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Somestesia_2014.2_enviar_alunos

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SOMESTESIA 
FISIOLOGIA 
SOMA 
 
CORPO 
AESTHESIA 
 
SENSIBILIDADE 
2 
 CATEGORIA ORIGEM ORGANIZAÇÃO SENSIBILIDADE 
SISTEMA 
NERVOSO 
SENSORIAL 
Exteroceptivo 
(fora do corpo) 
Proprioceptivo 
(própria do corpo) 
Geral 
(CINESTESIA) 
Geral 
(SOMESTESIA) 
Especial 
(SENTIDOS 
ESPECIAIS) 
SOMÁTICO 
VISCERAL 
Calor e Frio 
Dor 
Tato e pressão 
Corpo todo 
(pele, músculo, etc) 
Visão 
Audição 
Equilíbrio 
Olfação 
Gustação 
Cabeça 
Propriocepção 
Músculos 
Tendões 
Articulação 
Interoceptivo 
(órgãos 
viscerais) 
Sentido visceral 
Órgãos 
Viscerais Geral 
Divisão funcional do Sistema Nervoso Sensorial 
3 
1. CADA RECEPTOR ESTÁ APTO A RESPONDER A UMA 
DETERMINADA FORMA DE ENERGIA PARA O QUAL 
APRESENTA MENOR LIMIAR. 
JOHANNES MULLER 
(Lei das energias específicas) 
ESPECIFICIDADE SENSORIAL 
2. O TIPO ESPECÍFICO DE ENERGIA AO QUAL O RECEPTOR É 
MAIS SENSÍVEL É CONHECIDO COMO ESTÍMULO ADEQUADO 
EXEMPLO: 
- O ESTÍMULO ADEQUADO PARA OS CONES E BASTONETES É 
A LUZ. 
Locais da Transdução sensorial 
Neurônio sensorial 1ª ordem 
Célula sensorial secundária Neurônio sensorial 1ª ordem 
Terminação nervosa livre 
Fotorreceptores 
Neurônio de 1a ordem 
Estímulo 
sensorial 
Estímulos sensoriais: natureza física (mecânica) e química 
 
TRANSDUÇÃO SENSORIAL: transformação dos estímulos físicos ou químicos em 
potencial elétrico pelos receptores sensoriais. Sejam neuronais ou células sensoriais 
secundárias. 
 
POTENCIAL RECEPTOR ou GERADOR (potencial eletrotônico): resposta elétrica 
graduada proporcional a intensidade do estímulo 
POTENCIAL 
RECEPTOR 
Receptor sensorial 
Geração e Propagação 
do Potencial de Ação 
SINAPSE 
NERVOSA 
PEPS 
Geração e Propagação 
do Potencial de Ação 
Neurônio de 2a ordem 
Sistema nervoso periférico SNC 
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INFORMAÇÕES SOMATOSSENSORIAIS 
2) Neurônio sensorial 
4) Neurônio Motor 3) Centro integrador 
Neurônio de associação 
5) Efetor 
Gânglio da raiz dorsal 
CAMPO RECEPTIVO – toda a região na qual um estímulo gera 
resposta dessa unidade 
UNIDADE SENSORIAL – conjunto formado por uma única fibra 
aferente e todos os receptores sensoriais que ela inerva 
RECRUTAMENTO – ocorre quando a força de um estímulo aumenta e 
ativa receptores que não estão em contato com o estímulo 
Cada receptor sensorial possui um campo de 
recepção do estímulo que corresponde a sua área 
de inervação (elipse azul para cada neurônio). O 
tamanho do campo de recepção varia conforme a 
região do nosso corpo: nas mãos e na face, são 
pequenos e numerosos em relação a outras partes 
do corpo que são grandes. 
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LOCALIZAÇÃO DE 
UM ESTÍMULO 
6 
Como o cérebro discrimina as diferentes formas de 
submodalidades somestésicas? Como percebemos de que 
região do corpo se originam os respectivos estímulos? 
 
