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ALIMENTOS E RESÍDUOS SÓLIDOS DE SANTA INÊS - MA, PEGADA ECOLOGIA E SUA SUSTENTABILIDADE.

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ALIMENTOS E RESÍDUOS SÓLIDOS DE SANTA INÊS PEGADA ECOLOGIA E SUA 
SUSTENTABILIDADE. 
 
LUCAS PATRICK SOARES MASCARENHAS
1
, ALEXSANDRA MAURA COSTA BERNAL MARTIN
2
. 
 
¹ Instituto Federal do Maranhão – Campus Santa Inês. Santa Inês. Maranhão. 98 8138 5820. Lucas.patrick08@hotmail.com. Rua 
Caminho do Mirador nº 318 Parque Pra Morar 2 Santa Inês, MA. 
² Instituto Federal do Maranhão – Campus Santa Inês. Santa Inês. Maranhão. 98 8311 4895. bernalmartin@ifma.edu.br. BR 
316, S/N, Canaã CEP 65000-300 – Santa Inês - MA 
 
 
Em meio às transformações sofridas nas últimas décadas, nos mais diversos âmbitos, as ações coletivas dos 
seres humanos foram criando e recriando modos de relacionamentos das sociedades entre si e destas com a 
natureza, tornando fundamental o conhecimento sobre as dinâmicas do mundo natural, para que possam ser 
mensuradas as implicações das ações antrópicas nesse meio e no meio social, afinal, são as práticas sociais 
que determinam a natureza e amplitude dos problemas ambientais que afligem as sociedades. Com o inicio 
da industrialização e o surgimento das aglomerações urbanas em torno de fábricas surge à demanda por 
alimentos de quem não os produz diretamente, aumentando a necessidade de produção de excedentes e 
transformando a economia rural. A agricultura então passou a adotar características empresariais. Na outra 
ponta do processo, está a emissão de resíduos. A poluição do ar, os efluentes líquidos, os resíduos sólidos e 
os produtos químicos precisam de uma área natural capaz de assimilá-los. Estas áreas somadas formam 
parte da Pegada Ecológica (PE) (Ecological Footprint Method, Wackernagel e Rees, 1996). Esse Índice de 
Sustentabilidade analisa o metabolismo das cidades como um metabolismo linear, onde são recebidos 
insumos e emitidos dejetos quase que indiscriminadamente. Faz-se necessário observar ainda, que aquelas 
se vinculam entre si, formando sistemas que se vinculam a determinados polos regionais, gerando problemas 
específicos em ambos os lados da cadeia e demandam especial atenção dos poderes públicos. O objeto de 
estudo deste trabalho será o município Santa Inês (MA), localiza-se na região central do Estado do 
Maranhão, distante da capital, São Luís, 243 km. É a principal cidade da Microrregião Vale do Pindaré. 
Cortada por duas rodovias (BR 316 e BR 222), uma ferrovia (Estrada de Ferro Carajás). Historicamente, 
os países/sistemas têm sustentado seu crescimento econômico pela apropriação da biocapacidade (recursos, 
serviços ecológicos, escoadouro de dejetos) de outros locais através de seu poder de compra, com alguns 
resíduos, como o CO2 e CFCs, sendo liberados nos “comuns” globais. Assim, não existem fronteiras 
geográficas definidas para as cidades: os alimentos consumidos ali representam a produtividade de solos e 
outros recursos naturais de outras áreas; a água utilizada não é aquela que cai sobre ela, mas a que é trazida 
de longe; o lixo produzido não circula de volta para o solo que produziu o alimento, mas sim através de 
novas cadeias; e até mesmo parcelas da população humana terão sua mobilidade geográfica em função 
das estações do ano. Dessa forma, os ecossistemas urbanos, na verdade, afetam e são afetados pela 
biosfera como um todo, e o seu funcionamento interdepende não apenas de ecossistemas locais, mas da 
biosfera inteira (DIAS, 2003). 
Palavras-chaves: Pegada Ecológica; Alimentos; Resíduos. 
 
REFERENCIAIS: 
 
DIAS, G. F., Educação Ambiental: princípios e práticas. 8. ed. São Paulo: Gaia, 2003. 
 
WACKERNAGEL, M; REES, W. Our ecological footprint: reducing human impact on the earth. 
6. ed. Canada: New Society Pulishers, p. 160, 1996.

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