi
RELAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO COM OUTRAS CIÊNCIAS
Economia: Ver Indicadores econômicos: PIB, Postos de Trabalho, Ações Trabalhistas...
Medicina do Trabalho: Exame Admissional Plena condição de trabalho; Exame Periódico de acompanhamento da saúde Insalubridade, Periculosidade etc. Exame Demissional; LER Condições de Saúde; Banheiros, EPI, ventilação, insolação etc. Odontologia do Trabalho Minimização de faltas ao trabalho = maior lucro empresarial.
Sociologia: Aspectos sociais influenciando nas relações de trabalho e na produtividade do trabalhador decorrente do prazer no trabalho; O trabalhador representa a engrenagem principal do lucro;
Contabilidade: O empregado não é despesa. O acompanhamento dos índices de custos...
FONTES MATERIAIS: Fatos sociais. Regras que surgem no ambiente social, antecedendo a formalidade: Movimentos Grevistas, manifestações sociais de cunho trabalhista.
FONTES FORMAIS AUTÔNOMAS: ACT (Acordo Coletivo de Trabalho), CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), Regulamentos de Empresa e Costumes (?).
O empregado e o empregador participam da criação das normas: ACT 
FONTES FORMAIS HETERÔNOMAS: CF, Leis, Sentença Normativa, Súmulas Vinculantes (STF) e Costumes (?).
Obs.: OJ (Orientações Jurisprudenciais) e Súmulas do TST (Decisões reiteradas sobre determinada matéria).
Normas criadas por terceiros que não participam da relação de trabalho.
APLICAÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO
Aplicação Territorial: Todo o Território Nacional - País.
Aplicação no Tempo: Imediata não retroativa.
Aplicação no Espaço: Local da Prestação de Serviços (Regra Geral, na qual existem exceções).
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Direito do Trabalho I – CCJ0000
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12/08/2013 - AULA 06 – RELAÇÕES
RELAÇÃO DE TRABALHO EMPREGADO – Art. 3º, CLT
• Quando alguém trabalha para si mesmo, este fato não tem importância no mundo jurídico trabalhista. Iniciam-se as lides quando alguém trabalha para outrem com finalidades lucrativas ou não.
Gênero: Trabalho Relação de Trabalho
Espécie: Emprego Relação de Emprego
Prestador de serviço: Empregado Tomador de serviço: Empregador ou não.
• O Trabalhador sempre busca a relação de emprego em face das vantagens que se advém com este vínculo, enquanto que o Empregador busca camuflar sob outra forma.
Art. 9.º Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.
• Crimes contra a organização do trabalho: arts. 197 a 207 do CP.
• Vide Súmulas 230, 301 e 430 do TST.
• Vide OJ 30 da SDC
Trabalho Eventual: Eletricista, Bombeiro, Marceneiros...Empreitada.
Trabalho Voluntário – Lei 9608/98: O trabalhador tem que preencher os requisitos da Lei.
Art. 1.º Considera-se serviço voluntário, para fins desta Lei, a atividade não remunerada, prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive mutualidade.
Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza trabalhista, previdenciária ou afim.
Art. 2.º O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário, dele devendo constar o objeto e as condições de seu exercício.
Art. 3.º O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias.
Parágrafo único. As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço voluntário.
Trabalho Autônomo – Sem Subordinação: O Trabalhador assume os riscos do negócio.
Representante Comercial – Lei 4886/65: Representa comercialmente a empresa. Deve ser apurada a realidade do trabalho de vendedor. Difícil de estabelecer a primazia da realidade, exigem a presença de todos os requisitos: Vendedores, Salão de cabeleireiros, parceiros em táxis... 
Art. 1.º Exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou a pessoa física, sem relação de emprego, que desempenha, em caráter não eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a realização de negócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos, para transmiti-los aos representados, praticando ou não atos relacionados com a execução dos negócios.
•• Vide arts. 710 a 721 (contrato de agência e distribuição) do CC.
Parágrafo único. Quando a representação comercial incluir poderes atinentes ao mandato mercantil, serão aplicáveis, quanto ao exercício deste, os preceitos próprios da legislação comercial. 
•• O mandato mercantil era tratado pelo CCom de 1850 nos arts. 140 a 164, revogados pela Lei n. 10.406, de 10-1-2002, que instituiu o CC e passou a tratar da matéria em seus arts. 653 a 692.
•• Vide art. 721 do CC.
Art. 2. º É obrigatório o registro dos que exerçam a representação comercial autônoma nos Conselhos Regionais criados pelo art. 6.º desta Lei.
Parágrafo único. As pessoas que, na data da publicação da presente Lei, estiverem no exercício da atividade, deverão registrar- se nos Conselhos Regionais, no prazo de 90 (noventa) dias a contar da data em que estes forem instalados.
Trabalho de Cooperativa ou Cooperativa de Trabalho – Lei 5.764/71 e 12.690/12: Empresas buscam fraudar através da criação forçada de grupos de trabalho que passam a prestar o mesmo tipo prestado quando empregados. Unimed, Eletricitários, 
Art. 1.º Compreende-se como Política Nacional de Cooperativismo a atividade decorrente das iniciativas ligadas ao sistema cooperativo originárias de setor público ou privado, isoladas ou coordenadas entre si, desde que reconhecido seu interesse público.
•• A Lei n. 12.690, de 19-7-2012, dispõe sobre a organização e funcionamento das Cooperativas de Trabalho e institui o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho - PRONACOOP.
Art. 2.º As atribuições do Governo Federal na coordenação e no estímulo às atividades de cooperativismo no território nacional serão exercidas na forma desta Lei e das normas que surgirem em sua decorrência.
Parágrafo único. A ação do Poder Público se exercerá, principalmente, mediante prestação de assistência técnica e de incentivos financeiros e creditórios especiais, necessários à criação, desenvolvimento e integração das entidades cooperativas
Estágio – Lei 11.788/08: Estágio Remunerado para estudantes matriculados complementação pedagógica, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior,de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
Art. 1.º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
§ 1.º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. 
§ 2.º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Art. 2.º O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.
