Buscar

ANTIBIÓTICOS INIBIDORES DA SÍNTESE PROTÉICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

ANTIBIÓTICOS INIBIDORES DA SÍNTESE PROTÉICA (BACTERICIDAS)
INIBIÇÃO DA SUBUNIDADE 30S DO RIBOSSOMA 
Aminoglicosídeos, Tetraciclina, Espectinomicinas, glicilciclinas
INIBIÇÃO DA SUBUNIDADE 50S DO RIBOSSOMA
Cloranfenicol, Macrolídeos, Lincosaminas, Oxazolidinonas, estreptogramina
	AMINOGLICOSÍDEOS (Streptomyces)
	Interagem com a porção 30s do ribossomo provoca leitura incorreta do código do RNAm – intracelular (muito polar, depende da porina para entrar)
	BACTERICIDA – o extermínio das bactérias depende da concentração [↑] = ↑ taxa de destruição. CMI [10]
Efeito pós-antibiótico: persistência da atividade bactericida residual após a queda da [sérica] abaixo das [CMI]
USO RESTRITO intra-hospitalar 
	Uso: sistêmico parenteral, uso tópico, uso local (TGI) oral
Efeito bactericida + efeito pós-anibiótico = dose única diária
	Espectro: Bactérias Gram negativas aeróbias (dependente de Oxigênio)
Principais utilizados
	Principais: Amicacina, Gentamicina (S), Neomicina (tópica: local), Paramomicina (Oral: intestinal), Estreptomicina (S)
	Distribuição: Osso, fígado, baço, rim (100x), ouvido, Liq sinovial, pleural, peritoneal e pericárdio.
Endolinfa e perilinfa do ouvido interno (otoxicidade) 
NÃO: SNC, olhos e tec. Adiposo
Categoria C 
Absorçã: Ph 6-8, pouco no TGI, [30-90min]
	Eliminação: Filtração renal (forma ativa)
Não sofrem metabolização
Doses reguladas de acordo com Depuração creatina 24-48h (7-10 dias)
Meia vida: 2-3h
Excreção total: 20-30 dias
	Penetração celular:
ME: Porinas – transporte passivo (auxílio Mg)
MI: depende de O2 (Fase I) – transporte ativo
Meio hiperosmolar interfere na passagem (pode se combinar com cátions e se inativar), redução O2 e Ph
Intracelular: Alvo sítio específico (Ribossomo 30s) (Fase II) – rápida
	Mecanismo de ação:
Bloqueio do início da síntese
Bloqueio da translocação (terminação prematura da ptn)
Incorporação de aa incorretos (ptn erradas > bactérias defeituosas)
Desorganização da estrutura da membrana citoplasmática >> desequilíbrio osmótico >> lise celular 
	Associação com Beta-lactâmicos: Porinas resistentes AMG (somação)
Sinérgico >> 1° Beta-lactâmico (favorece a penetração do AMG – destruição parede celular)
Antagonista >> 1° AMG (induz alteração de ptn, principalmente PLP, com isso a Penicilina não consegue agir)
Gram + aeróbios, bacilos Gram – aeróbios
Adm: separadamente (precipitação)
	Resistência: Absorção diminuída (mutação Porinas); Bomba de efluxo; modificação Ribossomo alvo; produção de enzimas inativadoras (transferases)
	Uso clínica: ITU, endocardite bacteriana, Tuberculose (streptomicina), Sepse, Otite externa, Infec. Hospitalares graves Gram -, Inf. Pulmonares (via inalatória), profilaxia de cirurgias 
	Efeitos colaterais: NEFROTÓXICO (proteinúria e necrose tubular), NEUROTÓXICO (redução permeabilidade de cálcio>> redução liberação de NT>> bloqueio neuromuscular >> paralisia respiratória) (reversíveis), OTOTÓXICO (lesão cocléa, vestibular) (irreversível)
Dependetes Concentração e Tempo
	Nefrotoxicidade
Neomicina, gentamicina: mais
Streptomicina: menos
Ototoxicidade
Coclear: Amicacina, neomicina
Vestibular: Estreptomicina, gentamicina
Vestibular e coclear: Tobramicina
Neurotoxicidade
Neomicina, amicacina, gentomicina: mais
Netilmicina: menos
	AMICACINA 
	GENTOMICINA 
	Mais resistente e estável as enzimas 
Maior potência bactérias resistentes 
	Maior potência bactérias sensíveis 
	GRAM negativas: Acinetobacter; Citrobacter; Enterobacter; E. coli; Klebsiella; Proteus; Morganella; P. aeruginosa; Yersinia enterocolitica 
OBS: O tempo total acima do limiar é maior com múltiplas doses menores do fármaco do que com uma única dose maior 
Doses únicas diárias diminui os efeitos colaterais 
Duração do tratamento deve ser mínima 
	LINCOSAMINAS e CLINDAMICINA
	Mecanismo de ação: ANAEROBICIDAS – BACTERIOSTÁTICO 
Antimicrobiana: liga-se de forma reversível com a subunidade 50s ribossomal, inibindo a síntese proteica.
Imunoestimuladora: Acelerando a quimiotaxia e fagocitose dos leucócitos 
Atuam muito próximos ao sítio de ligação dos macrolídeos (pode ocorrer inibição por conta do bloqueio por tamanho) se adm em conjunto.
	Resistência: Mutação sítio alvo no ribossomo; modificação receptor por uma metilase de expressão constitutiva; inativação enzimática. 
Cruzada com macrolídeos 
	Espectro de ação: Aeróbios Gram (+): Staphylococcus, Streptococcus
