Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Democracia brasileira: de Atenas ao Ocidente Introdução: O presente trabalho é a respeito da trajetória e progresso da Democracia; a contribuição grega, evoluções na forma de se fazer cumprir, passagem ao mundo ocidental e o exercício do poder popular na atualidade brasileira. A discussão a seguir, compõe-se, além desta introdução, de nove tópicos divididos em três capítulos: A origem da Democracia - etimologia da palavra, origem e como sucedeu o surgimento; Transição ao Ocidente – a transição da democracia e cultura grega para o Ocidente – e, A Democracia no âmbito brasileiro – as fases da Democracia no Brasil e a opinião popular de como ela se articula nos dias atuais. A metodologia usada foi a pesquisa bibliográfica, enriquecida com a opinião popular, consulta em sites online e documentários sobre o tema – todos detalhados na guia ‘Referências’. Capítulo 1: A origem da Democracia 1.1 Origem e definição da palavra O termo ‘Democracia’ surgiu na Grécia Antiga, na cidade-Estado de Atenas. A palavra é a junção dos termos demo (que significa povo) e kratía (que significa poder) – para assim designar o sistema político em que o poder emana do povo, embora nesse período, ‘povo’ fosse um conjunto com restrição dos indivíduos. 1.2 A democracia ateniense Atenas era uma cidade-Estado grega localizada na Ática, próxima ao mar Egeu, que a partir do século VII a.C foi governada por uma oligarquia – forma de governo onde o poder estava concentrado na mão de poucos. A polis vivia da agricultura, embora as poucas terras férteis estivessem nas mãos dos aristocratas – a nobreza. Assim, os pequenos agricultores tinham cada vez mais dificuldade em sobreviver com o que era produzido, recorrendo a empréstimos que muita das vezes não conseguiam pagar – tornando-se escravos por dívidas (diferentemente dos escravos africanos que foram trazidos para o Brasil como mercadoria). A população cresceu e com ela o risco de tornar-se escravo também, levando os atenienses a evasão; como Atenas era próxima ao mar, navegaram em busca de um novo local para viver – e o encontraram, estabelecendo colônias por diversos locais. Essa dispersão e colonização criaram várias novas cidades-Estado e uma rede de comércio entre elas – que passaram a enriquecer. O enriquecimento desses comerciantes levou a uma pressão para conseguirem uma maior participação política em Atenas, uma vez que o poder estava na mão dos grandes proprietários de terra – a aristocracia. Nessa época, as leis não eram escritas, apenas memorizadas, e nem todos dispunham desse conhecimento, apenas as famílias aristocratas, que as interpretava de acordo com seus interesses. Assim, um código de leis escritas foi necessário para garantir a justiça para os demais habitantes de Atenas, que foi criado por Drácon, em 621 a.C – dando início ao processo democrático. A democracia ‘de fato’ surgiu em 510 a.C, quando um novo legislador chegou ao poder: Clístenes. Porém não eram todos que participavam ou tinham a mesma importância; apenas os homens, filhos de pais e mães atenienses, com mais de 18 anos possuíam esse direito – excluindo assim grande parte da população, como as mulheres, estrangeiros, mendigos e crianças. Embora tenha garantido um período de estabilidade social e aumentado o nível econômico e cultural de Atenas, a Democracia não conseguia ser de fato o poder que emanava do povo, mas sim o governo de um grupo específico que não representava por completo a maioria. Capítulo 2: Transição ao Ocidente 2.1 Alexandre, O Grande Alexandre Magno era filho de Filipe II, o rei da Macedônia, no norte da Grécia. Felipe II deu início à conquista do território grego, que se sucedeu com seu filho, Alexandre, que findou por completo a dominação da Grécia Antiga – governando inclusive Esparta, famosa por seus exércitos. Com o domínio das terras, Alexandre promoveu a fusão entre a cultura grega com a de várias outras regiões dominadas por ele, dando origem a cultura Helenística. 2.2 Cultura Helenística O Helenismo foi a fusão dos elementos da cultura grega com a ocidental, ocasionada por Alexandre Magno, que, além da arte, filosofia, ciência, etc., trouxe os conceitos políticos da Grécia Antiga, que estão em exercício nos dias atuais, embora modificados, como a Democracia. Capítulo 3: A democracia no âmbito brasileiro 3.1 A colônia No período colonial, a Democracia exercida no Brasil era bem similar ao conceito inicial de política em Atenas: apenas os grandes proprietários de terra possuíam voz e participação ativa – nomeação de cargos e validade das leis. 3.2 A independência O fim do pacto colonial foi financiado pela elite a fim de manter em jogo seus interesses e vantagens econômicas – assim, a escravidão se manteve. Com a primeira Constituição brasileira homologada em 1824, ficou estabelecido o voto censitário, onde restringia a participação política apenas aos que tinham a renda exigida de 100 mil réis - as eleições eram violentas e cheias de fraude. 3.3 A ditadura militar Na década de 60 os militares organizaram um golpe que os deixou no poder durante vinte anos; período de mudanças drásticas na liberdade e democracia do país – já que a característica principal de um governo ditador é a ausência de poder e participação popular, prevalecendo somente a opinião e interesses do governante. Assim, extinguiram o pluripartidarismo, não abrindo espaço para uma oposição ao governo. 3.4 A República O fim do regime militar foi marcado pela presença de José Sarney frente à presidência da República, em 1985. A consolidação efetiva da volta da democracia se deu em 1988, com a reformulação da Constituição – que é vigente aos dias atuais. Foi aberto também a liberdade de criação dos partidos políticos, uma vez abolido no militarismo. 3.5 Atualidade Nos dias atuais a democracia é exercida pela cidadania dos indivíduos que expressam suas opiniões e interesses no voto. Segue abaixo a opinião popular a respeito da democracia vigente: Democracia para mim faz referência ao direito a liberdade de expressão, a manifestar suas ideologias políticas, lutar por direitos civis e sociais. A partir do momento que o governo privilegia apenas uma parcela da população, a democracia passa a ser fragmentada. Acredito que parte dos problemas é de âmbito econômico, e o preconceito nasce dos programas sociais que beneficiam apenas alguns. Talvez vivenciamos uma fase em que a palavra democracia somente mascara a realidade do país, onde não há intervenção de poder, e a ditadura do PT prossegue perdurando... (Larissa Costa Rabelo,18 anos, estudante) Etc CONCLUSÃO REFERÊNCIAS
Compartilhar