Trabalho Avulso – Lei 8.212/91: Previdência Social
Art. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas
V - como contribuinte individual:
VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviços de natureza urbana ou rural definidos no regulamento;
Trabalho Avulso – Lei 12.023/09: Movimentação de Mercadorias
Art. 1º As atividades de movimentação de mercadorias em geral exercidas por trabalhadores avulsos, para os fins desta Lei, são aquelas desenvolvidas em áreas urbanas ou rurais sem vínculo empregatício, mediante intermediação obrigatória do sindicato da categoria, por meio de Acordo ou Convenção Coletiva de Trabalho para execução das atividades.
Parágrafo único. A remuneração, a definição das funções, a composição de equipes e as demais condições de trabalho serão objeto de negociação entre as entidades representativas dos trabalhadores avulsos e dos tomadores de serviços.
Art. 2º São atividades da movimentação de mercadorias em geral:
I - cargas e descargas de mercadorias a granel e ensacados, costura, pesagem, embalagem, enlonamento, ensaque, arrasto, posicionamento, acomodação, reordenamento, reparação da carga, amostragem, arrumação, remoção, classificação, empilhamento, transporte com empilhadeiras, paletização, ova e desova de vagões, carga e descarga em feiras livres e abastecimento de lenha em secadores e caldeiras;
II - operações de equipamentos de carga e descarga;
III - pré-limpeza e limpeza em locais necessários à viabilidade das operações ou à sua continuidade.
Parágrafo único. (VETADO)
Art. 3º As atividades de que trata esta Lei serão exercidas por trabalhadores com vínculo empregatício ou em regime de trabalho avulso nas empresas tomadoras do serviço
Trabalho Avulso – Lei 8.630/93: Trabalhadores Portuários.
Trabalho Avulso – OGMO: Órgão Gestor de Mão de Obra: Trabalhador que presta serviços a vários empregadores ou a sindicato de categoria: Estivadores.
Enquanto ele estiver prestando o serviço ao empregador, possui os mesmos direitos de trabalhador permanente.
Servidor Público – Empregado: Celetistas. Em extinção. Lei Federal exige regime próprio.
Servidor Público – Estatutário: Lei 8.112/90: RJU - Regime Jurídico Único Não são empregados. Justiça Comum ou Justiça Federal.
Empreiteiro: Contrato de serviço para determinado resultado, não há relação de emprego.
RELAÇÃO EMPREGO VÍNCULO EMPREGATÍCIO SHOPP
REQUISITOS: Para existir uma relação de emprego, todos os requisitos devem estar presentes, deve ser analisado o contexto de cada caso concreto.
Não há a necessidade de exclusividade de um só vínculo, havendo compatibilidade de horários, o trabalhador poderá prestar serviços a vários empregadores. 
Subordinação Jurídica: Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Empregador ordena e empregado obedece. É imprescindível para a existência do vínculo empregatício. O tomador de serviços dá as diretrizes do trabalho prestado pelo empregado que cumpre as ordens e executa o serviço.
Habitualidade: Trabalho físico ou intelectual continuo e independente de ser todo dia. Regularidade. Para trabalho físico há a necessidade de maior tempo para ser considerada como habitualidade.
Onerosidade: Contrapartida financeira ou monetária.
Pessoalidade: contrato de trabalho intuito personae, intransferível, 
Pessoa Física: Só é possível contratar pessoas com CPF. CNPJ.
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Bacharel em Direito
Direito do Trabalho I – CCJ0000
Prof. Francisco Martins – francisco@calileribeiro.com.br
Crevelino Pereira França Filho – crevelino.filho@hotmail.com – cel.: (22) 9955-3618
14/08/2013 - AULA 07 – RELAÇÕES
Empregado – Modificação – Exclusividade
Domicílio: Art. 6º, CLT.
Art. 6. º Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego.
•• Caput com redação determinada pela Lei n. 12.551, de 15-12-2011.
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.
•• Parágrafo único acrescentado pela Lei n. 12.551, de 15-12-2011.
Avulso: art. 7º, XXXIV, CF/88.
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso. 
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social.
• Empregado doméstico: Lei n. 5.859, de 11-12-1972; Decreto n. 71.885, de 9-3-1973; e Lei n. 7.195, de 12-6-1984.
• Salário-maternidade: arts. 93 a 103 do Decreto n. 3.048, de 6-5-1999.
Empregador: 
Art. 2.º Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
• Vide art. 3.º da Lei n. 5.889, de 8-6-1973 (Rural).
• Vide arts. 50 a 54 da Lei Complementar n. 123, de 14-12-2006 (microempresas e empresas de pequeno porte).
§ 1.º Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
• Vide art. 4.º da Lei n. 5.889, de 8-6-1973 (Rural).
§ 2.º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.
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19/08/2013 - AULA 08 – SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO
EMPREGADO X EMPREGADOR
EMPREGADO: Art. 3º, CLT.
Art. 3.º Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Parágrafo único. Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
REQUISITOS: SHOPP: 
Subordinação Jurídica: Ordem disciplinar e Econômica.
Habitualidade: Trabalho não eventual, com regras, horário, sistemático e frequente, há a necessidade constante do trabalho para a mesma atividade..
Onerosidade: Existem maneiras mirabolantes de se tentar contornar a lei em face do serviçoque o empregado presta. Há a desvirtuação de valores variáveis de acordo com venda ou tarefas.
Pessoalidade: Intuito personae: Não se pode substituir a pessoa na relação de emprego, ela deve cumprir o serviço, até o momento da extinção do contrato. Existe exceções especialíssimas onde pode haver a substituição com o aval do empregador.
Pessoa Física: Somente pessoas físicas podem ser empregadas.
Existem muitas simulações nas quais a empresa tenta fazer com que o empregado seja demitido e constitua uma pessoa jurídica que emite nota fiscal para prestar o mesmo serviço anterior da mesma maneira. Trata-se na realidade do art. 9º, CLT.
Art. 9.º Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.
Há de se tomar muito cuidado com a contextualização que se apresenta em cada caso concreto, não se generalizando.
TRABALHO EM DOMICÍLIO / DISTÂNCIA: Art. 6º, CLT.
Art. 6.º Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. Requisitos SHOPP.
•• Caput com redação determinada pela Lei n. 12.551, de 15-12-2011.
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio.
EMPREGADO RURAL: Lei 5.889/73. Não se aplica a CLT.
Art. 1.º As relações de trabalho rural serão reguladas por esta Lei e, no que com ela não colidirem, pelas normas da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei n. 5.452, de 1.º de maio de 1943.
•• A CF elenca, em seu art. 7.º, os direitos dos trabalhadores rurais.
