Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
BASTONETES GRAM-POSITIVOS Identificação de Bastonete esporulado • Espécies de Bacillus e Clostridium - formam esporos que se desenvolvem em determinadas posições e tamanhos, que servem de características no trabalho de identificação. TÉCNICA PARA COLORAÇÃO DE ESPOROS (Wirtz-Conklin) •Coloração com verde malaquita • O tempo prolongado de exposição ao corante (verde malaquita), associado ao aquecimento, permite a coloração do esporo em verde intenso. • Como contracorante é utilizada a safranina, que cora outras estruturas em rosa, facilitando a diferenciação dos esporos. ISOLAMENTO •Isolamento primário: •Ágar sangue – Jarra de anaerobiose - 35 a 37 ºC IDENTIFICAÇÃO Morfologia das colônias Variável de acordo com a espécie: Colônias elevadas com bordas definidas: C. perfringens Colônias menores que se estendem por filamentos finos: C. tetani Colônia em “cabeça de medusa”: C. sporogenes. IDENTIFICAÇÃO CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO Ágar sangue → C. perfringens forma zonas duplas de hemólise. Ágar glicosado em camada alta: C perfringens intensa produção de gás (fragmentação do meio) IDENTIFICAÇÃO Coloração de Gram - As colorações especiais para esporos usualmente não oferecem vantagens adicionais - difícil observação em C. perfingens Prova da catalase→ negativa. IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIE Lecitinase em meio com gema de ovo→ Reação de Nagler Produção de lipase em ágar de gema de ovo→ alguns clostrídeos (C. botulinum, C. sporogenes e C. novyi tipo A) produzem lipase. Liquefação da gelatina→ produção da enzima gelatinase. Proteólise do leite→ Ação de proteases sobre a caseína. Proteólise da carne (Meio de Tarozzi)→ digestão das partículas da carne pela ação das proteases. Fermentação de Açúcares - lactose, glicose, sacarose, ramnose, manitol. Identificação de bacilos gram positivos anaeróbios com o uso de provas bioquimicas (Abaixo ilustrativo) Identificação de algumas espécies do gênero Clostridium ã o p o r C l o s t r i d i u m s e p t i c u m - E d e m a M a l i g n o O e d e m a Identificação de algumas espécies do gênero Clostridium Identificação Laboratorial Amostras de Alimentos Aquecer 80ºC por 10’ Caldo de enriquecimento Outras metodologias C = anaeróbio estrito aer = aeróbios fac .= anaeróbios facultativos aerotol.= aerotolerantes •Meios contendo tioglicolato de sódio Identificação Laboratorial “Pour Plate” Incubar 45ºC / 48-72 h Agar SPS SPS (Sulfito Polimixina Sulfadiazina) Ágar nutriente inclinado (37ºC/48h) ANAEROBIOSE Catalase (-) KOH 3%(-) Análise presuntiva das colônias Gram (+) Testes Bioquímicos Testes Bioquímicos Identificação Laboratorial Testes Bioquímicos: - SIM (H2S; Indol; Motilidade) - Esculina - Gelatina - Urease - Fermentação de açúcares (Glicose;Manitol; Ramnose e Lactose) BASTONETES GRAM-POSITIVOS ESPORULADOS AERÓBIOS E ANAERÓBIOS FACULTATIVOS 1. Semear Ágar Sangue – Amostras clínicas 2. Semear em Ágar MYP – Amostras de alimentos Bom crescimento, colônias grandes, expandidas, branco acinzentadas, com bordas irregulares. Muitos isolados clínicos são hemolíticos, (diferenciação entre espécies de Bacillus e B. anthracis – não hemolítico). CARACTERÍSTICA DA COLÔNIA Bacillus anthracis Planas e irregulares, não hemolítico (diferenciação de isolados α ou β-hemolíticos – Bacillus) Bacillus cereus Elevadas, irregulares, com aspecto de vidro esmerilhado acinzentado ou esverdeado, bordas onduladas, halo de hemólise (freqüência) 2. Coloração de gram Bacilos gram-positivos, grandes, extremidades retas ou côncavas. Bacillus anthracis - Pode-se observar endósporos ovóides subterminais que não produzem tumefação no interior das células 3. Prova da Catalase - Positiva DIFERENCIAÇÃO - GÊNERO Bacillus SIM Fermentação de carboidratos: glicose, manitol, xilose, lactose, maltose, sacarose Caldo Nitratado POSITIVO NEGATIVO DIFERENCIAÇÃO - GÊNERO Bacillus APGF (VP) Hidrólise da Gelatina Hidrólise da Esculina DIFERENCIAÇÃO DE ESPÉCIES DO GÊNERO Bacillus Espécies Motilidade Glic Xil Man Lac Sac Mal Red de nitrato Indol VP Gelatina Esculina B. anthracis - + - - - + + + - V + V B. cereus + + - - - V + V - V + V B. mycoides - + - - - V + V - - - + B. megaterium V + V + V + V - - - + V B. licheriformi s V + V + - + + + - V V + B. subtilis V + - + - + V V - V + + Espécies Motilidade Glicose Xilose Manitol Lactose Sacarose Maltose Redução de nitrato Indol V P Gela tina Escul ina B. firmus + + V + V + + V + - V V B. pumilus + + - + - + - - - V + + B. macerans V + V + + + + + - - + B. polymyxa + + + V + + + + - + + B. circulans + + + + + + + V - - - + B. stearothermo philus + + - - V + + + - - + B. lateroporus + + - + - - + + V - + + B. alvei + + - - - + + V + V + + B. brevis + V + + - V V V - V V B. sphaericus + - - - - - - V - - - - B. thuringiensis + + - - - + + + - - + B. lentus + E - E E E E - - - + DIFERENCIAÇÃO DE ESPÉCIES DO GÊNERO Bacillus DIFERENCIAÇÃO DE ESPÉCIES DO GÊNERO Bacillus - IMPORTÂNCIA VETERINÁRIA Espécies Hemólis e Motilidade Hidrólise de gelatina (em 7 dias) Fermentação de salicina Crescimento em agar sangue-álcool feniletilico B. anthracis - - - - - B. cereus + + usualmente + + + Bacillus cereus VIRULÊNCIA Hemolisinas (Exotoxinas) Síndrome diarréica (termolábil - 56ºC / 5’) Produtos cárneos, pescado, leite, produtos amiláceos, vegetais cozidos e brotos crus. Síndrome emética (termoestável -120ºc / 60’) Arroz Processamento das Amostras: DILUIÇÃO 10-1 25g amostra em 225ml Água Peptonada 0,1% esterilizada. Diluição 10-4 1ml 1ml 1ml Diluição 10-2 Diluição 10-3 Identificação Laboratorial Identificação Laboratorial diluições duplicata técnica de “Spread Plate” MYP Isolamento de Bacillus cereus Incubar : 35ºC/24horas MYP (Manitol Yolk Polimixin) Isolamento e identificação de Bacillus cereus Contagem viável em placas - Superficial (UFC/g) Gram (+) Ágar nutriente inclinado(35ºC/24h) Catalase (+) KOH 3% (-) Testes bioquímicos e confirmativos Análise presuntiva das colônias BASTONETES GRAM – POSITIVOS NÃO ESPORULADOS BASTONETES GRAM – POSITIVOS NÃO ESPORULADOS Catalase Negativo Positivo Erysipelothrix Corynebacterium Listeria Oxidase SIM CAMP Esculina Ureia Gelatina Gênero Corynebacterium Gênero Listeria Gênero Erysipelothrix Gênero Corynebacterium Gram-positivas Pleomórficos Letras Chinesas Não formadoras de esporos Sem motilidade (há exceções) Aeróbicos - microanaero/anaerobiose Gênero Corynebacterium COLETA DE MATERIAL E ISOLAMENTO Espécie animal afetada sugere diagnóstico Material p/ laboratório: pus, exsudato, amostras de tecido afetado, urina Visualização direta (esfregaço) por