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11.10 Síndromes da Radiacão

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*
SÍNDROME AGUDA 
DA RADIAÇÃO
*
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*
Utilidades das técnicas nucleares
Radioentomologia : controle de insetos e pragas
Irradiação de alimentos : conservação de alimentos, eliminação de parasitas
Combate de doenças parasitárias: Leishmaniose, toxoplasmose
Irradiação de sangue: receptor não reconhece os linfócitos do doador
Medicina: RT, braquiterapia,RX, diagnóstico
Gamagrafia industrial: controle de qualidade de tubulações
Esterilização de produtos médicos
Gemologia: beneficiamento de pedras preciosas (indução de cor)
Preservação de obras de artes e livros
Obtenção de materiais poliméricos para liberação controlada de medicamentos
*
*
*
 
 Fontes de radiação têm sido amplamente utilizadas pela 		sociedade moderna 	 	 acidentes
liberação não intencional de grandes quantidades de 		material radioativo
 sistemas hematopoiético, 
 gastrointestinal 
 cerebral e 		
 cardiovascular
 morte
 indivíduos da população
 trabalhadores da área nuclear
		
*
*
*
TIPOS DE DANOS RADIOBIOLÓGICOS EM MAMÍFEROS
Molecular	 danos em macromoléculas; enzimas; RNA e DNA; 
 	 interferência no processo metabólico
subcelular 	danos na membrana celular; núcleo; cromossomos; 
		mitocôndrias; lisossomos
celular 	inibição da divisão celular; morte celular; 				 	transformação para o estado maligno
tecido e 	falência ou danos severos ao SNC, SGI, MO, 		
 órgão 	podendo levar o indivíduo à morte; indução de câncer
				
organismo 	morte; diminuição do tempo de vida
população 	alterações nas características genéticas e mutações 		 cromossômicas
				
*
*
*
70% dos
 efeitos biológicos
*
*
*
MODALIDADE DE MORTE POR EXPOSIÇÃO
Quando um organismo é exposto à radiação, devemos considerar:
a dose, o tipo de exposição e os efeitos
		DOSE: 		 única (aguda) (*)
	 			 fracionada
	 			contínua (crônica)
		EXPOSIÇÃO: 	corpo inteiro (3/4) (*)
		 		corpo parcial
		 		local (localizada)
		EFEITOS: 	agudos (horas até 2 meses) (*)
		 		crônicos (tardios)
Somente 1 a 5 Gy são suficientes para levar à morte um indivíduo exposto de corpo inteiro. O organismo humano, como um todo, é muito mais radiosensível do que as moléculas de que é exposto
*
*
*
Síndrome Aguda da Radiação
Fase inicial (prodrômica): aparece logo após à exposição a radiação onde geralmente aparecem sintomas como náusea, vômito, diarréia e fadiga em 48 horas
Fase de latência: durante esta fase há um estado aparente de “boa”saúde e os sintomas permanecem inalterados (18 a 21 dias) 
Fase crítica: esta fase reflete um quadro clínico especificamente associado ao sistema ou sistemas afetados pela radiação (4 a 6 semanas)
Fase de recuperação ou morte: a recuperação ou não do indivíduo é dependente da dose de radiação recebida,da sensibilidade e do tratamento médico a ele dispensado (2 a 4 semanas)
*
*
*
TEMPO DE SOBREVIDA/ DOSE
	Dose corpo inteiro 	 tempo sobrevida modo de morte
 	(Gy)	
	
	acima de 100	 morte imediata ou	 Morte Molecular
 			 durante a exposição	
	50 - 100	 		 minutos a 48 horas	 	S.SNC
	 5 - 50 3 a 10 dias		 	S. GI
	 1 - 8	 	 10 a 30 dias		 S.MO
	abaixo de 1		 -	 	 efeitos tardios
Quando um indivíduo é exposto de corpo inteiro a uma dose elevada de radiação, num curto espaço de tempo, ele apresentará um conjunto de sinais e sintomas que induzem a um quadro clínico típico. 
A classificação não é rígida, pois a radiação não atua em um só órgão e os sinais e sintomas se misturam, ocasionando respostas diferentes nos organismos 		
SÍNDROME AGUDA DA RADIAÇÃO
*
*
*
FASE PRODRÔMICA
Antecede os sintomas
Manifesta logo após à exposição 	 depende da dose
1 a 6 horas 
O mecanismo da fase prodrômica não é bem entendido, mas parece que as anomalias no S.N.Autônomo são responsáveis pelos sintomas precoces do SGI
Sintomas:
GI: anorexia, náusea, vômitos, diarréia, cólicas intestinais, salivação, perda de fluido, desidratação e perda de peso
NM: fadiga, apatia ou indiferença, exsudação, febre, dor de cabeça e hipotensão
*
*
*
PERÍODO LATENTE
Tempo entre a fase prodrômica e a sintomática (melhoria dos sintomas)
Pode ocorrer tardiamente devido a anomalias na MO, SGI ou neurovascular
 