Parágrafo único. Observadas as peculiaridades do trabalho rural, a ele também se aplicam as Leis n. 605, de 5 de janeiro de 1949; 4.090, de 13 de julho de 1962; 4.725, de 13 de julho de 1965, com as alterações da Lei n. 4.903, de 16 de dezembro de 1965, e os Decretos-leis n. 15, de 29 de julho de 1966; 17, de 22 de agosto de 1966, e 368, de 19 de dezembro de 1968.
CF Urbano = Rural.
CF/88 Art. 7. º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: Isonomia ou equiparação em trinta e quatro incisos.
CLT Urbano: Regra Geral.
Não se aplica para os trabalhadores Rurais, mas pode ser aplicada suplementarmente.
Art. 7.º Os preceitos constantes da presente Consolidação, salvo quando for, em cada caso, expressamente determinado em contrário, não se aplicam:
a) aos empregados domésticos, assim considerados, de um modo geral, os que prestam serviços de natureza não econômica à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas;
b) aos trabalhadores rurais, assim considerados aqueles que, exercendo funções diretamente ligadas à agricultura e à pecuária, não sejam empregados em atividades que, pelos métodos de execução dos respectivos trabalhos ou pela finalidade de suas operações, se classifiquem como industriais ou comerciais;
LEI 5.889/73 Regra Específica para o Trabalhador Rural
Art. 1.º As relações de trabalho rural serão reguladas por esta Lei e, no que com ela não colidirem, pelas normas da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei n. 5.452, de 1.º de maio de 1943.
•• A CF elenca, em seu art. 7.º, os direitos dos trabalhadores rurais.
Parágrafo único. Observadas as peculiaridades do trabalho rural, a ele também se aplicam as Leis n. 605, de 5 de janeiro de 1949; 4.090, de 13 de julho de 1962; 4.725, de 13 de julho de 1965, com as alterações da Lei n. 4.903, de 16 de dezembro de 1965, e os Decretos-leis n. 15, de 29 de julho de 1966; 17, de 22 de agosto de 1966, e 368, de 19 de dezembro de 1968.
Art. 2.º Empregado rural é toda pessoa física que, em propriedade rural ou prédio rústico, presta serviços de natureza não eventual a empregador rural, sob a dependência deste e mediante salário.
Art. 3.º Considera-se empregador rural, para os efeitos desta Lei, a pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que explore atividade agro econômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados.
§ 1.º Inclui-se na atividade econômica referida no caput deste artigo a exploração industrial em estabelecimento agrário não compreendido na Consolidação das Leis do Trabalho.
•• Vide OJ 419 da SDI-1.
§ 2.º Sempre que uma ou mais empresas, embora tendo cada uma delas personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico ou financeiro rural, serão responsáveis solidariamente nas obrigações decorrentes da relação de emprego.
Art. 4.º Equipara-se ao empregador rural a pessoa física ou jurídica que, habitualmente, em caráter profissional, e por conta de terceiros, execute serviços de natureza agrária mediante utilização do trabalho de outrem.
Art. 5.º Em qualquer trabalho contínuo de duração superior a 6 (seis) horas, será obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, observados os usos e costumes da região, não se computando este intervalo na duração do trabalho. Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso
Art. 6.º Nos serviços caracteristicamente intermitentes, não serão computados, como de efetivo exercício, os intervalos entre uma e outra parte da execução da tarefa diária, desde que tal hipótese seja expressamente ressalvada na Carteira de Trabalho e Previdência Social.
HORÁRIO NOTURNO: Hora normal de 60 minutos.
Lavoura: 21h00 as 5h00.
Pecuária: 20h00 às 04h00.
Art. 7.º Para os efeitos desta Lei, considera-se trabalho noturno o executado entre as 21 (vinte e uma) horas de 1 (um) dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte, na lavoura, e entre as 20 (vinte) horas de 1 (um) dia e as 4 (quatro) horas do dia seguinte, na atividade pecuária.
Parágrafo único. Todo trabalho noturno será acrescido de 25% (vinte e cinco por cento) sobre a remuneração normal. Mais vantajoso que a CLT.
Art. 8.º Ao menor de 18 (dezoito) anos é vedado o trabalho noturno.
DESCONTOS PERMITIDOS AO TRABALHADOR RURAL
Art. 9.º Salvo as hipóteses de autorização legal ou decisão judiciária, só poderão ser descontadas do empregado rural as seguintes parcelas, calculadas sobre o salário mínimo:
a) até o limite de 20% (vinte por cento) pela ocupação da morada;
b) até 25% (vinte e cinco por cento) pelo fornecimento de alimentação sadia e farta, atendidos os preços vigentes na região;
c) adiantamentos em dinheiro.
§ 1.º As deduções acima especificadas deverão ser previamente autorizadas, sem o que serão nulas de pleno direito.
§ 2.º Sempre que mais de um empregado residir na mesma morada, o desconto, previsto na letra a deste artigo, será dividido proporcionalmente ao número de empregados, vedada, em qualquer hipótese, a moradia coletiva de famílias.
MORADIA: Art. 9º, § 3º / DESCONTOS: Art. 9º.
§ 3.º Rescindido ou findo o contrato de trabalho, o empregado será obrigado a desocupar a casa dentro de 30 (trinta) dias.
§ 4.º O Regulamento desta Lei especificará os tipos de morada para fins de dedução.
§ 5.º A cessão pelo empregador, de moradia e de sua infraestrutura básica, assim como, bens destinados à produção para sua subsistência e de sua família, não integram o salário do trabalhador rural, desde que caracterizados como tais, em contrato escrito celebrado entre as partes, com testemunhas e notificação obrigatória ao respectivo sindicato de trabalhadores rurais.
Art. 10. A prescrição dos direitos assegurados por esta Lei aos trabalhadores rurais só ocorrerá após 2 (dois) anos de cessação do contrato de trabalho.
Parágrafo único. Contra o menor de 18 (dezoito) anos não corre qualquer prescrição.
Art. 11. Ao empregado rural maior de 16 (dezesseis) anosé assegurado salário mínimo igual ao do empregado adulto.
• Vide art. 7.º, XXXIII, da CF.