Gram – sugestivo Meios de cultura – ágar sangue-cistina-telurito Placas incubadas a 37ºC – 24 a 48 horas Gênero Corynebacterium DIAGNÓSTICO Características coloniais (difere entre espécies) Presença ou não de hemólise Aerobiose/anaerobiose pleomorfismo Testes bioquímico convencional ou comercial Teste da intensificação da hemólise (C. pseudotuberculosis) Diferenciação entre espécies: OF glicose, redução do nitrato, urease, utilização de carboidratos e reação de CAMP. Carat. Principais: catalase positivos, imóveis , esculina negativos, gelatina negativos, fermentadoras ou não de CH. Obs.:1) Recomenda-se a coloração de Albert-Laybourn para visualização de grânulos metacromáticos. Gênero Corynebacterium Corynebacterium bovis - mastite Colônias pequenas, brancas, secas, não-hemolíticas Corynebacterium pseudotuberculosis Ovino/caprino (não-reduz de nitrato) – linfadenite caseosa Equino/bovino (reduz de nitrato) – linfadenite ulcerativa, abscessos Colônias pequenas, brancas, zona estreita hemólise completa Intensificação da hemólise (Rhodococcus equi) Gênero Corynebacterium Corynebacterium renale Colônias pequenas, não-hemolíticas, produz pigmento Tipo I – Bovinos: cistite, pielonefrite Ovinos: balanopostite ulcerativa Tipo II – Bovinos: cistite, pielonefrite Tipo III – Bovinos: cistite grave Corynebacterium ulcerans – mastite Produzem UREASE Fímbrias – mucosa urogenital Gênero Corynebacterium Linfadenite caseosa C. pseudotuberculosis Gênero Corynebacterium Linfangite ulcerativa C. pseudotuberculosis Gênero Listeria Bastonetes Gram-positivos Pleomórficos - pequenos Não formadores de esporos Móveis Anaerobiose facultativa Crescimento 4 a 45ºC Cauda de actina polimerizada corada em verde Gênero Listeria DIAGNÓSTICO Listeria monocytogenes Colônias pequenas Translúcidas Lisas Azul-esverdeada (45º) Ácido (glicose) Vermelho de Metila + Não reduz nitrato Listeria spp. Material: hemocultura, LCR. Placenta, alimentos(, água,etc. Isolamento: semeadura em ágar sangue, ágar chocolate, CLED., ágar nutriente, TSA., AMH. Incubar entre 25ºC(móvel) e 37ºC(imóvel). É anaeróbio facultativo. Caract. coloniais: colônias pequenas. Bioquimismo: Catalase(+),oxidase (-), glicose(+ ác.),CAMP(+), esculina(+), uréia(- ), gelatina(-), indol(-), H2S(-). Espécie tipo: L. monocytogenes Gênero Listeria DIAGNÓSTICO Móvel (guarda-chuva) Beta-hemólise CAMP test positivo Gênero Listeria Gênero Erysipelothrix Gram-positiva Não-esporulada Imóvel Tende a formar filamentos longos • Anaeróbios facultativos Gênero Erysipelothrix DIAGNÓSTICO Morfologia após incubação 48h Estreita zona de hemólise (esverdeada) Catalase – Produção de coagulase Erysipelotrix spp. Material: coletar na profundidade da lesão pois, é anaeróbia facultativa, preferindo o interior desta. Isolamento: a. sangue, a. chocolate ou caldo tripticase soja, a 35ºC em aerobiose ou 5% de CO2, incubado por 24-48h. Caract. coloniais: no a. sangue crescem tanto colônias minúsculas, lisas e transparentes quanto grandes, rugosas e achatadas. Ocorre hemólise esverdeadas sob as colônias. Provas bioquímicas: catalase(-), motilidade(-) , esculina(-), glicose(fraco+ s/ gás) , indol(-), H2S em TSI (+), lactose(+), sacarose(-). Obs.: Crescem em caldo NaCl 6,5% entre 5ºC e 42ºC Gênero Erysipelothrix Erysipelothrix rhusiopathiae
Compartilhar