Anaeróbios Gram (+) e (-): incluindo B. fragilis, Fusobacterium, Clostridium perfringens
Outros: toxoplasma gondii, Plasmodium vivax, P. falciparum, Actynomyces israelli.
GRAM (-) aeróbias resistentes 
Clostridium ®
Protozoário: T. gondii, Plasmodium
Fungo: Pneumocystis
	Distribuição: Bile, osso, escarro, fluido pleural e próstata (não serve para prostatites Gram – aeróbios)
NÃO PASSA BHE
Categoria B 
	Excreção: Fezes e Bile (5 dias)
Metabolização: Hepática
	Indicação: Infecção B. fragillis (intra-abdominais, abscesso pélvico e aborto séptico); Osteomielite; alérgicos Beta-lactâmicos; Pneumonia por aspiração grave abscesso pulmonar.
Infecção Estreoptococus A (faringite, fascite necrosante, miosite e choque tóxico), Profilaxia endocardites.
Encefalite.
	Efeitos adversos: colite pseudomembranosa (C. difficile), reação alérgica (febre exantemas), Hepatotoxicidade (elevação de aminotransferase), supressão medular (neutropenia e trombocitopenia), gosto metálico, bloqueio neuromuscular, arritmias (se adm muito rápido)
Categoria B (seguro), mas se concentra leite (amamentação suspender)
	CLORANFENICOL
	BACTERIOSTÁTICO e BACTERICIDA (H. influenza, N. meningitidis e S. pneumoniae)
	Mecanismo de ação: liga-se a subunidade 50s ribossômica no local da peptiltransferase e inibe a reação de transpeptidação que seria feita pela peptil transferase, inibindo a síntese proteica. Pode inibir síntese proteica mitocondrial (efeito colateral mamíferos) – cél hematopoiética sensíveis 
Reservado para infecções graves, limitado devido a sua toxicidade 
Causa graves discrasias sanguíneas 
Pode haver competição com clindamicina e macrolídeos 
	Resistências: Enzima acetiltransferase que inativa o fármaco; redução permeabilidade; mutação para insensibilidade dos ribossomos. 
	Espectro de ação: GRAM (+ e -): AERÓBIOS e ANAERÓBIOS (não pega MARS)
Gram (+): S. pyogenes, agalactide, pneumoniae; S.aureus
Gram (-): H. influenza; N. meningitides, gonorrhoeae; Brucella; Bortella; E. coli; Klebisiella; Proteus; shigella; salmonella
Anaeróbios: coco (+); clostridium, bastonetes (-) B. fragillis
Outros: V. cholerae; mycoplasma; Rickettsia; Chlamydia 
P. aeruginosa ®
Shigella e Salmonella ® 
	Reservado para infecções graves, limitado devido a toxicidade
	Distribuição: Fluidos, bile, BHE (que melhor passa), placenta, polimorfonucleares
Eliminação: Renal (90%) 
	Indicação: Infecção H. influenza; Meningite; Abscesso cerebral (única droga usada); Infecções graves (intra-abdominais, bacteriodes); Salmonela; Infecções por Riquetisia.
	Efeito colateral: Supressão medular; Anemia aplasia inexplicável; Síndrome cinzenta do recém-nato(deficiência na conjugação com ácido glicurônico, havendo acúmulo do farmaco); reações gastrointestinais; candidíase oral e vaginal; Toxicidade Hematológica(efeito tóxico dose dependente – anemia, leucopenia ou trombocitopenia) 
Inibe P450, interação medicamentosa 
Ocorrem por inibição da síntese ptn nas membranas mitocondriais 
	MACROLÍDEOS
	Mecanismo de ação: se ligam reversivelmente a subunidade 50s do ribossomo bacteriano e inibem a síntese de proteínas RNA dependentes. 
Antimicrobiana: Ação BACTERIOSTÁTICA e BACTERICIDA (altas doses)
Imunomodeladores: anti-nflamatórios (quimiotaxia, citocinas) e anti-secretor (redução de muco, inflamação crônica VAS)
Efeitos anti-tumoras: anti-proliferativo
Modificador dos fatores de virulência bacteriana: adesão, produção de enzimas e toxinas, e mobilidade
	Espectrode ação: GRAM (+), cocos GRAM (-), bactérias atípicas e ANAERÓBIOS
	Uso: Eritromicina 1 (6h – muito efeito colateral – NÃO se usa mais), Claritromicina 1 (12h, menos efeito colateral), azitromicina 3 (24h)
Disponível Grupo 1 e 3
VO ou IV
	Resistências: mutação para insensibilidade dos ribossomos; hidrólise por esterases; efluxo por bomba ativa; redução da permeabilidade
	Indicação: vias respiratórias (efeito anti-secretor) e DST, Inf de pele e tecidos moles, Pneumonia atípica, H.pylori, 
	Espectro limitado, interação medicamentosa e efeitos colaterais
	Efeito colateral: GI, SNC (dor de cabeça), interação medicamentosa, infecções por cândida e clostridium (colite pseudomembranosa)
A resistência S. pneumoniae a macrolídeos frequentemente coexiste com a resistência a Penicilina
Alternativa Beta-lactâmicos – Infecções Respiratórias 
	Eritromicina (6h) grupo 1
	Claritromicina (12h) grupo 1
	Azitromicina (24h) Grupo 3
	Não se usa mais (natural)
	Ideal vias respiratórias 
	Melhor droga para DST
	