Parágrafo único. Ao empregado menor de 16 (dezesseis) anos é assegurado salário mínimo fixado em valor correspondente à metade do salário mínimo estabelecido para o adulto
OJ 38 – SDI – 1, TST;
38. Empregado que exerce atividade rural. Empresa de reflorestamento. Prescrição própria do rurícola. (Lei n. 5.889, de 8-6-1973, art. 10, e Decreto n. 73.626, de 12-2-1974, art. 2.º, § 4.º.) O empregado que trabalha em empresa de reflorestamento, cuja atividade está diretamente ligada ao manuseio da terra e de matéria-prima, é rurícola e não industriário, nos termos do Decreto n. 73.626, de 12 de fevereiro de 1974, art. 2.º, § 4.º, pouco importando que o fruto de seu trabalho seja destinado à indústria. Assim, aplica-se a prescrição própria dos rurícolas aos direitos desses empregados.
•• Republicada no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho de 16-11-2010. 
OJ 315 – SDI – 1, TST;
315. Motorista. Empresa. Atividade predominantemente rural. Enquadramento como trabalhador rural. É considerado trabalhador rural o motorista que trabalha no âmbito de empresa cuja atividade é preponderantemente rural, considerando que, de modo geral, não enfrenta o trânsito das estradas e cidades.
BOIA FRIA: Art. 14, parágrafo único, LEI 5.889/73.
Art. 14. Expirado normalmente o contrato, a empresa pagará ao safrista, a título de indenização do tempo de serviço, importância correspondente a 1/12 (um doze avos) do salário mensal, por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias.
Parágrafo único. Considera-se contrato de safra o que tenha sua duração dependente de variações estacionais da atividade agrária.
ALTOS EMPREGADOS: Art. 62, CLT; Súmula 269, TST.
Diretor, Gestão, Mando. Se não existir subordinação jurídicaRelação de emprego suspensa.
Art. 62. Não são abrangidos pelo regime previsto neste Capítulo:
I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados;
• Vide art. 7.º, VII, da CF.
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial.
•• Caput e incisos com redação determinada pela Lei n. 8.966, de 27-12-1994.
• Vide Súmula 287 do TST.
Parágrafo único. O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento).
Súmula 269, TST. Diretor eleito. Cômputo do período como tempo de serviço
O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo de serviço desse período, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente à relação de emprego.
EMPREGADO DOMÉSTICO
Requisitos: SHOPP + Finalidades: a) Não pode gerar lucro ao empregador; b) Trabalho realizado no âmbito residencial.
Conceito: Aqueles que prestam serviços de natureza não econômica à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, mantendo a subordinação jurídica, habitualidade, onerosidade, pessoalidade e pessoa física.
Cuidado: A CLT não se aplica aos trabalhadores domésticos, porém poderá ser utilizada interpretação sistêmica, de maneira a suprir o que a Lei 5859/72, vide projeto de lei dos empregados domésticos.
Empregador: Somente Pessoa Física.
Art. 7º, a, CLT.
CLT, Art. 7. º Os preceitos constantes da presente Consolidação, salvo quando for, em cada caso, expressamente determinado em contrário, não se aplicam:
a) aos empregados domésticos, assim considerados, de um modo geral, os que prestam serviços de natureza não econômica à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas;
Art. 7º, parágrafo único.CF/88.
CF/88, Art. 7º, Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social.
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 72 – 03/04/2013 – Publicação
De 9 incisos, a EC 72 acrescenta mais 9 incisos como direitos para os domésticos, quando na realidade, para haver igualdade entre trabalhadores urbanos, rurais e domésticos, bastaria alterar o caput do art. 7º, CP e eliminar o seu parágrafo único.
EC 72/2013 - EMPREGADOS DOMÉSTICOS - DIREITOS TRABALHISTAS - COM APLICAÇÃO IMEDIATA
Salário mínimo;
Irredutibilidade salarial, salvo disposto em convenção ou acordo coletivo;
Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que recebem remuneração variável;
13º salário;
Proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
Jornada de trabalho não superior a 8 horas diárias e 44 semanais, facultada a compensação de horários e redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
Repouso Semanal Remunerado - RSR, preferencialmente aos domingos;
Hora extra (percentual mínimo de 50%);
Férias anuais remuneradas + 1/3;
Licença à gestante de 120 dias, sem prejuízo do emprego e do salário;
Licença-paternidade;
Aviso prévio proporcional (no mínimo de 30 dias).
Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança
Aposentadoria
Reconhecimento de convenções e acordos coletivos de trabalho
Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil
Proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência
Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos.
Integração à Previdência Social
EC 72/2013 - EMPREGADOS DOMÉSTICOS - DIREITOS TRABALHISTAS - SEM APLICAÇÃO IMEDIATA
Relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
Seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
FGTS;
Adicional noturno;
Salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;
Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 anos de idade em creches e pré-escolas;
Seguro contra acidentes de trabalho (SAT), a cargo do empregador, sem excluir indenização a que está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.
Lei 5.859/72 - 
Lei 5859/72, Art. 1.º Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, aplica-se o disposto nesta Lei.
Quantos dias? Três dias ou mais A concentração de horas em dois dias configura-se como uma forma de exploração 24 horas.
CF/88, Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.
Diarista: Não é a quantidade de dias que direciona a análise para o reconhecimento da relação de emprego
Descontos ao Empregado Doméstico: Lei 5.859/72
Art. 2.º-A. É vedado ao empregador doméstico efetuar descontos no salário do empregado por fornecimento de alimentação, vestuário, higiene ou moradia.
•• Caput acrescentado pela Lei n. 11.324, de 19-7-2006.
§ 1.º Poderão ser descontadas as despesas com moradia de que trata o caput deste artigo quando essa se referir a local diverso da residência em que ocorrer a prestação de serviço, e desde que essa possibilidade tenha sido expressamente acordada entre as partes.•• § 1.º acrescentado pela Lei n. 11.324, de 19-7-2006.
§2.º As despesas referidas no caput deste artigo não têm natureza salarial nem se incorporam à remuneração para quaisquer efeitos.
•• § 2.º acrescentado pela Lei n. 11.324, de 19-7-2006.
Art. 3.º O empregado doméstico terá direito a férias anuais remuneradas de 30 (trinta) dias com, pelo menos, 1/3 (um terço) a mais que o salário normal, após cada período de 12 (doze) meses de trabalho, prestado à mesma pessoa ou família.
•• Artigo com redação determinada pela Lei n. 11.324, de 19-7-2006.