< 4 Gy melhoria em 48 horas
	 ausência dos sintomas em 1 a 3 semanas
6 a 8 Gy período latente é menor que 7 dias
15 Gy pode ocorrer em poucas horas 
*
*
*
SÍNDROME DA MEDULA ÓSSEA OU HEMATOPOIÉTICA
Observada com 1 a 8 Gy de radiação g e neutrons
 Células alvo: stem cell da Medula Óssea
Depleção das células sangüíneas circulantes
Período latente: 1 a 3 semanas
morte, se ocorrer, dentro de 30 a 60 dias
doses maiores 1 Gy - índice mitótico da MO = 0
decréscimo de * granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e 				 basófilos) 
			 * agranulócitos (linfócitos e monócitos)
			 * eritrócitos (hemácias)
			 * plaquetas
*
*
*
fase de regeneração: divisão de células germinativas que não morreram, mas por apresentarem anormalidades, morrem rapidamente ocorrendo queda nos índices
SINTOMAS:
anemia : 	eritrócitos morte fisiológica
 		 escape dos vasos lesados
			 hemoglobina
hemorragia : plaquetas
 
 infecção : granulócitos bacteriemia
 náusea e vômitos período latente evolução dos 							 sintomas
*
*
*
3 semanas
* desânimo			
* fadiga
* hemorragia petequiais na pele
* ulceração na boca		
* anemia
Tratamento:
 abaixo de 2 Gy - tratamento sintomático
 acima de 2 Gy - isolamento
		 	 esterilização da pele
		 	 antibióticos
	 (evitar) transfusão sangüínea compensadora 	 		 transplante de MO
*
*
*
ACIDENTES - SMO (1 a 8 Gy)
Los Alamos 1945 (Novo México)
	corpo inteiro 5,9 Gy 
	50 e 400 Gy - localizada (mão)
		
	1o hora
náusea	
			
 	24 horas
vômito
		
	2o dia ao 6o dia		 4o dia
melhoria			mãos vermelhas e inchadas
leve febre			
 
	7o dia
perda de peso
	
*
*
*
	9o dia
aparecimento de edemas
perda de pele
ulceração 
bolhas
	
	10o dia
ulceração na língua
inflamação generalizada nas membranas das mucosas da boca
distensão abdominal
diarréia
	
	12o dia
progressão das lesões
inflamação de abdomem e tronco
 
	
*
*
*
	15o dia
queda de cabelo
 17o dia
 pericardite (inflamação das membranas que envolvem o coração)
	24o dia
 tronco apresentava sinais de queimadura
 destruição generalizada dos tecidos epiteliais
 aumento de temperatura
morte
				
				Células sangüíneas:
 			* vermelhas - reduziu moderadamente
 			* brancas- houve um aumento e decréscimo rápido
			* linfócitos - desapareceram rapidamente
*
*
*
Autópsia :
líquido nos pulmões
inflamação do pericárdio
inflamação do intestino
ulceração do cólon
depleção de células da MO
destruição dos tecidos moles
*
*
*
SÍNDROME DO SISTEMA GASTROINTESTINAL
Observada com 5 a 50 Gy de radiação g e neutrons
 Danos no epitélio intestinal - sistema de renovação celular
Período latente: 1 a 4 dias
morte dentro de 3 a 10 dias
atividade das células da cripta é reduzida a zero após 30 min.
dentro de 2 a 6 horas ocorre a fase de 
			elevação transitória e fase de decréscimo
				recuperação do epitélio
dentro de 5 a 10 dias - a vilosidade intestinal torna-se curtae achatada, ocasionando morte por infecção
*
*
*
SINTOMAS:
 Inicial: 			 Posterior: 
náusea, 			 desidratação, 
vômito,			 perda de peso
anorexia,			 enfraquecimento 
dor intestinal, 		 diarréia sangüinolenta (devido a 					 presença de bile no intestino)
apatia, 
letargia, 
severa diarréia
TRATAMENTO:
repouso		 antibióticos
adequada nutrição assepsia local 
transfusões sangüíneas transplante de MO
*
*
*
ACIDENTES - SSGI
 (5 a 50 Gy)
Los Alamos 1946 (Novo México)
	n e g corpo inteiro 1,14 Gy g e 10 Gy n
	300 Gy - localizada
	