 Alternativa Penicilina: Sífilis, Tétano, infecções Staphylococcus e Streptococcus 
Mycoplasma pneumoniae, coqueluche difteria
	
Infecções VAI, VAS
Piodermites 
	Supera Claritromicina:
Tolerante GI 
Alta disponibilidade (não tem interferência alimentar) 
Espectro de atividade amplo
Efeito pós antibiótico 4-5dias
	Se concentra 100x mais GRAM +
Gram (+ e -) aeróbias, Coco Gram (-) 
Não pega anaeróbios
	Gram (+ e -) aeróbias, Coco Gram (-) 
H. influenza, Mycobacterias atípicas, H.pylori
Mais ativa contra bactérias atípicas: clamídiaa, micoplasma e legionela 
	Gram (+) Baixo 
Pouca atividade Staphylo e Strepto
Gram (-) amplo
4x H. influenza, E. coli, Morxella catarrhalis; Neisseria; Legionella; Shigella; H. pylori
Patógenos geniturinários 
Chlamydia, N. gonorrhoeae, G. vaginalis, U. urealyticum 
** Não pega T.vaginalis
Melhor para DST bacteriano 
Profilaxia vítimas de estupro
Sífilis (alergia Penicilina)
	Não passa BHE
Passa placenta e leite 
Eliminação Bile e rim
Problemas: ácido inativa, causa gastrointerites (estimula motilina- aumenta motilidade) e diarreia interação medicamentosa
Surdez 
Estolato de eritromicina pode ser utilizado por crianças 
	Rápida absorção intestinal (não sofre ação suco gástrico) – deve ser adm com alimento (liberação prolongada)
*Sofre metabolismo 1° passagem – metabólito ativo – reduz biodisponibilidade
Eliminação: renal e hepática 
Categoria C
Não passa BHE
	Eliminação: Hepática 
Distribuição: Pulmão, pele, cérvix, escarro, polimorfonucleares
Categoria B
Absorção rápida intestinal (mas não deve ser adm com alimentos e antiácidos)
Não passa BHE
Não tem interação medicamentosa
	
	
	Resistentes: Proteus; Pseudomonas; Mycobacterium tuberculosis
Diferenças
Eritromicina: Hepática, Categoria C
Clatromicina: Categoria C, Renal
Azitromicina: Categoria B, Hepática, não tem interação medicamentosa

Outros materiais