•• De acordo com o art. 5.º da Lei n. 11.324, de 19-7-2006, o disposto neste artigo aplica-se aos períodos aquisitivos iniciados após a data de sua publicação, no Diário Oficial da União de 20-7-2006.
Art. 3.º-A. É facultada a inclusão do empregado doméstico no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, de que trata a Lei n. 8.036, de 11 de maio de 1990, mediante requerimento do empregador, na forma do regulamento. 
•• Artigo acrescentado pela Lei n. 10.208, de 23-3-2001.
•• A Lei n. 11.324, de 19-7-2006, propôs nova redação para este artigo, porém teve seu texto vetado.
Art. 4.º Aos empregados domésticos são assegurados os benefícios e serviços da Lei Orgânica da Previdência Social, na qualidade de segurados obrigatórios.
• Previdência Social: vide Lei n. 8.213, de 24-7-1991, regulamentada pelo Decreto n. 3.048, de 6-5-1999.
Art. 4.º-A. É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa da empregada doméstica gestante desde a confirmação da gravidez até 5 (cinco) meses após o parto.
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26/08/2013 - AULA 09 – SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO SHOPP
EMPREGADOR – Art. 2º, CLT. TOMADOR DE SERVIÇO.
• Existem relações de trabalho onde não se configura a relação de emprego, haja vista a não existência dos requisitos para tal.
• O empregador buscando o lucro. Tenta mascarar a relação de trabalho para que não seja considerada uma relação de emprego. Vide aluguel de cadeira em salões de cabeleireiros.
Sempre observar o Princípio da Primazia da Realidade.
• Relação existente entre empregado e empregador, deve sempre ser contextualizada, buscando identificar-se os requisitos com profundidade.
CLT, Art. 2.º Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
• Vide art. 3.º da Lei n. 5.889, de 8-6-1973 (Rural).
• Vide arts. 50 a 54 da Lei Complementar n. 123, de 14-12-2006 (microempresas e empresas de pequeno porte).
PODERES:
a) Comando / Controle / Fiscalização: do trabalho que será executado. Escolha da atividade.
b) Regulamentar / Regramento: Fluxo da produção, Horários de produção, terceirização de parte da atividade.
c) Disciplinar: Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Advertência Verbal: 
Advertência por Escrito: 
Suspensão: 
Demissão: 
EMPRESA X ESTABELECIMENTO
• Unidade Produtiva em seus diversos aspectos (Marca, Fornecedores, Empregados, Máquinas e Clientes) x Lugar geográfico de existência.
RESPONSABILIDADE
• Se o agente se beneficia do trabalho de um terceiro ele tem responsabilidade.
Direito a horas-extras, quantificação das horas-extras e execução. Vez que o tomador de serviços obtém resultados com a mão de obra empregada, ele tem responsabilidade para com o prestador de serviços.
CLT, art. 2º, § 1.º Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
• Vide art. 4.º da Lei n. 5.889, de 8-6-1973 (Rural).
EQUIPARAÇÃO / GRUPO ECONÔMICO (Art. 2º, § 2º, CLT): Súmula 129, TST.
• Grupo Itaú Banco Itaú + Itaú Cartão de Crédito + Itaú Financeira.
Secretária de consultório para vários médicos Pode acionar qualquer um deles, a responsabilidade será solidária, pois todos se beneficiaram do trabalho executado pelo prestador de serviço.
CLT, Art. 2º, § 2.º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.
• Vide Súmulas 93, 129 e 239 do TST.
TST – Súmula 129. Contrato de trabalho. Grupo econômico
A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.
ATIVIDADE ECONÔMICA = LUCRO
Os consórcios empresariais respondem solidariamente em casos eventuais de danos eventuais.
Ver empregador urbano, rural e doméstico.
28/08/2013 - AULA 10 – SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO - EMPREGADOR
RESPONSABILIDADE
Responsabilidade solidária: As atividades empresariais sofrem mudanças que as vezes dificultam o direcionamento da responsabilização dos eventuais danos ao trabalhador. Quem se beneficia do trabalho do empregado, será responsável por eventuais.
SUCESSÃO TRABALHISTA – Art. 10 / 448, CLT Diz respeito ao empregador.
Art. 10. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.
•• Vide OJ 408 da SDI-1
Art. 448. A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
O sucessor, aquele que permanece empregador na empresa, será responsabilizados pelos danos eventuais ao trabalhador. Não se aplica a CLT para o trabalhador rural, mas permanece a obrigação sucessória.
Na aquisição e união de empresas fica fácil identificar a responsabilidade. Quando a empresa encerra suas atividades e outra continua com a atividade empresarial, deve ser analisado: Se a empresa que se estabelece na mesma atividade, herda o passivo e o créditos, utiliza os mesmos empregados, equipamentos e clientes, haverá sucessão trabalhista.
Empresas que param de funcionar e outras que se estabelecem com novos equipamentos e novos sócios, embora se utilizem de alguns empregados, não haverá sucessão trabalhista.
Identificar a sucessão trabalhista é tarefa difícil.
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA – DPJ
Permite que se desconsidere a empresa e se busque a responsabilidade dos sócios para que se possa apurar o passivo trabalhista.
RELATIVIZAÇÃO DA RESPONSABILIDADE – Art. 141, II, Lei 11.101/2005.
Quem compra bens de empresas, deve tomar cuidado com o passivo trabalhista e outros débitos.
Art. 141. Na alienação conjunta ou separada de ativos, inclusive da empresa ou de suas filiais, promovida sob qualquer das modalidades de que trata este artigo:
I - todos os credores, observada a ordem de preferência definida no art. 83 desta Lei, sub-rogam-se no produto da realização do ativo;
II - o objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, inclusive as de natureza tributária, as derivadas da legislação do trabalho e as decorrentes de acidentes de trabalho.
• Dispõem sobre acidentes do trabalho a Lei n. 8.213, de 24-7-1991, e o Decreto n. 3.048, de 6-5-1999.
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02/09/2013 - AULA 11 – SEMANA 05
CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO – Art. 442 a 510, CLT
CONCEITO:
Acordo de vontades, tácito ou expresso, pelo qual uma pessoa física coloca seus serviços para uma pessoa física ou jurídica, sendo estes serviços pessoais,não eventuais e subordinados.
Individual: Pessoa a pessoa.
Tácito: Os atos das partes demonstram que a relação se dá de determinada forma.