		1o hora
vômito				
temperatura alterada
batimentos cardíacos alterados
			
		6o dia
paralisia do íleo
		
		7o dia
diarréia sangüinolenta
colapso circulatório
	 	9o dia				Autópsia
icterícia					epitélio duodenal destruído
hemorragia espontânea			cólon preservado
morte					depósitos bacterianos - E.coli
	
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*
*
*
*
*
Corte histológico de intestino normal
*
*
*
Intestino pré e 7 dias após a irradiação
*
*
*
12 e 18 dias após irradiação
*
*
*
INTER-RELAÇÃO DOS SINAIS E SINTOMAS
			 		diarréia 	* perda de peso
			 		+ vômito 	* desidratação
				 		* completa exaustão			 			* emagrecimento
					 
INTESTINO 
DESNUDO	 alteram o volume sangüíneo
(não absorve água, perda de eletrólitos altera a 		 	nem alimentos)	 composição do soro
			 infecção intestinal 	 						(insuficiência dos leucócitos na defesa orgânica)
				
			 		
				 bacteriemia
	 		A morte é decorrente (3 - 10 dias):
danos ao sistema nutricional
perda de fluidos e eletrólitos
despopulação da linhagem epitelial
entrada de substâncias tóxicas na circulação
infecção
					
*
*
*
SÍNDROME DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Observada acima de 50 Gy de radiação g e menos para neutrons
Morte ocorre dentro de 48 horas
Falência do SNC associado ao GI e MO
SINTOMAS:
irritabilidade
hiperexcitabilidade			danos nos
desmaios do tipo epiléptico 		neurônios e vasos
coma					sangüíneos
acúmulo de fluidos
aumento de pressão intracraniana
*
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*
DANOS: Neurônios e sistema vásculo-cerebral
alterações na permeabilidade vascular
distúrbios na circulação sangüínea cerebral e do fluído cerebrospinal
hemorragias e edema (pressão intracraniana)
alterações no controle da pressão arterial
alterações na percepção sensorial
infarto do miocárdio e miocardite intersticial
*
*
*
QUADRO EVOLUTIVO
Inicialmente : 
agitação e irritação, apatia, vômito projetado, salivação, defecação repetida e diarréia
Posteriormente: 
ataxia (incapacidade de coordenação dos movimentos voluntários),
desorientação e tremores
Fase final: 
convulsões, prostração, coma, insuficiência respiratória e morte
A SSNC é irreversível e o tratamento é sintomático (alívio da agonia decorrente das desordens nervosas e gastrointestinais)
*
*
*
ACIDENTES - SSNC (50 a 100 Gy)
Rhode Island (EUA) 1964
	235U corpo inteiro 88 Gy (66 Gy g e 22 Gy n)
		 cabeça 120 Gy
	
1o dia:
não perdeu a consciência cólicas abdominais
dor de cabeça		 vômitos
inquietação diarréia sangüinolenta incontinente
2o dia
inquietação		 ofegante
fatigado			 visão reduzida
pressão sangüínea alterada
	 
 35 horas após o acidente
desorientação
pressão sangüínea alterada
 morte (choque cardiovascular e 						edema cerebral)
	
*
*
*
Tempo após	 	SSNC	 	SGI			SMO
irradiação		(50 Gy) 	(10 Gy) 		(4 Gy)
1o dia		 	 náusea 	náusea 		náusea
 		 	 vômito	 vômito 		vômito
			 	 diarréia	 diarréia 		diarréia
			 	 dor de cabeça
			 	 desorientação
		 	 	 agitação
			 	 ataxia
			 	 fraqueza
			 	 sonolência
			 	 coma
			 	 convulsão
	 		 	 choque
			 	 morte
2a semana			 		náusea
				 		vômito
				 		diarréia
			 		febre
				 		emagrecimento
				 		prostração
				 		morte
3a e 4a semanas					 											fraqueza
									fadiga
				 	 				anorexia
									náusea
									vômito
									febre
					 				hemorragia
					 				recuperação?
*
*
*
INTER-RELAÇÃO DOS SISTEMAS ORGÂNICOS
SISTEMA DIGESTÓRIO				nutrição pobre
 incorporação e absorção de alimento		
 diarréia						perda de fluido
 ulceração
						 perda de eletrólitos
SISTEMA HEMATOPOIÉTICO
 linfócitos e granulócitos			
 plaquetas					infecção
 eritrócitos					hemorragia
SISTEMA VASCULAR
 permeab. capilar e	fragilid.vascular			anemia
 obstrução dos vasos				anoxia
SISTEMA ENDÓCRINO
 mineralocorticóides				danos aos tecidos
 glicocorticóides					mais resistentes
*
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*
EFEITOS DA IRRADIAÇÃO AGUDA 
NOS TESTÍCULOS
0,1 Gy - diminuição na contagem espermatogônica (12 meses)
1,5 a 4 Gy - esterilidade temporária (2 - 3 anos ou mais)
4 - 9 Gy ou 15 Gy fracionada (10 dias)- esterilidade permanente
		NÃO OCORRE ALTERAÇÃO NO QUADRO: 							HORMONAL
					LIBIDO
					CAPACIDADE FÍSICA
*
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*
NOS OVÁRIOS
1,5 a 2 Gy - (dose única) - ambos ovários 
	esterilidade temporária
	supressão da menstruação (12 a 36 meses)
3 - 9 Gy ou 10 - 20 Gy fracionada ( poucos dias) - esterilidade permanente com alteração hormonal
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*
EFEITOS DA IRRADIAÇÃO AGUDA NA PELE
danos nos tecidos da epiderme, derme e subcutâneo
local de maior danos: camada germinativa da epiderme
local de resposta rápida: rede capilar da derme
		