 a) ESPECIFICIDADE DOS RECEPTORES SENSORIAIS 
 b) VIA ROTULADA para cada (sub)modalidade sensorial 
 c) ORGANIZAÇÃO SOMATOTÓPICA DA VIA SENSORIAL 
 
 Esquema Corporal 
 Mapas precisos: tato epicrítico, pressão, vibração, dor rápida 
(Coluna dorsal – lemnisco medial) 
 Mapas imprecisos: dor, temperatura 
(Coluna antero-lateral) 
 
 
Coluna Dorsal 
(Lemnisco Medial) 
Tato epicrítico 
Propriocepção, 
Vibração 
O “homúnculo” somatossensorial 
Organização somatotópica 
Representação distorcida 
A representação é repetida 4 vezes 
(3a, 3b, 1, 2) 
CÓRTEX SOMESTÉSICO PRIMÁRIO (S1): área de projeção 
contralateral da metade do corpo (Áreas 3a, 3b, 1 e 2). 
 
CÓRTEX SOMESTÉSICO SECUNDÁRIO (S2): recebe aferências de 
S1 e tem projeções para o lobo temporal e córtex insular (memória e 
aprendizagem tátil) 
 
CÓRTEX PARIETAL POSTERIOR: área de associação somestésica 
tátil e proprioceptiva. 
Área 5: integração inter-hemisférica manual 
Area 7: combina informações somestésicas e visuais; avaliação de 
relações espaciais entre os objetos e destes com o seu corpo. 
 
7 
OS RECEPTORES TÁTEIS LOCALIZAM-SE EM DIFERENTES 
PROFUNDIDADES NA PELE 
Corpúsculo de Meissner 
(toque) 
Corpúsculo de 
Pacini (vibração) 
Corpúsculo de 
Rufini (estiramento) 
Disco de Merkel 
(pressão) 
Terminações nervosas 
livres (dor e 
temperatura) 
Derme 
Epiderme 
Adaptação ao estímulo 
Alguns receptores cutâneos se adaptam 
rapidamente à presença de estímulos 
inofensivos (roupa). Fornecem informações 
sobre a variação do estímulo (início-fim; 
velocidade e taxa). Adaptados para detectarem 
vibrações e estímulos em movimento. 
 
 
Meissner 
Merkel 
Pressão mecânica 
Propriedade dos Receptores 
 
Outros receptores não se adaptam (peso da 
mochila). Informações sobre intensidade e 
duração. O receptor informa ao cérebro 
continuamente sobre a presença do estímulo. 
 
8 
9 
Todo 
corpo 
Altamente 
discriminatórios 
Pele glabra e 
ponta dos 
dedos 
Todo o corpo 
Detecta sinais 
mantidos 
Camadas 
profundas da 
pele e tecidos 
internos 
Abaixo da pele 
e tecidos da 
fáscia 
Alterações 
rápidas 
Deformação 
contínua 
TERMORRECEPÇÃO 
Temperatura – medida indireta do grau de agitação das 
moléculas que compõem um objeto. 
Sensibilidade  10ºC a 45ºC 
10 
Proteínas termoTRP (sensíveis ao calor) – 
estimulados por capsaicina e piperina 
 
 Proteínas termoTRP (ativados por 
temperaturas mais baixas) – 25 a 28ºC – 
sensíveis ao mentol e eucalipto 
 
Atividade 
máxima 
Atividade 
máxima 
Receptores frio : 10ºC a 40ºC 
Resposta paradoxal: > 40ºC 
Receptores calor : 30ºC a 45ºC 
Conforto térmico : 32ºC 
Receptor de potencial transiente (termoTRP) – família de 
proteínas que compõem canais iônicos sensíveis à 
temperatura 
25 43 32 15 
Extremos de sensibilidade térmica

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