Simples:
CARACTERÍSTICAS: 
Natureza Jurídica: Direito Privado. O ente público tem profundo interesse na relação de trabalho em face da manutenção da paz social mediante emprego. Vide hipossuficiência do trabalhador.
Sinalagmático: Estabelece direitos e deveres para ambas as partes. Obrigações contrárias e equivalentes.
Consensual: Acordo de vontades. Ninguém é obrigado a trabalhar ou dar emprego para outrem.
Intuito Personae: Pessoalidade, caráter personalíssimo.
Trato Sucessivo: Necessidade continua do trabalhador inserida na atividade econômica. Habitualidade.
Alteridade Riscos: Os riscos sempre existirão para o empregador, não correndo o empregado de risco algum.
Complexo Com outros contratos: Contratos aliados a contratos de locação de imóveis no local de trabalho.
Comum / Especial Regramentos: contrato de trabalho com exclusividade
ELEMENTOS: Art. 104, CC:
a) Agente Capaz: Capacidade civil para firmar o negócio jurídico
Empregador: 18 anos (maioridade Civil).
Empregado: 16 anos (salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos).
Art. 7º, XXXIII, CF - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 (dezoito) e de qualquer trabalho a menores de 16 (dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos;
Obs.: Proteção ao menor Art. 402/441, CLT.
Art. 402, CLT - Considera-se menor para os efeitos desta Consolidação o trabalhador de 14 (quatorze) até 18 (dezoito) anos.
b) Objeto Lícito: Se o objeto da atividade empresarial é ilícito
Trabalho Ilícito: Atividade empresarial contrária a Lei. É nulo o contrato de trabalho.
Trabalho Proibido: A lei proíbe para determinados grupos de trabalhadores.
Obs.: OJ 199 SDI-I, TST Jogo do bicho. Contrato de trabalho. Nulidade. Objeto ilícito.
É nulo o contrato de trabalho celebrado para o desempenho de atividade inerente à prática do jogo do bicho, ante a ilicitude de seu objeto, o que subtrai o requisito de validade para a formação do ato jurídico.
c) Forma Prescrita ou não defesa em Lei (proibida pela Lei):
Forma Tácita ou expressa.
Exemplo: Administração Pública Súmula 363 e 430, TST.
Súmula 363, TST - Contrato nulo. Efeitos. A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2.º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS.
•• Redação determinada pela Resolução n. 121, de 28-10-2003.
Súmula 430, TST – Administração Pública Indireta. Contratação. Ausência de concurso público. Nulidade. Ulterior privatização. Convalidação. Insubsistência do vício. Convalidam-se os efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo por ausência de concurso público, quando celebrado originalmente com ente da Administração Pública Indireta, continua a existir após a sua privatização.
Outra modulação no entendimento: trabalhador em empresa pública sem concurso, que continuou a prestar serviços quando da privatização, não poderá ser dispensado sob a alegação de nulidade do anterior.
CF, Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
•• Caput com redação determinada pela Emenda Constitucional n. 19, de 4-6-1998.
• Vide Súmula Vinculante 13 do STF.
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
•• Inciso I com redação determinada pela Emenda Constitucional n. 19, de 4-6-1998.
• Vide Súmula 686 do STF.
• A Lei n. 8.730, de 10-11-1993, estabelece a obrigatoriedade da declaração de bens e rendas para o exercício de cargos, empregos e funções nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
•• Inciso II com redação determinada pela Emenda Constitucional n. 19, de 4-6-1998.
• Vide Súmula 685 do STF.
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;
• Disposição igual na Lei n. 8.112, de 11-12-1990, art. 12.
ADCT, Art. 19. Os servidores públicos civis da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da administração direta, autárquica e das fundações públicas, em exercício na data da promulgação da Constituição, há pelo menos cinco anos continuados, e que não tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37, da Constituição, são considerados estáveis no serviço público.
§ 1.º O tempo de serviço dos servidores referidos neste artigo será contado como título quando se submeterem a concurso para fins de efetivação, na forma da lei.
§ 2.º O disposto neste artigo não se aplica aos ocupantes de cargos, funções e empregos de confiança ou em comissão, nem aos que a lei declare de livre exoneração, cujo tempo de serviço não será computado para os fins do caput deste artigo, exceto se se tratar de servidor.
§ 3.º O disposto neste artigo não se aplica aos professores de nível superior, nos termos da lei.
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09/09/2013 - AULA 11 – SEMANA 06
NULIDADES: Absoluta e Relativa
NULIDADE ABSOLUTA: Trabalhador contratado para plantação de maconha.
Ex-Ofício Ordem Pública:
Não convalida com tempo:
Não produz efeitos:
Não pode ser suprida / emendada:
Efeitos ex-tunc (retroage ao início):
NULIDADE RELATIVA: Trabalhador menor contratado para trabalho noturno ou trabalho proibido para determinado grupo de trabalhadores.
Não pode ser ex-oficio;
Pode ser suprida;
Convalida com o tempo;
Efeitos ex-nunc (daí para frente):
PRINCÍPIOS PARA APLICAÇÃO DAS NULIDADES NO DIREITO DO TRABALHO
INSTRUMENTALIDADE: Privilegia o resultado art. 244 e 154, CC. O contrato é mantido, mesmo quando a idade é falsificada para se iniciar o trabalho mais cedo.
Art. 154. Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.
Art. 244. Quando a lei prescrever determinada forma, sem cominação de nulidade, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.
PREJUÍZO: art. 794, CLT / art. 249, § 1º, CPC Manifesto prejuízo para as partes.
Art. 794. Nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho só haverá nulidade quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes.
• Vide Súmula 427 do TST.
Art. 249. O juiz, ao pronunciar a nulidade, declarará que atos são atingidos, ordenando as providências necessárias, a fim de que sejam repetidos, ou retificados.
•• Vide arts. 327 e 560 do CPC.
§ 1.º O ato não se repetirá nem se lhe suprirá a falta quando não prejudicar a parte.
PROTEÇÃO: art. 796, CLT Celeridade / Economia. Traz resultado positivo para ambas as partes.
Art. 796. A nulidade não será pronunciada:
a) quando for possível suprir-se a falta ou repetir-se o ato;
b) quando arguida por quem lhe tiver dado causa.
CONVALIDAÇÃO: art. 795, CLT Deve ser invocado na primeira oportunidade processual sob pena de preclusão.