			
			epiderme derme subcutâneo
		
a
b
g
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*
A dilatação destes capilares e a liberação de histamina eritema
		Doses elevadas	 
				 vermelha escura ou púrpura
			 pequenas bolhas / grandes vesículas
		Doses muito elevadas	 
				 úlcera profunda (morte das células da 						 epiderme e derme)
			 destruição dos vasos do epitélio de 									revestimento 
				 inibindo a renovação
*
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*
3 - 10 Gy eritema (24 a 48 h)
> 10 Gy 2a fase eritema (1 semana) / danos severos 								(epiderme)
é dependente da localização anatômica, vascularidade, oxigenação da pele, fatores hereditários e estágio hormonal
A descamação é devida a morte das células na camada basal da epiderme e camadas adjacentes
acima 50 Gy danos severos: 
			 camada dérmica e subcutânea 
			 destruição da epiderme
*
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*
PÊLOS E CABELOS
3 - 4 Gy 	 afetam o crescimento do cabelo
7 Gy	 	 queda de cabelo (1 - 3 semanas) 
			 retorna o crescimento
acima 7 Gy perda permanente de cabelo
Locais menos sensíveis: peito, região abdominal, cílios, sobrancelhas e pêlos púbicos
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*
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EFEITOS DA IRRADIAÇÃO AGUDA NOS PULMÕES
Após o timo, o pulmão é o órgão mais radiosensíveis da região torácica
PRIMEIROS SINAIS
edema
alterações na circulação sangüínea e nos vasos sangüíneos
SINAIS POSTERIORES ( 1 - 3 meses)
reação inflamatória (pneumonite)
fibrose pulmonar (parede alveolar)
diminuição da capacidade ventilatória e de difusão (acima de 8 Gy - localizada)
falência da MO - transplante 
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MUCOSA ORAL
Locais envolvidos: amígdalas, faringe, cavidade nasal e língua
Sintomas iniciais (cerca de 22 dias):
dor de gargantaou gengiva associada a inchaço e inflamação
sangramento e necrose (8 a 12 dias)
2,4 a 4 Gy  perda de paladar
5 - 10 Gy  edema na garganta, palato e mucosa bucal
recuperação ocorre em 2-3 semanas à 2 meses
15 - 28 Gy  secura na boca, sensibilidade
*
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OLHOS
3 Gy  hiperpigmentação, opacidade nos olhos
4 -6 Gy  edema e hemorragia, epilação parcial de sobrancelhas e cílios
6-10 Gy  eritema, edema e dor, pele da pálpebra se torna seca e atrofiada, 								 catarata
15-20 Gy  lacrimejação, dor, irritação da córnea e íris
40 Gy  secreções espessas da glândula lacrimal, fotofobia
30 a 70 Gy  retinopatia
40 a 70 Gy  neuropatia óptica
*
*
*
TECIDOS MAIS SENSÍVEIS
Entre os tecidos mais radiosensíveis no ser humano estão:
ovários, testículos, cristalino dos olhos, epiderme, MO e TGI
radioresistentes:
células hepáticas, renais, musculares, cerebrais, ósseas, cartilaginosas e conjuntivas
*
*
*
Referências bibliográficas:
Sources, effects and risks of ionizing radiation, UNSCEAR, 1988
Medical Management of radiation accidents, 1990
Apostila de Fundamentos de radioproteção, Bellintani, S.A., IPEN-CNEN/SP, 1998
Revista Brasil Nuclear, n.25, 2002
Radiações ionizantes para médicos, físicos e leigos, Biral, A.R., 2002

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