Art. 795. As nulidades não serão declaradassenão mediante provocação das partes, as quais deverão argui-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos.
§ 1.º Deverá, entretanto, ser declarada ex officio a nulidade fundada em incompetência de foro. Nesse caso, serão considerados nulos os atos decisórios.
§ 2.º O juiz ou Tribunal que se julgar incompetente determinará, na mesma ocasião, que se faça remessa do processo, com urgência, à autoridade competente, fundamentando sua decisão.
UTILIDADE: art. 797 e 798, CLT Aproveita os atos processuais ao máximo.
Art. 797. O juiz ou Tribunal que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se estende.
Art. 798. A nulidade do ato não prejudicará senão os posteriores que dele dependam ou sejam consequência
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11/09/2013 - AULA 12 – SEMANA 06
DURAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
Quando o trabalho do PS é usufruído pelo TS Princípio da Continuidade.
REGRA: Súmula 212, STJ. Cobradas em prova, mas raros na vida prática.
Princípio da Continuidade: Trabalho;
Princípio da Continuidade: Empresa;
Súmula 212, TST. Despedimento. Ônus da prova: O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado.
Contrato de trabalho de forma tácita: Não há contrato verbal nem registro na CTPS.
Art. 443. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.
• Vide Lei n. 9.601, de 21-1-1998, regulamentada pelo Decreto n. 2.490, de 4-2-1998, sobre contrato de trabalho por prazo determinado.
Contrato de Trabalho Prazo determinado
§ 1.º Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada.
•• Antigo parágrafo único passado a § 1.º pelo Decreto-lei n. 229, de 28-2-1967.
Requisitos de validade do Contrato de Trabalho Prazo determinado.
§ 2.º O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando:
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo;
b) de atividades empresariais de caráter transitório;
c) de contrato de experiência.
•• § 2.º acrescentado pelo Decreto-lei n. 229, de 28-2-1967.
• Vide art. 37, IX, da CF.
Situações de Exceção: Contrato de Trabalho por tempo determinado. Insegurança Jurídica.
HIPÓTESES: art. 443, § 2º, CLT
Serviços de natureza transitória;
Atividade Empresarial – Caráter transitório: Ovos de Páscoa, Restaurante de verão, Circo, Teatro, etc.
Contrato de Experiência;
Contrato a prazo por leis específicas: Futebol, Atleta.
Contrato Provisório: Lei 9.601/98.
Forma: Verbal? Tácita?
Há dificuldade de identificar um contrato de trabalho por prazo determinado de forma tácita ou verbal. Por garantia jurídica, há de se firmar o contrato de forma expressa e por escrito.
Prazo: 2 Anos: art. 445, CLT.
Art. 445. O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451.
•• Caput com redação determinada pelo Decreto-lei n. 229, de 28-2-1967.
Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias.
•• Parágrafo único com redação determinada pelo Decreto-lei n. 229, de 28-2-1967. • Vide Súmulas 163 e 188 do TST.
Prorrogação: 1 vez art. 451, CLT.
Art. 451. O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo.
• Vide Lei n. 9.601, de 21-1-1998, sobre contrato de trabalho por prazo determinado. • Vide Súmula 188 do TST.
Sucessão de Contratos: 6 meses art. 452, CLT. Melhor contratar por prazo indeterminado. Para não ser considerado por prazo indeterminado, deve haver um intervalo maior que seis meses para o próximo contrato por prazo determinado,
Art. 452. Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos.
• Vide Súmula 195 do STF.
Ausência Aviso Prévio. Válido para empregado e empregadores A regra seria a de comunicar o empregado 30 dias antes do término do contrato.
Regra: Não cabe aviso prévio nos contratos de prazo determinado, exceto em casos de cláusula assecuratória de direito recíproco de rescisão.
Rescisão antecipada do contrato a prazo determinado: EMPREGADO: art. 479, CLT.
Dano 50% da remuneração ao empregado até o termo do contrato.
Art. 479. Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, e por metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato.
• Vide Súmula 125 do TST.
Parágrafo único. Para a execução do que dispõe o presente artigo, o cálculo da parte variável ou incerta dos salários será feito de acordo com o prescrito para o cálculo da indenização referente à rescisão dos contratos por prazo indeterminado.
Rescisão antecipada: EMPREGADOR: art. 480, CLT.
Dano prejuízos ao empregador (difícil mensurar), advindos da quebra do contrato, até o limite de 50% da remuneração ao empregado até o termo do contrato.
Art. 480. Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.
§ 1.º A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado em idênticas condições.
•• Antigo parágrafo único passado a § 1.º pelo Decreto-lei n. 6.353, de 20-3-1944.
• Vide Súmula 77 do TST.
Cláusula Assecuratória: art. 481, CLT Contrato por prazo Determinado:
Art. 481. Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.
Contratos de prazo determinado só terão direito a aviso prévio se aplicada a cláusula assecuratória do direito recíproco, prevista no art. 481, CLT.
Se qualquer das partes rescindir antes do prazo, aplica-se a regra do contrato de trabalho por prazo indeterminado, ou seja a parcelas normais: Multa de 40% do saldo do FGTS e Aviso Prévio correspondente a trinta dias.
Verbas Rescisórias oriundas da rescisão de contratos:
Indenização oriundas da rescisão de contrato por prazo indeterminado:
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16/09/2013 - AULA 13 – SEMANA 06
DURAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
PRAZO DETERMINADO
Contrato de Experiência: Prazo 90 dias Súmula 188, TST; art. 443, § 2º, CLT e 445, parágrafo único. (Prazo máximo em dias). Contrato de trabalho a prazo.
Momento de adaptação mútuo.
O art. 442 é regra para a não discriminação de mesma atividade.
Expirado o prazo de 90 dias, o contrato segue por prazo indeterminado.
Aplica-se os Art. 479 e 480, CLT Indenização.
Art. 445. O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451.
•• Caput com redação determinada pelo Decreto-lei n. 229, de 28-2-1967.
Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias.
•• Parágrafo único com redação determinada pelo Decreto-lein. 229, de 28-2-1967.
• Vide Súmulas 163 e 188 do TST.
Súmula 188, TST: o contrato de experiência poderá ser prorrogado, desde que respeite o limite máximo de 90 dias. Por uma única vez.
188. Contrato de trabalho. Experiência. Prorrogação O contrato de experiência pode ser prorrogado, respeitado o limite máximo de 90 (noventa) dias
Contrato de Aprendizagem: art. 7º, XXXIII, CF. Menor Aprendiz
Relação Emprego especial: art. 428 a 433, CLT.
Idade: 14/24 Exceto Portador de Necessidade Especial.
Prazo: 2 anos Exceto Portador de Necessidade Especial;
Jornada: 6/8 horas Hora Extra art. 432, CLT;
FGTS: 2%
Não se aplica os Art. 479 e 480, CLT.
Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação.
§ 1.º A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, matrícula e frequência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido sob a orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.
§ 2.º Ao menor aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário mínimo hora.
§ 3.º O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.
§ 4.º A formação técnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho.
§ 5.º A idade máxima prevista no caput deste artigo não se aplica a aprendizes portadores de deficiência.
§ 6.º Para os fins do contrato de aprendizagem, a comprovação da escolaridade de aprendiz portador de deficiência mental deve considerar, sobretudo, as habilidades e competências relacionadas com a profissionalização.
§ 7.º Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto no § 1.º deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a frequência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental.
Art. 429. Os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a 5 % (cinco por cento), no mínimo, e 15 % (quinze por cento), no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional.
§ 1.º-A. O limite fixado neste artigo não se aplica quando o empregador for entidade sem fins lucrativos, que tenha por objetivo a educação profissional.
§ 1.º As frações de unidade, no cálculo da percentagem de que trata o caput, darão lugar à admissão de um aprendiz.
§ 2.º Os estabelecimentos de que trata o caput ofertarão vagas de aprendizes a adolescentes usuários do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) nas condições a serem dispostas em instrumentos de cooperação celebrados entre os estabelecimentos e os gestores dos Sistemas de Atendimento Socioeducativo locais.
Art. 430. Na hipótese de os Serviços Nacionais de Aprendizagem não oferecerem cursos ou vagas suficientes para atender à demanda dos estabelecimentos, esta poderá ser suprida por outras entidades qualificadas em formação técnico-profissional metódica, a saber:
I - Escolas Técnicas de Educação;
II - entidades sem fins lucrativos, que tenham por objetivo a assistência ao adolescente e à educação profissional, registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
§ 1.º As entidades mencionadas neste artigo deverão contar com estrutura adequada ao desenvolvimento dos programas de aprendizagem, de forma a manter a qualidade do processo de ensino, bem como acompanhar e avaliar os resultados.
§ 2.º Aos aprendizes que concluírem os cursos de aprendizagem, com aproveitamento, será concedido certificado de qualificação profissional.
§ 3.º O Ministério do Trabalho e Emprego fixará normas para avaliação da competência das entidades mencionadas no inciso II deste artigo.
Art. 431. A contratação do aprendiz poderá ser efetivada pela empresa onde se realizará a aprendizagem ou pelas entidades mencionadas no inciso II do art. 430, caso em que não gera vínculo de emprego com a empresa tomadora dos serviços.
Art. 432. A duração do trabalho do aprendiz não excederá de 6 (seis) horas diárias, sendo vedadas a prorrogação e a compensação de jornada.
§ 1.º O limite previsto neste artigo poderá ser de até 8 (oito) horas diárias para os aprendizes que já tiverem completado o ensino fundamental, se nelas forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica.
§ 2.º (Revogada pela Lei n. 10.097, de 19-12-2000.)
Art. 433. O contrato de aprendizagem extinguir-se-á no seu termo ou quando o aprendiz completar 24 (vinte e quatro) anos, ressalvada a hipótese prevista no § 5.º do art. 428 desta Consolidação, ou ainda antecipadamente nas seguintes hipóteses:
I - desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz;
II - falta disciplinar grave;
III - ausência injustificada à escola que implique perda do ano letivo; ou 
IV - a pedido do aprendiz.
Parágrafo único. (Revogado pela Lei n. 3.519, de 30-12-1958.)
§ 2.º Não se aplica o disposto nos arts. 479 e 480 desta Consolidação às hipóteses de extinção do contrato mencionadas neste artigo.
Contrato de Safra: art. 14, parágrafo único, Lei 5.889/73.
Depende da necessidade de mão de obra extra para a colheita de determinada safra específica.
Empregado Rural / Safrista
Estacionais / Sazonais
Contrato por Obra Certa: Lei 2.959/56.
É melhor contratar pela CLT, em face do desuso.
Contrato com previsão aproximada
OJ 191, SDJ-1, TST;
191. Contrato de empreitada. Dono da obra de construção civil. Responsabilidade. (Nova redação) Diante da inexistência de previsão legal específica, o contrato de empreitada de construção civil entre o dono da obra e o empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma empresa construtora ou incorporadora. •• Redação determinada pela Resolução n. 175, de 24-5-2011.
Pouca Utilização;
Contrato Provisório: Lei 9.601/98.
Trabalhador Provisório com contrato de trabalho com prazo determinado. Tentativa de criar novos postos de trabalho em face da diminuição de custo, mas acabam por colocar em risco os postos de trabalho por contrato indeterminado.
Contrato escrito
Instrumento Coletivo: Sindicato ACT / CCT; (Acordo / Convenção Coletivo de Trabalho).
Prazo: 2 anos;
Indenização por rescisão pactuado pelas partes; Não se aplica art. 479 e 480, 
Pouco Uso (Lei Morta, de pouca utilização prática, pois o Sindicato não concorda em face da facilidade de contratação por prazo determinado).
LEI N. 9.601, DE 21 DE JANEIRO DE 1998
Art. 1.º As convenções e os acordos coletivos de trabalho poderão instituir contrato de trabalho por prazo determinado, de que trata o art. 443 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, independentemente das condições estabelecidas em seu § 2.º, em qualquer atividade desenvolvida pela empresa ou estabelecimento, para admissões que representem acréscimo no número de empregados.
§ 1.º As partes estabelecerão, na convenção ou acordo coletivo referido neste artigo:
I - a indenização para as hipóteses de rescisão antecipada do contrato de que trata este artigo, por iniciativa do empregador ou do empregado, não se aplicando o disposto nos arts. 479 e 480 da CLT;
II - as multas pelo descumprimento de suas cláusulas.
§ 2.º Não se aplica ao contrato de trabalho previsto neste artigo o disposto no art. 451 da CLT.
§ 3.º (Vetado.)

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